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Governo e dona do Manto Verde nega arrastão relatado por jornalista na rede social
Dois novos capítulos surgiram sobre o suposto arrastão ocorrido na Estrada do Amapá, em frente ao restaurante Manto Verde, neste domingo, 26.

Com jornais de Rio Branco
O primeiro fato é um depoimento em vídeo de uma das sócias do restaurante, Camila Mantovanelli. Ela afirma que a informação que começou a circular nas redes sociais não é verdadeira.
Disse que não houve nenhum arrastão no local e chama o suposto arrastão de fake news. “Não sofremos nenhum tipo de arrastão aqui dentro. Ficamos sabendo disso pelas redes sociais. As pessoas que supostamente foram assaltadas não voltaram aqui, nem pediram ajuda e em momento algum entraram em contato para esclarecer o ocorrido”, afirma.

Uma das proprietárias, Kamila Montovanelli, explicou que são falsos os boatos de que o fato ocorreu dentro do estabelecimento, e que em nenhum momento os afetados procuraram a direção do empreendimento.
Camila afirma que o episódio acabou prejudicando o movimento e causou prejuízos ao restaurante. “Não aconteceu nada aqui dentro do restaurante Manto Verde. Infelizmente, isso nos prejudicou. Peço que não fiquem espalhando essa notícia antes de ser completamente apurada”.
Veja o vídeo:
O secretário de Segurança do Estado do Acre, coronel Paulo Cézar, divulgou nota sobre o arrastão denunciado pelo jornalista Rogério Wenceslau na manhã de domingo (26), em frente ao restaurante Manto Verde, na Estrada do Amapá, em Rio Branco.
O coronel levantou suspeita sobre o arrastão denunciado pelo jornalista que é classificado na nota como “pré-candidato” a prefeito de Rio Branco.
“Uma guarnição da Polícia Militar se dirigiu até o local e que, ao conversar com algumas pessoas, disseram não ter testemunhado nenhum arrastão ou roubo. No restaurante, os funcionários nada souberam informar e disseram que tomaram conhecimento através das redes sociais”, diz trecho da nota.
O secretário afirma ainda que a dona do restaurante disse que não foi informada sobre nenhuma arrastão na frente do Manto Verde. Paulo Cézar diz ainda que nenhuma outra pessoa, além da esposa do jornalista, procurou a polícia para denunciar o caso.
“Causa estranheza que tal ocorrência tenha apenas uma vítima e que esta sequer chegou a ligar para o número 190. Não houve registro formal do fato por outras pessoas, nem como vítima nem como testemunha”, diz o coronel.
Confira a nota na íntegra:
O Governo do Estado por meio da Secretaria de Justiça e Segurança Pública, em decorrência a um suposto arrastão ocorrido neste domingo, 26, na Estrada do Amapá, vem a público esclarecer que:
1. Até o momento houve um registro de roubo via Ciosp (190), em que a suposta vítima, além de não se identificar, só informou que havia sido vítima sem dar maiores detalhes. Ao ser questionada sobre a localização da ocorrência, encerrou a ligação sem informar o local onde supostamente teria sido roubada.
2. Em seguida, a esposa do jornalista Rogério Wenceslau (e pré-candidato a prefeito de Rio Branco), que usou suas redes sociais para gravar um vídeo que narra o suposto arrastão, do qual também teria sido vítima, registrou um Boletim de Ocorrência na Delegacia de Flagrantes (Defla), onde confirma que o marido e outras pessoas foram vítimas de um arrastão.
3. Diante desses registros, uma guarnição da Polícia Militar se dirigiu até o local e que, ao conversar com algumas pessoas, disseram não ter testemunhado nenhum arrastão ou roubo. No restaurante, os funcionários nada souberam informar e disseram que tomaram conhecimento através das redes sociais.
4. A guarnição conversou com a proprietária do estabelecimento citado pelo denunciante, e ela mesma disse ter ficado surpresa, que só ficou sabendo do ocorrido ao receber ligações de pessoas perguntando se ela estava bem e afirmou que o local dispõe de seguranças particulares que também não perceberam quaisquer movimentações de um suposto arrastão. Os vizinhos do estabelecimento também foram ouvidos e não souberam informar sobre o fato.
5. Causa estranheza que tal ocorrência tenha apenas uma vítima e que esta sequer chegou a ligar para o número 190. Não houve registro formal do fato por outras pessoas, nem como vítima nem como testemunha.
6. A Sejusp solicitará um delegado da Polícia Civil para apurar os fatos, bem como empreender todos os esforços possíveis para dar uma resposta às vítimas e à sociedade. Vale ressaltar que para uma ocorrência ser caracterizada como arrastão, é comum as vítimas registrarem o ocorrido, o que não aconteceu. Em casos desta natureza, o Ciosp deveria receber inúmeras ligações, o que não ocorreu.
Paulo Cézar Santos
Secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública
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PM apreende drogas, arma e ‘contabilidade’ do tráfico durante patrulha em Plácido de Castro
Suspeito abandonou sacola com entorpecentes, revólver e caderno de anotações criminosas ao fugir da polícia. Ele conseguiu escapar pelos fundos do imóvel, mas abandonou a sacola durante a fuga.

Os policiais avistaram um homem carregando uma sacola vermelha. Ao perceber a aproximação da viatura, o suspeito tentou fugir em direção a uma residência já conhecida pelas autoridades como ponto de venda de drogas. Foto: captada
A Polícia Militar do Acre (PMAC) apreendeu uma carga completa de materiais usados no tráfico de drogas durante um patrulhamento realizado na manhã desta quarta-feira (24) em Plácido de Castro. A ação, executada por uma guarnição do 4º Batalhão, ocorreu após denúncias de intensa movimentação suspeita em uma área periférica da cidade.
Por volta das 8h, os policiais avistaram um homem carregando uma sacola vermelha. Ao perceber a aproximação da viatura, o suspeito tentou fugir em direção a uma casa já mapeada pelas autoridades como ponto de venda de entorpecentes. Ele conseguiu escapar pelos fundos do imóvel, mas abandonou a sacola durante a fuga.
Dentro do objeto, a polícia encontrou porções de crack, maconha e cocaína, uma balança de precisão, embalagens plásticas para fracionamento, um revólver calibre .32 com munições, dinheiro em espécie e um caderno com anotações detalhadas sobre a atividade criminosa – que funcionava como uma espécie de “contabilidade” do tráfico.
Todo o material foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Plácido de Castro, onde o caso segue em investigação. As autoridades buscam identificar e localizar o suspeito que conseguiu fugir.
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Vídeo: PM prende homem com arsenal e drogas durante patrulhamento em Rio Branco
Suspeito de 23 anos jogou arma sobre muro ao ver policiais, mas foi detido com carregador; ação apreendeu pistola, escopeta e cocaína
Um homem de 23 anos foi preso em flagrante durante uma operação da Polícia Militar no bairro Belo Jardim II, em Rio Branco. Dioney Bruno Ferreira de Souza foi detido após tentar se desfazer de uma pistola ao perceber a aproximação dos agentes, que realizavam patrulhamento ostensivo devido a conflitos recentes entre facções rivais na região.
Ao abordarem um grupo que consumia bebidas alcoólicas com som alto em via pública, os policiais perceberam movimentos suspeitos. Enquanto parte dos presentes fugiu pulando muros, Dioney correu até um muro e arremessou uma arma para um terreno vizinho. Durante a revista, foi encontrado em seu bolso um carregador de pistola com sete munições calibre 9mm.
No terreno ao lado, os militares localizaram uma pistola Taurus modelo G2C, calibre 9mm, com 12 munições. Dentro da residência do suspeito, foram apreendidos ainda uma escopeta calibre 28, seis cartuchos e 42 trouxinhas de cocaína prontas para venda.
O homem foi preso em flagrante pelos crimes de posse ilegal de arma de fogo (de uso permitido e restrito) e tráfico de drogas. Ele foi conduzido algemado e sem lesões à delegacia especializada para os procedimentos legais.
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Justiça decreta prisão preventiva de monitorado que matou colega a facadas no Joafra, em Rio Branco
Gerdson Pinto da Silva, 21, cumpria pena com tornozeleira eletrônica por assalto e organização criminosa; ele confessou o crime após ser preso pela PM

Antes da fuga, o autor do homicídio, ainda teria tentado alterar a cena do crime. Gerdson Pinto da Silva, que cumpria pena por assalto e integrar organização criminosa, com monitoração eletrônica. Foto: captada
O detento monitorado Gerdson Pinto da Silva, 21 anos, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça do Acre na tarde desta terça-feira (23), durante audiência de custódia no Fórum Criminal. Ele é acusado de assassinar o colega de trabalho Marcos Pereira da Luz, 28, na madrugada da última segunda-feira (22), no apartamento onde moravam na Rua Eldorado, bairro Joafra.
Segundo a polícia, após uma discussão, Gerdson desferiu um golpe de madeira na cabeça da vítima e, em seguida, a esfaqueou várias vezes com uma faca de mesa. Antes de fugir, ele ainda tentou alterar a cena do crime.
Gerdson cumpria pena por assalto e integração a organização criminosa com monitoramento eletrônico. Foi preso pela Polícia Militar horas após o homicídio e, na delegacia, confessou a autoria.
A Polícia Civil tem agora 30 dias para concluir o inquérito. A decisão judicial reforça a gravidade do crime e mantém o acusado preso durante as investigações.











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