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Cotidiano

Governo e Aleac ampliam diálogo e reforma da previdência será votada dia 26

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Governador Gladson Cameli – Foto: Alexandre Lima/arquivo

Segundo Cameli, sua gestão é pautada pelo diálogo diante da seriedade do assunto

Em um claro sinal de respeito à democracia, o governador Gladson Cameli atendeu a uma solicitação do presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac), deputado Nicolau Júnior, e do líder do governo na Aleac, Ghelen Diniz, para o adiamento da votação da reforma da previdência estadual para que o tema seja amplamente debatido com os servidores públicos, entidades de classe e demais instituições.

Segundo Cameli, sua gestão é e sempre será pautada pelo diálogo e diante da seriedade do assunto, o governador quer que todas as dúvidas sejam esclarecidas antes de entrar na pauta de votação de Aleac. Gladson afirma que a aprovação do texto é necessária para a saúde financeira do Estado acreano, já que o déficit previdenciário continua crescendo. Se nada for feito, o aporte do tesouro estadual para arcar com o pagamento de aposentadorias e pensões será de quase R$ 1 bilhão até 2022.

“Estamos tendo a coragem de fazer o que os governos passados não fizerem ao longo de vinte anos. A grande verdade é que o Estado pode quebrar se a reforma da previdência estadual não acontecer. Alguns têm usado esse tema tão sério para se aproveitar politicamente de uma situação que eles não fizeram quando governaram o nosso estado. Quero aqui agradecer a todos que compreendem a necessidade de aprovar esta reforma para o bem de todos. Nesse tempo, vamos esclarecer ponto a ponto da reforma da previdência e mostrar que ela será fundamental para o futuro do Acre e tenho certeza que os servidores e sindicatos irão entender que essas mudanças são necessárias”, argumentou o governador.

O presidente da Aleac elogiou a postura do governador em atender o pedido do poder Legislativo para a ampliação do prazo para que a reforma da previdência seja debatida de maneira que todos os questionamentos sejam sanados. Após o amplo diálogo com a sociedade, a expectativa é que o texto seja votado pelo deputados estaduais no próximo dia 26 de novembro.

“Estivemos reunidos com o governador Gladson Cameli e com o líder do governador, deputado Gehlen Diniz, e aqui quero registrar a conduta democrática do governador em sempre prezar pelo diálogo e prontamente entramos em consenso para que a reforma da previdência seja discutida pela Assembleia, governo do Estado, funcionários públicos, sindicatos e sociedade em geral. Acredito que desta forma vamos chegar ao ponto que seja melhor para todos”, frisou Nicolau Júnior.

O líder do governo no parlamento acreano, deputado Gehlen Diniz, lembrou que “ao longo da semana, recebemos todos os sindicatos e foi pedido mais tempo para que essa proposta de reforma da previdência fosse melhor debatida e de maneira democrática, o próprio governador foi sensível em atender esse pedido. É importante esclarecer que este não foi um problema criador durante a gestão Gladson Cameli, mas durante os governos passados que fizeram pouco caso para um assunto de tamanha responsabilidade. O que o atual governo está fazendo é corrigir esses problemas. Vamos conseguir fazer com que o rombo previdenciário pare de crescer e não comprometer mais ainda o orçamento estadual com o pagamento de aposentadorias e pensões.”

Para o diretor-presidente do Acreprevidência, Francisco Alves de Assis Filho, com a extensão do prazo, o governo conseguirá explicar de maneira técnica a necessidade nas atuais regras da previdência estadual. “Por meio de gráficos, planilhas e apresentações técnicas, vamos evidenciar a necessidade da reforma da nossa previdência. A situação para o futuro bem próximo não é das melhores e vamos demonstrar que se nada for feito, o Estado terá a maior parte do seu orçamento destinado para o pagamento de servidores inativos, impossibilitando outros investimentos e até mesmo o funcionamento da máquina pública”, observou.

O governador Gladson Cameli fez questão de pedir o apoio de todos os parlamentares e enfatizou que o futuro das próximas gerações depende dessa aprovação. O chefe do Executivo não quer que a maior parte do orçamento estadual seja destinado tão somente ao pagamento dos servidores inativos, impossibilitando a destinação de recursos para investimentos em áreas importantes, como saúde, educação, segurança pública e infraestrutura.

“O momento pede a união de todos e o partido tem que ser o nosso brasão, a bandeira do nosso estado. Muitos outros estados do país estão pagando a conta porque não fizeram a reforma da previdência e não queremos de maneira alguma que o Acre siga pelo mesmo caminho. Eu tenho certeza que vamos conseguir avançar e executar os grandes investimentos que estamos planejando para os próximos anos que serão fundamentais para alavancar a nossa economia e gerar muitos empregos para o nosso povo”, pontuou Cameli.

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Bocalom evita compromisso automático com Mailza e defende união “ideal” da direita, mas lembra: “Quem tem medo, não entra”

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Prefeito de Rio Branco relembra apoio decisivo a James, marido da vice-governadora, em 2008, mas ressalta que “política é dinâmica”; em entrevista, aponta obras e educação como prioridades

Ao tratar do ambiente eleitoral, Bocalom deixou claro que a união é desejável, mas não pode ser imposta. As declarações foram dadas durante entrevista ao programa Bar do Vaz. Foto: captada 

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), afirmou nesta terça-feira (16) que não se sente obrigado a apoiar a vice-governadora Mailza Assis na disputa pelo governo do Acre em 2026. Em entrevista ao programa Bar do Vaz, do ac24horas.com, ele defendeu a união da direita como “cenário ideal”, mas ressaltou que eleições são competitivas por natureza.

— O ideal é que o grupo não se desfaça. Mas eleição é eleição. Quem tem medo, não entra — disse Bocalom, ao ser questionado sobre um possível apoio a Mailza. — Eu tenho [obrigação de apoiá-la] ao mesmo tempo que ela também tem.

O prefeito relembrou ter ajudado James, então marido de Mailza, a ser eleito prefeito de Senador Guiomard em 2008 — mesmo ano em que ele perdeu a disputa por Rio Branco. Contou que recusou mudar seu título eleitoral para ser vice de James, mas articulou a migração do PSDB, mobilizou recursos e fez campanha pessoalmente no município.

— Tirei o partido da mão de um vereador, botei na mão do James e ajudei ele a montar o partido lá. Deixei aqui três ou quatro vezes a minha eleição na capital e passava o dia inteiro com ele lá — relatou. — Brasília me arrumou um dinheirinho para fazer minha campanha. Dividi metade para mim e metade mandei para o interior, para ele.

Sobre a relação atual com Mailza, Bocalom afirmou ter “carinho muito grande”, mas ponderou que “política é dinâmica”. Ele também destacou o orgulho de comandar a capital e citou ações na educação e obras urbanas como marcas de sua gestão.

Declarações estratégicas

“O ideal é que o grupo não se desfaça”

“Eleição é eleição. Quem tem medo, não entra”

“Eu tenho [obrigação de apoiar] ao mesmo tempo que ela também tem”

“Ela hoje é vice-governadora, e política é dinâmica”

Relembrando 2008
  • Articulação: Bocalom ajudou James a montar PSDB em Senador Guiomard
  • Recursos: Dividiu verba de campanha entre capital e interior
  • Resultado: James eleito prefeito, Bocalom perdeu em Rio Branco
Gestão atual
  • Obras: Revitalização de praças, fontes interativas, “cara de capital”
  • Educação: Entrega de uniformes e tablets a alunos municipais
  • Aprovação: Vitória no 1º turno com quase 55% dos votos em 2024

As declarações ocorrem em momento crucial de articulação pré-eleitoral, com Mailza Assis e Alan Rick como principais nomes da sucessão estadual.

A postura cautelosa de Bocalom reflete complexidade das alianças na direita acreana, onde históricos pessoais e projetos políticos nem sempre se alinham automaticamente.

Bocalom citou o resultado das urnas como indicativo de aprovação popular. “Ganhar no primeiro turno, com quase 55% dos votos, mostra que as pessoas estão satisfeitas”, afirmou Bocalom. Foto: captada 

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Prefeitura de Rio Branco intensifica vacinação antirrábica até 19 de dezembro em pontos estratégicos da cidade

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A população também pode vacinar seus animais no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), que funciona das 7h30 às 16h30, e na Urap Roney Meireles, das 8h às 12h

Rio Branco tem índice de vacinação de 80%, que é a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde. Foto: cedida

A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, segue intensificando a vacinação antirrábica para cães e gatos em diferentes pontos da cidade até o dia 19 de dezembro, com o objetivo de ampliar o acesso da população ao serviço e manter os índices de cobertura vacinal acima do recomendado pelo Ministério da Saúde.

Atualmente, a vacinação está sendo ofertada no Arasuper do bairro Aviário, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 11h30. Além disso, a população também pode vacinar seus animais no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), que funciona das 7h30 às 16h30, e na Urap Roney Meireles, das 8h às 12h.

Após o dia 19 de dezembro, todos os pontos de vacinação antirrábica serão temporariamente suspensos. O serviço será retomado a partir do dia 5 de janeiro de 2026, exclusivamente em dois pontos fixos: o Centro de Controle de Zoonoses e a Urap Roney Meireles.

De acordo com o agente de Vigilância em Zoonoses, Joel Pereira, a estratégia adotada pelo município tem sido fundamental para alcançar resultados positivos.

“Este ano conseguimos alcançar cerca de 80% de cobertura vacinal, que é a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde, graças às estratégias de busca ativa e à ampliação dos pontos de atendimento. Em 2026, esse trabalho continua, com a manutenção dos pontos fixos e a retomada das ações itinerantes, inclusive nas áreas ribeirinhas. A vacinação é fundamental para proteger os animais e prevenir a raiva na nossa cidade”, destacou o agente.

A importância da vacinação também é reconhecida pela população. A Vitória Santos, aproveitou a ida ao mercado para vacinar suas cachorras e aproveitou para destacar os benefícios da ação.

“Essa vacinação antirrábica é muito importante porque a raiva é uma doença grave, tanto para o ser humano quanto para o animal. Quando aparecem os sintomas, infelizmente não tem cura. Então, vacinar é uma forma de proteger o nosso animal e também a nossa família”, afirmou Santos.

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PF deflagra operação contra tráfico de drogas em voos comerciais partindo do Acre

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Esquema usava funcionário terceirizado do aeroporto e CNHs falsas para enviar cocaína a outros estados; uma prisão foi realizada e nove quilos da droga foram apreendidos

O esquema criminoso utilizava voos comerciais regulares, partindo do Aeroporto de Rio Branco com destino a diversos estados da Federação. Foto: captada 

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (16) a Operação Queda Livre para combater um esquema de tráfico interestadual de drogas realizado por meio de voos comerciais regulares que partiam do Aeroporto de Rio Branco. Foram cumpridos seis mandados judiciais — cinco de busca e apreensão e um de prisão preventiva — nas cidades de Rio Branco (AC) e João Pessoa (PB).

Investigação apontou que uma organização criminosa vinculada a uma facção do Acre, com comando a partir do sistema prisional, contava com a ajuda de um funcionário de empresa terceirizada do aeroporto para enviar entorpecentes a outros estados. Os traficantes usavam Carteiras Nacionais de Habilitação (CNHs) digitais falsas para comprar passagens e embarcar com identidades adulteradas, burlando os controles aeroportuários.

Ao longo das apurações, a PF apreendeu cerca de nove quilos de cocaína em duas remessas. Os investigados podem responder por tráfico interestadual, associação criminosa, falsificação de documento e organização criminosa. As investigações seguem para identificar outros envolvidos.

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