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Governo do Acre, por meio da Sejusp, consegue resgatar turistas brasileiros retidos no Peru; Veja vídeo

Um grupo de pelo menos 20 brasileiros, em sete veículos, deixou o Peru em direção ao Brasil pela fronteira de Iñapary com Assis Brasil, depois de estar sitiado em território peruano por causa dos protestos de setores radicais do país contra as forças de segurança locais.
O Governo do Estado do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança (Sejusp), anunciou na noite desta quarta-feira, 11, que um grupo de pelo menos 20 brasileiros, em sete veículos, deixou o Peru em direção ao Brasil pela fronteira de Iñapary com Assis Brasil (a 310 quilômetros de Rio Branco), depois de estar sitiado em território peruano por causa dos protestos de setores radicais do país contra as forças de segurança locais, que já deixaram mais de 40 mortos em um mês.
A ação foi possível graças à intervenção rápida do Gabinete de Gestão Integrada de Fronteira, da Sejusp, o GGIF com a Coordenação de Integração Operacional da Sejusp, instituição comandada pelo coronel Glayson Dantas.

As famílias brasileiras, incluindo crianças, idosos e mulheres que faziam turismo no país vizinho, corriam o risco de serem agredidas e roubadas, segundo advertiu a própria polícia peruana, fazendo com que a Sejusp emitisse boletim de alerta a turistas.
Paralelo a isso, desde os primeiros informes da retenção de turistas brasileiros na região sul dos andes peruanos, o secretário de Justiça e Segurança Pública, coronel José Américo Gaia, designou o GGIF para que acompanhasse e intermediasse as operações com a polícia peruana, assegurando a integridade física e material dos brasileiros.
“A nossa maior preocupação era resguardar a integridade física dessas pessoas em meio à situação de instabilidade que passa o país vizinho. Mas graças ao empenho dos nossos operadores de segurança foi possível o resgate de todos”, comemorou Américo Gaia.
Conforme o coronel Glayson Dantas, o histórico de excelente reciprocidade entre as polícias do Peru e do Brasil, num trabalho irmanado em todas as ações de fronteira, permitiu que a polícia peruana desse uma atenção ainda maior aos brasileiros que deixaram o país sob escolta dos próprios agentes de segurança peruanos.
Por vários dias, o major Oscar Daniel Sosa Ramirez, comandante da Polícia de Rodovias do Departamento de Puerto Maldonado e membro da Polícia Nacional do Peru, manteve contato telefônico com o coronel Dantas, informando sobre a situação dos brasileiros e assegurando, na sua última ligação para o oficial acreano, que escoltariam os turistas com segurança às terras brasileiras.

“Meu coronel, aqui estamos primando pela segurança de nossos amigos brasileiros, incluindo crianças, idosos e senhoras, para que não sejam agredidos ou roubados pela turba de manifestantes. Não se preocupem, pois estamos envidando todos os nossos esforços para que saiam de maneira segura. Primamos pela vida de todos”, havia pontuado Ramirez a Dantas, mais cedo.
No Peru, além da saída da atual presidente, Dina Boluarte, as manifestações exigem a convocação de uma Assembleia Constituinte e a libertação do presidente Pedro Castillo, acusado de rebelião e de conspiração após uma tentativa fracassada de autogolpe, no dia 7 de dezembro.
Já o foco principal dos protestos está na região aimará de Puno, na fronteira com a Bolívia. Ali, milhares de moradores foram às ruas de Juliaca com os caixões das primeiras 17 vítimas civis mortas na segunda-feira.
As manifestações se estendem com bloqueio em vários pontos nos andes peruanos, incluindo áreas como a capital turística Cusco, para onde todos os anos, dezenas de brasileiros se deslocam, principalmente pela Estrada do Pacífico saindo de Rio Branco. No lado peruano, a rodovia se chama Interoceânica.
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PM de folga impede assalto e prende dois homens após família ser feita refém em Cruzeiro do Sul
Suspeitos foram baleados e detidos após invadir residência no bairro 25 de Agosto; quatro criminosos participaram da ação.

Dois homens foram presos na noite desta quinta-feira (4) após invadirem uma residência e fazerem uma família refém durante um assalto no bairro 25 de Agosto, em Cruzeiro do Sul. A ação foi interrompida por um policial militar que estava de folga, que reagiu ao ser abordado por um dos suspeitos armados. Um dos detidos, identificado como Cauã, foi baleado na perna, e o outro, Jarlisson, sofreu um ferimento no supercílio. Ambos receberam atendimento médico e foram conduzidos à Delegacia de Polícia Civil.
Segundo relatos das vítimas, quatro assaltantes armados com pistolas entraram na casa e fizeram a família — incluindo uma criança — refém. Eles procuravam ouro e joias, por saberem que a moradora comercializava esses itens. Durante a ação, as vítimas foram algemadas, e a mulher chegou a ser enforcada para revelar onde supostamente guardava o ouro. Sem encontrar os objetos desejados, o grupo fugiu levando relógios, pulseiras, celulares e cerca de R$ 2 mil em dinheiro.
Durante as buscas, a Polícia Militar foi informada de que um colega havia contido dois suspeitos nas proximidades. O PM relatou que estava em frente à própria residência quando viu três indivíduos correndo. Ao perceber que um deles portava uma pistola e apontava em sua direção, reagiu e efetuou um disparo que atingiu Cauã.
Com a dupla, os policiais apreenderam sete relógios, uma pulseira, um perfume, dinheiro, dois celulares e uma pistola Taurus modelo .838, com 13 munições intactas. As vítimas reconheceram os dois como participantes do roubo.
Os outros envolvidos na ação criminosa ainda não foram localizados.
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Justiça do Acre funciona em regime de plantão nesta segunda (8)

Foto: TJAC/assessoria
O Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) informa que não haverá expediente nas unidades jurisdicionais e administrativas na próxima segunda-feira, 8 de dezembro, em virtude do feriado do Dia da Justiça.
A data é comemorada desde 1940, mas sua primeira celebração oficial ocorreu somente dez anos mais tarde, por iniciativa da Associação dos Magistrados Brasileiros. A Lei 1.408, de 1951, criou o Dia da Justiça como feriado forense em todo o território nacional.
O atendimento das demandas emergenciais, no âmbito do primeiro e segundo graus de jurisdição, ocorrerá em regime de plantão, conforme escala definida. A relação de magistradas, magistrados, servidoras e servidores plantonistas pode ser consultada na aba Plantão Judiciário do portal do TJAC ou diretamente pelo link: https://www.tjac.jus.br/spj/.
Os prazos processuais que tenham início ou término durante o feriado serão automaticamente prorrogados para o primeiro dia útil subsequente, garantindo segurança e continuidade à tramitação processual.
Fonte: Ascom/TJAC
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Acusado de homicídio em disputa entre facções volta a júri popular nesta quinta em Rio Branco
Raimundo Fernandes Silva, que havia sido condenado a mais de 21 anos de prisão em 2022, passa por novo julgamento após anulação da sentença pelo TJAC.
Raimundo Fernandes Silva, acusado de homicídio qualificado, voltou a sentar no banco dos réus na manhã desta quinta-feira (5), na 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar de Rio Branco. Ele é apontado como o autor do assassinato de Alessandro da Silva Santos, ocorrido em 2018. A sessão teve início às 8h30, no Fórum Criminal, e o resultado do julgamento deve ser conhecido no início da tarde.
O réu chegou a ser condenado em fevereiro de 2022 a 21 anos, 10 meses e 15 dias de prisão, em regime fechado. No entanto, a defesa recorreu ao Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), alegando que testemunhas consideradas essenciais não haviam sido ouvidas, o que poderia alterar o entendimento dos jurados.
A Câmara Criminal acolheu o recurso e anulou a sentença, determinando um novo julgamento.
Segundo a denúncia do Ministério Público, o crime ocorreu na noite de 8 de agosto de 2018, em meio a uma disputa entre facções criminosas. Alessandro da Silva Santos foi surpreendido quando chegava em casa, no bairro Tancredo Neves, por um homem armado com uma espingarda de grosso calibre e executado com vários disparos.
Raimundo Fernandes Silva foi indiciado pela Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) e não compareceu à sessão do júri realizada em 2022, quando acabou condenado pela primeira vez.
Fonte: PCAC











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