Cotidiano
Governo do AC e hospital particular firmam termo de cooperação para ações contra o novo coronavírus
Hospital Santa Juliana vai ceder 20 leitos de UTIs inaugurados em novembro do ano passado e estado entra com profissionais e insumos.
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Governo do AC e hospital particular firmam termo de cooperação para ações contra coronavírus — Foto: Chields Souza/Rede Amazônica Acre
Por Iryá Rodrigues, G1 AC
O governo do Acre e o Hospital Santa Juliana, que pertence à iniciativa privada, firmaram um termo de cooperação, nesta quinta-feira (2), para a unidade de saúde dar suporte a eventuais casos graves de Covid-19 no estado com leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
O acordo já havia sido anunciado pelo governador Gladson Cameli, nessa quarta (1) quando ele se reuniu com a prefeita de Rio Branco, Socorro Neri, para falar sobre algumas medidas de combate ao novo coronavírus no estado.
Duas pacientes estão internadas na UTI do pronto-socorro de Rio Branco com a doença. Uma delas é a advogada Isabella da Silva, de 37 anos, que apresentou melhora depois de ser transferida da Unimed para o PS no dia 27 de março e respira sem ajuda de aparelhos. A outra é uma idosa que está em estado grave.
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O hospital vai ceder 20 leitos de UTI, inaugurados em novembro do ano passado, com todos os equipamentos e o estado vai entrar com os profissionais e insumos para garantia dos atendimentos.
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O bispo Dom Joaquim Pertinez afirmou que essa é a contribuição que a unidade de saúde quer dar ao estado e à população e torce que não seja preciso internar pacientes graves nas UTIs cedidas.
“Vendo a necessidade que o estado tem para atender os pacientes na pandemia, oferecemos gratuitamente nosso novo espaço, inaugurado no dia 4 de novembro, para o estado administrar. Tomara que não precisem, mas sabemos que a curva vai aumentando e temos que nos preparar para o pior. Então, estamos cedendo nosso espaço para ajudar o nosso povo. Que Deus nos ajude e proteja a todos”, disse o bispo.
O secretário de Saúde do Acre, Alysson Bestene, voltou a falar da quantidade de leitos de UTIs disponíveis no estado. Segundo ele, são dez no pronto-socorro de Rio Branco, destinados exclusivamente ao atendimento de pacientes com Covid-19, e agora mais os 20 do Hospital Santa Juliana.
“O hospital Santa Juliana cedeu o espaço, a estrutura física e de equipamentos e nós vamos entrar com a outra parte de profissionais, alimentação. Tudo que é necessário para que a UTI fique funcionando e atenda a população”, disse Bestene.
Além dos 30 leitos, outros dez devem ser enviados pelo Ministério da Saúde, segundo o secretário. “Também estamos adquirindo respiradores, monitor multiparâmetro, bomba infusão para ir ampliando algumas enfermarias de todo o estado. A gente já encaminhou equipamentos para montar em torno de oito leitos de UTI no Hospital do Juruá”, afirmou.
Covid-19 no Acre
O boletim da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre), divulgado nessa quarta-feira (1), apontou que o Acre tem 43 casos confirmados de Covid-19. Do total de confirmados, a Saúde confirmou que 16 estão recuperados da doença.
A Saúde informou que recebeu 527 casos suspeitos, descartou 416, confirmou 43 e 68 seguem em análise. Dos confirmados, 43 em Rio Branco; oito em Acrelândia e um em Porto Acre.
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Nuvens carregadas persistem no Acre nesta sexta-feira, alerta Censipam
De acordo com o órgão, o oeste acreano terá céu nublado a encoberto, com possibilidade de chuva a qualquer hora do dia. Já na capital, Rio Branco, e nas demais regiões, o sol aparece entre muitas nuvens
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Em Assis Brasil, Brasiléia, Epitaciolândia, Capixaba e Xapuri as temperaturas oscilam entre a mínima de 21°C e a máxima de 33ºC.
O Acre segue sob influência de instabilidade atmosférica nesta sexta-feira (7), conforme o Centro Gestor do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam). O fluxo de umidade em baixos níveis da atmosfera mantém o tempo fechado em grande parte do estado.
De acordo com o órgão, o oeste acreano terá céu nublado a encoberto, com possibilidade de chuva a qualquer hora do dia. Já na capital, Rio Branco, e nas demais regiões, o sol aparece entre muitas nuvens.
Confira abaixo as temperaturas por região.
Alto Acre
Em Assis Brasil, Brasiléia, Epitaciolândia, Capixaba e Xapuri as temperaturas oscilam entre a mínima de 21°C e a máxima de 33ºC.
Baixo Acre
Mínima de 22°C e máxima de 32ºC são as temperaturas registradas em Acrelândia, Bujari, Plácido de Castro, Porto Acre, Senador Guiomard e Rio Branco.
Vale do Juruá
Já em Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Marechal Thaumaturgo, Porto Waltere Rodrigues Alves os termômetros ficam entre 23ºC e 31ºC.
Vale do Purus
Em Manoel Urbano, Santa Rosa do Purus e Sena Madureira faz entre 22ºC e 31ºC.
Vale do Tarauacá/Envira
Por fim, em Feijó, Tarauacá e Jordão as temperaturas variam entre 23ºC e 31ºC.
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Após veto, PL que proíbe nomeação de condenados por violência doméstica e sexual é reapresentado em Rio Branco
Vereadora Elzinha Mendonça apresentou novamente, na última quarta (5), o Projeto de Lei que proíbe a nomeação em cargos públicos municipais. Prefeito Tião Bocalom vetou PL em 2024
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Projeto de Lei visa proibição de condenados por violência doméstica volta para a câmara. Foto: Reprodução
A vereadora Elzinha Mendonça apresentou novamente, na última quarta-feira (5), o Projeto de Lei que proíbe a nomeação de pessoas condenadas por violência doméstica ou familiar e sexual em cargos públicos municipais. O PL foi vetado pelo prefeito Tião Bocalom no início de dezembro do ano passado depois de ter sido aprovado pela Câmara de Vereadores da capital.
O veto se baseou no entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) contra a caracterização de condenações anteriores e penas já cumpridas como maus antecedentes. Além disso, o veto questionou a competência do legislativo municipal para tratar sobre o tema.
Cerca de dois meses depois, a vereadora justificou que atualizou a redação do PL, fez os ajustes sugeridos pela Procuradoria Jurídica da Câmara Municipal e que o projeto mantém o mesmo objeto e essência da versão anterior.
“Trata-se de uma medida que encontra sustentação tanto no ordenamento jurídico brasileiro quanto em princípios sociais e éticos fundamentais, e que se justifica pelo imperativo de se garantir que o exercício de funções públicas, especialmente em cargos administrativos e políticos, seja pautado pela moralidade, integridade e respeito aos direitos humanos”, disse.
Aprovação do projeto
Os vereadores de Rio Branco aprovaram, em outubro do ano passado, o projeto proibindo a nomeação de pessoas condenadas por violência doméstica ou familiar e sexual em cargos públicos municipais, durante sessão no dia 24 de outubro. Na ocasião, o Projeto de Lei Ordinária (PLO) n.º 28/2024 foi aprovado por sete votos a um.
“A aludida vedação inicia com a certificação do trânsito em julgado da decisão judicial de condenação definitiva e se encerra com a sentença judicial que julga extinta a punibilidade pelo cumprimento integral da pena”, afirmava o paragrafo único do PLO.
A proibição, segundo o texto, seria válida apenas após o trânsito em julgado e durante o cumprimento da pena.
O texto revogava a Lei 2.321/2019, de autoria do então vereador Mamed Dankar, aprovado em uma legislatura anterior. Elzinha reconheceu que um projeto semelhante já havia sido aprovado, mas afirmou que este amplia para além da violência doméstica, que era a abrangência do texto anterior.
O único parlamentar que votou contra o projeto foi o vereador não reeleito Arnaldo Barros (Podemos). Para ele, o texto dava margem para injustiças, e culpou até mesmo a imprensa por supostas “armações”.
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Gerido por Marina Silva, Fundo Amazônia recebeu R$ 990 milhões em 2024
Os Estados Unidos fizeram o terceiro maior repasse, de R$ 276 milhões, equivalente a 28% do total. A continuidade das doações norte-americanas, porém, está sob risco após a posse de Donald Trump na presidência
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Os recursos são destinados a projetos de prevenção e combate ao desmatamento, além de iniciativas de conservação florestal. Foto: internet
Gerido pela ministra de Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, a acreana Marina Silva, o Fundo Amazônia recebeu R$ 990 milhões em doações em 2024. O valor é 5 vezes maior que o registrado em 2023, quando arrecadou R$ 150 milhões.
O Fundo Amazônia foi criado em 2008 e é a principal ferramenta de captação de recursos internacionais para preservação e desenvolvimento sustentável na Amazônia Legal. Os recursos são destinados a projetos de prevenção e combate ao desmatamento, além de iniciativas de conservação florestal.
O montante dos recursos foi alcançado após o fundo ficar paralisado de 2019 a 2022, durante o governo de Jair Bolsonaro. Reino Unido, Noruega, Estados Unidos, Alemanha, Dinamarca e Japão foram os países doadores em 2024. Em 2023, apenas Alemanha, Estados Unidos e Suíça haviam contribuído.
Os Estados Unidos fizeram o terceiro maior repasse, de R$ 276 milhões, equivalente a 28% do total. A continuidade das doações norte-americanas, porém, está sob risco após a posse de Donald Trump na presidência. Trump declarou que retirará o país do Acordo de Paris sobre mudanças climáticas, da Organização das Nações Unidas (ONU), e desfará medidas ambientais do governo Joe Biden.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), administrador do fundo, negocia novos repasses de R$ 400 milhões nas próximas semanas – R$ 314 milhões do Reino Unido e R$ 86 milhões da Dinamarca.
Criado em 1º de agosto de 2008, o Fundo Amazônia tem como principal objetivo captar recursos para investir em ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, bem como para promover a conservação e o uso sustentável da Amazônia Legal.
Combate a incêndios no MT
No último dia 24, o Ministério de Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) anunciou que o Fundo Amazônia destinará R$ 45 milhões para fortalecer a estrutura do Corpo de Bombeiros Militar do estado do Mato Grosso.
Mato Grosso é o oitavo estado a receber apoio para ações de prevenção e combate a incêndios florestais, que totalizam R$ 405 milhões do Fundo, em valores não reembolsáveis, na Amazônia Legal. O projeto compreende aquisição de um helicóptero e acessórios, capacitação de agentes públicos, sensibilização de comunidades locais e formação de brigadas, ampliando os serviços prestados pela corporação.
A destinação de recursos para os estados da Amazônia Legal que apresentarem projetos para prevenção e combate a incêndios foi aprovada pelo Comitê Orientador do Fundo Amazônia (COFA) em 2023, após a retomada do Fundo e do comitê.
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