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Governo celebra importantes conquistas nos 121 anos do início da Revolução Acreana

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No raiar do dia 6 de agosto de 1902, José Plácido de Castro e outros 33 homens davam início a Revolução Acreana, com a tomada da Intendência Boliviana instalada na vilarejo de Mariscal Sucre, atual município de Xapuri. Começava ali a saga do estado que lutou para ser brasileiro.

Neste domingo, 6, início da Revolução Acreana completa 121 anos. Foto: arquivo/Departamento Histórico

Após seis meses de batalhas, o conflito armado chegou ao fim após a rendição do exército boliviano, em janeiro de 1903. Com a assinatura do Tratado de Petrópolis, no dia 17 de novembro daquele ano, o território do Acre foi, definitivamente, anexado ao Brasil.

Mais de um século depois, o Acre segue com outros desafios a serem superados e conta com um governo que trabalha para melhorar, cada vez mais, a vida da população acreana, nos 22 municípios.

Nos próximos dias, governo do Estado começa a construir o viaduto no cruzamento das avenidas Ceará e Getúlio Vargas, na capital. Imagem: Seop

Grandes obras de infraestrutura serão iniciadas nos próximos dias, em Rio Branco. Após mais de 70 anos, a capital ganhará a segunda maternidade pública. Com investimento de R$ 95 milhões, a unidade hospitalar materno-infantil será uma das maiores e mais modernas da Região Norte.

O primeiro viaduto do estado, localizado no cruzamento das avenidas Ceará e Getúlio Vargas, começará a ser construído até setembro, assim como a Orla do Quinze, no Segundo Distrito.

Nova maternidade pública será uma das maiores e mais modernas da Região Norte do país. Imagem: Seop

“Além de melhorar a infraestrutura, essas obras serão fundamentais na geração de milhares de postos de trabalho diretos e indiretos. Queremos impulsionar a nossa economia e gerar mais renda para as pessoas”, pontuou o governador Gladson Cameli.

As pontes de Sena Madureira e Xapuri, a construção da nova sede da Colônia de Pescadores de Rio Branco, e da Casa da Mulher Brasileira, em Cruzeiro do Sul e Epitaciolândia, a revitalização de aeródromos e a reforma e ampliação de unidades hospitalares estão entre as principais obras em execução, atualmente.

Obras da segunda ponte sobre o Rio Iaco, em Sena Madureira, estão avançadas. Foto: Ascom Deracre

Na zona rural, a recuperação e abertura de ramais foram intensificadas neste verão. Em parceria com as prefeituras e utilizando maquinário próprio, os investimentos do governo estadual contemplam todas as regiões acreanas.

Com apoio governamental, o agronegócio do Acre vem batendo recordes seguidos de produtividade nos últimos anos. As safras de milhos e soja estão entre as que mais crescem no país.

Gestão do governador Gladson Cameli aposta no agronegócio como alternativa econômica para o desenvolvimento do estado. Foto: Odair Leal/Secom

“Somos uma terra muito abençoada por Deus e as portas do nosso estado estão abertas para quem queira investir e ajudar no desenvolvimento social e econômico do Acre”, enfatizou o chefe do Poder Executivo.

Desde de dezembro de 2020, a população de Cruzeiro do Sul conta com a unidade da Organização em Centro de Atendimento (OCA). Recentemente, o governo inaugurou a OCA de Brasileia. A gestão atual também é responsável pela implantação dos Centros Integrados de Meio Ambiente (Cima) das duas respectivas cidades, dos Centros Integrados de Segurança Pública (Cisp) e do Programa CNH Social, que já distribuiu gratuitamente milhares de carteiras de habilitação aos jovens acreanos.

OCA de Brasileia foi recentemente inaugurada pelo governo do Acre. Foto: Aleksandro Soares/Saneacre

Na educação, a implementação do prato extra da merenda, a distribuição gratuita de tablets e fardamento escolar, além da reforma de escolas estão entre os investimentos realizados para que o ensino do Acre esteja entre os dez melhores do país.

Aos professores da rede estadual, o governo garantiu a compra de notebooks e o pagamento mensal de pacotes de internet. A atual administração também foi responsável pela convocação de mais de 1,2 mil novos servidores efetivos e o pagamento do maior abono salarial aos professores e demais trabalhadores da área educacional.

Atual gestão é responsável por implementar o prato extra da merenda escolar. Foto: Mardilson Gomes/SEE

Na saúde, o governo enfrentou e venceu a maior pandemia da história recente da humanidade. Para salvar a população da covid-19, o Estado construiu dois hospitais de campanha em tempo recorde, contratou profissionais, reforçou a rede pública hospitalar com medicamentos, equipamentos e insumos. Em um grande esforço conjunto, a vacina foi distribuída com agilidade para que o imunizante chegasse ao braço das pessoas.

Na capital e no interior, o governo reformou hospitais e concluiu obras que estavam paralisadas há vários anos, como a última etapa do Pronto-Socorro de Rio Branco, o Instituto de Traumatologia e Ortopedia do Acre (Into-AC) e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cruzeiro do Sul. Outra relevante iniciativa é o mutirão de cirurgias, que já tirou da fila de espera milhares de pacientes que aguardavam os processos operatórios.

UPA de Cruzeiro foi inaugurada na gestão do governador Gladson Cameli. Foto: Jean Lopes/Seop

Quase dois mil novos agentes de segurança pública passaram a integrar as forças policiais do Acre. Para que estes bravos servidores tenham as melhores condições possíveis durante a missão de proteger a sociedade, o governo assegurou a aquisição de mais viaturas, armamento, reforma de quarteis e delegacias, convocação de aprovados em cadastro de reserva e realização de concursos públicos.

“Temos muitas conquistas a comemorar. Não tenho dúvidas que os próximos anos serão ainda melhores. Nossa gestão está empenhada para que o Acre seja um lugar com mais oportunidades para todos”, concluiu Cameli.

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Correios preveem 15 mil demissões voluntárias e fechar mil agências

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© FABIO RODRIGUES-POZZEBOM/ AGÊNCIA BRASIL

Plano foi apresentado para reduzir déficits da estatal

Com o objetivo de reduzir os déficits registrados desde 2022, os Correios divulgaram nesta segunda-feira (29) um plano de reestruturação da companhia com previsão de fechar 16% das agências da estatal, o que representa cerca de mil das 6 mil unidades próprias  em todo o país.

A estatal espera economizar R$ 2,1 bilhões com o fechamento de unidades. Considerando outros pontos de atendimento realizados por parceria, são 10 mil unidades que prestam serviços para os Correios no Brasil. Como a empresa pública tem a obrigação de cobrir todo o território nacional, o presidente da estatal, Emmanoel Rondon, destacou que o fechamento dessas agências será realizado sem violar o princípio da universalização do serviço postal.

“A gente vai fazer a ponderação entre resultado [financeiro das agências] e o cumprimento da universalização para a gente não ferir a universalização ao fecharmos pontos de venda da empresa”, explicou o presidente dos Correios em coletiva de imprensa, em Brasília (DF).

Demissão Voluntária

O plano dos Correios prevê ainda cortes de despesas da ordem de R$ 5 bilhões até 2028, com venda de imóveis e dois planos de demissão voluntária (PDVs) previstos para reduzir o número de funcionários em 15 mil até 2027.  

“A gente tem 90% das despesas com perfil de despesa fixa. Isso gera uma rigidez para a gente fazer alguma correção de rota quando a dinâmica de mercado assim exige”, disse.

O plano de reestruturação era esperado devido aos sucessivos resultados negativos que a estatal vem acumulando desde 2022, com um déficit estrutural de R$ 4 bilhões anuais “por causa do cumprimento da regra de universalização”, segundo justificou o presidente Rondon.

Neste 2025, a estatal registra um saldo negativo de R$ 6 bilhões nos nove primeiros meses do ano e está com um patrimônio líquido negativo de R$ 10,4 bilhões. 

Empréstimo e abertura de capital

A companhia informou ainda que tomou um empréstimo de R$ 12 bilhõescom bancos para reforçar o caixa da companhia, assinado na última sexta-feira (26). Porém, a direção dos Correios ainda trabalha para encontrar outros R$ 8 bilhões necessários para equilibrar as contas em 2026.

A estatal estuda ainda, a partir de 2027, uma mudança societária nos Correios. Atualmente, a companhia é 100% pública, mas avalia a possibilidade de abrir seu capital transformando-a, por exemplo, em uma companhia de economia mista, como é hoje a Petrobras e o Banco do Brasil. 

Corte de pessoal e benefícios

O plano apresentado pelos Correios prevê medidas para serem implementadas entre 2026 e 2027, incluindo os PDVs, sendo um no próximo ano e outro em 2027.

Outros alvos da direção dos Correios são os planos de saúde e de previdência dos servidores, que devem ter cortes nos aportes feitos pela estatal.

“O plano [de saúde] tem que ser completamente revisto e a gente tem que mudar a lógica dele porque hoje ele onera bastante. Ele tem uma cobertura boa para o empregado, mas, ao mesmo tempo, financeiramente insustentável para a empresa”, justificou o presidente.

Com as demissões voluntárias e os cortes de benefícios, os Correios esperam reduzir as despesas com pessoal em R$ 2,1 bilhões anuais. Além disso, o plano estima vender imóveis da companhia para gerar R$ 1,5 bilhão em receita.

“Esse plano vai além da recuperação financeira. Ele reafirma os Correios como um ativo estratégico do estado brasileiro, essencial para integrar o território nacional, garantir acesso igualitário a serviços logísticos e assegurar eficiência operacional em cada região do país, especialmente onde ninguém mais chega”, concluiu o presidente dos Correios.

Crise no setor postal

Os Correios enfrentam uma crise financeira que, segundo a direção da companhia, vem desde 2016, motivada pelas mudanças no mercado postal em razão da digitalização das comunicações, que substituiu as cartas, reduzindo a principal fonte de receita.

A estatal também atribui dificuldades financeiras a entrada de novos competidores no comércio eletrônico como um dos motivos da atual crise do setor.

“É uma dinâmica de mercado que aconteceu no mundo inteiro e algumas empresas de correios conseguiram se adaptar. Várias dessas empresas ainda registram prejuízos. Um exemplo é a empresa americana de correios que está reportando prejuízo da ordem de US$ 9 bilhões”, comparou Emmanoel.

O presidente da estatal brasileira se referiu a empresa pública dos Estados Unidos (EUA) United States Postal Service (USPS), que também anunciou recentemente medidas para enfrentar os déficits financeiros.

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TJ do Acre reduz pena de “Chico Doido” de 22 para 12 anos pelo assassinato de dirigente do PSOL em Xapuri

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Câmara Criminal do TJ reconhece atenuante de confissão e mantém regime fechado. Crime ocorreu em 2019 após disputa por terra na reserva Chico Mendes

Josimar da Silva Barroso (47), mais conhecido como “Tripinha”, teria sido morto com um tiro de espingarda no peito – Foto: Arquivo familiar

A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) reduziu de 22 para 12 anos de prisão a pena de Francisco da Silva Barroso, conhecido como “Chico Doido”, condenado pelo assassinato de Josimar da Silva Conde, o “Tripinha”, então presidente municipal do PSOL em Xapuri. A decisão atendeu a um recurso da defesa que solicitou o reconhecimento da atenuante de confissão.

A relatora do processo, desembargadora Denise Castelo Bonfim, manteve as qualificadoras do crime — motivo fútil e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima —, mas entendeu que a confissão do réu deveria ser considerada para a redução da pena. O regime de cumprimento permanece em fechado.

Na época a equipe do CIOPAER resgatou o corpo e levou para ser entregue no Instituto Médico Legal (IML), na Capital. Foto: arquivo

O crime ocorreu no dia 20 de novembro de 2019, por volta das 15h, no Seringal Simitumba, colocação Campo Verde, área de difícil acesso dentro da Reserva Extrativista Chico Mendes, na zona rural de Xapuri. Segundo as investigações, Josimar foi morto com um disparo de espingarda após uma discussão relacionada à demarcação de terras na região.

Na ocasião, a vítima teria ido ao local para tratar da divisão das terras e foi recebida pelo acusado em sua residência. De acordo com o relato do caseiro, ambos conversavam quando ele ouviu um disparo. Em seguida, viu Francisco correr em direção à mata. A vítima foi encontrada baleada na região do peito e do ombro e morreu no local.

Na época a equipe do CIOPAER resgatou o corpo e levou para ser entregue no Instituto Médico Legal (IML), na Capital. Foto: arquivo

O caseiro caminhou por cerca de cinco horas até conseguir chegar a uma estrada e, posteriormente, à cidade, onde avisou a esposa da vítima, que acionou as autoridades. Uma operação foi montada pelas forças de segurança do Estado para o resgate do corpo, autorizado pelo delegado de Xapuri à época, Alex Danny.

A retirada do corpo foi coordenada pelo agente investigador Eurico Feitosa, que também participou do levantamento inicial do local do crime. Conforme o relatório policial, o corpo foi encontrado a aproximadamente 30 metros da residência, indicando que o disparo foi feito de dentro da casa para fora, no momento em que a vítima deixava o local.

Cinco dias depois, uma operação conjunta do Bope e da Polícia Civil prendeu o suspeito, que foi localizado na casa de uma irmã, em uma propriedade rural próxima à cidade. Ele foi detido em posse da arma utilizada no crime.

À polícia, Francisco alegou ter agido em legítima defesa, afirmando que a vítima teria chegado armada à sua casa. Na época, a defesa também questionou a legalidade da prisão, alegando que o prazo de flagrante havia expirado e que não existia mandado de prisão preventiva expedido pela Comarca de Xapuri.

O caso teve grande repercussão no estado e voltou ao centro do debate com a recente decisão judicial que reduziu a pena do condenado.

O detento Francisco da Silva Barroso, condenado a 22 anos de prisão pelo assassinato do presidente do PSOL em Xapuri, Josimar da Silva Conde, teve a pena reduzida. Foto: arquivo

O homicídio que teria ocorrido por volta das 15 horas de uma quarta-feira, dia 20 de novembro de 2019, em uma localidade de difícil acesso na zona rural de Xapuri.

Segundo foi levantado na época, a vítima teria ido ao local para tratar da divisão de terras na localidade e foi convidado por seu algoz, identificado como Francisco, ou “Chico Doido”, e ficaram conversando na casa. Foi quando o caseiro ouviu um disparo de espingarda e depois viu o acusado correndo para dentro da mata.

O caseiro contou que viu a vítima baleada na região do peito e ombro, indo a óbito no local. Depois, andou cerca de cinco horas no ramal de difícil acesso até chegar na estrada e depois, ir de carro até a cidade para avisar a esposa da vítima, que depois acionou as autoridades.

O presidente do PSOL de Xapuri Josemar Conde, foi assassinado na tarde de 20 de novembro de 2019, após ser atingido com um tiro de espingarda calibre 28. Foto: arquivo

 

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Gasolina e diesel ficam mais caros a partir de janeiro de 2026: aumento chega a 6,8%

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Atualmente, a carga tributária da gasolina representa aproximadamente 36% do preço final ao consumidor

Reajuste do ICMS é o responsável pela alta; imposto sobre a gasolina sobe R$ 0,10 por litro e o do diesel aumenta R$ 0,05

A partir de 1º de janeiro de 2026, a gasolina e o diesel terão aumento de preço em todo o Brasil em razão do reajuste do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), aprovado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). A medida eleva a alíquota da gasolina em R$ 0,10 por litro, passando de R$ 1,47 para R$ 1,57, enquanto o diesel sobe R$ 0,05 por litro, de R$ 1,12 para R$ 1,17.

O reajuste frustra consumidores e a classe produtiva, que historicamente cobram uma carga tributária mais equilibrada, sobretudo sobre bens essenciais como os combustíveis. Com a mudança, apenas na gasolina, consumidores e empresários passarão a pagar cerca de R$ 2,25 por litro em tributos federais e estaduais.

Atualmente, a carga tributária da gasolina representa aproximadamente 36% do preço final ao consumidor. Embora o modelo de cobrança do ICMS sobre combustíveis tenha sido alterado em 2022, quando quando passou a ser fixado por valor por litro — conhecido como alíquota ad rem —, a decisão do Confaz mantém esse formato e apenas atualiza os valores monetários do imposto.

O aumento no preço dos combustíveis acontece na saída da refinaria e consequentemente é repassado para o consumidor final, nas bombas de combustível.

Além do efeito direto nos preços, o reajuste do ICMS tende a pressionar custos logísticos e de transporte, especialmente em um país fortemente dependente do modal rodoviário. O aumento também deve gerar reflexos indiretos sobre a inflação e sobre os preços de bens e serviços ao longo da cadeia produtiva, ampliando o impacto econômico da medida a partir de 2026.

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