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Governador Gladson Camelí destaca entregas do Acre e união dos estados da Amazônia durante a COP30

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Camelí parabenizou o presidente do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal, governador Helder Barbalho, pela condução dos trabalhos e pela articulação entre os estados

Governador falou sobre a importância da união dos estados da Amazônia Legal. Foto: Diego Gurgel/Secom

O governador do Acre, Gladson Camelí, participou nesta segunda-feira, 10, na Blue Zone da COP30, da abertura do Hub Amazônia e da apresentação das entregas coletivas dos estados da Amazônia Legal. O evento marcou um momento histórico de união dos governos estaduais na busca por soluções conjuntas para o enfrentamento da crise climática e a valorização da floresta em pé.

Em seu discurso, Gladson Camelí destacou a importância da participação amazônica na Conferência das Partes, reforçando o compromisso do Acre e dos demais estados com políticas públicas que conciliam desenvolvimento e sustentabilidade.

“Estamos aqui para reafirmar o compromisso de combater a crise climática por meio de ações concretas, que promovam soluções verdadeiramente sustentáveis para a biodiversidade do planeta. É um momento sublime para o mundo, para o Brasil e, especialmente, para a Amazônia, que hoje é dignamente representada pelo estado do Pará”, afirmou o governador.

Governadores dos estados da Amazônia Legal apresentam resultados. Foto: Diego Gurgel/Secom

Camelí parabenizou o presidente do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal, governador Helder Barbalho, pela condução dos trabalhos e pela articulação entre os estados. Ele também destacou a parceria com o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, representado pelo ministro Waldez Góes, e a atuação conjunta das equipes técnicas da Amazônia Legal que, nos últimos meses, trabalharam intensamente na construção de propostas e políticas que contribuem para o cumprimento de metas climáticas globais.

O governador apresentou as principais entregas do Estado do Acre na COP30, resultado de um trabalho participativo e integrado entre as secretarias e órgãos ambientais.

Governadores da Amazônia Legal apresentaram suas entregas. Foto: Diego Gurgel/Secom

Entre as ações destacadas estão:

Reafirmação do compromisso com a repartição de benefícios do Programa ISA Carbono, junto às comunidades acreanas, de acordo com as exigências internacionais de alta integridade;

Celebração dos 15 anos do Sistema de Incentivos a Serviços Ambientais (SISA), uma lei pioneira no mundo que incentiva a conservação ambiental e o desenvolvimento sustentável;

Apresentação dos casos de sucesso do Programa REM no Acre, o primeiro projeto de REDD+ jurisdicional do mundo, em parceria com os governos da Alemanha e do Reino Unido;

Lançamento da plataforma “Acre Climate”, ferramenta inédita de mapeamento dos impactos de inundações em áreas vulneráveis;

Sancionamento da Lei do Orçamento Climático, marco inédito no país, que vincula investimentos públicos a metas reais de mitigação e adaptação às mudanças do clima;

Avanços na gestão territorial em terras indígenas, com investimentos em saneamento básico, construção de poços artesianos e reservatórios de água;

Redução em 90% dos incêndios florestais em unidades de conservação entre 2024 e 2025, resultado da atuação conjunta entre a Secretaria do Meio Ambiente e o Corpo de Bombeiros, por meio do programa Brigadistas Comunitários;

Apresentação do Plano Estadual de Prevenção e Controle do Desmatamento e Queimadas (PPCDQ), reconhecido como modelo subnacional de sucesso na conservação da Amazônia;

Alinhamento das práticas locais às exigências internacionais de carbono de alta integridade, como parte da obtenção do padrão de excelência ambiental ART/TREES;

Apresentação do projeto Pecuária Mais Eficiente, que mostra ser possível produzir com responsabilidade ambiental e dentro das normas sustentáveis.

Segundo o governador, os resultados dessas políticas públicas já são concretos: o Acre reduziu em 74% os focos de calor entre janeiro e outubro de 2025 e diminuiu a taxa estimada de desmatamento em 28%, no ano florestal 2024/2025, conforme dados do Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (Cigma), da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), com base em levantamentos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

“O resultado de todas essas ações é motivo de orgulho para o nosso estado. Mostramos ao mundo que é possível proteger a floresta e, ao mesmo tempo, gerar oportunidades para quem vive nela. Que a COP30 seja um encontro de esperança e prosperidade para um futuro mais sustentável para todos”, concluiu Gladson Camelí.

Pela comitiva do Acre estão a presidente do Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação de Serviços Ambientais (IMC), Jaksilande Araújo; a secretária Extraordinária dos Povos Indígenas, Francisca Arara, o secretário do Meio Ambiente, Leonardo Carvalhoo, a secretária de Comunicação, Nayara Lessa, o procurador do Meio Ambiente, Rodrigo Neves, a coordenadora da unidade gestora do Programa REM Fase 2 na Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan), Marta Azevedo, e o secretário adjunto da Secretaria de Agricultura, Edivan Azevedo, o comandante do Corpo de Bombeiros do Acre, coronel Charles Santos, e o subcomandante da Polícia Militar do Acre, coronel Kleison Albuquerque.

Evento foi realizado na COP30. Foto: Diego Gurgel/Secom

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Maioria dos trabalhadores de Rio Branco vive sob forte pressão financeira, aponta pesquisa

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Os dados revelam uma realidade complexa. Enquanto a maior parte dos lares (25,5%) tem três moradores, seguidos por 24% com duas pessoas e 20,5% com quatro, uma fatia significativa de 17% abriga cinco ou mais indivíduos

Para 36,5% da população, a renda obtida pelo núcleo doméstico é declarada insuficiente para cobrir as necessidades básicas. Foto: captada 

Ascom Fecomércio/AC

A combinação de baixa renda, avanço da informalidade e alto nível de endividamento está empurrando a maior parte dos trabalhadores de Rio Branco para um cenário de forte restrição orçamentária. A conclusão é da pesquisa do Instituto DataControl, encomendada pela Fecomércio/AC e divulgada nesta quinta-feira, 4.

Segundo o estudo, realizado com 200 pessoas economicamente ativas no final de novembro de 2025, 61,5% sobrevivem com até R$ 1.518 por mês, enquanto 51,5% possuem dívidas parceladas, das quais metade compromete mais de 20% da renda familiar. O aperto é tão grande que 27,5% recorrem a “bicos” para completar o orçamento, 16,5% buscam empréstimos e 10% deixam de pagar alguma conta considerada menos essencial. Apenas 41% conseguem poupar qualquer valor ao final do mês.

O levantamento mostra que 83,3% exercem alguma atividade remunerada, mas nem sempre em condições estáveis. Apenas 35,5% têm vínculo formal. Outros 17% trabalham sem contrato, sendo 11,5% realizando bicos e 5,5% atuando como empresários. Há ainda 12,5% de aposentados. Esse cenário de precariedade se reflete no fato de que 38% dos entrevistados não declaram um emprego fixo.

A taxa de desemprego atinge 16,7% da população e revela profunda desmotivação. 44,4% dos desempregados não procuram mais uma vaga, enquanto 31,9% buscam trabalho há mais de dois anos e 17,4% sequer lembram desde quando estão sem emprego. O estudo também aponta que 19,5% trocaram de emprego no último ano, reforçando o cenário de instabilidade.

Para o assessor da Fecomércio-AC, Egídio Garó, os dados reforçam uma tendência já percebida no setor produtivo. “Estamos diante de um mercado de trabalho que emprega, mas ainda não garante estabilidade financeira para grande parte das famílias. A renda é baixa, o endividamento é alto e a margem para poupar é mínima”, afirmou.

Os dados revelam uma realidade complexa. Enquanto a maior parte dos lares (25,5%) tem três moradores, seguidos por 24% com duas pessoas e 20,5% com quatro, uma fatia significativa de 17% abriga cinco ou mais indivíduos, o que intensifica a demanda por recursos. Contudo, essa carga muitas vezes não é distribuída de forma proporcional. Em 44,4% das famílias, o sustento recai sobre os ombros de uma única pessoa, e em 39,5%, apenas dois membros arcam com todas as despesas.

É neste cenário que a percepção de insuficiência se cristaliza. Para 36,5% da população, a renda obtida pelo núcleo doméstico é declarada insuficiente para cobrir as necessidades básicas. “Isso evidencia um descompasso estrutural entre o tamanho das responsabilidades e a capacidade financeira disponível para suportá-las”, detalhou o assessor da Fecomércio-AC, Egídio Garó.

A gestão das dívidas e a capacidade de planejamento financeiro revelam um cenário de constante tensão. O estudo aponta que 33,3% gastaram mais com compromissos, enquanto 37,5% mantiveram o nível de desembolso. Para mais da metade (54%) dos entrevistados, as parcelas mensais já representam uma dificuldade clara para o equilíbrio das contas. Ainda que a maioria (57,5%) declare realizar algum tipo de planejamento de gastos, a prática não é suficiente para evitar os apertos.

Quando o orçamento estoura, uma esmagadora maioria de 77,5% depende da negociação de prazos de até 30 dias para se reerguer, e 9,5% necessitam de mais de 45 dias, indicando uma fragilidade significativa na capacidade de absorção de choques.

A pesquisa também detalhou o perfil do mercado de trabalho de Rio Branco. 53% dos trabalhadores são mulheres, e 61,5% estão na faixa etária economicamente mais ativa, entre 16 e 44 anos. Em termos de formação, 37% concluíram o ensino médio, enquanto 16% possuem diploma de nível superior. A estrutura ocupacional é liderada pelo setor de serviços (21,5%), seguido pelo comércio (19%) e pelo setor público (16,5%).

A mobilidade urbana também pesa no bolso e no tempo dos trabalhadores. 29,5% consideram grande a distância entre casa e trabalho, enquanto 27,5% usam transporte coletivo, 18,5% a moto e 15% o carro próprio.

Egídio Garó explicou que os números são um alerta claro para a necessidade de mais oportunidades de emprego formal e de melhor remuneração em Rio Branco.

“A alta proporção de pessoas com a renda comprometida e sentindo a insuficiência de seus ganhos demonstra que a recuperação econômica precisa chegar com mais força ao bolso do trabalhador”, concluiu.

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Nota pública sobre atendimentos da Secretaria de Agricultura, Cageacre e Emater

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A medida é temporária e visa garantir a continuidade dos serviços públicos enquanto são realizados ajustes administrativos e estruturais nas sedes dos órgãos

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri), da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e da Companhia de Armazéns Gerais e Entrepostos do Acre (Cageacre), informa que as instituições listadas abaixo estarão com atendimentos presenciais nos seguintes locais:

  • Emater – pontos de atendimento na Secretaria de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict), localizada no Hotel Pinheiro – Rua Rui Barbosa, 450, Centro – Rio Branco – AC;
  • Cageacre – Rua Estado do Acre, número 16, no Bairro da Base; pontos de atendimento no Mercado dos Colonos, localizado na Rua Estado do Acre, número 16, no bairro da Base, Centro – Rio Branco – AC;
  • Seagri – ponto de atendimento no novo prédio da Secretaria de Educação, situado na Avenida Nações Unidas, 1955, em frente ao 7º Batalhão de Engenharia de Construção (7º BEC), nas salas 501 e 502.

A medida é temporária e visa garantir a continuidade dos serviços públicos enquanto são realizados ajustes administrativos e estruturais nas sedes dos órgãos. O governo do Estado agradece a compreensão de todos e reforça o compromisso com a eficiência e a qualidade no atendimento à população.

Rynaldo Lúcio dos Santos

Presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural

Pádua Cunha

Presidente da Companhia de Armazéns Gerais e Entrepostos do Acre

José Luís Tchê

Secretário de Estado de Agricultura

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Governo do Acre celebra conquista de servidor público em premiação nacional de fotojornalismo

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Para o governo do Acre, o prêmio reafirma a importância do investimento público na qualificação das equipes de comunicação

Imagem vencedora é de reportagem que retrata coleta de coquinhos caídos das palmeiras, sementes de um ouro vegetal que alimenta sonhos e sustenta famílias: o murumuru. Foto: Pedro Devani/Secom

A Secretaria de Estado de Comunicação, por meio da Agência de Notícias do Acre, conquistou o segundo lugar no Prêmio Ampla de Jornalismo, na categoria Fotojornalismo, com um trabalho assinado pelo fotojornalista Pedro Devani. A imagem premiada ilustra a reportagem “Do murumuru ao mundo: mulheres do Acre moldam a bioeconomia com saber ancestral e cuidado com a floresta”, escrita pela repórter Tácita Muniz.

O reconhecimento reforça a excelência do trabalho desenvolvido por profissionais da comunicação do Estado e evidencia o resultado direto dos investimentos que o governo do Acre vem realizando na capacitação contínua de seus servidores.

Promovido pela Ampla Amazônia, o prêmio reconhece as melhores produções jornalísticas sobre Amazônia, inovação, impacto social e ambiental. A cerimônia oficial foi realizada nesta quarta-feira, 3, em Belém (PA), reunindo grandes nomes da comunicação e do jornalismo da região.

A Ampla Amazônia é uma organização apartidária, representativa de lideranças da Amazônia. Um laboratório de ideias e gerador de debates. Buscando fomentar o empreendedorismo no Pará e na Amazônia, dialogando com o setor público e fortalecendo o setor privado.

Ampla Amazônia é uma organização apartidária, representativa de lideranças da Amazônia. Foto: Marcos Nascimento

Pedro Devani também foi convidado a participar da cerimônia, simbolizando a importância da presença de profissionais que atuam diariamente na produção de conteúdo sobre a Amazônia. “Estou muito feliz”, afirmou Devani. “É um prêmio que destaca a bioeconomia na Amazônia, valorizando uma família de mulheres, que tira seu sustento da coleta diária de murumuru, coquinho. Há um detalhe curioso: a mulher retratada na foto que fiz é paraense e reside em Cruzeiro do Sul há mais de dez anos.”

“Sinto-me honrado por representar a Agência e, mais ainda, por este reconhecimento à fotografia e aos fotógrafos. Neste momento, represento o Acre, sendo o único a ganhar este prêmio de fotografia até agora. Lembro que no ano passado a [jornalista] Tácita [Muniz] se inscreveu e conquistou o terceiro lugar na categoria texto”, concluiu.

Pedro Devani tem mais de três décadas atuando na comunicação pública do estado do Acre. Foto: Marcos Nascimento

Para o governo do Acre, o prêmio reafirma a importância do investimento público na qualificação das equipes de comunicação. “Essa conquista demonstra que investir na formação e no aprimoramento dos nossos servidores gera resultados concretos. Pedro Devani é um exemplo do comprometimento e do talento que temos dentro do Estado”, destacou a secretária de Comunicação, Nayara Lessa.

Para o governo do Acre, o prêmio reafirma a importância do investimento público na qualificação das equipes de comunicação. Foto: José Caminha/Secom

Pedro atua como fotojornalista em diversas coberturas institucionais, registrando o cotidiano acreano com sensibilidade e rigor técnico. Sua vitória, além de celebrar o talento individual, reforça o compromisso do governo em fortalecer o jornalismo público, valorizando profissionais que ajudam a contar a história do Acre e da Amazônia com responsabilidade e profundidade.

A premiação representa mais um marco para o reconhecimento nacional da comunicação pública do Acre, que segue se destacando pela qualidade do conteúdo produzido e pela valorização dos servidores que constroem diariamente essa narrativa.

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