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Governador Gladson Cameli busca apoio junto à ministra Nísia Trindade, para avanços em obras da Saúde no Acre
A habilitação do serviço de traumatologia e ortopedia do Pronto-Socorro de Rio Branco, a qualificação da UPA de Cruzeiro do Sul e a habilitação de 11 salas de estabilização de unidades de saúde em diversos municípios, foram algumas das solicitações feitas pelo governador Gladson Cameli para a ministra da saúde, Nísia Trindade, em audiência, nesta terça-feira, 15, em Brasília.

Governador Gladson Cameli solicitou apoio da ministra da Saúde, Nísia Trindade, para diversas obras na área de saúde no estado. E aproveitou para presenteá-la com um botton do Acre. Foto: Ministério da Saúde
No encontro, que teve a participação de secretários das áreas abrangidas e da Representação do Governo em Brasília, também foram tratados assuntos como recursos para avanços nas obras da Nova Maternidade e do Hospital Infantil, em Rio Branco, além do hospital Manoel Marinho Monte, em Plácido de Castro, e do Hospital João Câncio Fernandes, em Sena Madureira.
“São obras e serviços de extrema importância para prestar os serviços que a população precisa”, disse o governador lembrando as necessidades da população, os trabalhos que “estão sendo realizados para mais avanços com este objetivo” além de preparar a estrutura de saúde para as futuras gerações do estado. “A luta é para cuidar das pessoas agora e no futuro”, disse ele, destacando a importância do apoio federal neste sentido. No encontro, o governador presenteou a ministra com um botton do Acre.

Governador, acompanhado de secretários de estado, em reunião com a ministra da Saúde, Nìsia Trindade, e técnicos daquele ministério, quando tratou sobre necessidade do apoio federal para avançar mais nas obras de saúde para a população. Foto: Ministério da Saúde
A ministra afirmou-se sensível com os pleitos e colocou a equipe do ministério à disposição para “avaliar a melhor forma de ajudar o estado”. Também presente à reunião, o secretário de Saúde, Pedro Pascoal, destacou a sensibilidade do governo federal e do Ministério da Saúde com a região Norte, principalmente com o Acre, inclusive enviando equipes para verificar presencialmente a situação e formas de apoio.
“A ministra e a equipe técnica se colocaram à disposição para avaliar a melhor maneira de que esses processos saiam em um menor período de tempo”, afirmou Pedro Pascoal, reforçando a importância das iniciativas para a população acreana.

Equipe do governo do Acre em reunião com equipe do ministério da Saúde, nesta terça-feira, em Brasília. Foto: Ministério da Saúde
“A gente tem avançado nas obras da saúde no estado como um todo e tudo isso carece dessa parceria com o governo federal”, afirmou o secretário de Obras Públicas, Ítalo Lopes, que também participou do encontro e afirmou-se otimista quanto aos futuros resultados da reunião, destacando, inclusive, que a execução das obras de saúde no estado foi elogiada pela equipe do ministério durante a reunião.
Além do Ministério da Saúde, o governador teve audiências em outros ministérios como da Educação e do Meio Ambiente, as quais também tiveram a participação do representante do governo na capital federal, secretário Fábio Rueda.
“Nosso papel é buscar dar todo o suporte para o governador Gladson Cameli e a todo o grupo de secretariado, para garantir a continuidade das importantes obras estruturantes no nosso estado”, disse o secretário, lembrando a função da Representação no acompanhamento e busca de soluções para os pleitos do governo em Brasília.
Também participou das audiências o chefe de gabinete do governador, José Messias.
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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões
Por Dell Pinheiro
As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.
O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.
Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.
Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.
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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco
Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.
A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.
Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.
Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.
Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.
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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos
Por Wanglézio Braga
O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.
Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.
O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.
O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.









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