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Governador em exercício recebe prefeito de Plácido de Castro para falar sobre Segurança na fronteira
De acordo com o prefeito de Plácido de Castro, faz-se necessário um reforço no contingente policial no município e uma fiscalização mais rígida na faixa de fronteira de Plácido de Castro com a Vila Evo Morales, na Bolívia.
O governador em exercício, Major Rocha, esteve reunido na manhã desta terça-feira, 13, com o prefeito de Plácido de Castro, Gedeon Barros (PSDB), com a presidente da Câmara municipal, vereadora Luciene da Cruz Ramos Hernández (PSDB), e com a deputada federal, Mara Rocha (PSDB), para tratar sobre reforço na segurança pública no município.
De acordo com o gestor municipal, faz-se necessário um reforço no contingente policial no município e uma fiscalização mais rígida na faixa de fronteira de Plácido de Castro com a Vila Evo Morales, na Bolívia.
Major Rocha ouviu as pautas de reivindicação e encaminhou junto ao grupo que irá compartilhar o assunto com o governador Gladson Cameli e com o secretário de Segurança Pública, Paulo Cézar. Uma audiência pública será marcada para a próxima semana no município para discutirem alternativas que reforcem a segurança de Plácido de Castro.
“É compromisso meu e do governador Gladson que tenhamos um Acre mais seguro e essas conversas são de grande importância para sabermos como trabalhar em cada região, em cada cidade. Vou levar esse assunto ao conhecimento do governador e do secretário de Segurança para traçarmos estratégias sobre essa situação e também já deixamos pré-agendada uma audiência pública na qual iremos discutir soluções para reforçar a segurança no município.”, afirmou Major Rocha.
Gedeon Barros afirmou está preocupado com a atual situação em Plácido de Castro que está sendo considerada como corredor para tráfico de drogas e de passagem para veículos furtados e roubados.
“Entendemos que as forças policiais em Plácido de Castro precisam ser reforçadas e a fiscalização nas áreas de fronteira ficar mais rígida. Nossa cidade está sendo considerada um corredor para o narcotráfico e rota para a passagens de carros furtados e roubados na capital e no centro-sul do país. Nossa intenção nesta reunião é encontrarmos uma solução para pelo menos amenizar este problema”, afirmou Gedeon Barros.
Mara Rocha, deputada federal, declarou que vai acompanhar a situação de perto e se dispôs a ajudar no que for preciso para solucionar o problema.
“Estou à disposição para interceder junto aos órgãos federais de segurança em Brasília. Vou acompanhar essa situação de perto e ajudarei no que for preciso”, disse a deputada federal.
A vereadora Luciene Hernández endossou as palavras do prefeito Gedeon enfatizando que a situação tem se agravado com o passar dos anos.
“Plácido de Castro é uma cidade pacata, mas que vem perdendo a sua tranquilidade ao longo do tempo por conta da fragilidade na fiscalização na zona fronteiriça. Precisamos de uma fiscalização mais rígida, sobretudo com o apoio de forças federais”, avaliou a presidente da Câmara Municipal.
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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