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Gladson Cameli participa de encontro com lideranças indígenas na Terra Noke Koi

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Às vésperas do Dia do Índio, o governador Gladson Cameli foi recebido com festa pelo povo NoKe Koi, também conhecido como Katuquinas, em Cruzeiro do Sul. Já na sua chegada os indígenas pintados e ornamentados conduziram o governador para o centro da maloca espiritual da aldeia, para realizarem uma dança tradicional em sua homenagem.

Visita foi realiza nesta segunda-feira, 18. Foto: Marcos Santos/Secom

Em seguida, as diversas lideranças Noke Koi e os caciques visitantes, Joel Puyanawa e Erison Nukini, fizeram as suas reivindicações ao governador e à sua equipe de gestão. Gladson, que estava acompanhado do prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima, prometeu resolver as demandas mais urgentes e explicou que a pandemia da covid-19 atrapalhou alguns dos projetos da sua gestão que estavam em andamento.

“Peço desculpas aos indígenas pela minha ausência, mas todos sabem que vivemos momentos difíceis durante a pandemia da covid-19, em que houve a necessidade de isolamento. Mas, passado o momento mais difícil, estou aqui para reiterar todo o apoio aos povos indígenas por meio do Estado. A gente precisa se unir para vencermos os desafios. Não vim aqui para tirar fotos, mas para ouvi-los e deixar o meu apoio, com o compromisso de que aquilo que pudermos fazer nós iremos fazer. Inclusive, algumas demandas mais urgentes eu já autorizei a minha equipe a resolver”, disse Gladson.

Gestores ouviram as demandas dos indígenas. Foto: Marcos Santos/Secom

O prefeito Zequinha também ressaltou a importância da retomada da presença do Estado e da prefeitura nas aldeias indígenas no pós-pandemia.

“Já estamos aqui nas aldeias Noke Koi, o governo e a prefeitura, com as máquinas trabalhando, melhorando os acessos de todos os ramais. Tenham certeza de que, com a mudança da situação da pandemia, os investimentos chegarão com mais frequência. O fato do governador estar aqui demonstra a sua vontade de trabalhar para ajudar a população indígena do Acre”, pontuou Zequinha.

Os pedidos de ajuda dos caciques

Joel, cacique do povo Puyanawa, também se manifestou sobre a importância da visita do governador para ouvir as lideranças indígenas.

Novas parcerias serão firmadas para garantir melhorias nas aldeias. Foto: Marcos Santos/Secom

“Fico feliz em ver esse povo alegre que acredita em dias melhores. Reconheço que por mais vontade que o governador e o prefeito tivessem de fazer investimentos para os povos indígenas havia um decreto de emergência sanitária que impossibilitava essa interação. Mas quero ressaltar a importância de confraternização entre os nossos índios e as nossas autoridades. Acredito que muitas ações reivindicadas agora serão atendidas por intermédio do diálogo”, afirmou a liderança Puyanawa.

Adriano Katuquina ressaltou a importância das futuras parcerias com o governo para alavancar o desenvolvimento social do seu povo.

Gladson Cameli foi recebido com festa pelo povo NoKe Koi. Foto: Marcos Santos/Secom

“Nós somos brasileiros que precisamos de apoio na terra indígena. Queremos ajudar também o estado na sua economia por meio de investimentos que possam nos dar para fazermos uma agricultura sustentável, que preserve o meio ambiente, mas nos traga uma maior segurança alimentar”, ressaltou Adriano.

Edilson Katuquina, que é o cacique geral das 11 aldeias Noke Koi, destacou que brancos e índios são iguais e que todos merecem ter melhores condições de vida.

Ao final do encontro, as lideranças Noke Koi, Puyanawa e Nukini entregaram cartas ao governador com as necessidades prementes dos seus povos. Foto: Marcos Santos/Secom

“Queremos produzir, mas sem destruir a floresta porque é dela que tiramos as nossas medicinas. É graças à força da natureza que estamos aqui. Um povo sem floresta não tem água, não tem caça, não tem pesca, não tem vida. Nós índios estamos resistindo há mais de 500 anos, porque aonde os homens brancos estão destruindo nós estamos reflorestando. O nosso compromisso é cuidar da Amazônia, o pulmão do mundo. E ninguém quer ver esse pulmão doente, porque se ele estiver doente o corpo inteiro, que é o nosso planeta, vai morrer”, afirmou o cacique Noke Koi.

Ao final do encontro, as lideranças Noke Koi, Puyanawa e Nukini entregaram cartas ao governador com as necessidades prementes dos seus povos. Gladson assinou os documentos entregues a ele com o compromisso de distribuí-los pelas diversas secretarias do Estado, para que ações sociais efetivas aconteçam aos indígenas acreanos, para compensar o tempo perdido com a pandemia.

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Motociclista e pedestre ficam feridos em acidente na Estrada de Porto Acre

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Colisão ocorreu em trecho escuro e de pista estreita; vítimas foram socorridas e encaminhadas ao pronto-socorro

O motociclista Marcelo Gonçalves da Silva, de 42 anos, e o pedestre Lirvini Antony Gonçalves de Oliveira, de 20 anos, ficaram feridos após uma colisão na noite desta quinta-feira (30), na altura do km 30 da Rodovia AC-10, nas proximidades da Vila do Incra, em Porto Acre.

De acordo com relatos de moradores, Marcelo pilotava uma motocicleta Honda Fan 125 vermelha no sentido Porto Acre/Vila do Incra quando, ao fazer uma curva, atingiu Lirvini, que caminhava pelo acostamento a caminho de casa. A falta de iluminação e a pista estreita podem ter sido fatores que contribuíram para o acidente.

Com o impacto, o motociclista sofreu escoriações no rosto e nos braços, além de um traumatismo cranioencefálico (TCE) moderado e perda momentânea de consciência. Já Lirvini teve escoriações no joelho esquerdo e um edema com suspeita de fratura no tornozelo.

Motoristas que passavam pelo local prestaram socorro e acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Uma ambulância de suporte básico foi enviada para os primeiros atendimentos e encaminhou as vítimas ao pronto-socorro de Rio Branco, onde ambas foram internadas em estado estável.

A Polícia de Trânsito esteve no local para isolar a área e realizar a perícia. A motocicleta foi removida da rodovia após os procedimentos necessários.

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Polícia Militar prende homem em flagrante por tráfico de drogas em Tarauacá

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Suspeito tentou se desfazer de entorpecentes ao avistar a guarnição, mas foi detido com 67 trouxinhas de cocaína

A Polícia Militar do Acre (PMAC) prendeu em flagrante, na noite desta quinta-feira (30), Pablo da Silva Oliveira, de 24 anos, por tráfico de drogas na Baixada do Habitasa, em Rio Branco. O suspeito havia chegado recentemente do município de Tarauacá e já possuía passagens pela polícia por tráfico e participação em organização criminosa.

Durante patrulhamento na Rua Bolívia, uma guarnição do 1° Batalhão avistou Pablo jogando um saco plástico por cima de uma cerca. Devido ao histórico de tráfico de drogas na região, os policiais imediatamente localizaram o material descartado e abordaram o suspeito.

Na revista, foram encontradas 37 trouxinhas de cocaína e um celular. Após uma busca mais detalhada no local, os policiais encontraram um pote contendo mais 30 invólucros da mesma substância, além de um invólucro de maconha e uma balança de precisão.

Diante das evidências, Pablo foi preso e conduzido à Delegacia de Flagrantes (DEFLA), onde ficará à disposição da Justiça.

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Jovem é agredido pelo irmão após discussão durante bebedeira em Rio Branco

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Vítima foi atingida com um celular na cabeça e golpeada com cabo de enxada

Jackson Costa de Souza, de 20 anos, foi agredido pelo próprio irmão após uma discussão na noite desta quinta-feira (30), em uma residência no bairro 6 de Agosto, no Segundo Distrito de Rio Branco.

Segundo relatos de familiares, Jackson estava ingerindo bebida alcoólica quando decidiu ir até a casa do irmão. No local, uma discussão entre os dois começou e, em meio ao desentendimento, o irmão da vítima arremessou um celular contra sua cabeça, causando um corte profundo.

A briga evoluiu para uma luta corporal e, para se defender, o agressor pegou um cabo de enxada e golpeou Jackson, que sofreu ferimentos e reclamava de dores no quadril e nas costas.

Após a agressão, o jovem correu para a casa da mãe e pediu ajuda. Um motorista de aplicativo foi acionado e o levou ao pronto-socorro de Rio Branco, onde recebeu atendimento médico. Seu estado de saúde era estável.

A Polícia Militar e a Polícia Civil não foram acionadas, e o caso não será investigado.

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