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Brasil

Genial/Quaest: Aprovação de Lula recua de 60% para 54% com queda do otimismo

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Correio Braziliense

A piora no otimismo sobre a economia e as críticas ao excesso de viagens internacionais contribuíram para queda na aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), conforme dados da quinta rodada da pesquisa Genial/Quaest de 2023, divulgados nesta quarta-feira (25/10).

A avaliação positiva do chefe do Executivo recuou seis pontos percentuais em relação ao levantamento de agosto, passando de 60% para 54%, mais um sinal de que a lua de mel com o novo governo está acabando.

Na edição anterior da pesquisa, a aprovação de Lula tinha atingido o maior patamar desde o início do levantamento, em fevereiro.  Enquanto isso, a desaprovação ao trabalho do presidente avançou de 35% para 42%, mesmo índice de abril, quando o governo não havia conseguido avançar nas pautas econômicas, de acordo com o CEO da Quaest, Felipe Nunes.

Vale lembrar que a aprovação de Lula caiu em todas as regiões do país. No Sudeste, recuou de 55% para 49%; no Sul, de 59% para 50%; no Nordeste, de 72% para 68%; e no Centro-Oeste e Norte, oscilou de 52% para 50%.  “A queda na aprovação na pesquisa deste mês não está concentrada em nenhum segmento. Pelo contrário é generalizada, em todas as regiões e em todas as classes sociais”, destacou Nunes, nas redes sociais.

De acordo com os dados da pesquisa da Quaest feita para a Genial Investimentos, o otimismo sobre a economia recuou de 59% para 50%. Para 49% dos entrevistados, o Brasil está na direção errada e 43% acham que o rumo está certo.  Os mais otimistas são os nordestinos, com 57%, enquanto 55% dos moradores do Sul e 54% do Centro-Oeste consideram que o país está na direção errada.

Conforme os dados da pesquisa, para 57% dos eleitores, os preços das contas subiram, enquanto 42% apontam alta nos alimentos e 43% nos combustíveis. A inflação deve subir, na opinião de 47%, assim como o desemprego, para 40%. Esse desempenho não afetou a avaliação positiva do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que continua aprovado por 26% dos entrevistados, mesmo percentual dos que o avaliam negativamente. Contudo, em agosto, a avaliação negativa de Haddad era menor, de 23%.

Críticas ao excesso de viagens

O número de viagens de Lula é considerado excessivo para 55% dos entrevistados e 60% afirmam que ele se dedica mais à agenda internacional do que devia e consideram que essas viagens não trazem bons resultados para o país.

 

Em relação à guerra no Oriente Médio entre Israel e o Hamas, deflagrada no último dia 7, 57% dos eleitores acham que o Brasil deveria classificar o grupo Hamas como terrorista.

A pesquisa foi realizada entre os dias 19 e 22 de outubro. Foram entrevistados 2.000 brasileiros de 16 anos ou mais em todos os estados de forma presencial. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

Veja abaixo alguns destaques da pesquisa da Quaest

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Brasil

Moraes mantém prisão do general Braga Netto

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Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta quarta-feira (16) manter a prisão do general Walter Braga Netto.

General da reserva e vice na chapa de Jair Bolsonaro em 2022, o militar está preso desde dezembro do ano passado sob a acusação de obstruir a investigação sobre a tentativa de golpe de Estado no país para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O ministro negou pedido de soltura feito pela defesa do general, que ocupou os cargos de ministros da Casa Civil e da Defesa na gestão de Bolsonaro. Segundos os advogados, a ação penal do Núcleo 1 da trama golpista caminha para o julgamento final, e não há motivos para a manutenção da prisão.

Apesar de argumentação apresentada pela defesa, Moraes entendeu que a prisão de Braga Netto deve ser mantida.

“A situação fática permanece inalterada, tendo sido demonstrada a necessidade da manutenção da prisão preventiva para assegurar a aplicação da lei penal e resguardar a ordem pública, em face do perigo gerado pelo estado de liberdade do custodiado e dos fortes indícios da gravidade concreta dos delitos imputados”, decidiu o ministro.

Durante as investigações, a Polícia Federal identificou que o general, réu por ser um dos principais articuladores do plano golpista, tentou obter dados sigilosos da delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

Após a prisão, a defesa negou que Braga Netto tenha obstruído as investigações.

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Brasil

Giro apreende entorpecente no distrito industrial

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Um homem foi preso em flagrante por tráfico de drogas, na terça-feira, 15, nas proximidades do campus universitário da UFAC, após denúncias indicarem a venda de entorpecentes no local.

Durante patrulhamento, a equipe policial identificou o suspeito, que tentou disfarçar ao perceber a aproximação da guarnição. Na abordagem, foi encontrada substância, aparentemente, maconha em suas roupas e mais 12 porções da droga no forro de seu capacete.

Ao receber voz de prisão, o homem confessou possuir mais drogas em sua residência. Com a autorização da mãe do suspeito, a polícia adentrou a casa no quarto do indivíduo, foram descobertos uma tábua de cortar e uma faca com resquícios de maconha, sementes da planta e uma prensa hidráulica, equipamento comumente utilizado para prensar entorpecentes.

Os militares encaminharam o envolvido, juntamente com o ilícito apreendido à delegacia especializada para as devidas providências legais.

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Brasil

STF: Alexandre de Moraes decide validar decreto do IOF

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Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta quarta-feira (16) manter a validade do decreto editado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para aumentar as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

No mês passado, o decreto foi suspenso após votação do Congresso. Após a deliberação, o PSOL, o PL e a Advocacia-Geral da União (AGU) entraram com ações na Corte e levaram a discussão do caso para o Supremo.

O decreto fazia parte de medidas elaboradas pelo Ministério da Fazenda para reforçar as receitas do governo e atender às metas do arcabouço fiscal. No fim de maio, o presidente Lula editou um decreto que aumentava o IOF para operações de crédito, de seguros e de câmbio.

Diante da pressão do Congresso, o governo editou, no início de junho uma medida provisória com aumento de tributos para bets (empresas de apostas) e para investimentos isentos.

A medida provisória também prevê o corte de R$ 4,28 bilhões em gastos obrigatórios neste ano. Em troca, o governo desidratou o decreto do IOF, versão que foi derrubada pelo Congresso.

Decisão

Na mesma decisão, Moraes decidiu manter suspensa uma regra prevista do decreto do IOF que prevê a incidência do imposto sobre operações de risco sacado. Contudo, o restante do decreto permanece válido.

A decisão do ministro também confirma a suspensão do decreto legislativo do Congresso que derrubou o decreto de Lula.

Ao manter a maior parte do decreto do IOF válido, Moraes disse que o trecho que prevê a incidência do imposto sobre entidades abertas de previdência complementar e entidades financeiras está de acordo com a Constituição.

“Não houve desvio de finalidade e, consequentemente, não há mais necessidade de manutenção da cautelar, pois ausente o risco irreparável decorrente de eventual exação fiscal irregular em montantes vultosos”, afirmou.

No entanto, o ministro entendeu que a parte que trata da incidência de IOF sobre operações de risco sacado extrapolou os limites da atuação do presidente da República e deve ser suspensa.

“As equiparações normativas realizadas pelo decreto presidencial das operações de risco sacado com operações de crédito feriram o princípio da segurança jurídica, pois o próprio poder público sempre considerou tratar-se de coisas diversas”, completou.

Conciliação

A decisão final do ministro foi proferida após o governo federal e o Congresso não chegarem a um acordo durante audiência de conciliação promovida ontem (15) pelo STF.

No início deste mês, Moraes decidiu levar o caso para conciliação e suspendeu tanto o decreto de Lula como a deliberação do Congresso que derrubou o ato do presidente.

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