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Forças de Segurança do Acre detém 8 envolvidos em assalto na fronteira, apreende armas e drogas

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Armas usadas nos assaltos foram localizadas durante a operação envolvendo o GIRO, GEFRON e PM na fronteira – Foto: Alexandre Lima

Em menos de 24 horas após um grupo de bandidos promoverem um duplo assalto na zona rural de Brasiléia, oito pessoas foram conduzidas para a delegacia do município de Brasiléia, além de armas, drogas e alguns pés de maconha que estava sendo cultivada por um dos detidos.

A ação teve início após os suspeitos terem praticado assalto contra duas vítimas na zona rural de Brasiléia na noite desta segunda-feira, dia 28. O primeiro ocorreu contra uma vítima para levar sua moto e quando estava amarrado e encapuzado no km 19 da BR 317 – Estrada do Pacífico, realizaram o segundo.

Casal proprietário da caminhonete que capotou na BR 317, prestaram depoimento e foram levados para o hospital, já que o homem estava muito machucado.

O segundo aconteceu por acaso, quando um morador do mesmo ramal, retornava para casa com sua família (mulher e duas crianças), resolveu parar para urinar. Este foi surpreendido pelos bandidos que usaram de violência física o deixando com suspeita de fratura em algumas costelas e perfuração em um dos pulmões.

Após tentarem a fuga, capotaram o veículo faltando 10km para chegar na cidade e milagrosamente, nenhum sofreu ferimentos, dando tempo para fugir a pé pelo mato até chegar na cidade, se escondendo pelo Bairro Nazaré e adjacências.

BUSCAS NA MADRUGADA

As buscas então deram início pela madrugada com homens do Grupo de Intervenções Rápidas e Ostensiva (GIRO). Um dos primeiros a ser localizado, estava caminhando pelo bairro e tentou enganar os policiais e a partir daí, os demais foram sendo localizados e presos.

Um dos envolvidos levou os policias até onde plantava maconha – Foto: Alexandre Lima

NOITE DE TERROR

Após saírem ilesos do capotamento na BR Estrada do Pacífico, os bandidos que tem idade entre 18 e 21 anos, andaram a pé até chegar o km 7. Andando a pé, se dirigiram para o Bairro Nazaré e dois deles, invadiram uma residência onde uma mulher estava sozinha na companhia de filhos. O marido que se encontra viajando.

Os meliantes colocaram a mulher para fora de casa sob ameaças com as crianças e foi dormir na cama. O momento de tensão só acabou quando os policiais chegaram já na companhia de homens do Grupo Especial de Fronteira (GEFRON) na casa e surpreenderam os mesmos que foram presos.

APREENSÕES E PRISÕES

Após a prisão dos primeiros, o restante do quarteto foi identificado e presos quando já estavam em casa pelo Bairro Nazaré. A partir daí, se iniciou o trabalho de localizar as armas utilizadas pelos suspeitos nos assaltos.

O quarteto foi levado para a delegacia e as armas foram encontradas escondidas em lugares diferentes, sendo duas pistolas calibre 380 municiadas e um revólver calibre 38, também municiado, além de uma porção de maconha.

Além dos quatro envolvidos diretamente nos assaltos, mais quatro foram detidos. Estes, incluindo três mulheres, estão envolvidos nos crimes por darem guarida e ajudar a esconder as armas utilizadas nos crimes, podendo responder por associação e participação em grupos criminosos, entre outros delitos.

MOTO ROUBADA RECUPERADA

Durante o trabalho em localizar e prender os envolvidos em crimes, em uma das casas localizada no Bairro Alberto Castro, uma das mulheres que é irmã de um dos presos, estava guardando uma moto modelo Yamaha/Lander, que havia sido roubada no final de semana.

Moto que havia sido roubada no final de semana foi localizada em levada para a delegacia – Foto: Alexandre Lima

A ação dos bandidos foi filmada por sistema de segurança na Avenida Marinho Montes, onde mostra um dos detidos nesta terça-feira, dia 29. O outro está sendo procurado.

PLANTIO DE MACONHA

Um dos detidos durante a manhã desta terça-feira, já conhecido desde quando era menor de idade e vinha dando trabalho para a Justiça, foi descoberto que teria mais droga em seu poder.

Hoje com 19 anos, foi descoberto que usava uma pequena propriedade da família na zona rural de Brasiléia, para fazer plantio de maconha. Os policiais do Giro, Gefron e PM foram até a localidade e arrancaram cerca de 10 pés já prontos para o ‘consumo’.

Este também responderá pelo crime de tráfico, independente se for um pé, ou um milhão, pois é crime o cultivo no Brasil podendo ser condenado em até 15 anos de prisão, além do crime de assalto a mão armada, entre outros previsto no Código Penal Brasileiro.

VEJA VÍDEO REPORTAGEM DENTRO DE INSTANTES

Matéria relacionada:

Bandidos capotam pick-up na BR 317 após assaltos na zona rural de Brasiléia

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Polícia Civil prende dois suspeitos pela morte do jornalista Moisés Alencastro em Rio Branco

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Primeiro a ser detido foi Antônio de Souza Morais, de 22 anos, estava escondido em uma área de mata na região do Eldorado, nas proximidades do bairro Quixadá.

Crime ocorrido no fim de semana teve repercussão estadual; polícia aponta motivação passional e segue investigando a dinâmica do assassinato

A Polícia Civil do Acre prendeu os dois principais suspeitos envolvidos no assassinato do ativista cultural e jornalista Moisés Alencastro, encontrado morto em seu apartamento na noite da última segunda-feira (22), em Rio Branco. O crime ocorreu no domingo (21), mas só foi descoberto após uma amiga registrar boletim de ocorrência informando o desaparecimento da vítima.

Moisés Alencastro foi encontrado morto na segunda-feira (22) no apartamento onde morava — Foto: Arquivo pessoal

Diante da ausência de contato, amigos foram até o imóvel, arrombaram a porta e encontraram Moisés deitado sobre a cama, já sem vida. A cena apresentava sinais claros de violência, levantando de imediato a suspeita de homicídio.

Durante as diligências iniciais, a Polícia Civil localizou o veículo da vítima abandonado no bairro São Francisco, na parte alta da capital, o que reforçou as investigações e auxiliou na identificação dos envolvidos.

No início da semana, a polícia deteve o primeiro suspeito, na casa de quem foram encontrados objetos pessoais pertencentes à vítima. O nome não foi divulgado para não comprometer o andamento do inquérito.

Na madrugada desta quinta-feira (25), Antônio de Souza Morais, de 22 anos, se entregou à polícia após ter a prisão decretada. Ele estava escondido em uma área de mata entre os bairros Eldorado e Quixadá, conforme denúncias recebidas pelos investigadores. Antônio teria confessado a autoria do crime, mas os detalhes ainda não foram tornados públicos.

Ainda nesta quinta-feira, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu o segundo suspeito, Nataniel Oliveira de Lima, em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado.

Ainda nesta quinta-feira, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu o segundo suspeito, Nataniel Oliveira de Lima, em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado. A prisão foi realizada após análise da perícia, que apontava a participação de mais de uma pessoa na dinâmica do crime.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação indica que o homicídio pode ter sido motivado por razões passionais. As investigações seguem em andamento para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação individual de cada suspeito.

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Suspeito de homicídio de jornalista Moisés Alencastro se entrega à Polícia Civil após se esconder em área de mata em Rio Branco

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Investigado foi localizado na região do Eldorado e conduzido à Delegacia de Homicídios para interrogatório e audiência de custódia

Antônio de Souza Morais, de 22 anos, principal suspeito de um homicídio ocorrido recentemente em Rio Branco, se entregou à Polícia Civil na madrugada desta quinta-feira, após intensas buscas realizadas pela equipe da Delegacia de Homicídios. O investigado estava escondido em uma área de mata na região do Eldorado, nas proximidades do bairro Quixadá.

Segundo o delegado responsável pelo caso, as diligências começaram ainda na quarta-feira, logo após a expedição do mandado de prisão, e seguiram de forma ininterrupta ao longo do dia e da noite. Durante os trabalhos, a polícia recebeu denúncias de que o suspeito estaria refugiado em uma região de mata, o que orientou as equipes até o local.

Durante a madrugada, Antônio procurou pessoas ligadas à sua família, o que permitiu à polícia chegar à localização exata. Com a aproximação dos agentes, ele decidiu se entregar sem oferecer resistência.

“Diante dessas informações, nós fomos até o local e ele acabou se entregando à equipe da Delegacia de Homicídios. Em seguida, foi conduzido até a nossa sede, onde passou por interrogatório e por todos os procedimentos legais, sendo encaminhado conforme prevê a lei, inclusive para a audiência de custódia”, explicou o delegado.

Questionado sobre a motivação do crime, o delegado informou que o suspeito relatou a dinâmica dos fatos durante o interrogatório, mas que, por estratégia investigativa, os detalhes ainda não serão divulgados. A Polícia Civil também apura a participação de outras pessoas no crime.

De acordo com a autoridade policial, a perícia realizada no local já indicava a possível presença de um segundo envolvido. “No cenário do crime, é possível perceber a dinâmica de uma terceira pessoa. Agora estamos trabalhando na identificação desse outro suspeito para dar continuidade às buscas e efetuar a prisão do coautor”, afirmou.

O caso segue sob investigação da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil do Acre.

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Corpo com mãos amarradas é encontrado boiando no Igarapé São Francisco, em Rio Branco

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Vítima apresentava perfuração no peito e sinais de agressão; Polícia Civil investiga homicídio

O corpo encontrado boiando na manhã desta quinta-feira (25) no Igarapé São Francisco, no bairro Conquista, em Rio Branco, foi identificado como sendo de Weligton Carlos Martins Werklaenhg, de 48 anos.

De acordo com informações repassadas por familiares, Weligton estava desaparecido desde a semana passada, quando foi visto pela última vez.

A perícia inicial realizada no local constatou que a vítima foi atingida por um golpe de faca na região do peito e apresentava indícios de agressões físicas anteriores à morte.

Ainda segundo a família, Weligton morava nas proximidades do Conjunto Manoel Julião.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que apura a motivação e a autoria do crime.

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