Brasil
Filho de Lula volta à empresa de fachada que recebeu R$ 10 mi, segundo a PF

Lulinha: volta à ativa com a eleição do pai
ESTADÃO CONTEÚDO – ARQUIVO 16/02/2008
Palco de escândalos descobertos pela Lava Jato, LFT Marketing Esportivo volta a ser movimentada por Lulinha
E você aí achando que a pior notícia da última sexta-feira (09) foi a desclassificação do Brasil na Copa do Mundo. Confirmando o que dizem por aí: não há nada tão ruim que não possa piorar.
Luís Cláudio Lula da Silva, que até os 28 anos ganhava R$ 600 trabalhando em um zoológico, teve uma “sorte” fenomenal na vida logo após o pai assumir seu primeiro mandato como presidente da República.
Segundo denúncias da revista Veja em 2015, Lulinha saiu do zoo para zoar com a cara dos brasileiros indo morar em um apartamento avaliado em R$ 6 milhões (equivalente a cerca de R$ 11 milhões nos dias de hoje).
A Operação Zelotes revelou que Lulinha recebeu quase R$ 10 milhões pela LFT e mais R$ 2,5 milhões da Marcondes & Mautoni, empresa tão enrolada quanto, acusada de comprar medidas provisórias.
Agora, Lulinha alterou o ramo de atividade e a sede da empresa, de São Paulo para São Bernardo do Campo, dando indícios de que voltará à ativa. Claro que é pura coincidência que tudo isso tenha acontecido agora, depois que o pai foi eleito de novo. Que sorte tem esse sujeito, não?
Assim como o Lula filho está correndo para ressuscitar a empresa que, segunda a Polícia Federal não passa de fachada, o Lula pai – aquele que nega tudo e nunca sabe de nada – também deve ressuscitar a resposta que deu à época das investigações, crendo que a população é idiota: “Que culpa eu tenho se meu filho é o Ronaldinho dos negócios?”
Fenômeno mesmo acontecerá se o povo brasileiro permitir ser feito de idiota de novo e acreditar nessa, digamos, grande maré de “sorte”.
Comentários
Brasil
Imagens mostram trator atravessando leito seco do rio Amônia, em Marechal Thaumaturgo
A diminuição do volume de água nos rios interfere diretamente no transporte fluvial
Com JT
Um vídeo que circula nas redes sociais neste domingo (13) mostra um trator atravessando o leito do rio Amônia, no município de Marechal Thaumaturgo, região do Alto Juruá. A gravação evidencia o nível reduzido das águas, reflexo do atual período de estiagem na região amazônica.
Marechal Thaumaturgo, que possui os rios Amônia e Juruá como principais vias de acesso, volta a enfrentar dificuldades comuns durante o verão amazônico. A diminuição do volume de água nos rios interfere diretamente no transporte fluvial, essencial para o deslocamento de pessoas e o abastecimento de mantimentos na cidade.
Nos meses de seca, é comum que o tempo e os custos de viagem aumentem consideravelmente. Em casos mais extremos, há risco de interrupção total do tráfego de embarcações, o que pode impactar o fornecimento de itens básicos à população.
A situação também afeta outras localidades próximas, como o município de Porto Walter, que apresenta condições semelhantes com a redução do nível dos rios. Autoridades e moradores acompanham com atenção o avanço da estiagem e seus possíveis desdobramentos nas próximas semanas.
Veja vídeo:
Comentários
Brasil
Polícia Civil prende homem por tráfico de drogas em Cruzeiro do Sul
O indivíduo foi preso em flagrante e conduzido à Delegacia Geral de Polícia Civil para os procedimentos legais cabíveis

Os policiais civis perceberam uma movimentação atípica de usuários de drogas na residência do suspeito, o que reforçou as suspeitas sobre o funcionamento de um ponto de venda no local. Foto: cedida
A Polícia Civil do Estado do Acre, por meio do Núcleo de Investigação Criminal (NEIC) e do Núcleo Especializado de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio (NEPATRI), prendeu nesta segunda-feira (14) um nacional conhecido no meio policial pela prática reiterada do crime de tráfico de drogas, no bairro Telégrafo, em Cruzeiro do Sul/AC.
O investigado já vinha sendo monitorado pelas equipes há algum tempo, em razão de seu histórico criminal e da suspeita de que continuava envolvido com a comercialização de entorpecentes. Durante o trabalho de vigilância, os policiais civis perceberam uma movimentação atípica de usuários de drogas na residência do suspeito, o que reforçou as suspeitas sobre o funcionamento de um ponto de venda no local.
Diante da fundada suspeita, as equipes realizaram a abordagem e, no interior da residência, foram encontrados entorpecentes, dinheiro em espécie e materiais comumente utilizados no preparo e na comercialização da droga. O indivíduo foi preso em flagrante e conduzido à Delegacia Geral de Polícia Civil para os procedimentos legais cabíveis.
A Polícia Civil segue firme no enfrentamento ao tráfico de drogas, reafirmando seu compromisso com a segurança da população e a repressão qualificada às organizações criminosas na região.
Comentários
Brasil
Governo Lula vai acionar Corte Internacional de Justiça contra Israel por genocídio
O Brasil deve se somar a outros países que já intervieram no processo: Colômbia, Líbia, México, Palestina, Espanha, Turquia, Chile, Maldivas, Bolívia, Irlanda, Cuba e Belize. A Nicarágua retirou seu pedido em abril

Ministro Mauro Vieira revelou que Brasil vai acionar Israel por genocídio em Gaza. Foto: Lula Marques/ABr
BRASÍLIA – O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou que o governo Luiz Inácio Lula da Silva decidiu ingressar como parte na ação que acusa Israel de promover genocídio na guerra na Faixa de Gaza. O processo corre na Corte Internacional de Justiça (CIJ), por iniciativa da África do Sul.
A informação foi dada pelo chanceler brasileiro em entrevista à rede de TV Al Jazeera. O conteúdo foi gravado durante a Cúpula do Brics e veiculado neste domingo, dia 13, pela emissora árabe sediada em Doha, no Catar.
Mauro Vieira foi questionado sobre a razão pela qual o Brasil não havia ainda apoiado formalmente o processo na CIJ, apesar das reiteradas acusações de Lula sobre o genocídio, limpeza étnica e crimes cometidos pelas Forças de Defesa de Israel, na guerra contra o grupo terrorista Hamas.
“Nós vamos (apoiar). Estamos trabalhando nisso. Vocês terão essa boa notícia muito em breve”, afirmou Vieira. “Fizemos um grande esforço pela mediação, mas os últimos acontecimentos dessa guerra nos fizeram tomar a decisão de nos juntar à África do Sul na CIJ”.
O governo sul-africano entrou com representação contra o Estado de Israel na CIJ ainda em 2023. À época, o Brasil manifestou apenas apoio verbal e diplomático, por meio de notas e declarações oficiais.
Lula decidira apoiar politicamente o processo movido contra Israel pela África do Sul na Corte Internacional de Justiça. Os sul-africanos acusam governo e militares israelenses de “genocídio” intencional.
O endosso de Lula ocorreu a pedido da Autoridade Nacional Palestina, e provocou críticas internas e reação negativa da comunidade judaica e de Tel Aviv.
Agora, o governo dá um passo além do ponto de vista político e toma partido contra Israel em um processo no tribunal. “Não podemos permanecer indiferentes ao genocídio praticado por Israel em Gaza”, diz Lula.
Crise diplomática
A decisão ainda depende de formalização, mas tende a aprofundar a crise diplomática entre os países, que beira o rompimento de laços.
Em gestos de repúdio ao governo Binyamin Netanyahu, o Palácio do Planalto tem defendido reduzir ao mínimo as relações políticas, comerciais e a cooperação na área de defesa com Israel. Mas é pressionado por alas do PT e aliados de esquerda a ir além e romper completamente qualquer laço com o país.
Até agora o governo diz que isso não poderia ocorrer para preservar os interesses do País e de brasileiros com dupla nacionalidade em Israel, além do peso das relações comerciais e cooperação tecnológica, e os laços históricos na fundação do Estado israelense e da comunidade judaica no Brasil.
Desde 2024, o presidente Lula passou a ser considerado por Tel-Aviv como persona non grata, por declarações que compararam a ação militar israelense em Gaza ao holocausto judeu na Alemanha nazista. O governo Netanyahu protestou chamando o então embaixador Frederico Meyer para uma exposição pública. Lula mandou retirar seu representante de Tel-Aviv, por considerar o ato uma humilhação.
Também por decisão política, o governo Lula se recusou a conceder o aval diplomático (agrément) para que Israel substitua seu embaixador em Brasília – o atual, Daniel Zonshine, deve se aposentar em breve e foi convocado algumas vezes ao Itamaraty para ouvir cobranças e reclamações da chancelaria.
O Palácio do Planalto também interferiu politicamente e barrou a conclusão da compra de blindados de origem israelense para as Forças Armadas.
A Corte Internacional de Justiça, que faz parte do sistema ONU como tribunal superior para disputas entre países, já emitiu uma ordem judicial na causa movida pela África do Sul. A corte determinou que Israel evitasse a prática de atos que pudessem ser considerados genocídio, como danos físicos ou mentais graves aos palestinos, prevenisse e punisse a incitação ao genocídio.
Os juízes também ordenaram que serviços básicos e urgentes, bem como assistência humanitária, fossem prestados aos palestinos em Gaza. Mas o governo israelense é acusado de desrespeitar a liminar.
O Brasil deve se somar a outros países que já intervieram no processo: Colômbia, Líbia, México, Palestina, Espanha, Turquia, Chile, Maldivas, Bolívia, Irlanda, Cuba e Belize. A Nicarágua retirou seu pedido em abril.