Cotidiano
Feijoada tira camisa 10 de jogo e técnico lamenta goleada sofrida no Acreano Feminino
Mizael Neto destaca que precisou fazer mudanças no vestiário antes da partida contra o São Francisco, que terminou 7 a 0 para o rival, nessa segunda. Ele espera reforços e confia em melhora
O Vasco-AC segue sem pontuar no Campeonato Acreano de Futebol Feminino. A equipe cruz-maltina conheceu a segunda derrota no estadual ao ser goelada pelo São Francisco por 7 a 0, na noite dessa segunda-feira (22), em confronto da segunda rodada do primeiro turno.
De acordo com o técnico Mizael Neto, o resultado foi fruto de uma junção de fatores, desde problemas na escalação pré-jogo, com mudança forçada na camisa 10 por questão médica, até falhas defensivas da equipe durante os 90 minutos.
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Vasco-AC ainda não pontuou no Acreano Feminino após duas rodadas — Foto: Mizael Neto/Arquivo Pessoal
– Na pré-escala a gente fez mudanças dentro do elenco no sentindo de mudar algumas posições, mudamos a formação, que foi diferente do último jogo contra a Adesg. Contra a Adesg foi no 4-3-3 e nesse de ontem tentamos mudar por 3-5-2, considerando que nossa adversária seria mais agressiva como de fato foi. Teve meninas que não se encaixaram na posição de meio. A menina que escalamos de 10 passou mal antes do jogo, teve uma intoxicação alimentar. Inventou de comer uma feijoada mais cedo e quando foi na hora do jogo estava no Pronto Socorro fazendo lavagem estomacal. Na hora no vestiário a gente teve que acionar a Federação (de Futebol do Acre) para substituir a 10 por outra que estava no banco. Mas nada que justifique o placar – conta.
O treinador destaca que ao time chegou a receber reforços do interior do estado nos últimos dias, mas as jogadoras acabaram não permanecendo no clube por questão de logística. Ele espera contar com novas opções no elenco para a sequência do estadual. A expectativa é que uma goleira e uma atacante possam ser integradas em breve à equipe.
– As duas meninas que chegaram recente, uma de Sena (Madureira) e uma de Tarauacá, ficaram na cidade por quatro dias. Se apresentaram, mas graças a Deus a gente não queimou a inscrição. Elas voltaram para as cidades (de origem) porque notamos que não teria condições de logística pra elas. A gente sentiu que os gols foram nas bolas paradas e isso é um fator que tinha até apontado pra minha comissão e tinha apontado para colegas de outros clubes. No futebol feminino a mina dos gols são as bolas paradas. Acredito que para a próxima rodada vamos contar com a centroavante nova e a goleira para poder reforçar nosso gol – afirma.
Com resultados negativos nas duas primeiras rodadas, o Vasco-AC está na lanterna do grupo A e tem poucas chances de brigar pela primeira posição. Como apenas o primeiro colocado de cada chave se classifica para disputar a final do turno, Mizael Neto ressalta que o objetivo é tentar somar o máximo de pontos possíveis nos próximos jogos para obter uma boa colocação e ir se preparando para competir pela liderança do grupo no segundo turno. Ele admite que o resultado abalou ao time, mas confia na recuperação o quanto antes.
– A gente tem pretensão de ficar bem colocado nesse primeiro turno. Já pro segundo turno a gente já quer entrar com a equipe já fisicamente pronta, com as meninas tudo encaixadinhas, entrosadas, trabalhando pé em pé, chutando mais a gol. A gente tem fé sim que pro segundo turno vamos entrar bem mais forte, embora a gente pegue nossa chave, que serão adversários diferentes. As meninas, lógico, ficaram abaladas, mas a gente faz o trabalho psicológico que dá força e dá uma condição emocional pra eles se manterem firmes e seguirem a vida. A gente tenta extrair o que pode de melhor dentro dessas experiências ruins de goleada, mas a gente é ser humano, sente. Mas estamos para poder sempre orientar as meninas, nossa comissão também. É um abraçando o outro, dando palavras de conforto e incentivo que a gente supera – finaliza.
O Vasco-AC volta a treinar nesta quarta-feira (24), no campo da Fazendinha, sede do clube, na capital do Acre. A equipe entra em campo novamente na segunda-feira (29), contra o Galvez, às 16h, no estádio Florestão, pela terceira rodada do primeiro turno.
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Avenida Sabiá, Rio Branco, recebe 7 km de reparos com trabalho do Deracre e recursos próprios do Estado
Os serviços cobrem 7 km da Avenida Sabiá, indo da entrada do Bloco C, no Distrito Industrial, até a entrada do Universitário, e são realizados com recursos próprios do Estado, por determinação do governador Gladson Cameli
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Governo realiza recuperação de 7 km da Avenida Sabiá em Rio Branco. Foto: Thauã Conde/Deracre
O governo do Acre, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária (Deracre), iniciou na sexta-feira, 28, serviços de tapa-buraco e remendo profundo na Avenida Sabiá, em Rio Branco.
Os serviços cobrem 7 km da Avenida Sabiá, indo da entrada do Bloco C, no Distrito Industrial, até a entrada do Universitário, e são realizados com recursos próprios do Estado, por determinação do governador Gladson Cameli. A presidente do Deracre destacou que a ação visa melhorar as condições de tráfego e segurança para motoristas e pedestres.
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Presidente do Deracre, Sula Ximenes, destaca investimentos do governo na recuperação da Avenida Sabiá. Foto: Thauã Conde/Deracre
“Nossas equipes estão na Avenida Sabiá realizando o remendo profundo para recuperar o pavimento e melhorar as condições de tráfego”, afirmou.
O serviço é necessário quando os danos atingem não apenas a superfície, mas também a base do asfalto. Primeiro as áreas comprometidas são delimitadas e, em seguida, a camada danificada é removida para eliminar partes deterioradas que poderiam comprometer a nova pavimentação.
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Deracre amplia ações de recuperação viária em Rio Branco. Foto: Thauã Conde/Deracre
“Depois, fazemos a pintura betuminosa para garantir a aderência entre a base e o novo asfalto. Por fim, aplicamos a Camada Asfáltica Usinada a Quente (CAUQ), que proporciona mais durabilidade e qualidade ao pavimento”, acrescentou Sula.
Os serviços seguem em andamento para oferecer mais segurança a motoristas e pedestres.
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Chuvas causam novos alagamentos em Rio Branco, uma semana após enxurrada que deixou desabrigados
Defesa Civil diz que não registrou ocorrências relacionadas a chuva da tarde deste sábado (2). Vídeo mostra ruas tomadas pelas águas
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Chuva provocou alagamentos em bairros de Rio Branco neste sábado (2)
A chuva que caiu na tarde deste sábado (2) em Rio Branco, causou novos pontos de alagamento em bairros da capital. A chuva ocorre uma semana depois das chuvas que fizeram o Igarapé Batista transbordar provocando uma enxurrada que atingiu 17 bairros e deixou ao menos 20 pessoas desabrigadas.
Um vídeo gravado por um morador, mostra o cruzamento entre as ruas Plutão e Orion, no bairro Morada do Sol cobertas pelas águas.
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Parte de casa desabou no bairro Joafra por causa de chuvas. Foto: Defesa Civil de Rio Branco/divulgação
A chuva também provocou pontos de alagamento na entrada do bairro Tropical. De acordo com a Defesa Civil de Rio Branco, até a última atualização desta reportagem havia sido registrado 10 mm de chuva.
“Nenhuma ocorrência ou pedido de ajuda foi registrado até o momento [por causa das chuvas da tarde], mas estamos de prontidão 24h”, disse ao g1, o coordenador da Defesa Civil Municipal, tenente-coronel Cláudio Falcão.
A Defesa Civil informou, porém, que a previsão é que março seja de muita chuva, o que preocupa o órgão.
Parte de casa desaba no Joafra
Ainda segundo Falcão, a única ocorrência que havia sido registrada no dia foi o desabamento de parte de uma casa no bairro Joafra.
“Foi relatado que a casa era piso/Laje e que as colunas de sustentação cederam tendo em vista que o local fica inundado durante o período de chuvas, com isso vindo a comprometer toda a estrutura e ocasionando desabamento, não houve vítimas. E a casa vizinha teve somente o muro atingido”, explicou.
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Não houve vítimas durante desabamento de parte de casa no Joafra. Foto: Defesa Civil de Rio Branco/divulgação
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Pecuaristas de Mâncio Lima aguardam liberação de frigorífico paralisado enquanto enfrentam prejuízos
A vereadora Alana Souza ressaltou o impacto econômico da situação, afirmando que o município já perdeu mais de R$ 5 milhões em atividades comerciais desde a interdição do frigorífico
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Os empresários do município de Mâncio Lima, estão apreensivos diante da paralisação de um frigorífico, que permanece fechado desde setembro do ano passado. Foto: internet
Com Juruá Online
Os pecuaristas do município de Mâncio Lima, estão apreensivos diante da paralisação de um frigorífico, que permanece fechado desde setembro do ano passado. A interdição foi determinada pelo Ministério Público do Estado do Acre devido a uma ação civil pública que revelou sérias irregularidades sanitárias e ambientais na estrutura de abate.
Entre os problemas encontrados estavam condições precárias de higiene, a presença de cães nas áreas internas e externas, vazamentos de sangue e resíduos, bem como a contaminação do curso d’água. Desde a interdição, a cooperativa responsável pelo frigorífico realizou diversas adequações, incluindo reformas estruturais e melhorias sanitárias, conforme exigido pelas autoridades.
Leiben Augusto, presidente da cooperativa, expressou a preocupação dos pequenos produtores: “Hoje o pequeno produtor tem sofrido muito com nosso matadouro fechado. Fizemos o que o Ministério Público exigiu e estamos aguardando a resposta da Promotora para retomar nossas atividades e fortalecer nossa cadeia produtiva.”
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A vereadora Alana Souza ressaltou o impacto econômico da situação, afirmando que o município já perdeu mais de R$ 5 milhões em atividades comerciais desde a interdição do frigorífico. Foto: assessoria
A cooperativa, que tem capacidade de abate de até 50 animais por dia, realiza atualmente apenas dois abates semanais, com média de 20 animais por cada um. A vereadora Alana Souza ressaltou o impacto econômico da situação, afirmando que o município já perdeu mais de R$ 5 milhões em atividades comerciais desde a interdição do frigorífico.
“Esse dinheiro gera emprego e movimenta a economia local, deixando de circular no nosso município. Estamos trabalhando junto ao Executivo e à cooperativa para reabrir o frigorífico, fundamental para todos os nossos produtores, especialmente os da zona ribeirinha,” explicou Alana.
O professor da UFAC, Luiz Henrique, completou falando sobre a necessidade de transparência e legalidade na produção e comercialização da carne, buscando reduzir a prática de abate clandestino. Para ele, manter o frigorífico em funcionamento é essencial para a viabilidade econômica dos pequenos produtores, que necessitam de uma estrutura local para garantir a qualidade e rapidez na entrega dos produtos ao consumidor.
Enquanto isso, o Incra está convocando agricultores familiares de Cruzeiro do Sul para regularização de terras pelo programa Desenrola Rural, buscando também incentivar a atividade agrícola na região.
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