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Fatricídio em Rio Branco: Mulher é denunciada por matar o próprio irmão a facadas
Ministério Público do Acre formalizou denúncia contra Camila Arruda Braz, acusada de atrair o irmão para uma emboscada fatal dentro da casa da mãe; crime chocou moradores do Conjunto Tucumã.
O Ministério Público do Acre denunciou a dona de casa Camila Arruda Braz, presa em flagrante após matar o próprio irmão, Ramon Arruda Braz, de 41 anos, a golpes de faca. O crime aconteceu no dia 3 de junho, na residência da mãe dos envolvidos, localizada na Avenida Noroeste, no Conjunto Tucumã, em Rio Branco.
A denúncia, assinada pelo promotor Carlos Pescador, foi encaminhada no último dia 18 ao juiz Fábio Farias, da 1ª Vara do Tribunal do Júri. Caberá agora ao magistrado decidir se aceita ou não a acusação formal contra Camila, o que pode levá-la a responder a processo por homicídio qualificado.
Segundo o Ministério Público, Camila teria atraído o irmão até seu quarto sob o pretexto de pedir ajuda para consertar um ventilador. No local, ela desferiu múltiplos golpes de faca, atingindo costas, braços, pescoço, tórax e o coração da vítima, que morreu ainda no local.

No momento da prisão, Camila estava acompanhada da filha de apenas seis anos. Na audiência de custódia realizada no dia seguinte, o juiz decretou sua prisão preventiva, justificando a medida pela necessidade de garantir a ordem pública e pela periculosidade da acusada, inclusive em relação à própria filha.
Ainda de acordo com a decisão judicial, a ré confessou que faz uso de medicamentos controlados para evitar surtos psicóticos, mas que havia interrompido o tratamento mesmo ciente da importância do uso contínuo, conforme prescrição médica do Hospital de Saúde Mental do Acre (HOSMAC).
Se a denúncia for aceita, Camila Arruda Braz responderá à Justiça por homicídio qualificado — crime que prevê penas mais severas em razão das circunstâncias em que foi praticado.
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Rio Tarauacá sobe mais de 3 metros em 24 horas e começa a atingir as primeiras áreas da cidade

O Rio Tarauacá registrou elevação superior a três metros em apenas 24 horas e já começou a atingir as primeiras áreas urbanas do município. A rua Simão Leite Damasceno foi a primeira a ser alcançada pelas águas após a elevação repentina do nível do rio.
De acordo com o prefeito Rodrigo Damasceno, na sexta-feira, 26, o rio estava com 6,64 metros. Na última medição realizada neste sábado, 27, o nível chegou a 9,62 metros, ultrapassando a cota de transbordamento no município, que é de 9,50 metros.
“Estamos acionando toda a nossa equipe para ficar monitorando a situação e, se for o caso, iniciar as ações necessárias”, afirmou o prefeito.
Segundo ele, as equipes da Defesa Civil e da Assistência Social do município estão acompanhando de perto o cenário. A expectativa é que o rio comece a dar sinais de vazante a partir da manhã deste domingo.
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Defesa Civil emite alerta de alto risco de inundação no Acre neste domingo

Foto: Sérgio Vale
A Defesa Civil do Acre emitiu um alerta de alto risco hidrológico para este domingo, 28, diante da previsão de fortes chuvas em Rio Branco e em outras regiões do estado. O aviso aponta alta possibilidade de transbordamento do Rio Acre e de seus principais afluentes, o que pode provocar inundações em áreas urbanas e rurais.
De acordo com o órgão, o cenário é de atenção máxima, especialmente nas localidades ribeirinhas e em áreas historicamente atingidas por cheias. A previsão indica volumes elevados de chuva, capazes de provocar elevação rápida dos níveis dos rios.
Em Rio Branco, a situação já é considerada crítica. O Rio Acre encontra-se aproximadamente meio metro acima da cota de transbordamento, medindo 14,40m ao meio-dia, com vários bairros atingidos e os abrigos começaram a ser montados no Parque de Exposições Wildy Viana.
A Defesa Civil reforça que a população dessas áreas deve permanecer atenta aos comunicados oficiais e seguir as orientações de segurança.
O alerta permanece válido enquanto persistirem as condições de chuvas intensas previstas para o estado.
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Regularização fundiária beneficia quase 40 mil pessoas e reforça protagonismo feminino

A entrega de títulos definitivos de propriedade no Acre vai além da garantia documental e representa um impacto social direto para milhares de famílias. Levando em consideração dados do IBGE, que apontam que na região norte a média é de três pessoas por família, o número de títulos entregues pelo governo do Estado alcança um benefício indireto para quase 40 mil pessoas, que passam a viver com mais segurança jurídica, dignidade e acesso a políticas públicas.
A regularização fundiária assegura direitos fundamentais, fortalece a cidadania e possibilita que famílias tenham acesso a crédito, investimentos, herança legal e valorização de seus imóveis. Cada título entregue representa uma transformação concreta na vida de quem há anos aguardava o reconhecimento oficial de sua moradia ou área produtiva.

Esse trabalho segue os princípios da Lei nº 13.465, de 2017, conhecida como Lei da Regularização Fundiária, que trata da regularização urbana e rural em todo o país. A legislação estabelece, de forma clara, a preferência pela mulher no registro do título de propriedade, especialmente quando ela é chefe de família, reconhecendo seu papel central na manutenção e organização do lar.
A escolha do governador Gladson Camelí (PP) e da vice-governadora Mailza (PP) de montar um time majoritariamente feminino para conduzir esse processo no Acre reforça o compromisso com a Constituição Federal e com a promoção da justiça social. À frente do Iteracre está uma mulher, Gabriela Câmara, acompanhada por mulheres em posições estratégicas, como a chefia do cadastro, do patrimônio, do gabinete, da regularização urbana e da regularização rural. Um time forte, técnico e sensível à realidade das famílias acreanas.

Os dados nacionais reforçam a importância dessa política. Segundo o Censo do IBGE 2022, o Brasil registrou cerca de 7,8 milhões de mulheres vivendo com filhos sem a presença do cônjuge ou de outros parentes. Esse tipo de composição familiar estava presente em 11,6% das famílias em 2000 e passou para 13,5% em 2022, demonstrando que, a cada ano, mais mulheres assumem a chefia dos lares brasileiros.
Nesse contexto, a política de regularização fundiária executada no Acre ganha ainda mais relevância ao garantir que essas mulheres tenham seus direitos assegurados, promovendo autonomia, segurança e estabilidade para milhares de famílias. A entrega de títulos, portanto, não é apenas um ato administrativo, mas uma ação concreta de transformação social e valorização do papel da mulher na construção de um Acre mais justo e regularizado.

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