Brasil
Falhas no diagnóstico respondem por 16% dos danos graves a pacientes
Levantamento feito pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) analisou perdas na pecuária de corte, cana-de-açúcar e qualidade do solo. Ao menos 2,8 milhões de hectares de propriedades rurais foram afetados
Os incêndios no Brasil causaram um prejuízo estimado em R$ 14,7 bilhões, em 2,8 milhões de hectares de propriedades rurais, entre os meses de junho e agosto de 2024, aponta um levantamento da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O valor das perdas foram:
- Pecuária e pastagem: R$ 8.106.052,30;
- Cana-de-açúcar: R$ 2.762.773,72;
- Outras culturas temporárias e permanentes: R$ 1.068.357,61;
- Cercas: de R$ 2.824.929,13.
O prejuízo na pecuária considera apenas a criação de bois para a produção de carne, atividade conhecida como bovinocultura de corte.
Os estados que tiveram mais prejuízo com os incêndios foram: São Paulo (R$ 2,8 bilhões), Mato Grosso (R$ 2,3 bilhões), Pará (R$2,0 bilhões) e Mato Grosso do Sul (R$ 1,4 bilhão).
Os dados foram calculados utilizando as áreas queimadas de culturas agrícolas apontadas em levantamentos do MapBiomas, e em áreas de pastagem indicadas pelo Laboratório de Sensoriamento remoto e Geoprocessamento (Lapig/IESA/UFG) em sobreposição com as áreas queimadas indicadas pelo Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (Inpe).
Os prejuízos foram estimados considerando:
- o custo de reposição da matéria orgânica em toda a área agropecuária queimada;
- as perdas ocasionadas na produção de cana-de-açúcar que ainda não tinha sido colhida;
- a redução na produtividade do rebanho em razão da limitação de pasto;
- as perdas de cercas em áreas de pastagem;
- e de fósforo e potássio nas camadas superficiais dos solos.
O levantamento deixou de fora outros prejuízos dos produtores rurais, como perda de maquinário, de produtividade e renovação de áreas afetadas.
Cana-de-açúcar já sofria com a seca
Quando a safra de cana-de-açúcar começou, lá em abril, o setor estimava que o estado de SP colheria 420 milhões de toneladas, projeção que foi sendo frustrada pouco a pouco por causa da seca.
No fim de agosto, a Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil (Orplana) cortou a projeção para 370 milhões de toneladas, uma queda de 12% (de 50 milhões de toneladas) em relação à previsão inicial.
“Desde abril, praticamente não choveu nos canaviais”, pontou o analista de cana-de-açúcar da Safras e Mercados Maurício Muruci, na ocasião.
José Guilherme Nogueira, CEO da Orplana, explica que a seca deixa a planta de cana mais fina, rachada e a “isoporiza”, reduzindo a sua quantidade de açúcar. “A cana acaba não ficando boa para a extração e, portanto, para a produção de açúcar e etanol”, diz Nogueira.
Já o fogo gera risco de aparecimento de fungos e bactérias na lavoura, o que inviabiliza o uso da planta para a produção de açúcar e etanol.
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Com eleição de Gerlen Diniz, José Adriano assume vaga de deputado federal
José Adriano comemorou nas redes sociais com um vídeo em que é jogado em uma piscina, celebrando a conquista do mandato federal.
Com assessoria
A vitória de Gerlen Diniz (Progressistas) na eleição para prefeito de Sena Madureira não apenas mudará o comando do município, mas também impactará a composição da bancada do Acre no Congresso Nacional. Com Diniz assumindo a prefeitura, seu suplente, o empresário José Adriano, presidente da Federação das Indústrias do Acre (Fieac), herdará a vaga de deputado federal.
José Adriano, que conquistou 10.623 votos nas eleições de 2022, ocupará o cargo em Brasília a partir de janeiro de 2025, quando Diniz assumirá o executivo municipal.
Após a confirmação da vitória, José Adriano comemorou nas redes sociais com um vídeo em que é jogado em uma piscina, celebrando a conquista do mandato federal.
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Crise Financeira: 76,1% das famílias acreanas estão endividadas e quase 50 mil em atraso de pagamentos
São 88.897 famílias acreanas endividadas; destas, 49.982 afirmaram que têm compromissos financeiros em atraso e, 19.399, reiteram não ter condições de quitar as dívidas
Com CNC
Pelo menos 76,1% das famílias acreanas estavam endividadas em setembro, segundo informações repassadas pelo assessor da presidência da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Acre (Fecomércio-AC), Egídio Garó, na manhã desta segunda-feira, 7. Os dados são da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), por meio da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC).
Ainda segundo Garó, em números, são 88.897 famílias acreanas endividadas; destas, 49.982 afirmaram que têm compromissos financeiros em atraso e, 19.399, reiteram não ter condições de quitar as dívidas.
Nacionalmente, ainda de acordo com o assessor, houve redução no uso do cartão de crédito das famílias, porém, a diminuição é menor quando comparada a meses anteriores. “As famílias acreanas se fazem valer do cartão de crédito como principal meio de pagamento, exacerbando nos gastos e, consequentemente, caminhando para a inadimplência”, reiterou.
Ainda de acordo com Garó, este é um fator relevante para o empresário do comércio de bens, serviços e turismo loca. “A observação desses indicadores facilita a oferta de produtos e serviços em conformidade com o perfil de consumo das famílias acreanas, o que contribuirá com a redução do inadimplemento”, disse.
Dados nacionais
Em todo o País, o principal meio de pagamento ainda é o cartão de crédito, utilizado por 30% das famílias brasileiras para alimentação, roupas e calçados. “Os dados coletados em todos os estados brasileiros indicam que o nível de endividamento observado em setembro deste ano foi menor se comparado ao mês anterior e o menor desde dezembro de 2023”, refletiu.
Ainda em setembro, 77,2% das famílias brasileiras afirmaram ter dívidas e, destas, 29% estão com dívidas em atraso e 12,4% afirmaram não ter condições de quitar dívidas no vencimento, passando de devedores a inadimplentes.
Segundo o presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros, a dependência do cartão de crédito – especialmente em despesas cotidianas – coloca famílias em uma posição vulnerável devido aos altos juros. “Isto pode aumentar o risco de inadimplência, mesmo com a diminuição do endividamento total”, alertou, acrescentando entender que o crédito tem um papel fundamental para impulsionar o varejo. “Mas o aumento da taxa Selic tem encarecido o acesso tanto para os consumidores quanto para as empresas. É essencial que o mercado encontre um equilíbrio, pois a restrição de crédito pode impactar negativamente a economia nacional”, finalizou.
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OAB inova em Rondônia com eleição 100% on-line
Tal compromisso é reiterado agora com a publicação do edital convocatório da OAB Rondônia para a própria eleição da direção Seccional, agendada para 18 de novembro
“A OAB não é apoiadora ou opositora de governos, partidos e candidatos. Nossa autonomia crítica assegura credibilidade e força para nossas ações de amparo e intransigente defesa ao Estado Democrático de Direito. Defendemos e protegemos a democracia. Temos orgulho e confiança no modelo do sistema eleitoral de nosso país, conduzido de forma exemplar pela Justiça Eleitoral. O Brasil conta com a OAB para zelar pelo respeito à Constituição, afastando riscos de rupturas democráticas e com a preservação das instituições e dos Poderes da República”.
O trecho é parte do “manifesto à nação em defesa da democracia”, publicado pela OAB em agosto de 2022 e assinado pelo presidente nacional, Beto Simonetti e por rigorosamente todos os níveis de representação da advocacia nacional. O documento é atestado pela Diretoria da OAB Nacional, Membros Honorários Vitalícios da OAB, Conselheiros Federais e Colégio de Presidentes de Seccionais. Para personificar e reiterar o comprometimento da Ordem com “os direitos e garantias individuais, o modelo federativo, a divisão e a harmonia entre os Poderes da República, e o voto secreto, periódico e universal”.
Tal compromisso é reiterado agora com a publicação do edital convocatório da OAB Rondônia para a própria eleição da direção Seccional, agendada para 18 de novembro. E a votação será 100% on line. “As eleições da Ordem estão prestes a transformar a participação democrática da advocacia rondoniense. Com a decisão de realizar todo o processo de votação de forma 100% online, a OAB-RO não apenas moderniza o pleito, mas também amplia as oportunidades para que advogados e advogadas de todo o estado se envolvam ativamente na definição dos rumos da Ordem”.
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