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Brasil

Ex-superintendente do Ibama no AC e mais 21 são denunciados pelo MPF por crimes ambientais

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Operação Ojuara resultou em 18 prisões e apreensão de R$ 800 mil — Foto: Divulgação PF-AC

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou o ex-superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Acre, Carlos Francisco Gadelha, e outras 21 pessoas. Eles foram alvos da Operação Ojuara, da Polícia Federal, deflagrada no último dia 8 de maio no Acre e no Amazonas (AM).

Entre os crimes apresentados nas denúncias estão corrupção, constituição de milícia privada, divulgação de informações sigilosas, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Conforme o MPF, o ex-superintendente do Ibama AC foi denunciado em duas ações penais apresentadas pelo MPF à Justiça Federal. Ao G1, o advogado do ex-gestor, Maxsuel Maia, afirmou que Gadelha segue preso na Unidade Prisional 4 (UP-4), em Rio Branco.

O advogado informou ainda que foi protocolado na 7ª Vara Federal no Amazonas um pedido de revogação de prisão preventiva do ex-gestor e que a defesa aguarda a apreciação por parte do juiz.

“A denúncia agora faz parte do rito processual, estávamos aguardando. Na verdade, quanto mais célere o processo, a gente fica até feliz, porque é sinal de que está tramitando bem. Uma vez oferecida a denúncia, abre o prazo para a defesa fazer a resposta. Estamos muito tranquilos”, disse o advogado.

Operação terminou com 18 prisões, R$ 800 mil apreendidos e é maior ação contra crimes ambientais da PF-AC — Foto: Divulgação/PF-AC

Denúncias contra Gadelha

Ainda segundo o MPF, em um dos processos, foi apontado que Carlos Gadelha e outros quatro servidores do Ibama realizaram diligências, em setembro de 2017, supostamente para reprimir desmatamentos no entorno da Terra Indígena Peneri-Tacaquiri, entre os municípios de Pauini (AM) e Boca do Acre (AM).

Carlos Gadelha e outros quatro servidores do Ibama foram denunciados pelo MPF – Foto/Divulgação

Durante a fiscalização, foram lavrados autos de infração com informações falsas, fotografias inexatas e sem coordenadas, não correspondentes às áreas autuadas.

Segundo a denúncia, o objetivo real das diligências foi alertar os criminosos ambientais a respeito de uma operação nacional do Ibama programada para ocorrer na região uma semana após a fiscalização da Superintendência no Acre.

Além da inserção dos dados falsos nos autos de infração, foram identificadas outras condutas criminosas, como a apreensão de um automóvel sem auto de infração ambiental e a liberação informal do veículo. A investigação também apontou a fiscalização realizada para impedir invasão de terceiros em terras da União ocupadas irregularmente por um fazendeiro.

O MPF destaca ainda a ausência de apreensão de maquinário em local autuado mediante pagamento de propina de R$ 100 mil e vazamento de informações sigilosas sobre fiscalizações e operações ambientais que tinham como alvo grandes fazendeiros da região.

O ex-superintendente é acusado também de estruturar empresa, em parceria com um empresário, para oferecer defesas administrativas e judiciais em favor de grandes desmatadores do sul do Amazonas contra autuações do próprio Ibama.

PF faz operação contra crimes ambientais cometidos supostamente por servidores do Ibama no AC — Foto: Divulgação/PF-AC

Operação

A Operação Ojuara, que investiga crimes praticados por grandes fazendeiros no Acre e Amazonas, cumpriu 36 mandados de buscas e 18 de prisões, sendo 17 por mandados e uma em flagrante. Houve uma prisão ainda em Minas Gerais (MG).

Entre as prisões estão quatro policiais militares de Boca do Acre (AM), cinco pessoas do Ibama no Acre e mais quatro fazendeiros do Amazonas. A PF-AC informou que foram apreendidas cinco armas de fogo, munições, um avião monomotor, cinco caminhonetes, 11 tratores, mais de 7 mil cabeças de gado, celulares, mídias e ao menos R$ 800 mil.

Dos presos, cinco são servidores do Ibama; quatro são PMs do Amazonas; três pecuaristas; dois grileiros de terra; um engenheiro florestal ex-funcionário do instituto e mais duas pessoas que a polícia intitulou como “testas de ferro” da organização criminosa.

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Mulher morre atropelada em rodovia após descer para trocar pneu furado

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Lorrana Nayara, de 30 anos, segurava o celular para iluminar o pneu e ajudar na troca, quando foi atingida por um caminhão desgovernado

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CNU: governo atualiza listas finais do “Enem dos Concursos”. Confira

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Luh Fiuza/Metrópoles

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) informou, nesta terça-feira (4/3), que as listas finais dos aprovados no Concurso Nacional Público Unificado (CNU) estão disponíveis após nova verificação.

Para acessar as novas classificações, basta acessar e fazer login com a conta Gov.br. A homologação do CNU segue prevista para esta sexta-feira (7/3).

Divulgação dos resultados finais

• As informações serão divulgadas na “Área do Candidato“, no site oficial do CNU.
• O candidato poderá consultar os resultados finais individuais para cada um dos cargos em que se inscreveu.
• Estarão disponíveis as notas nas provas objetiva e discursiva e na avaliação de títulos, além do resultado de bancas (para candidatos com deficiência, negros e indígenas).
• O candidato terá acesso à nota final ponderada em cada cargo e à classificação em cada cargo: ampla concorrência e nas cotas.
• Na sequência, vai aparecer a sua situação no cargo: aprovado em vagas imediatas; aprovado em lista de espera/cadastro reserva; convocado para curso de formação (para 9 cargos dos Blocos 1 a 7); e eliminado (segundo os respectivos itens do edital).

No entanto, após a liberação das listas, algumas inconsistências na colocação final do Concurso Unificado foram levantadas, e uma verificação precisou ser feita junto com a banca organizadora do certame, a Fundação Cesgranrio.

Segundo o MGI, a verificação ocorreu durante o fim de semana e indicou que, “ao processar a lista final de resultados, o sistema considerou desistências para os cursos de formação sem as novas convocações para as mesmas vagas”.

“Esse procedimento fez com que diferentes listas de convocação para matrícula tenham sido divulgadas de forma incompleta”, diz trecho do comunicado. O MGI ressaltou que a situação foi resolvida e os novos resultados estão disponíveis.

A nota prossegue: “O MGI reafirma que nenhum resultado será homologado sem a garantia de total observância do que consta nos editais que regem o CNU. A homologação continua programada para 7 de fevereiro, próxima sexta-feira”.

Por: Metrópoles

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Ex-deputado Daniel Silveira pede ‘saidinha’ de Páscoa a Alexandre de Moraes

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Daniel Silveira foi condenado pelo STF a oito anos e nove meses de prisão por defender pautas antidemocráticas, como a destituição de ministros do tribunal e a ditadura militar

Ex-deputado Daniel Silveira pediu para deixar a prisão na Páscoa. Foto: Zeca Ribeiro/Agência Câmara

O ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) pediu autorização do STF (Supremo Tribunal Federal) para deixar temporariamente o regime semiaberto e passar a Páscoa com a família. Cabe ao ministro Alexandre de Moraes decidir se autoriza ou não a “saidinha”.

A defesa argumenta que ele já cumpriu mais de um sexto da pena – um dos requisitos previstos na Lei de Execuções Penais para a concessão do benefício. O outro é o bom comportamento, que segundo seus advogados ele também já comprovou ao se dedicar ao trabalho e a atividades acadêmicas.

“Durante o período de reclusão, o reeducando dedicou-se de maneira constante ao trabalho e aos estudos conforme se atesta no (e-doc 603/604), desenvolvendo atividades produtivas que contribuíram significativamente para a sua ressocialização”, diz o pedido.

Daniel Silveira foi condenado pelo STF a oito anos e nove meses de prisão por defender pautas antidemocráticas, como a destituição de ministros do tribunal e a ditadura militar.

O ex-deputado chegou a ser colocado em liberdade condicional, mas voltou a ser preso na véspera do Natal por descumprir o horário de recolhimento domiciliar noturno (de 22h às 6h) estabelecido como contrapartida para a flexibilização do regime de prisão.

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