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Ex-presidente da Bolívia Jeanine Áñez é presa na manhã deste sábado

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Áñez disse ser vítima de perseguição política e que o partido na presidência reinstala a ditadura

Fabricio Julião, da CNN

A ex-presidente boliviana Jeanine Áñez foi presa na manhã deste sábado (13), informou o ministro de governo Eduardo Del Castillo Del Carpio, em suas redes sociais. Áñez foi acusada de terrorismo, conspiração e sedição durante a renúncia de Evo Morales avaliada como golpe pelo seu partido, o MAS.

“Informo ao povo boliviano que Jeanine Anez já foi apreendida e neste momento está nas mãos da polícia”, comunicou. “Quero parabenizar o grande trabalho do nosso Comando Geral da Polícia Boliviana, da Direção Nacional de Inteligência DNI e da FELCN nesta grande e histórica tarefa de dar justiça ao povo boliviano”, completou.

No início da manhã, Áñez publicou em suas redes sociais que o novo governo está começando uma “perseguição” contra ela. “Denuncio à Bolívia e ao mundo que em um ato de abuso e perseguição política o governo do MAS (partido do atual presidente) ordenou que me prendessem”, afirmou. “Eles me acusam de ter participado de um golpe que nunca aconteceu. Minhas orações pela Bolívia e por todos os bolivianos”, completou.

A ex-presidente comunicou ontem que o Ministério Público do país havia emitido um mandado de prisão contra ela e membros de seu governo interino. “O MAS (partido do atual presidente) decidiu voltar aos estilos da ditadura. Uma pena porque a Bolívia não precisa de ditadores, precisa de liberdade e soluções”, afirmou.

Um promotor também emitiu mandados de prisão na quinta-feira para o ex-chefe de polícia Yuri Calderón e o ex-comandante das Forças Armadas Williams Kaliman, por acusações de terrorismo e conspiração.

Jeanine Áñez assumiu a presidência da Bolívia interinamente após a renúncia de Evo Morales, em 2019. Sua administração interina, de 11 meses, havia detido alguns membros do governo anterior.

O partido socialista MAS, de Morales, voltou ao poder nas eleições de outubro passado com a vitória do ex-ministro da Economia Luis Arce. O ex-presidente ainda desempenha um papel de liderança no partido, e seus apoiadores alegam que ele foi deposto por meio de um golpe.

“Não foi um golpe, foi uma sucessão constitucional devido a fraude eleitoral”, escreveu Anez no Twitter na sexta-feira (12).

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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre

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Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida 

O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.

De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.

As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.

O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.

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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso

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As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet 

O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.

As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.

Juiz da execução penal é competente

No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.

Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.

As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.

“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.

Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.

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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija

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Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada 

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.

Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.

Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.

Veja vídeo com TV Unitel:

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