Após as críticas de Natal ao governo, o ex-presidente recebeu uma série de respostas e expôs seus “desejos eleitorais”
O líder do MAS, Evo Morales, expressou sua preocupação com a crise no Peru. Foto: APG
Uma série de críticas, de partidários e opositores ao governo, a maioria contra, recebeu o ex-presidente Evo Morales depois de atacar duramente o governo de Luis Arce e expor seus “esforços eleitorais”.
No domingo de Natal, em programa de rádio, o ex-presidente afirmou que “não há dinheiro no bolso” do povo. Que não há presentes para as crianças e que muita gente teve que passar a festa trabalhando.
Assegurou que no seu governo “não era assim” e que “havia mais dinheiro” para o povo. Afirmou que a “economia está mal” e que as actuais autoridades governamentais “devem ouvir o povo”.
Apoiadores e opositores oficiais consideram que essas “críticas” têm apenas um caráter “eleitoralista”, que o que Morales busca é prejudicar o governo de Luis Arce para emergir como os futuros candidatos do MAS para 2025.
O senador do MAS, Félix Ajpi, disse à imprensa que “o ex-presidente tem esperança de ser candidato”, e que isso fica evidente em suas declarações.
Seu colega Juan José Jáuregui afirmou que Morales não entende que estamos vivendo em outra “época da economia”, que não há mais o boom que viveu em seu tempo, pelo contrário, há uma guerra e que, apesar isso, a economia continua crescendo.
“Ele quer mostrar que quando era presidente tudo era melhor”, disse, para tentar se projetar como futuro candidato.
Ele lembrou que na era Morales nunca houve, por exemplo, um recorde nas exportações, como este 2022, com mais de US$ 13,5 bilhões, entre outros números, por isso desqualificou essas críticas.
Oposição sobre Evo Morales
A oposição também não gostou das críticas de Morales.
Os parlamentares de Creemos e Comunidad Ciudadana consideram que Morales quer voltar a “ter todo o poder”.
E que, para tanto, visa prejudicar o Governo de Luis Arce.
“Ele só quer prejudicar e prejudicar o governo de Luis Arce”, disse à mídia a deputada María René Alvares, do Creemos, que acredita que Morales quer voltar a “ter todo o poder”.
Explicou que Morales não se contenta em estar fora do poder, como outro cidadão, e por isso “ataca” seu próprio governo.
Na Comunidade Cidadã a impressão é a mesma. Eles veem um Evo Morales “desesperado para voltar ao poder” e por isso não hesita em atacar e desacreditar seu próprio governo.
“Ele quer que este governo não vá além de 2023”, disse à mídia o deputado Enrique Urquidi.
Destacou que Morales fala sobre tudo, exceto como saiu do poder em 2019.
Que estava em meio a denúncias de fraude eleitoral, depois de zombar de um referendo e concorrer contra a Constituição.
Mailza Assis enalteceu o trabalho dos policiais civis e dos colaboradores administrativos e, consequentemente, o resultado operacional da instituição
A vice-governadora do Acre, Mailza Assis, esteve na sede da Direção-Geral da Polícia Civil, nesta terça-feira, 30, onde foi recebida pelo delegado-geral da Polícia Civil do Acre, Dr. José Henrique Maciel Ferreira, e pelo delegado-geral adjunto, Dr. Cleylton Videira. No encontro, a vice-governadora aproveitou o momento para agradecer e reconhecer o trabalho que a instituição realizou durante o ano de 2025, em prol da segurança pública.
Mailza Assis enalteceu o trabalho dos policiais civis e dos colaboradores administrativos e, consequentemente, o resultado operacional da instituição, tais como a prisão de criminosos de alta periculosidade e a elucidação de diversos crimes em todo o Estado.
Por sua vez, o delegado-geral, Dr. Henrique Maciel, agradeceu o apoio do governo, citando o governador Gladson Camelí e a vice-governadora Mailza Assis como fundamentais para o avanço da instituição e das políticas de segurança pública do Estado.
Entre os municípios com maior número de ocorrências estão Rio Branco, Cruzeiro do Sul e Tarauacá. Outros municípios como Bujari, Capixaba, Feijó, Mâncio Lima, Porto Acre e Senador Guiomard registraram um caso cada
Do total de 13 vítimas, 10 ocorreram em municípios do interior, o que representa 76,92% dos registros. Rio Branco concentrou três casos (23,08%). Foto: arquivo
Os dados de 2025 revelam um recorte alarmante do feminicídio no Acre: mulheres entre 40 e 44 anos concentram o maior número de vítimas até novembro. Ao todo, 13 mulheres foram mortas de forma violenta no estado nos primeiros onze meses do ano, segundo o Painel de Monitoramento do Ministério Público do Acre (MPAC).
O levantamento mostra que a faixa etária de 40 a 44 anos lidera as estatísticas, com três vítimas, o equivalente a 23% do total registrado no ano. Em seguida, aparecem adolescentes de 15 a 19 anos e mulheres de 25 a 29 e 35 a 39 anos, com dois casos cada. Além disso, a maioria delas é parda (84,62%), seguida por mulheres brancas e pretas, com um caso cada.
Interior concentra maioria dos casos
A análise geográfica indica que o feminicídio é mais frequente fora da capital. Do total de 13 vítimas, 10 ocorreram em municípios do interior, o que representa 76,92% dos registros. Rio Branco concentrou três casos (23,08%).
Entre os municípios com maior número de ocorrências estão Rio Branco, Cruzeiro do Sul e Tarauacá. Outros municípios como Bujari, Capixaba, Feijó, Mâncio Lima, Porto Acre e Senador Guiomard registraram um caso cada.
Outro dado que chama atenção é a proximidade com áreas de fronteira: 53,85% das mortes aconteceram na faixa de fronteira e 46,15% na linha de fronteira, regiões historicamente mais vulneráveis à violência.
Noite é o período mais perigoso
O período noturno concentra a maior parte das ocorrências, com cinco feminicídios (38,46%). A manhã aparece em seguida, com quatro casos, enquanto a madrugada soma três registros. Apenas uma morte ocorreu à tarde.
Quanto aos dias da semana, quartas e sextas-feiras lideram os registros, com maior incidência proporcional. Domingos, sábados e terças também apresentam números elevados, indicando que a violência não se restringe a um padrão específico de dia.
O homem tinha diversas lesões pelo corpo, indicando que podia ter sofrido uma tortura e foi deixado no local para morrer
Vítima em estado crítico foi levada ao Hospital da Restauração, no Recife; polícia investiga caso que ganhou repercussão nas redes sociais. Foto: captada
Repercutiu nas redes sociais um vídeo com imagens fortes de um homem encontrado gravemente ferido e com um cabo de vassoura introduzido no ânus. Segundo as informações, a vítima estava em uma área demata da Usina Nossa Senhora do Carmo, no município de Pombos, no interior de Pernambuco. O caso aconteceu no último dia 28 de dezembro.
A identidade da vítima não foi revelado, mas o caso mobilizou equipes de segurança e saúde no município. O homem tinha diversas lesões pelo corpo, indicando que podia ter sofrido uma tortura e foi deixado no local para morrer.
A vítima foi encaminhada em estado crítico para o Hospital da Restauração, no Recife, onde permanece sob cuidados médicos intensivos.
Ainda conforme informações preliminares, o homem teria deixado o sistema prisional recentemente e o caso pode está ligado a ocorrências criminais anteriores. No entanto, essas informações não foram confirmadas oficialmente até o momento.
A Polícia Civil instaurou procedimento para apurar o caso.
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