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Estudantes brasileiros que fazem Medicina na Bolívia expõe violência, extorsão e assédio; veja os relatos
Até mesmo o irmão do jovem que morreu no país vizinho se manifestou nos comentários

Alan Rick diz que está juntando mais informações para tomar as medidas cabíveis junto às autoridades do país vizinho/Foto: Reprodução
Os comentários do vídeo publicado pelo senador Alan Rick, sobre os maus tratos sofridos por alunos brasileiros em cursos do ensino superior na Bolívia, revelam mais casos de abuso, físicos e psicológicos, sofridos por aqueles que vão ao país vizinho estudar.
Um dos comentários cita problemas enfrentados pelos alunos, envolvendo casos de extorsão e assédio sexual.
“Já não bastasse a dificuldade da própria formação em medicina, ainda encontram a desenfreada punição dos bolivianos ao brasileiros, com extorsão, assédio moral e sexual e principalmente com uma política de não respeito e dignidade ao estudante brasileiro”, diz um dos comentários.

Outro comentário diz que “mais atrocidades” ocorrem com os brasileiros que vão à Bolívia estudar, também citando abusos sexuais.
“Tudo verdade !! E tem muito mais atrocidades por parte de médicos e enfermeiros bolivianos para conosco brasileiros, até mesmo abuso sexual…fora os que desistem do internato, por não aguentar os maus tratos físicos e psicológicos que cada dia vem sendo mais absurdo”.

Dentre os comentários também está uma fala do suposto irmão de estudante brasileiro que faleceu recentemente na Bolívia. “Sou irmão do brasileiro que cometeu suicídio na Bolívia devido aos maus-tratos, pressão psicológica, coação, castigos, entre outros fatores. Por favor, nos ajude a fazer justiça pela vida do meu irmão”, disse.
O senador Alan Rick prontamente respondeu o rapaz, dizendo que todas as informações possíveis estão sendo levantadas e que as providências serão tomadas.
“ Meus sentimentos pela sua perda, Davi. Que Deus conceda força e conforto a você e a toda a família neste momento difícil. Estamos reunindo informações para tomar as providências necessárias”, disse o político.
O parlamentar fez um convite aos alunos para que compartilhassem suas experiências sobre o tema
Sebastião Peixoto Junior, natural da cidade de Ruy Barbosa/BA, foi encontrado sem vida em uma residência na cidade de Cochabamba, na Bolívia. A informação chegou no Brasil na tarde da última quinta-feira dia 14 de novembro de 2024.
Junior era estudante de medicina e faltava apenas 4 meses para concluir o internato. Por diversas vezes ele recorreu aos amigos e familiares para ajudar no custeio dos seus estudos no País vizinho. No final do ano passado, Junior fez outra vakinha online onde pretendia finalizar o curso.

O senador Alan Rick (União Brasil) se pronunciou sobre as denúncias de maus-tratos a estudantes brasileiros em faculdades de medicina na Bolívia. Ele revelou que já recebeu relatos graves, incluindo do caso de suicídio da semana passada.
Rick afirmou ainda que as agressões, tanto físicas quanto psicológicas, ocorrem principalmente durante o estágio final da formação, no período de internato. Ele revelou que já recebeu relatos graves, incluindo um caso de suicídio.
“Infelizmente há uma cultura de castigos físicos e psicológicos em alguns hospitais, para estudantes de medicina que estão em formação, inclusive recebi relatos aqui que o brasileiro que cometeu suicídio sofreu torturas psicológicas, físicas, coação e com isso tirou sua própria vida”, disse Alan Rick.
O senador afirmou também que tomará as providências necessárias para que as denúncias sejam investigadas. “Estamos levantando as informações com base em tudo que temos recebido e vamos encaminhar às autoridades bolivianas e brasileiras, como ministério da educação da Bolívia, embaixada boliviana e ao governo do país, pedindo providências, para que isso não mais aconteça”, pontuou.
Veja vídeo:
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Vídeo mostra Antônia Lúcia invadindo Câmara e causando confusão com seguranças
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Sena Madureira registra 47 casos de estupro infantil em 2025; MPAC alerta para omissão de familiares
Ministério Público do Acre destaca que omissão de familiares, especialmente de mães que protegem companheiros agressores, é crime e agrava a situação das vítimas; campanha educativa será lançada para estimular denúncias

O município de Sena Madureira registrou 47 casos de estupro infantil entre janeiro e novembro de 2025, segundo dados do Ministério Público do Acre (MPAC). Foto: captada
O município de Sena Madureira registrou 47 casos de estupro infantil entre janeiro e novembro de 2025, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Acre (MPAC). Os números acenderam um alerta entre as autoridades, que intensificam ações de enfrentamento e convocam a população para colaborar.
De acordo com o MPAC, a participação da comunidade é fundamental para identificar abusadores e proteger crianças e adolescentes. O órgão destacou um ponto sensível nas investigações: a omissão de pais ou responsáveis, principalmente quando tentam proteger o cônjuge agressor.
“Em muitos casos, as mães escolhem apoiar o companheiro em vez de oferecer o suporte necessário à criança. Essa omissão também é crime e agrava ainda mais a situação da vítima”, alerta o Ministério Público.
Para fortalecer o combate aos abusos, a rede de proteção infantil do município — que reúne Conselho Tutelar, MPAC, Poder Judiciário e órgãos da administração pública — está desenvolvendo uma campanha educativa. A iniciativa visa conscientizar a população sobre a importância do cuidado, da vigilância e, principalmente, da denúncia.
Crítica do MPAC
- Omissão familiar: Mães que apoiam companheiros agressores em vez de proteger crianças
- Responsabilização: Omissão também configura crime
- Participação social: Comunidade é fundamental para identificação de abusadores
Ações em curso
- Campanha educativa: Rede de proteção (Conselho Tutelar, MP, Judiciário e administração pública)
- Objetivos: Conscientização sobre cuidado, vigilância e denúncia
- Foco: Proteção de crianças e adolescentes, principais vítimas
Os números expõem uma crise silenciosa no interior acreano, onde fatores culturais e a fragilidade das redes de proteção permitem a perpetuação de abusos sexuais contra crianças. A iniciativa busca romper o ciclo de violência e omissão que caracteriza muitos desses casos.

Os números acenderam alerta máximo entre as autoridades, que destacam um fator agravante: a omissão de pais ou responsáveis, especialmente quando tentam proteger o cônjuge agressor em detrimento da proteção da criança vítima. Foto: art
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PM de Sena Madureira apreende 12 armas, 7,4 kg de drogas e cumpre 12 mandados de prisão em novembro
Balanço do 8º Batalhão registra 4.838 abordagens, 254 operações e 251 ações comunitárias no mês; veículo roubado foi recuperado

De acordo com o relatório, o batalhão realizou 4.838 abordagens, ampliando a presença policial nas ruas e reforçando ações preventivas. Foto: art
O 8º Batalhão da Polícia Militar divulgou nesta quinta-feira (4) o balanço operacional referente a novembro de 2025, com números que evidenciam a atuação no policiamento, combate ao crime e aproximação com a comunidade na região.
De acordo com o relatório, foram realizadas 4.838 abordagens, além de 254 operações voltadas ao enfrentamento da criminalidade e 251 ações comunitárias, que buscam fortalecer o vínculo entre a PM e a população.
As ações resultaram em:
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72 conduções à delegacia;
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12 mandados de prisão cumpridos;
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7,4 kg de drogas apreendidos;
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12 armas de fogo e 3 armas brancas recolhidas;
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1 veículo com registro de roubo ou furto recuperado.
A PM destacou que os números refletem o impacto direto no combate ao tráfico e a outros crimes, e reforçou o compromisso de ampliar a presença nas ruas e as ações de segurança no município e região. O balanço consolida uma atuação que integra repressão qualificada e iniciativas de prevenção e proximidade com a comunidade.

A PM também recuperou um veículo com registro de roubo ou furto. Foto: art


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