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Estado busca soluções para imigração de venezuelanos nos municípios

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Afundados em uma crise que ultrapassa as questões políticas, econômicas e sociais, os imigrantes venezuelanos fizeram do  Brasil a segunda maior porta de entrada, perdendo apenas para os Estados Unidos entre as opções de escolha. Com dificuldades para abrigar centenas de refugiados, o Acre entra, este ano, para a lista de estados que solicitaram apoio ao governo federal, para garantir abrigo e serviços básicos em saúde, educação, trabalho e assistência social.

Na capital, os venezuelanos são vistos pedindo em sinais Foto: Reprodução

Em todo o estado, segundo dados levantados pela Polícia Federal, existem aproximadamente, 2.600 imigrantes. A responsabilidade pelos refugiados é de cada município, contudo, o governo através da Secretaria de Estado de Assistência Social, dos Direitos Humanos e de Políticas para as Mulheres (SEASDHM), tem buscado auxiliar a gestão municipal através de parcerias e criando uma rede técnica de trabalho. A intenção é ajudar na resolução dos problemas mais urgentes, a começar pelos abrigos e casas de passagem.

“Temos hoje um grupo aproximado de 70 pessoas que estão alojadas em uma casa abandonada no bairro da base, um lugar insalubre, com risco de desmoronamento, sem qualquer estrutura. Encaminhamos um oficio para a Defesa Civil, que realizou uma vistoria do local e o resultado já está com a gestão do município. Também encaminhamos oficio ao Governo Federal solicitando apoio financeiro para co-financiar as prefeituras e garantir um lugar com o mínimo de dignidade a esses refugiados, estamos esperando agora uma resposta positiva para dar prosseguimento aos trabalhos”, explicou a diretora de Política de Direitos Humanos, Francisca Brito.

Na manhã desta terça-feira, 3, uma reunião realizada entre a Secretaria de Assistência Social e o comando do 4º BIS, em Rio Branco, garantiu mais uma parceria, que deve suprir necessidades básicas tais com atendimentos em saúde, assistência social e a montagem de barracas temporárias. O comandante do batalhão ainda garantiu a facilitação no compartilhamento de informações com vistas a coibir crimes relacionados a imigrantes, como o tráfico de pessoas.

“O Comando de Fronteira Acre está sensível ao problema e junto a outros órgãos de segurança pública, temos condições de dar todo apoio com relação à assistência em saúde, social e outras demandas como a disponibilização de barracas para abrigar os refugiados. Temos a experiência feita em Roraima, uma operação do governo federal para amenizar os impactos da imigração e podemos trazer os moldes para a nossa realidade. No que for necessário e estiver ao nosso alcance, estaremos prontos para ajudar a respeito da situação”, afirmou o tenente-coronel, Wellington Costa.

Reunião aconteceu na manhã desta terça-feira, 3, no comando do 4º Bis Foto: Sérgio Roney

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Voos entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul por R$ 797 (ida e volta) no feirão de passagens

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A Gol incluiu os voos que serão operados durante o dia entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul a partir de 27 de outubro no feirão de passagens aéreas. Quem for viajar em novembro deste ano encontra voos diretos entre as duas cidades por R$ 797, ida e volta com taxas de embarques.  Acesse AQUI essa promoção. De Cruzeiro do Sul para a capital acreana o valor das passagens é o mesmo.

Os voos da Gol diurnos entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul, e também no sentido inverso, serão operados as segundas, quartas, sextas-feiras e domingos. A Gol também oferece voos sem escalas de Rio Branco para Manaus. Quem for viajar ainda neste ano encontra passagens aéreas por R$ 776. Da capital acreana para Brasília a Gol tem opções de compra dos bilhetes aéreos por R$ 1355.

Azul terá voos no Acre em 4 de outubro

A partir de 4 de outubro deste ano a Azul iniciará voos no Acre. As passagens de Rio Branco para Belo Horizonte (Aeroporto de Confins) por R$ 1377 (ida e volta).  As passagens da capital acreana para Porto Velho estão sendo vendidas por por R$ 1372 em voo sem escala da Azul.

A Azul tem ainda passagens de Rio Branco para o Rio de Janeiro por R$ 1384. As passagens aéreas estão com as taxas de embarques inclusas. Os menores valores são para viagens de agosto a novembro deste ano. Os preços das passagens podem sofrer alterações, conforme disponibilidade de assentos promocionais.

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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale

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Pesquisador Davi Friale – Foto: Alexandre Lima/Arquivo

O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.

Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.

Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.

“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.

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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual

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A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população

IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.

O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.

Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.

“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.

Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.

Violência psicológica

A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.

O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).

“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.

Violência física

A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.

Violência sexual

Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.

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