Acre
Esjud capacita mais de 640 profissionais do Baixo Acre com o curso Sistema Processual Eletrônico (Eproc)
Foram contempladas as Comarcas de Rio Branco, Bujari, Acrelândia, Plácido de Castro, Porto Acre e Senador Guiomard.
A Escola do Poder Judiciário do Acre (Esjud) capacitou mais de 640 profissionais da Justiça com o Curso “Sistema Processual Eletrônico – Eproc”. As atividades incluíram a Região do Baixo Acre, com as Comarcas de Acrelândia, Bujari, Plácido de Castro, Porto Acre, Rio Branco e Senador Guiomard.

Diretor do Órgão de Ensino, o desembargador Elcio Mendes tem defendido o amplo conhecimento da ferramenta. “O Eproc é um sistema mais moderno, célere e eficiente, que em breve será realidade no Judiciário Acreano. Está em consonância com o crescimento e fortalecimento da nossa Instituição, por isso temos investido para que magistradas(os) e servidoras(es) conheçam ao máximo seus recursos e potencialidades”, afirmou.

O curso foi oferecido em modalidade presencial, e também com transmissão pelo Google Meet, sendo destinado a magistrados(as), servidores(as) e colaboradores(as) do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC).
Números
Na Região Baixo Acre, 643 pessoas foram alcançadas e habilitadas com o treinamento do Eproc.

O objetivo e importância
O objetivo da agenda educacional foi desenvolver nas(nos) cursistas habilidades e competências para compreenderem a ferramenta, que será o novo sistema de virtualização e automação judicial da Justiça Estadual.
Na Região do Baixo Acre, os trabalhos foram conduzidos pelas servidoras Valéria Bodas, assessora jurídica do Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins (TJTO), Celma Pereira, que atua no mesmo Tribunal. Também por Creuziane Oliveira (chefe de Gabinete), e apoio técnico de Breno Cavalcante (gerente de Planejamento), Graiciane Bonfim (gerente de Avaliação) e Marilene Abreu, servidores da Esjud.




Avaliação
Titular da 4ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco, o juiz de Direito Marcelo Carvalho elogiou a iniciativa do Órgão de Ensino e ressaltou a expectativa relacionada ao Eproc. “Esperamos que a nova ferramenta venha ao encontro das necessidades do Poder Judiciário do Estado do Acre, visando ao aprimoramento e à eficiência da prestação jurisdicional. Em um primeiro contato, verificamos que o sistema possui aplicações que agilizam a tramitação dos processos”, analisou.
Ao revelar estar ansiosa para ver os resultados concretos da implementação da ferramenta, Lisli Paula, assinalou os benefícios do novo sistema. “Estou extremamente satisfeita com o curso sobre o novo Eproc, que será implantado no TJAC. O programa trará inúmeros benefícios ao Judiciário Acreano, como a automatização dos procedimentos, a exemplo da publicação, contagem de prazo e intimações. Também permitirá reduzir significativamente o tempo de tramitação dos processos. Sua interface intuitiva e de fácil compreensão torna essa ferramenta ainda mais promissora, analisou a servidora, que atua na Central de Processamento Eletrônico (Cepre) do Tribunal.





Assessora na Comarca de Bujari, a assessora Anna Kássia avaliou a contribuição da capacitação. “O treinamento foi de extrema importância para que pudéssemos nos ambientar e conhecer o novo sistema. Foi uma experiência enriquecedora e de qualidade, com conteúdo transmitido com clareza”, disse.
A servidora apontou que, com mais atividades práticas, será possível alcançar um conhecimento maior. “As capacitações oferecidas pela Escola “ajudarão bastante no melhor aperfeiçoamento dos servidores na adaptação ao Eproc”, completou.
Titular da Comarca de Plácido de Castro, o juiz de Direito Mateus Santini parabenizou a Escola, em nome do desembargador Elcio e toda equipe. E ressaltou a preocupação do Órgão de Ensino com a qualificação do corpo funcional. “A Escola está se antecipando com esta capacitação, para que estejamos preparados para o futuro que se avizinha. O Eproc fará parte das nossas rotinas de produção, logo, quanto mais aprofundarmos suas funcionalidades, tanto mais poderemos ampliar os resultados”, enfatizou.




Para Suelene Arruda, que atua na Comarca de Senador Guiomard, o que mais chama a atenção é que “parece ser fácil trabalhar com o novo sistema”.
Ementa do curso
A informatização do processo judicial, bem como a automação dos procedimentos judiciais é uma forma de concretizar o direito fundamental à razoável duração do processo, tornando efetivo o direito de acesso à Justiça. Os constantes avanços tecnológicos devem ser considerados pelo Poder Judiciário, conforme preconiza o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Fonte: Tribunal de Justiça – AC
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Voos diretos de Rio Branco para São Paulo por R$ 971, ida e volta
A LATAM lançou uma promoção dos voos diretos de Rio Branco para São Paulo (Aeroporto de Guarulhos). Essa rota foi iniciada em março deste ano, conforme o Tudo Viagem no Alto Acre mostrou. As passagens aéreas entre as duas cidades estão sendo vendidas por R$ 971 (ida e volta). Essa oferta especial é para viagem em outubro deste ano. Acesse AQUI essa promoção.
A Gol lançou promoção da capital acreana para duas cidades. Por exemplo, para Cruzeiro do Sul tem passagens aéreas por R$ 917, além de Manaus com bilhetes aéreos sendo vendidos por r$ 971. valores de ida e volta. Essas duas promoções são de voos diretos operados pela Gol.
Valor das passagens da Azul
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Acre
Acre lidera custos da construção civil no país, com impacto severo no Alto Acre, aponta IBGE
Moradores e empresários da fronteira com Bolívia e Peru relatam dificuldades com preços abusivos de materiais e mão de obra; logística e falta de indústria local agravam o problema.

O alto custo persistente da construção civil no Acre, conforme destacado pelo IBGE, apresenta um obstáculo significativo para o desenvolvimento do estado. Foto: ilustrativa
Dados do IBGE confirmam que estado segue no topo do ranking nacional de custos, pressionando moradores e economia regional
O Acre mantém o título de estado com os mais altos custos da construção civil no país, segundo os últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A situação é ainda mais crítica nos municípios do Alto Acre, como Brasiléia, Epitaciolândia, Assis Brasil e Xapuri, onde moradores e empresários enfrentam preços abusivos de materiais e serviços.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) revela que, desde projetos habitacionais até grandes obras, os valores no estado estão muito acima da média nacional. A realidade é sentida no bolso de quem tenta construir ou reformar.
“Tudo aqui é caro”, diz morador que recorre a materiais da Bolívia
José Alves da Silva, morador de Brasiléia, precisou cruzar a fronteira para conseguir concluir sua reforma:
— O cimento, os tijolos e até a mão de obra são muito mais caros aqui. Compro tudo em Cobija (Bolívia), onde os preços são pela metade. Se não fosse isso, não daria para fazer nada.
Microempresários da região confirmam a dificuldade:
— Qualquer obra aqui exige um investimento muito maior, principalmente por causa da mão de obra escassa e cara — relata um empreiteiro local.
Por que a construção no Acre é tão cara?
Especialistas e o próprio mercado apontam quatro fatores principais:
Logística difícil – O transporte de materiais por longas distâncias encarece os fretes.
Falta de indústria local – Dependência de fornecedores de outros estados aumenta preços.
Mão de obra valorizada – Profissionais qualificados são poucos e cobram mais.
Mercado pouco competitivo – Poucas opções de fornecedores mantêm custos elevados.
Impacto no desenvolvimento do estado
O cenário prejudica desde famílias que buscam moradia até investimentos em infraestrutura. Para reverter a situação, especialistas defendem políticas públicas que incentivem a produção local de materiais e melhorem a logística de transporte, reduzindo a dependência de outros estados e países vizinhos.
Vários fatores contribuem para os custos de construção inflacionados do Acre, e estes são particularmente evidentes em na regional do alto acre:
- Logística e Transporte: O isolamento geográfico do Acre, e consequentemente na região do alto acre, significa que a maioria dos materiais de construção deve ser transportada por longas distâncias, frequentemente por via terrestre, levando a custos de frete significativos.
- Produção Local Limitada: A falta de indústrias locais robustas para materiais de construção essenciais aumenta a dependência de fornecedores externos, elevando os preços devido à dinâmica de oferta e demanda.
- Custos de Mão de Obra: Embora nem sempre seja o principal fator, o custo da mão de obra especializada também pode ser maior em regiões com desafios logísticos específicos ou disponibilidade limitada de trabalhadores qualificados.
- Dinâmica de Mercado: Um mercado menor e potencialmente menos competitivo para materiais e serviços de construção também pode contribuir para preços mais altos na região fronteiriça.
Enquanto isso, a população do Alto Acre segue buscando alternativas — muitas vezes além da fronteira — para conseguir construir a preços viáveis.
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Câmara de Rio Branco deve afastar temporariamente 42 motoristas de vereadores

Foto: Jardy Lopes
O presidente da Câmara Municipal de Rio Branco, vereador Joabe Lira (União Brasil), afirmou nesta terça-feira (10) que 42 motoristas que prestam serviço aos gabinetes parlamentares devem ser afastados temporariamente como medida de contenção de gastos.
Segundo informações da própria Câmara, cada um dos 21 vereadores tem direito a manter até 15 assessores, o que representa um custo mensal de R$ 70 mil por parlamentar. No total, o Legislativo municipal gasta aproximadamente R$ 840 mil por mês com assessorias, somando quase R$ 11 milhões por ano.

Foto: Jardy Lopes
A decisão de afastar os motoristas foi tomada pela Mesa Diretora da Casa e atinge profissionais que conduzem veículos alugados pela instituição. “Estamos fazendo os ajustes necessários para conter gastos, conforme acordado pelos vereadores. A meta é garantir que os trabalhos da Câmara não sejam prejudicados até o final do ano”, declarou Joabe Lira.
O presidente esclareceu que cada vereador pode contar com até dois motoristas, que agora terão os contratos suspensos de forma temporária.
Durante entrevista, Joabe também comentou sobre acusações de que a Prefeitura de Rio Branco estaria retendo recursos da Câmara, estimados em quase R$ 7 milhões. Segundo ele, a informação não procede. “Isso não existe. Já estivemos em diálogo com a Prefeitura desde o início do ano, e todos os valores referentes ao duodécimo estão sendo repassados normalmente para a Câmara”, garantiu.
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