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Entrada da Bolívia no Mercosul abre mercado de 300 milhões de pessoas para a produção nacional
Quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou ao poder, a aprovação da adesão foi finalmente aprovada. Depois de aprovado nos quatro países, o processo seguiu para a Assembleia Plurinacional

Adesão foi finalmente aprovada. Depois de aprovado nos quatro países, o processo seguiu para a Assembleia Plurinacional
A Bolívia terminou de formalizar a sua plena adesão ao Mercado Comum do Sul (Mercosul) e abriu oportunidades económicas e benefícios para os migrantes nacionais.
Inicialmente, as micro, médias e grandes empresas acessarão um mercado de 300 milhões de pessoas, o que representa oportunidades para o crescimento e projeção da produção nacional.
Não só isso, também fará da Bolívia uma espécie de articulação entre o Mercosul e a Comunidade Andina, porque faz parte de ambos os blocos de integração, e facilitará a circulação de bolivianos nos países membros.
O vice-ministro de Comércio Exterior e Integração, Huáscar Ajata, destacou as vantagens e desafios que surgem para a Bolívia ao formalizar sua adesão ao bloco formado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.
Uma das vantagens é a abertura às micro, médias e grandes empresas de um mercado de 300 milhões de pessoas, o que também representará desafios.
“É uma grande oportunidade para as nossas empresas, para que possamos gerar maior produção, exportar e ingressar nas cadeias produtivas do Mercosul para exportar para terceiros países e aproveitar a plataforma de acordos comerciais”, explicou.
O presidente Luis Arce promulgou na última sexta-feira a lei de adesão da Bolívia ao Mercosul, que foi o corolário de um longo processo. Cada um dos países membros ratificou a adesão em seus respectivos congressos, mas no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro sua tramitação legislativa não foi viabilizada.
Quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou ao poder, a aprovação da adesão foi finalmente aprovada. Depois de aprovado nos quatro países, o processo seguiu para a Assembleia Plurinacional, onde também foi ratificado após várias sessões suspensas pelos legisladores de Evista e da oposição Podemos e Comunidad Ciudadana.
Como a Bolívia faz parte da Comunidade Andina (CAN), se tornará um eixo de aproximação entre o bloco andino e o mercado do sul. Além disso, permitirá fortalecer as relações no objetivo de se tornar parte dos BRICS, tendo em conta. conta que o Brasil é membro desse bloco.
“A Bolívia se torna, em termos geográficos e de integração comercial física, o eixo articulador entre a Comunidade Andina e o Mercosul, o que nos permite maior projeção”, explicou.
Os nacionais que vivem nestes países do Sul também acabarão por beneficiar, porque facilitará a sua mobilidade e o respeito pelos seus direitos. Segundo dados da Ajata, mais de um milhão e meio de bolivianos vivem apenas no Brasil e na Argentina.
“Teremos oportunidade de circular, trabalhar, ter acesso a benefícios, ter nossos diplomas universitários reconhecidos e ser cidadãos do Mercosul. São grandes benefícios para os cidadãos bolivianos”, destacou.
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Sena Madureira registra 47 casos de estupro infantil em 2025; MPAC alerta para omissão de familiares
Ministério Público do Acre destaca que omissão de familiares, especialmente de mães que protegem companheiros agressores, é crime e agrava a situação das vítimas; campanha educativa será lançada para estimular denúncias

O município de Sena Madureira registrou 47 casos de estupro infantil entre janeiro e novembro de 2025, segundo dados do Ministério Público do Acre (MPAC). Foto: captada
O município de Sena Madureira registrou 47 casos de estupro infantil entre janeiro e novembro de 2025, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Acre (MPAC). Os números acenderam um alerta entre as autoridades, que intensificam ações de enfrentamento e convocam a população para colaborar.
De acordo com o MPAC, a participação da comunidade é fundamental para identificar abusadores e proteger crianças e adolescentes. O órgão destacou um ponto sensível nas investigações: a omissão de pais ou responsáveis, principalmente quando tentam proteger o cônjuge agressor.
“Em muitos casos, as mães escolhem apoiar o companheiro em vez de oferecer o suporte necessário à criança. Essa omissão também é crime e agrava ainda mais a situação da vítima”, alerta o Ministério Público.
Para fortalecer o combate aos abusos, a rede de proteção infantil do município — que reúne Conselho Tutelar, MPAC, Poder Judiciário e órgãos da administração pública — está desenvolvendo uma campanha educativa. A iniciativa visa conscientizar a população sobre a importância do cuidado, da vigilância e, principalmente, da denúncia.
Crítica do MPAC
- Omissão familiar: Mães que apoiam companheiros agressores em vez de proteger crianças
- Responsabilização: Omissão também configura crime
- Participação social: Comunidade é fundamental para identificação de abusadores
Ações em curso
- Campanha educativa: Rede de proteção (Conselho Tutelar, MP, Judiciário e administração pública)
- Objetivos: Conscientização sobre cuidado, vigilância e denúncia
- Foco: Proteção de crianças e adolescentes, principais vítimas
Os números expõem uma crise silenciosa no interior acreano, onde fatores culturais e a fragilidade das redes de proteção permitem a perpetuação de abusos sexuais contra crianças. A iniciativa busca romper o ciclo de violência e omissão que caracteriza muitos desses casos.

Os números acenderam alerta máximo entre as autoridades, que destacam um fator agravante: a omissão de pais ou responsáveis, especialmente quando tentam proteger o cônjuge agressor em detrimento da proteção da criança vítima. Foto: art
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PM de Sena Madureira apreende 12 armas, 7,4 kg de drogas e cumpre 12 mandados de prisão em novembro
Balanço do 8º Batalhão registra 4.838 abordagens, 254 operações e 251 ações comunitárias no mês; veículo roubado foi recuperado

De acordo com o relatório, o batalhão realizou 4.838 abordagens, ampliando a presença policial nas ruas e reforçando ações preventivas. Foto: art
O 8º Batalhão da Polícia Militar divulgou nesta quinta-feira (4) o balanço operacional referente a novembro de 2025, com números que evidenciam a atuação no policiamento, combate ao crime e aproximação com a comunidade na região.
De acordo com o relatório, foram realizadas 4.838 abordagens, além de 254 operações voltadas ao enfrentamento da criminalidade e 251 ações comunitárias, que buscam fortalecer o vínculo entre a PM e a população.
As ações resultaram em:
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72 conduções à delegacia;
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12 mandados de prisão cumpridos;
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7,4 kg de drogas apreendidos;
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12 armas de fogo e 3 armas brancas recolhidas;
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1 veículo com registro de roubo ou furto recuperado.
A PM destacou que os números refletem o impacto direto no combate ao tráfico e a outros crimes, e reforçou o compromisso de ampliar a presença nas ruas e as ações de segurança no município e região. O balanço consolida uma atuação que integra repressão qualificada e iniciativas de prevenção e proximidade com a comunidade.

A PM também recuperou um veículo com registro de roubo ou furto. Foto: art


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