Cotidiano
Entidades de transporte se dividem em relação à greve dos caminhoneiros
A posição de entidades do setor de transporte mostra um setor dividido em relação à greve dos caminhoneiros marcada para esta segunda-feira, dia 1.º. Enquanto o Conselho Nacional dos Transportadores Rodoviários de Cargas (CNTRC) afirma que o movimento está em pé, outras duas entidades da área – a Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Autônomos (Abrava) e a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) – reforçaram que não participarão do movimento.
Greve dos caminhoneiros em 2018 causou uma crise no abastecimento do Brasil – © Wilton Junior/Estadão – 23/5/2018
O presidente da CNTRC, Plínio Dias, acrescentando ao Estadão/Broadcast que a duração do movimento é “indeterminada” e que 22 Estados participam do conselho. Dias afirma que a redução ou zeragem do PIS/Cofins sobre o diesel, que chegou a ser cogitada pelo governo, não seria suficiente para terminar com a greve, porque o principal problema é a política de paridade ao preço internacional adotada pela Petrobrás. Em entrevista neste domingo, 31, ao Estadão, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, afirmou que nenhum dos dois pontos deve ser atendido.
“Quem (teria a culpa) de desabastecimento do País se o movimento se prolongar por 3, 4, 5 dias, como foi na época do presidente Michel Temer, quando durou 11 dias, não são os caminhoneiros, é quem é responsável pela pasta. Se o presidente chamar para conversar no primeiro dia e resolver, todo mundo volta a trabalhar no dia seguinte. Até agora não teve diálogo com Conselho Nacional ou com a categoria.”
O presidente do CNTRC também disse que a categoria não irá bloquear as estradas, deixando faixas livres. “Vamos fazer a manifestação dentro da lei. Temos o direito de conscientizar a categoria. Somos um País democrático e está na Constituição o direito de fazer manifestação livre.”
Uma liminar concedida pela Justiça Federal do Rio no sábado proíbe caminhoneiros em greve de bloquear, mesmo que parcialmente, a rodovia BR-101, que margeia o litoral do País. A decisão vale para todo o trecho da BR-101 no Rio. Uma decisão liminar do Tribunal de Justiça de São Paulo, concedida na sexta-feira (29), já havia proibido bloqueios da Rodovia Presidente Dutra, trecho da BR-116 que liga São Paulo ao Rio.
Posição contrária
Já a Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Autônomos (Abrava) e a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) reforçaram que não participarão da paralisação. Ambas também afirmaram que o momento atual, no meio da pandemia de covid-19, não é propício para greves.
O presidente da Abrava, Wallace Landim, conhecido como Chorão, um dos principais líderes da greve de caminhoneiros de 2018, reconheceu que a categoria não pode ficar de “braços cruzados” e precisa reivindicar as conquistas do movimento anterior, em 2018, mas argumentou que a manifestação atual ganhou cunho político e está polarizada, com parte defendendo o presidente Jair Bolsonaro e outra parte contrária.
Na CNTA, o assessor executivo Marlon Maues reconheceu que existe uma insatisfação da categoria, mas disse que a paralisação deveria ser o último recurso para pleitear interesses. “A CNTA tem uma agenda positiva junto ao governo há dois anos, com 18 pontos itens e reuniões quinzenais ou mensais com o ministério da Infraestrutura para estender e destravar a contratação do trabalhador autônomo. Ele destaca que a CNTA é a entidade máxima constituída para defender a categoria autônoma, que a entidade calcula somar mais de 1 milhão de trabalhadores.
Para a confederação, o movimento não deve ter muita força e ser localizado. Segundo sondagens próprias com sindicatos, 80% dos caminhoneiros do Brasil querem trabalhar, até porque é período de safra, segundo Maues. O assessor executivo ainda disse que a CNTA tem lutado pelos pleitos dos caminhoneiros, mas que muitas das reivindicações do movimento marcado para esta segunda estão equivocadas.
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Acre cria política para incentivar esporte entre crianças e adolescentes em vulnerabilidade social
Lei sancionada por Gladson Cameli prioriza acesso a programas esportivos para jovens de abrigos e entidades assistenciais; iniciativa inclui parcerias e eventos comunitários

A nova legislação tem como objetivo promover inclusão social, bem-estar e desenvolvimento pessoal por meio da prática esportiva, especialmente entre jovens atendidos por abrigos. Foto: ilustrativa
O governador Gladson Cameli sancionou nesta sexta-feira (25) a Lei nº 4.618/2025, que estabelece no Acre uma política estadual para promover o esporte entre crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade socioeconômica. A medida, de autoria do deputado Adailton Cruz, visa usar a prática esportiva como ferramenta de inclusão social e desenvolvimento pessoal para jovens atendidos por abrigos, conselhos tutelares e entidades assistenciais.
Eixos de atuação
A nova legislação prevê:
Reserva de vagas em projetos esportivos para esse público prioritário
Realização de palestras educativas sobre os benefícios do esporte
Parcerias com escolas, universidades e ONGs para oferta de atividades
Organização de eventos esportivos inclusivos com participação comunitária
Fomento a iniciativas locais
Organizações da sociedade civil que desenvolvem projetos alinhados à política poderão receber apoio técnico e financeiro do Estado. A lei já entrou em vigor com sua publicação no Diário Oficial e caberá ao Executivo regulamentar as ações, articulando-se com diversos setores para garantir sua implementação.
“O esporte transforma vidas. Esta política vai criar oportunidades para que nossos jovens em situação vulnerável possam se desenvolver como cidadãos”, destacou o governador durante a sanção. A iniciativa reforça o compromisso do Estado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, em especial aqueles relacionados à redução das desigualdades.

O governador Gladson Cameli sancionou a Lei nº 4.618/2025, que institui no Estado do Acre a Política de Incentivo ao Esporte para Crianças e Adolescentes em Situação de Vulnerabilidade Socioeconômica. Foto: captada
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PMAC mobiliza 172 agentes para garantir segurança na Cavalgada da Expoacre 2025 em Rio Branco
Operação terá 92 policiais militares e 80 seguranças privados com foco em consumo de álcool, brigas e maus-tratos a animais; PM alerta para proibição de bebidas nas calçadas após o evento

A PM alerta que não será permitido o consumo de bebidas alcoólicas nas calçadas após o encerramento do evento. Foto: captada
A Polícia Militar do Acre (PMAC) preparou um esquema especial com 172 agentes para a Cavalgada da Expoacre 2025, que percorrerá as ruas de Rio Branco na manhã deste sábado (26). Sob comando da tenente-coronel Jokebed, diretora de operações, 92 PMs atuarão diretamente no evento, com possibilidade de reforço do policiamento de rotina caso necessário. A segurança privada complementará a ação com mais 80 profissionais.

Além dos agentes da PM, outros 80 da segurança privada irão atuar no evento. Foto: captada
Foco na prevenção
A operação priorizará a contenção de incidentes relacionados ao consumo excessivo de álcool, violência interpessoal e maus-tratos a animais. “A Cavalgada atrai multidões, exigindo atenção redobrada. Nossa maior preocupação é o período pós-evento, quando grupos costumam permanecer nas calçadas bebendo”, explicou Jokebed. A PM fará parceria com a Prefeitura para garantir a desobstrução das vias públicas.
Restrições pós-evento
A corporação enfatizou que o consumo de bebidas alcoólicas em calçadas após o término oficial não será tolerado.
“A população pode contar com um evento seguro, mas precisamos da colaboração de todos para manter a ordem”, completou a oficial.
A PMAC monitorará ainda situações de violência doméstica, comum em aglomerações. O efetivo estará distribuído ao longo do trajeto, com viaturas e equipes estratégicas para atendimento rápido de ocorrências.

A Cavalgada reúne um público muito grande e, por isso, exige atenção redobrada. A maior preocupação da PM é com o pós-evento, quando muitas pessoas insistem em permanecer nas calçadas consumindo bebidas alcoólicas. Foto: captada
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Camila Assunção é eleita Rainha do Rodeio da Expoacre 2025
Vencedora foi escolhida na última quinta-feira (24), no auditório do Detran-AC, na capital, e levou R$ 10 mil. Miriane Rodrigues, de Bujari, ficou em 2º lugar

Camila Assunção foi eleita a Rainha do Rodeio da Expoacre 2025 . Foto: Arquivo pessoal
Camila Assunção, de 21 anos, foi eleita Rainha do Rodeio da Expoacre 2025 na noite dessa quinta-feira (24), durante cerimônia realizada no auditório do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), em Rio Branco. O evento faz parte da programação da 50ª edição da maior feira agropecuária do Acre.
O título de Princesa do Rodeio ficou com Miriane Rodrigues, candidata do município de Bujari, que também conquistou o público com sua simpatia e desenvoltura na passarela.
A 26ª edição do concurso, organizado pela Associação dos Colunistas do Acre (Acos) e a Secretaria de Estado de Turismo e Empreendedorismo (Sete), com apoio de diversos parceiros, contou com 12 candidatas de Rio Branco, do Bujari e Xapuri, interior do estado.
A escolha das finalistas foi feita em uma pré-seletiva no início de julho, após o encerramento das inscrições em junho, que contou com 87 inscrições.
As eleitas participarão da tradicional Cavalgada de Abertura da Expoacre, marcada para este sábado (26), desfilando com trajes típicos e acompanhando autoridades, comitivas e peões no trajeto pelas principais avenidas de Rio Branco.
Para eleger a Rainha do Rodeio, quatro características foram avaliadas pelo júri, sendo: beleza, simpatia, oratória e performance country. Todas se apresentaram com seus trajes e performances.
Além da coroa e faixa para rainha e princesa, na 50ª edição da feira o título de Madrinha dos Peões será definido por voto popular. A votação será feita através de totens instalados em pontos estratégicos do Parque de Exposições Wildy Viana durante os primeiros dias da Expoacre.

Miriane Rodrigues representou o município do Bujari no concurso e ficou em 2º lugar. Foto: Arquivo pessoal/Raí Lima
Com exceção das vencedoras, todas as outras candidatas poderão participar do concurso, que terá o resultado revelado durante a abertura do rodeio. A vencedora levará R$ 3 mil.
As candidatas também poderão fazer campanhas com QR Codes e o público contará com internet gratuita para votar.
Confira a premiação para as vencedoras:
- R$ 10 mil – Rainha do Rodeio: Camila Assunção
- R$ 5 mil – Princesa do Laço: Miriane Rodrigues
No ano passado, a vencedora da competição foi a estudante e empreendedora Hillary Katrine. Além dela, a estudante Sarah Cristinny foi coroada como Princesa do Laço, e a frentista Eduarda Freitas foi escolhida como Madrinha dos Peões.
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