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Entenda a possível saída de Roger Guedes do Corinthians

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Jogador Roger Guedes – (Photo by Wagner Meier/Getty Images)

O futuro de Róger Guedes no Corinthians ainda é incerto, com clubes sauditas interessados no atacante. Embora o Corinthians não tenha a intenção de vendê-lo, a vontade do jogador será decisiva em uma possível saída caso as negociações avancem.Ao contratar Róger Guedes, em agosto de 2021, o presidente do Corinthians, Duilio Monteiro Alves, explicou a transação e prometeu um tratamento especial ao jogador em caso de propostas no futuro.

“Se chegar lá na frente e for para recuperar o que ele abriu mão, o Corinthians vai estar disposto para uma conversa diferente do que seria com qualquer outra venda de atleta”, disse Duilio, ao Sportv, quatro dias após o anúncio do reforço pelo clube.

Essa “conversa diferente” quer dizer: o Corinthians tem contrato com o jogador até agosto de 2025 e poderia fechar a porta para qualquer oferta abaixo da multa rescisória (de valor não informado), mas vai ouvir Róger Guedes e os clubes interessados em tê-lo.

Em um momento importante da temporada e tendo Róger Guedes como destaque e artilheiro em 2023, o Corinthians promete se esforçar para manter o jogador. Por enquanto, Duilio diz não ter recebido ofertas formais.

Róger Guedes deixou o Shandong Taishan, da China, concordando em pagar 700 mil euros (cerca de R$ 3,7 milhões na cotação atual) e abrindo mão de um alto salário, quase dez vezes maior do que o do Corinthians.Em seu balanço, o Timão informou que gastou R$ 16,4 milhões para ter 40% dos direitos econômicos do atacante. Esse valor é pago parceladamente ao jogador ao longo do período de contrato.

“Ele abriu mão não só de R$ 6 milhões na rescisão na China, no período de contrato que ele tinha, mas também de propostas maiores que do Corinthians em termos de salário e principalmente em aquisição dos direitos. Um jogador livre você não tem aquisição dos direitos econômicos dele de um outro clube, mas o jogador normalmente é a hora que ele ganha dinheiro, acaba acertando com o clube, ganha luvas altas. No caso dele, os valores, as propostas que existiam para contar com ele, não só de salários, mas também para adquirir direitos econômicos, eram muito grandes”, comentou Duilio, há dois anos.

Em 2018, o Shandong pagou 9,5 milhões de euros para ter Róger Guedes, que na época tinha 21 anos. Se por um lado o jogador ficou mais velho, o que reduz seu valor de mercado, por outro ele vive o melhor momento na carreira, sendo um dos destaques do futebol brasileiro.

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Concorrência com Róger Guedes

No momento, o Public Investment Fund (PIF), fundo soberano saudita, iniciou conversas com Paulo Pitombeira, empresário do jogador. Tal fundo possui 75% do capital de Al-Nassr, Al-Hilal e outros dois clubes do país.

Inicialmente, o Al-Nassr está em vantagem na concorrência por Róger Guedes, por necessidade e também por uma indicação de Luis Castro, técnico português que enfrentou o atacante quando dirigia o Botafogo.A janela de transferências da Arábia Saudita fica aberta até o fim de setembro, de modo que não há pressa para concluir as negociações.

“Eu estou tranquilo, isso está com meus empresários, o Paulo (Pitombeira), ele que cuida da minha carreira. Isso é com ele, estou focado no Corinthians”, disse Róger Guedes.

“Estou feliz no Corinthians, tenho contrato até (agosto de) 2025. Estou feliz, mas deixo as propostas com meu empresário, isso faz parte do futebol”, completou.

Róger Guedes está suspenso do próximo jogo, sábado, contra o Bahia, pelo Brasileirão. Ele voltará a ser titular na terça-feira, na primeira semifinal da Copa do Brasil, contra o São Paulo.

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Chuva aumenta e Defesa Civil alerta para riscos na captação de água e navegação no Rio Acre

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O coordenador também detalhou o comportamento do rio ao longo da semana. Segundo ele, o nível oscilou de 6,68 metros na segunda-feira para 5,43 metros na manhã desta sexta

Cláudio Falcão explicou que a Defesa Civil segue acompanhando a evolução do cenário e reforçou que o período chuvoso está apenas começando. Foto: captada 

Suene Almeida

Apesar de Rio Branco não registrar volumes extremos de chuva nos últimos dias, a Defesa Civil Municipal tem monitorado de perto o comportamento do Rio Acre e suas consequências para a capital. Em entrevista nesta sexta-feira (5), o coordenador municipal da Defesa Civil, tenente-coronel Cláudio Falcão, detalhou a situação, chamou atenção para riscos menos aparentes e reforçou que o momento exige cautela.

Segundo Falcão, até a manhã de hoje o acumulado de chuva dentro do perímetro urbano estava em cerca de 18 milímetros. No entanto, o volume que atinge a cidade desde o início da tarde tende a alterar esse cenário.  “Daqui a pouco, quando a gente finalizar essa chuva aqui, vamos perceber que o que choveu hoje equivale praticamente à semana inteira”, explicou.

Ele reforça que, embora o índice acumulado não pareça alto dentro de Rio Branco, o quadro regional é mais preocupante. “Mesmo não tendo chovido muito na cidade, nós temos um acumulado na bacia de 250 a 300 milímetros só nesta primeira semana de dezembro, que nem terminou ainda. Ainda é sexta-feira.”

Oscilações do nível do Rio Acre preocupam

O coordenador também detalhou o comportamento do rio ao longo da semana. Segundo ele, o nível oscilou de 6,68 metros na segunda-feira para 5,43 metros na manhã desta sexta, uma queda significativa em poucos dias. Apesar disso, Falcão esclarece que não há risco de enchente neste momento.

O alerta da Defesa Civil, porém, está focado em outro ponto, que é na presença de balseiros, grandes aglomerados de troncos e vegetação que descem com a correnteza e podem causar danos a estruturas e embarcações.

“Existe uma preocupação atual nossa em relação a essa oscilação de nível, que é a formação de balseiros. Esses balseiros colocam em risco a captação de água e a navegação, trazendo grandes possibilidades de acidentes”, afirmou o tenente-coronel.

Ele explica que, mesmo sem perspectiva de transbordamento, o comportamento irregular do rio traz desafios que exigem vigilância constante. “A gente não está preocupado com o transbordamento, que não vai acontecer agora, mas estamos atentos às outras consequências que o nível do rio traz quando ele oscila dessa forma”, destacou.

Cláudio Falcão explicou que a Defesa Civil segue acompanhando a evolução do cenário e reforçou que o período chuvoso está apenas começando, “Essas primeiras chuvas já mostram que a gente precisa ficar alerta. O momento é de atenção, não de pânico”, concluiu.

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Prefeito de Rio Branco anuncia pagamento do salário e 13º de servidores para o dia 19 de dezembro

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Tião Bocalom afirmou que os depósitos devem injetar cerca de R$ 80 milhões na economia local e destacou que a gestão mantém todos os pagamentos em dia

A confirmação foi feita durante coletiva de imprensa realizada na Praça da Revolução. Segundo o gestor, os dois pagamentos devem injetar aproximadamente R$ 80 milhões na economia local. Foto: captada 

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, anunciou em coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta-feira (5) que o salário de dezembro e o 13º salário dos servidores municipais serão depositados no próximo dia 19. Segundo o gestor, os pagamentos devem injetar aproximadamente R$ 80 milhões na economia da capital.

Bocalom destacou que a política da administração municipal é a de antecipar parte do 13º apenas mediante solicitação do servidor, prática que, de acordo com ele, é pouco comum.

— A grande maioria dos nossos trabalhadores deixa para receber tudo no final do ano, como foi pensado quando o 13º foi criado — afirmou.

O prefeito explicou ainda que adiantar o pagamento no meio do ano pode reduzir o impacto financeiro do benefício devido aos descontos obrigatórios, o que, em sua visão, “desvirtua” o propósito original da gratificação natalina. Ele também reafirmou o compromisso da gestão com a pontualidade nos pagamentos.

— Nunca atrasamos salários, férias ou qualquer outro direito. Fechamos o ano mais uma vez com tudo em ordem, pagando todos os nossos trabalhadores — completou Bocalom.

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Obra do viaduto Mamedio Bittar em Rio Branco é adiada para março de 2026

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Prefeitura culpa atraso na entrega de insumos vindos de outros estados; estrutura, orçada em R$ 24 milhões, estava prevista para dezembro de 2025

A prefeitura admitiu que não conseguirá entregar a obra ainda este ano e divulgou que a nova previsão é o primeiro trimestre de 2026. Foto: captada 

A Prefeitura de Rio Branco admitiu que não conseguirá entregar ainda este ano a construção do viaduto Mamedio Bittar, na confluência das avenidas Ceará, Dias Martins e Isaura Parente. Em nota divulgada nesta quarta-feira (4), a gestão municipal adiou a conclusão da obra para março de 2026.

O novo prazo é o terceiro anunciado pela administração: inicialmente, a entrega estava prevista para outubro de 2025, depois foi adiada para dezembro e, agora, para o primeiro trimestre do ano que vem. Segundo a prefeitura, o atraso se deve à demora na chegada de insumos metálicosnecessários para a estrutura.

— Ressaltamos que não houve má-fé nem por parte da empresa executora, nem da gestão municipal. Trata-se de uma situação logística, considerando também a distância geográfica do Acre em relação aos centros produtores — justificou o município.

De acordo com a nota, os últimos vãos da passagem estão sendo concretados e, após a conclusão do viaduto, ainda serão realizados serviços de acabamento. A prefeitura não informou se o custo inicial de R$ 24 milhões foi alterado.

O viaduto Mamedio Bittar é considerado essencial para desafogar o trânsito em uma das áreas de maior fluxo da capital acreana, especialmente nos horários de pico. A previsão atual é que a obra seja entregue totalmente concluída e dentro dos padrões de qualidade até março do próximo ano.

Segundo a prefeitura, o atraso se deve à demora na chegada de insumos metálicos necessários para a estrutura. Foto: captada 

Nota da Prefeitura de Rio Branco

A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura, esclarece que o atraso na entrega do Elevado Mamedio Bittar ocorreu em razão de dificuldades no fornecimento dos insumos metálicos utilizados na obra.

O material é fabricado sob medida, de forma milimétrica, e adquirido junto a grandes siderúrgicas do sul do país, como a Usiminas e a Gerdau, que atendem não apenas o Brasil, mas também o mercado internacional. Houve, portanto, atrasos na produção e na entrega dessas estruturas, o que impactou diretamente o cronograma da obra.

Ressaltamos que não houve má-fé nem por parte da empresa executora, nem da gestão municipal. Trata-se de uma situação logística, considerando também a distância geográfica do Acre em relação aos centros produtores.

Neste momento, os últimos vãos estão sendo concretados e os serviços de urbanismo já foram iniciados. Após a conclusão da estrutura, ainda serão executados os acabamentos do tabuleiro, passeios, laterais, pintura e toda a urbanização na parte inferior do elevado.

A Prefeitura reforça que não irá inaugurar a obra de forma inacabada. A previsão é de que o Elevado Mamedio Bittar seja entregue totalmente concluído e dentro dos padrões de qualidade no primeiro trimestre de 2026, mais precisamente até o mês de março.

Ainda segundo a nota, os últimos vãos da passagem estão sendo concretados e que, após a conclusão do viaduto, ainda haverá serviços de acabamento. Foto: captada 

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