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Enchente danifica depósito com 100 mil toneladas de soja

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As enchentes que assolam o Rio Grande do Sul comprometeram a estrutura de um armazém de grãos pertencente à processadora de soja Bianchini, localizada em Canoas. O galpão, projetado para armazenar até 400 mil toneladas, continha 100 mil toneladas de soja no momento do incidente. A empresa está atualmente avaliando os danos e prejuízos, uma vez que parte do conteúdo possivelmente poderá ser recuperada.

O dano ocorreu quando o local inundou. A água chegou a ficar acima de dois metros de altura. “Agora, está em torno de 20 a 30 centímetros. A cada dia que passa os níveis estão abaixando e a gente está tendo condições de ver a real situação das instalações”, comenta.

Em nota enviada ao mercado, a Bianchini ressalta que conta com condições “plenamente normais em sua fábrica e armazéns estabelecidos no município de Rio Grande”, também no Rio Grande do Sul e onde está concentrada a operação da empresa. A companhia também segue operando “dentro das condições autorizadas pela Autoridade Marítima em seu terminal portuário privado”.

Segundo Gustavo, a empresa havia estabelecido como parâmetro de risco o último episódio de enchentes em Canoas, em 1941.

“Durante sua instalação, na década de 70, a empresa teve cuidado de estabelecer uma localização acima da cota de inundação daquela época, mas a verdade é que não se tinha precedentes de um evento dessa magnitude”, comenta o executivo.

Na avaliação dele, a tragédia vivida este ano pelo povo gaúcho é um marco nas medidas de prevenção adotadas pelo setor. “Não só Bianchini, mas todas as empresas vão ter que estar adequadas a uma nova realidade porque não sabemos como que as condições climáticas vão ocorrer daqui em diante”, completa o diretor corporativo da companhia.

Com informações do Globo Rural

Fonte: Pensar Agro

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Vídeo mostra resgate de refém israelense após oito meses em poder do Hamas

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Além da jovem, Almog Meir Jan, Shlomi Ziv e Andrey Kozlov também foram levados de volta a Israel. Eles também haviam sido sequestrados no festival. Os reféns estavam na mesma região bombardeada recentemente por Israel, em dois pontos diferentes de Nuseirat, onde dezenas morreram em um bombardeio a uma escola que era usada como abrigo.

A jovem também aparece em uma foto bebendo refrigerante após o resgate ao lado do pai, Yaakov. Ela ainda encontrou com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu: “Nem por um minuto deixamos de pensar em você e não desistimos”, disse o premiê.

Israel prometeu destruir o Hamas após o ataque sem precedentes do grupo em outubro, que resultou na morte de 1.194 pessoas, a maioria civis. Os militantes também fizeram 251 reféns. Destes, 116 permanecem em Gaza, embora o exército afirme que 41 estão mortos.

A ofensiva retaliatória de Israel matou pelo menos 37.296 pessoas em Gaza, também a maioria civis, de acordo com o ministério da saúde no território governado pelo Hamas. O exército de Israel disse no domingo (16) que iria fazer uma pausa diária nos combates em torno de uma rota ao sul de Gaza para facilitar a entrega de ajuda. Há meses agências da ONU e ONGs alertam para o risco de fome no território palestino sitiado.

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Brasil e 17 países europeus registram aumento de casos de coqueluche

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Principal forma de prevenção é a vacinação de crianças com menos de 1 ano; Ministério da Saúde pede que estados reforcem vigilância

Pelo menos 17 países da União Europeia registram aumento de casos de coqueluche em 2024. Entre janeiro e dezembro do ano passado, foram notificadas 25.130 ocorrências no continente. Já entre janeiro e março deste ano, 32.037 casos foram registrados na região em diversos grupos etários, commaior incidência entre menores de 1 ano, seguidos pelos grupos de 5 a 9 anos e de 1 a 4 anos

O Centro de Prevenção e Controle de Doenças da China informou que, em 2024, foram notificados no país 32.380 casos e 13 óbitos por coqueluche até fevereiro. A Bolívia também registra surto da doença, com 693 casos confirmados de janeiro a agosto de 2023, sendo 435 (62,8%) em menores de 5 anos, além de oito óbitos.

No Brasil, o último pico epidêmico de coqueluche ocorreu em 2014, quando foram confirmados 8.614 casos. De 2015 a 2019, o número de casos confirmados variou entre 3.110 e 1.562. A partir de 2020, houve uma redução importante de casos da doença, associada à pandemia de Covid-19 e ao isolamento social.

De 2019 a 2023, todas as 27 unidades federativas notificaram casos de coqueluche. Pernambuco confirmou o maior número de casos (776), seguido por São Paulo (300), Minas Gerais (253), Paraná (158), Rio Grande do Sul (148) e Bahia (122). No mesmo período, foram registradas 12 mortes pela doença, sendo 11 em 2019 e uma em 2020.

Em 2024, os números continuam altos. A Secretaria de Saúde de São Paulo notificou 139 casos de coqueluche de janeiro até o início de junho — um aumento de 768,7% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando houve 16 registros da doença no estado.

Esquema vacinal

O Ministério da Saúde reforça que a principal forma de prevenção da coqueluche é a vacinação de crianças menores de 1 ano, com a aplicação de doses de reforço aos 15 meses e aos 4 anos, além da imunização de gestantes e puérperas e de profissionais da área da saúde.

O esquema vacinal primário é composto por três doses, aos 2 meses, aos 4 meses e aos 6 meses, da vacina penta, que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e Haemophilus influenzae tipo b, seguida de doses de reforço com a vacina DTP, contra difteria, tétano e coqueluche, conhecida como tríplice bacteriana.

Para gestantes, como estratégia de imunização passiva de recém-nascidos, recomenda-se, desde 2014, uma dose da vacina dTpa (tríplice bacteriana acelular tipo adulto) por gestação, a partir da vigésima semana. Para quem não foi imunizada durante a gravidez, a orientação é administrar uma dose da dTpa no puerpério, o mais precocemente possível e até 45 dias pós-parto.

Desde 2019, a vacina dTpa passou a ser indicada também a profissionais da saúde, parteiras tradicionais e estagiários da área da saúde atuantes em UTIs (unidades de terapia intensiva) e UCIs (unidades de cuidados intensivos) neonatal convencional e berçários, como complemento do esquema vacinal para difteria e tétano ou como reforço para aqueles que apresentam o esquema vacinal completo para difteria e tétano.

Imunização ampliada

Em meio a tantos surtos de coqueluche, o ministério publicou neste mês nota técnica em que recomenda ampliar, em caráter excepcional, e intensificar a vacinação contra a doença no Brasil. A pasta pede, ainda, que estados e municípios fortaleçam ações de vigilância epidemiológica para casos de coqueluche.

O documento amplia a indicação de uso da vacina dTpa, que combate difteria, tétano e coqueluche, para trabalhadores da saúde que atuam em serviços de saúde públicos e privados, ambulatorial e hospitalar, com atendimento em ginecologia e obstetrícia; parto e pós-parto imediato, incluindo casas de parto; UTIs e UCIs, berçários (baixo, médio e alto risco) e pediatria.

Ainda de acordo com a nota técnica, profissionais que atuam como doulas, acompanhando gestantes durante os períodos de gravidez, parto e pós-parto; além de trabalhadores que atuam em berçários e creches onde há atendimento de crianças com até 4 anos, também devem ser imunizados contra a coqueluche.

A administração da dose nesse público deve considerar o histórico vacinal contra difteria e tétano (dT). Pessoas com o esquema vacinal completo devem receber uma dose da dTpa, mesmo que a última imunização tenha ocorrido há menos de dez anos. Já os que têm menos de três doses administradas devem receber uma dose de dTpa e completar o esquema com uma ou duas doses de dT.

A doença

Causada pela bactéria Bordetella Pertussis, a coqueluche, também conhecida como tosse comprida, é uma infecção respiratória presente em todo o mundo. As principais características são crises de tosse seca, mas a doença pode atingir também traqueia e brônquios. Os casos tendem a se alastrar mais em épocas de clima ameno ou frio, como primavera e inverno.

Nas crianças, a imunidade à doença é adquirida apenas quando administradas as três doses da vacina, sendo necessária a realização dos reforços aos 15 meses e aos 4 anos de idade. Bebês menores de 6 meses podem apresentar complicações pela coqueluche e o quadro pode levar à morte.

O ministério alerta que um adulto, mesmo tendo sido vacinado quando bebê, pode se tornar suscetível novamente à coqueluche, já que a vacina pode perder o efeito com o passar do tempo. Por conta do risco de exposição, a imunização de crianças já nos primeiros meses de vida é tão importante.

A transmissão da coqueluche ocorre, principalmente, pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar. Em alguns casos, a transmissão pode ocorrer por objetos recentemente contaminados com secreções de pessoas doentes.

Os sintomas podem se manifestar em três níveis. No primeiro, o mais leve, os sintomas são parecidos com os de um resfriado e incluem mal-estar geral, corrimento nasal, tosse seca e febre baixa. Esses sintomas iniciais podem durar semanas, período em que a pessoa também está mais suscetível a transmitir a doença.

No estágio intermediário da coqueluche, a tosse seca piora e outros sinais aparecem e a tosse passa de leve e seca para severa e descontrolada, podendo comprometer a respiração. As crises de tosse podem provocar ainda vômito ou cansaço extremo. Geralmente, os sinais e sintomas da coqueluche duram entre seis e dez semanas.

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Fies: estudantes podem se candidatar a vagas remanescentes a partir de 27 de junho

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Fundo de Financiamento Estudantil,Fies

As inscrições vão até o dia 1º de julho. O processo oferta vagas que restaram da seleção do primeiro semestre nas instituições privadas; veja os critérios

Os estudantes interessados em aderir ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) têm uma nova chance de conseguir ingressar no programa. Na última quarta-feira (12), o Ministério da Educação (MEC) publicou o Edital nº 19, com regras para o processo de oferta e ocupação de vagas remanescentes referentes ao primeiro semestre de 2024. As inscrições vão de 27 de junho até o dia 1º de julho.

A oportunidade de ocupar as vagas remanescentes do Fies é destinada exclusivamente aos estudantes que estão matriculados no curso, turno e local de oferta para os quais se inscreveram. Os candidatos devem, ainda, cumprir cumulativamente os requisitos:

  • É obrigatório que os candidatos estejam em situação de “cursando” no momento da inscrição ou ter cursado o referido semestre com aproveitamento em pelo menos 75% das disciplinas – caso o semestre já tenha sido encerrado;
  • Ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir da edição de 2010;
  • Possua renda familiar mensal bruta per capita de até 3 salários mínimos;

Confira como se inscrever:

  • O estudante deve acessar o sistema de seleção do Fies (Fies Seleção), disponível no Portal Acesso Único do MEC, entre os dias 27 de junho e 1º de julho (até as 23 horas e 59 minutos, no horário de Brasília);
  • Efetuar cadastro no “Login Único” do governo federal e criar uma conta gov.br ou acessá-la, caso já possua conta;
  • O resultado da ordem de classificação e da pré-seleção será divulgado em 4 de julho de 2024 – sendo, chamada única e lista de espera.

Ampliação do acesso ao ensino superior

Os candidatos com renda familiar per capita de até meio salário-mínimo que estejam inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) terão prioridade na classificação para a ocupação das vagas remanescentes. Nesses casos, o edital também permite solicitar a contratação de financiamento de até 100% dos encargos educacionais cobrados pelas instituições.

O coordenador do Colégio Militar em Brasília e mestre em História Social pela Universidade de Brasília (UnB), Isaac Marra, avalia que o Fies potencializa as oportunidades de ingresso no ensino superior no país. Ele destaca que a prioridade de seleção para os inscritos no CadÚnico colabora para a melhoria de vida desses estudantes, bem como para o exercício da cidadania.

“De fato, essa possibilidade de obter uma educação de qualidade no contexto daqueles que estão inscritos no cadastro único é um fator determinante para melhorar, se não assegura, mas pelo menos abre caminho, viabiliza melhores condições de vida, de trabalho, de existência e da cidadania efetiva”, avalia Isaac.

O especialista ressalta, ainda, o papel do Fies na promoção da equidade de oportunidades. Segundo ele, o programa colabora para o desenvolvimento econômico e social do país, com a formação de profissionais qualificados.

“Ele (o estudante) pode se dedicar mais ao preparo dos estudos do que se preocupar com a quitação de um financiamento em si. Então, nesse sentido, o Fies com certeza ajuda a formar essa mão de obra diversificada, mais competente e capaz de atender algumas demandas e os desafios mais sensíveis do mercado, promovendo inclusive o desenvolvimento econômico e social do país”, salienta.

Instituições de ensino

As mantenedoras de instituições de educação superior (IES) devem demonstrar seu interesse entre 17 e 20 de junho para participar da oferta de vagas remanescentes. Os critérios para a participação das IES estão elencados no mesmo edital.

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