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Cotidiano

Empresário do Acre é condenado a 6 anos de prisão por não pagar pensão dos filhos

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Pelo crime de abandono material dos filhos menores e foi condenado pela Vara Única da Comarca de Plácido de Castro. A decisão ainda cabe recurso, mas o réu não pode recorrer do resultado em liberdade.

Os filhos revelaram no julgamento que o pai sempre foi ausente, que cresceram sem a figura paterna, não conhecem os avós paternos e também o pai não era presente nas atividades escolares.

G1 Acre

Um empresário da cidade de Plácido de Castro, interior do Acre, foi condenado a seis anos de prisão em regime fechado por abandono material dos filhos. É que o réu deixou, por cerca de 20 vezes, de pagar a pensão alimentícia decretada judicialmente para os três filhos.

Na maioria das vezes, valores só eram pagos quando a mãe das crianças acionava a polícia e o empresário tinha a prisão decretada. O crime teria ocorrido entre 2013 e 2017. A reportagem não conseguiu contato com o empresário e nem com a defesa dele até a última atualização desta reportagem.

O empresário foi denunciado pelo Ministério Público do Acre (MP-AC) pelo crime de abandono material dos filhos menores e foi condenado pela Vara Única da Comarca de Plácido de Castro. A decisão ainda cabe recurso, mas o réu não pode recorrer do resultado em liberdade.

Durante o julgamento, o acusado alegou que passou por dificuldades financeiras e não tinha emprego fixo. Para sanar o compromisso, o réu afirmou ainda que chegou a pedir dinheiro emprestado para conhecidos.

Ausência do pai

Além de não pagar a pensão, os filhos revelaram no julgamento que o pai sempre foi ausente, que cresceram sem a figura paterna, não conhecem os avós paternos e também o pai não era presente nas atividades escolares.

“Mesmo o acusado deixando de pagar pensão alimentícia e ausente na criação dos filhos, tal circunstância só demonstra o quanto esses adolescentes sofreram com ausência da figura paterna e mesmo com “pouco” são felizes e respeitosos com quem menos merece”, destaca a juíza de Direito Isabelle Sacramento, responsável pela decisão.

A magistrada destacou também na sentença que o Poder Judiciário não pode obrigar o empresário a amar os filhos, mas tem o dever de agir para determinar que as crianças tenham toda assistência necessária, incluindo financeira, para ter os direitos assegurados e uma vida digna.

“Tanto na esfera criminal, quanto na esfera cível, não se pode punir o genitor que não se propõe a amar a criança que possui a sua herança genética. Entretanto, a esfera criminal não pode fechar os olhos para os casos em que os genitores, além de optarem por não amar e conviver com seus filhos, decidem abandoná-los à própria sorte ou a responsabilidade exclusiva de usa genitora, refletindo, ainda, uma postura machista que impõe apenas à mãe a responsabilidade de cuidar, educar e ainda sustentar seus filhos sozinhos”, concluiu.

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Acre ocupa 16º lugar no ranking nacional de mão de obra qualificada

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Foto: Diego Gurgel/Secom

O estado do Acre ocupa a 16ª posição no ranking nacional no pilar de Capital Humano, que avalia a qualificação da mão de obra, a inserção no mercado de trabalho e os impactos sobre a produtividade econômica.

Os dados fazem parte de um levantamento baseado no relatório estatístico “How’s Life” da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), com dados de 2020, divulgados pelo Centro de Liderança Pública (CLP).

A análise aponta que o baixo nível de qualificação da mão de obra é um dos principais desafios ao desenvolvimento econômico e social do Brasil. Enquanto a média de escolaridade dos brasileiros entre 5 e 39 anos é de aproximadamente 16 anos, nos países da OCDE, o índice chega a 18 anos na mesma faixa etária.

No pilar de Capital Humano, foram considerados indicadores como o número de anos de escolaridade, a proporção de trabalhadores com ensino superior, a produtividade econômica (razão entre o PIB e a população ocupada) e o custo da mão de obra, representado fundamentalmente pelos salários.

O pilar também inclui variáveis ligadas ao mercado de trabalho, como formalidade, inserção econômica, desocupação de longo prazo e subocupação por insuficiência de horas trabalhadas.

Entre os indicadores, o Acre obteve melhor posição em relação à população economicamente ativa (PEA) com ensino superior, ficando em 10º lugar. Já no quesito Inserção Econômica, o estado ficou na 13ª colocação. O Custo de Mão de Obra também apresentou bom desempenho, alcançando o 12º lugar.

Por outro lado, o estado ocupa a 27ª posição na Inserção Econômica dos Jovens e a 23ª em Desocupação de Longo Prazo, evidenciando desafios para a empregabilidade e estabilidade da população mais jovem.

A avaliação do pilar de Capital Humano busca medir o estoque de conhecimento, habilidades e características pessoais que influenciam na produtividade da economia, conforme definição da OCDE.

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Álvaro Miguéis comanda tático e testa opções no Independência

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Foto Sueli Rodrigues: Ancelmo é uma opção importante no Independência

 

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Valdemar Neto anuncia renovação de Erick e a contratação de Afonso Alves

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Foto arquivo pessoal: Erick volta aos treinamentos e deve ser titular contra o Plácido

O presidente do Rio Branco, Valdemar Neto, confirmou nesta quinta, 6, a renovação do contrato do volante Erick para sequência do Campeonato Estadual. O atleta teve o vínculo encerrado na última segunda, 3, e sem a renovação não poderia enfrentar o Plácido de Castro e o Vasco.

“Fechamos a renovação do Erick e ele volta a treinar nesta quinta. Precisamos, no mínimo, manter a equipe na primeira divisão”, declarou o Valdemar Neto.

Afonso Alves acerta

Segundo Valdemar Neto, Afonso Alves assume o comando da parte física do Estrelão.

“Fechamos com Afonso. Tivemos muitos problemas na parte física desde o início do Estadual e felizmente fechamos esse acordo”, afirmou o presidente.

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