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Em Xapuri, população reclama de condição de ruas em bairros

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Quando foi executado em Xapuri, entre os anos de 2010 e 2011, o programa Ruas do Povo, uma das principais obras de alcance estadual do ex-governador Sebastião Viana, abriu e pavimentou em tijolos maciços mais de 10 quilômetros de vias urbanas no município, chegando a lugares onde havia apenas “caminhos”.

Passados mais de dez anos, parte da população da cidade localizada a 182 quilômetros de Rio Branco se ressente de o programa governamental não ter se antecipado a um problema que viria no futuro: os alagamentos do período de verão amazônico que já destruíram grande parte das ruas que foram calçadas.

Um dos exemplos dessa situação é o bairro Cageacre, que tem esse nome por estar o entorno de onde se localiza a sede da Companhia de Armazéns de Entrepostos do Acre no município. Naquela localidade, os moradores enfrentam há muitos anos os problemas com as chuvas, que inviabilizam as ruas.

Uma das moradoras, que pede para ter o nome mantido em sigilo, diz que os problemas começaram logo com as primeiras chuvas após a pavimentação das ruas. A região, que já era alagadiça antes das obras, teve a situação agravada por conta dos aterros feitos para a pavimentação do programa Ruas do Povo.

“Todos os anos é esse sofrimento. Nós sempre pedimos para o pessoal da prefeitura vir aqui nos socorrer, mas nada tem sido feito. É uma situação muito difícil, pois sabemos que a solução para isso aqui só é possível com a realização de uma obra grande e não temos esperança disso”, diz.

Procurado, o secretário municipal de Infraestrutura, Josué Ferreira, informou que a prefeitura já está trabalhando no local com o objetivo de desobstruir as passagens de água para, posteriormente, resolver o problema com a utilização de uma camada de piçarramento para amenizar a situação no bairro.

Canal do Ginásio Coberto

Situação parecida ocorre também na região de influência de um córrego que passa ao lado do ginásio de esportes da cidade, mas ali há o agravante de os moradores ano a ano fazerem aterros de seus terrenos e quintais, o que vem provocando o represamento das águas que muitas vezes invadem as casas.

A propósito, é nessa área que a população de Xapuri anseia pela construção de uma estrutura como a que foi feita no Canal da Maternidade, em Rio Branco, resguardadas as proporções, com áreas de lazer, ciclovias e espaço para a prática de atividades físicas, entre outros benefícios.

O córrego em questão representa desde sempre uma grande dor de cabeça para moradores e governantes municipais. Em toda a sua extensão é destino lixo e esgotos domésticos, além de ser habitat de insetos e cobras venenosas. No período chuvoso, provoca inundações de quintais, facilitando a ocorrência dos mais básicos problemas de saúde.

O curso natural, que foi sufocado pela povoação desordenada, começa nos fundos das residências localizadas na rua Pio Nazário, e passa ao lado do ginásio de esportes até desaguar no Rio Acre, após atravessar a rua 24 de Janeiro, entre os bairros Pantanal e Constantino Melo Sarkis.

 

Por: Raimari Cardoso

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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre

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Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida 

O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.

De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.

As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.

O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.

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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso

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As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet 

O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.

As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.

Juiz da execução penal é competente

No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.

Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.

As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.

“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.

Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.

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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija

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Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada 

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.

Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.

Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.

Veja vídeo com TV Unitel:

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