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Em trabalho de parto, grávida para em quartel no Acre e tem filha dentro de carro com ajuda de bombeiros

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Carolina Azevedo teve a filha dentro do carro com ajuda do comandante do 2º Batalhão do Corpo de Bombeiros do Acre — Foto: Asscom/Corpo de Bombeiros do Acre

Por Aline Nascimento

O tenente Josadac Cavalcante se preparava para encerrar um plantão de 24 horas na manhã desta terça-feira (9) quando foi surpreendido com uma importante missão: ajudar a pequena Lorena vir ao mundo. Os pais da bebê estavam a caminho da maternidade quando a mãe entrou em trabalho de parto e eles pararam no 2º Batalhão do Corpo de Bombeiros do Acre, em Rio Branco, para pedir ajuda.

Em frente ao quartel, Carolina Azevedo, de 23 anos, foi acomodada no banco do passageiro do carro e deu à luz sua filha. Lorena nasceu bem, sob os cuidados e atenção do tenente e os demais bombeiros do quartel. Mãe e filha estão bem e foram levadas para a Maternidade Bárbara Heliodora pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) após o parto.

“Comecei a sentir as contrações às seis horas da manhã, saímos umas sete horas e ela nasceu às oito. Não deu tempo chegar, íamos na UPA, mas, meu esposo viu que já estava coroando e parou no Corpo de Bombeiros. Fiquei preocupada achando que não ia conseguir”, relembrou.

Carolina e o marido moram no Ramal Novo Horizonte, zona rural de Rio Branco. Na hora do parto, ela disse que sentiu a pressão arterial baixando e ficou com medo de desmaiar e não conseguir ajudar a filha a nascer. Mãe e filha ainda não tem previsão de alta médica.

“Graças a Deus e o bombeiro conseguiu me ajudar. Tenho muito o que agradecer, me deram toda assistência, fiquei muito feliz. Foi tudo muito rápido. Meu primeiro filho tive normal também, mas no hospital e tranquilo”, complementou.

Lorena nasceu bem e foi levada com a mãe pelo Samu para a maternidade de Rio Branco — Foto: Asscom/Corpo de Bombeiros do Acre

‘Correria’

O tenente Josadac Cavalcante, que também é comandante do 2º Batalhão do Corpo de Bombeiros, contou que foi avisado por outro bombeiro que tinha uma mulher em trabalho de parto no pátio do quartel. Imediatamente, o militar disse que colocou luvas nas mãos e foi ajudar.

“Não deu nem para tirá-la do carro, só baixamos o banco do passageiro, colocamos as pernas no painel e começou a coroar, foi imediato. Peguei ela no colo e coloquei em cima da mãe. A preocupação era de dar alguma complicação com o cordão umbilical, mas, graças a Deus, deu tudo certo”, contou.

Logo que Lorena nasceu, o tenente falou que começou a limpá-la e ficou mais tranquilo quando a criança chorou. A equipe acionou uma ambulância do Samu e aguardou os profissionais chegarem para concluir os trabalhos.

“Pensei: ‘se chorou, está tudo certo’. Coloquei em cima da mãe e a cara de dor dela se transformou em um sorriso tranquilo. Eles ficaram muito agradecidos, depois tinha saído para trocar a luva e ela me chamou para agradecer”, destacou.

Bombeiro há 13 anos, o tenente revelou que nunca tinha passado por uma experiência assim. Segundo ele, o coração ficou mais acelerado que no dia do nascimento do próprio filho.

“Foi emocionante, primeira vez que atuei nesse sentido. Já tinha conduzido uma mulher na maternidade, mas não fiz o parto. Ficou mais acelerado do que no dia em que minha mulher foi ter nosso filho”, brincou.

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Revista Pensar Agro traz as conquistas e desafios do produtor rural

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A mais recente edição da Revista Pensar Agro chega com uma abordagem especial sobre as questões enfrentadas pelo produtor rural, especialmente no que diz respeito ao direito de ingressar com o pedido de recuperação judicial (RJ).

A matéria de capa revela a conquista do produtor rural como pessoa física, trazendo uma desmistificação dos alarmantes dados sobre o crescimento dos pedidos de RJ em 2023, baseados em comparações com o ano anterior, segundo dados da Serasa Experian.

A reportagem ressalta a preocupação em torno dos impactos negativos da concessão desenfreada de RJ, que pode contaminar o ambiente de financiamento ao setor produtivo e desestimular os agentes que fomentam a produção agropecuária no país, inclusive afastando investidores privados.

Além disso, a edição traz orientações essenciais para os produtores rurais, destacando a importância de esgotar todos os meios de negociação com seus credores antes de decidir pelo pedido de RJ, a fim de preservar suas relações comerciais e o sucesso das futuras safras.

A edição também traz uma análise detalhada sobre a segurança jurídica dos direitos reais de propriedade e posse rural, aferida pelos cartórios de registro de imóveis, entre outras notícias e artigos de especialistas, personalidades e profissionais que atuam no agronegócio.

A revista é gratuita e digital. Leia clicando aqui

Fonte: Pensar Agro

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Governo tira R$ 190 milhões do Pronaf para alongar dívidas rurais

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O governo federal anunciou uma mudança significativa na destinação de verbas que afeta diretamente os agricultores familiares do país. Segundo uma portaria emitida pelo Ministério do Planejamento e Orçamento, foi cancelado um montante de R$ 190 milhões que seriam originalmente utilizados para equalização de juros de novas operações do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Em contrapartida, esse valor foi realocado para a verba destinada ao pagamento de operações de alongamento de dívidas rurais.

A decisão, tomada nesta segunda-feira (29.04), teve como justificativa a necessidade de bancar gastos extras relacionados à renegociação de dívidas agrícolas. Esses gastos surgiram a partir da correção dos saldos das operações pela variação de preços agrícolas, impactando os valores de bônus a serem pagos no âmbito da carteira securitizada do Programa de Securitização Agrícola.

De acordo com o Ministério do Planejamento e Orçamento, a alteração foi feita atendendo a um pedido da Secretaria do Tesouro Nacional, em consonância com a revisão das estimativas de gastos para 2024, que verificou uma redução da necessidade estimada para este ano.

Essa realocação de recursos, no entanto, levanta questionamentos sobre o impacto que terá sobre os agricultores familiares. O Pronaf é uma ferramenta crucial para o fortalecimento da agricultura familiar no Brasil, e o corte de verbas pode dificultar o acesso a financiamentos por parte desses produtores. Enquanto isso, o reforço na verba destinada ao pagamento de dívidas rurais sugere uma priorização do governo em lidar com os débitos existentes em vez de investir em novas operações de crédito para o setor.

Fonte: Pensar Agro

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FPA diz em nota que trabalhará pela desoneração da cesta básica

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A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), em conjunto com a Coalizão de Frentes Parlamentares Produtivas, formada por 26 bancadas, emitiu uma nota oficial anunciando seu compromisso em trabalhar pela aprovação dos 13 Projetos de Lei Complementar elaborados a partir dos Grupos de Trabalhos independentes realizados na Câmara dos Deputados.

Dentre as pautas prioritárias destacadas, a desoneração da Cesta Básica surge como uma medida urgente e necessária para enfrentar a inflação de alimentos e garantir o acesso a comida barata e de qualidade para as famílias brasileiras mais vulneráveis. A proposta enfatiza que essa desoneração deve ser realizada sem cashback, visando direcionar os benefícios diretamente para aqueles que mais necessitam.

Além disso, a FPA reitera sua convicção de que a Reforma Tributária é uma questão premente que exige a união de esforços em prol do bem-estar da sociedade e da produção de alimentos. O objetivo principal é assegurar que a comida barata esteja presente na mesa de todos os brasileiros, fortalecendo assim a segurança alimentar e o desenvolvimento econômico do país.

Essa iniciativa conjunta evidencia o comprometimento das frentes parlamentares com políticas que promovam a equidade, o desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida da população. “Agora, o desafio está em transformar esses compromissos em ações concretas que possam impactar positivamente a realidade do país”, completou o presidente da FPA, Pedro Lupion.

Veja a nota na íntegra:

Nota de posicionamento FPA – Reforma Tributária

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), em conjunto com a Coalizão de Frentes Parlamentares Produtivas, que reúne 26 bancadas, informa que trabalhará pela aprovação dos 13 Projetos de Lei Complementar apresentados a partir dos Grupos de Trabalhos independentes, realizados na Câmara dos Deputados.

Reforçamos nossa posição sobre a desoneração da Cesta Básica, sem cashback, para famílias que necessitam de acesso à comida barata e de qualidade, como medida urgente e necessária para combater a inflação de alimentos.

A FPA acredita que a Reforma Tributária é uma matéria urgente e merece a união de esforços em benefício único e exclusivo da sociedade, da produção de alimentos e da comida barata na mesa do brasileiro.

Frente Parlamentar da Agropecuária

Fonte: Pensar Agro

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