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A malandragem acreana na vacinação

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A vacina tem sido recebida pelo governador e pelo secretário, em seguida é entregue ao núcleo local do PNI, que se encarrega de repassar as doses do imunizante às 22 Secretarias Municipais de Saúde.

Por Altino Machado

As vacinas do Programa Nacional de Imunizações (PNI), como a CoronaVac que vem sendo aplicada contra covid, são distribuídas aos 27 Estados e ao Distrito Federal pelo Ministério da Saúde como parte das ações do Sistema Único de Saúde (SUS).

Os Estados recebem a vacina e seus núcleos do PNI se encarregam de distribui-las para as prefeituras. A vacinação é de competência exclusiva das Prefeituras, por intermédio das Secretarias Municipais de Saúde.

Quando está tudo normal, as vacinas são distribuídas nos Postos de Saúde pelas Secretarias Municipais de Saúde.

Como estamos num momento atípico, de pandemia, e não existe vacina suficiente para todos, o Ministério da Saúde estabeleceu em seu Plano de Operacionalização para Vacinação contra covid os públicos prioritários, identificando os indivíduos de maior risco para agravamento e óbito, devido a contaminação pelo novo coronavírus.

O Plano Estadual do Acre atende as recomendações do Ministério da Saúde, identificando os públicos prioritários para vacinação contra covid nos 22 municípios.

Portanto, o governador Gladson Cameli e o secretário de Saúde Alysson Bestene operam dia e noite para trazer vacina contra a covid para a população do Acre.

A vacina tem sido recebida pelo governador e pelo secretário, em seguida é entregue ao núcleo local do PNI, que se encarrega de repassar as doses do imunizante às 22 Secretarias Municipais de Saúde.

Mais uma vez, como estamos atravessando um momento atípico, de pandemia, onde não existe vacina suficiente para todos, as vacinas não vão para os Postos de Saúde.

Cada Secretaria Municipal de Saúde se encarrega de fazer a vacinação em atendimento aos públicos prioritários definidos pelo planos do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde.

A Secretaria Estadual de Saúde não vacina ninguém. O governador do Acre e nem o secretário de Saúde, que até hoje não foram vacinados, não selecionam nomes de pessoas a ser vacinadas.

Cada Secretaria Municipal de Saúde e os Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs) se encarregam de levar a vacina até aos públicos prioritários, que são, entre outros, povos indígenas vivendo em Terras Indígenas homologadas e não homologadas, trabalhadores da saúde, povos e comunidades tradicionais ribeirinhas pessoas com 60 anos ou mais institucionalizada, pessoas com deficiência institucionalizada etc.

Por exemplo: uma de minhas filhas, enfermeira da Maternidade Bárbara Heliodora (MBH), foi vacinada recentemente. Quem foi responsável por aplicar a vacina foi uma equipe da Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco.

O nome da minha filha e de todos os que foram vacinados naquela unidade foram listados pelo gestor da MBH.

Portanto, qualquer gestor público poderá ser responsabilizado judicialmente caso tenha autorizado a aplicação da vacina a quem não faz parte dos públicos prioritários.

Tem mais: existem servidores públicos que fazem parte dos grupos prioritários, mas que estão se recusando a ser vacinados.

Uns porque são negacionistas de carteirinha e outros porque sabem que, se forem imunizados, terão que voltar ao trabalho.

Na área da saúde, um profissional que atua na linha de frente do combate à pandemia, mas se recusa a ser vacinado, é tão absurdo quanto um médico que decidisse só realizar cirurgias sem luvas.

O Ministério Público do Trabalho já está ciente da malandragem e vai acionar todos na Justiça.

O Ministério Público do Acre, o Ministério Público Federal, o Ministério Público do Trabalho e outros órgãos de fiscalização e controle, claro, já começaram a pedir aos gestores as listas com os nomes de todos os vacinados.

Gestores públicos que autorizaram, por exemplo, a vacinação de profissionais e estagiários de clínicas particulares vão enfrentar problemas. A investigação aberta pelo Ministério Público certamente resultará em muita gente respondendo a processo por improbidade, peculato e/ou prevaricação.

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Senhores da Droga: quadrilha envia carros recheados de cocaína ao Peru

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Polícia Federal deflagrou a Operação Fast Tracking, em 16 de setembro de 2022, e prendeu dois indivíduos ligados ao transporte do veículo com a droga.

Operação Senhores da Droga para combater o tráfico internacional de drogas em Porto Velho (RO)

Matrópolis

Os investigados poderão responder pelo crime de tráfico internacional de drogas. A pena pode passar dos 20 anos de reclusão

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta terça-feira (21/5), a Operação Senhores da Droga para combater o tráfico internacional de drogas em Porto Velho (RO). Na ação, dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos.

As investigações tiveram início em 2023, após a descoberta de 45 kg de cloridrato de cocaína escondidos em um veículo, durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Ji-paraná (RO), em 6 de setembro de 2022.

Diante do fato, a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Fast Tracking, em 16 de setembro de 2022, e prendeu dois indivíduos ligados ao transporte do veículo com a droga.

Após averiguações, outras quatro pessoas envolvidas no envio do entorpecente foram identificadas, incluindo dois intermediários que disponibilizaram suas contas bancárias para transferências de fundos a uma conta no Peru, supostamente ligada ao entorpecente.

Os investigados poderão responder pelo crime de tráfico internacional de drogas. A pena pode passar dos 20 anos de reclusão.

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Agente demitido da PF preso acusado de matar a própria filha no Acre volta à ativa ao ser inocentado

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O policial chegou a ser preso em 2019 acusado de matar a própria filha de dois meses, o que levou à sua demissão em 2020. Na ocasião, ele foi indiciado junto com sua mãe, avó da criança, por homicídio qualificado.

Agente conseguiu na Justiça a revogação da demissão. E, no ano seguinte, aposentou-se por invalidez, aos 35 anos, alegando não ter condições de saúde para seguir com suas atribuições na PF

Metrópolis 

A Polícia Federal (PF) determinou, no dia de ontem, segunda-feira (20/5), a reintegração do agente Dheymersonn Cavalcante Gracino dos Santos aos quadros da corporação. O policial chegou a ser preso em 2019 acusado de matar a própria filha de dois meses, o que levou à sua demissão em 2020. Na ocasião, ele foi indiciado junto com sua mãe, avó da criança, por homicídio qualificado.

Em 2021, contudo, o agente conseguiu na Justiça a revogação da demissão. E, no ano seguinte, aposentou-se por invalidez, aos 35 anos, alegando não ter condições de saúde para seguir com suas atribuições na PF. Outra reviravolta, ainda maior, estava por vir.

Em fevereiro de 2023, a Justiça do Acre, estado no qual o bebê morreu, decidiu não haver provas para condenar nem Dheymersonn nem a mãe dele. E, com isso, eles foram considerados impronunciados, quando não há sequer julgamento.

No mesmo mês, a PF tornou sem efeito a portaria que aposentava o agente e, em maio do ano passado, a Justiça Federal determinou que ele fosse reintegrado aos quadros da corporação. Dheymersonn, no entanto, manteve a alegação de que não teria condições de saúde para exercer a atividade.

Depois de submeter o agente a uma perícia laboral, a Polícia Federal determinou, esta semana, que Dheymersonn volte a trabalhar na superintendência da instituição no Acre. Ele recebia aposentadoria proporcional de R$ 12 mil por mês e deverá voltar a receber salários integrais no valor de R$ 14 mil.

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Homem é violentamente agredido a golpes de ripas com pregos nas pontas em Rio Branco

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Paulo dos Santos Lima, 41 anos, foi violentamente agredido a golpes de ripas com pregos nas pontas, na noite desta segunda-feira (20), na rua 10 de Julho, no bairro Placas, em Rio Branco.

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Segundo informações da polícia, Paulo estava caminhando em via pública quando foi abordado por criminosos que, em posse de ripas que continham pregos nas pontas, começaram a agredir a vítima, que teve um corte profundo na cabeça e vários hematomas nas costas, braços e perna esquerda.

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Mesmo agredido, Paulo ainda conseguiu andar até a frente de uma residência, onde caiu na calçada. Após a ação, os autores do crime fugiram do local.

Criminosos em posse de ripas que continham pregos nas pontas, começaram a agredir a vítima, que teve um corte profundo na cabeça e vários hematomas nas costas, braços e perna esquerda. Foto: capturada 

Moradores encontraram o homem ferido e acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Uma ambulância básica foi enviada e os paramédicos prestaram os primeiros atendimentos, e encaminharam o paciente ao pronto-socorro de Rio Branco, onde ele foi internado em estado de saúde estável.

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