Acre
Em parceria com governos federal e municipal, Educação do Estado realiza seminário sobre política territorial de alfabetização
A Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes (SEE), por meio da Diretoria de Ensino, em parceria com os governos federal e municipal, realizou na manhã desta terça-feira, 14, do Seminário Regional da Construção da Política Territorial de Alfabetização do Acre para a regional do Baixo Acre, no auditório da SEE, em Rio Branco.
Na abertura do seminário, estiveram presentes o secretário adjunto de Ensino da SEE, Tião Flores; o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom; a secretária municipal de Educação de Xapuri e representante da Undime no Acre, Fernanda de Abreu; e a coordenadora-geral de alfabetização do Ministério da Educação (MEC), Mônica Silva.

Os seminários do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, do governo federal, que têm o governo do Estado e as prefeituras como parceiros, serão realizados nas cinco regionais do estado. Nesta terça-feira, participaram professores, gestores, coordenadores e secretários municipais de educação dos sete municípios do regional Baixo Acre, sendo eles: Rio Branco, Senador Guiomard, Capixaba, Plácido de Castro, Bujari, Porto Acre e Acrelândia.
De acordo com Márcio Parente, articulador do Compromisso Alfabetiza Acre, o programa incentiva os estados a criarem suas políticas territoriais de alfabetização e oferece apoio para isso, realizando investimentos tanto em infraestrutura como em material pedagógico, além de efetuar premiação em boas práticas.
“O que estamos fazendo hoje aqui é um seminário para discutir, com a Regional do Baixo Acre, a construção de nossa política territorial de alfabetização, debatendo com os nossos atores principais essa política, para ter uma proposta de minuta territorial que a gente possa consolidar”, explicou.

O secretário adjunto Tião Flores destacou que o governo do Estado envidará todos os esforços para que se possa avançar no processo de alfabetização. “Precisamos desses índices; o analfabetismo ainda é grande e temos que melhorar a qualidade do nosso ensino”, disse.
Já Fernanda Abreu explicou que os seminários são momentos importantes para os 22 municípios. “Vamos firmar e nos comprometer com o regime de colaboração entre os entes federativos, pois é com a união de todos que iremos garantir a alfabetização dos nossos alunos”, ressaltou.

A gestora explicou ainda que a meta do compromisso nacional pela alfabetização é fazer com que as crianças até o 2º ano do ensino fundamental, anos iniciais, estejam alfabetizadas. Além disso, também é objetivo realizar a recomposição da aprendizagem para os alunos até o 5º ano.
Por parte do MEC, Mônica Silva destacou que a política de alfabetização no Acre precisa ser construída em parceria com os municípios. “Acreditamos que o regime de colaboração possibilitará o enfrentamento de desafios específicos e o MEC tem apoiado técnica e financeiramente, com a elaboração de materiais e a formação de professores”, disse.

“Embora o processo de alfabetização se consolide em toda a trajetória escolar, é preciso garantir que ao fim do segundo ano o aluno tenha elementos que são fundamentais para a alfabetização e as secretarias estaduais entrem como eixo de apoio diante dessa imensa diversidade da realidade como, por exemplo, a dificuldade de acesso”, afirmou.
Fonte: Governo AC
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O coordenador da Defesa Civil, major Sandro Cordeiro, informou neste domingo, 28, que o nível do Rio Acre em Brasiléia, monitorado pelo órgão, já apresenta processo de vazante, após atingir o pico nas últimas horas. De acordo com Cordeiro, a medição mais recente, realizada na régua linimétrica, aponta que o nível das águas está em 8,50 metros. “Ontem, por volta das 23h, o rio chegou ao ápice, atingindo 8,80 metros. Durante a madrugada, já foi registrada uma vazante de 30 centímetros”, explicou. Publicidade Segundo o coordenador, além da redução observada na área urbana, outras regiões também começam a apresentar recuo das águas. “Tanto a Aldeia dos Patos quanto Assis Brasil já se encontram nesse processo de vazante”, destacou. Apesar do cenário mais favorável, a Defesa Civil segue em estado de atenção. Cordeiro reforçou que o órgão continuará com o monitoramento permanente por meio da sala de situação. “Seguiremos atentos e, caso haja qualquer alteração no nível do rio, voltaremos a divulgar novos boletins oficiais”, concluiu. VEJA O VÍDEO:

O nível do Rio Acre chegou a 14,86 metros na medição realizada às 5h21 deste domingo, 28, conforme boletim divulgado pela Defesa Civil Municipal de Rio Branco nas primeiras horas do dia. O patamar permanece acima da cota de transbordamento, que é de 14,00 metros, mantendo o risco de alagamentos em diversos pontos da capital.
Diante do avanço das águas, a Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH) divulgou o boletim atualizado sobre a situação dos abrigos. Até o momento, 34 famílias foram acolhidas pelo município, totalizando 115 pessoas em situação de abrigo
Ainda segundo a Defesa Civil, nas últimas 24 horas foram registrados 7 milímetros de chuva em Rio Branco, fator que contribui para a continuidade da elevação do nível do manancial.

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Rio Acre segue em alta e atinge 14,94 metros em Rio Branco neste domingo
Nível do rio sobe 8 centímetros em menos de quatro horas e mantém risco de alagamentos na capital
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De seringal à capital do Acre: Rio Branco completa 143 anos neste domingo

Foto: Pedro Devani
Rio Branco celebra neste 28 de dezembro 143 anos de fundação. A data remete ao surgimento do antigo Seringal Volta da “Empreza”, criado em 28 de dezembro de 1882 pelo cearense Neutel Maia, às margens do rio Acre.
O local, inicialmente um seringal, rapidamente se transformou em um povoado estratégico, impulsionado pelo intenso movimento de vapores durante o período das cheias e pela instalação da casa comercial Nemaia e Cia., que atendia comerciantes, pequenos seringais e o abastecimento da região.
O crescimento espontâneo fez com que a Volta da “Empreza” deixasse de ser apenas um espaço privado e passasse a exercer papel central na economia e na vida social do médio rio Acre. Esse processo foi decisivo para que o povoado se tornasse palco de episódios importantes da história acreana, incluindo conflitos do fim do século XIX e início do XX e, posteriormente, a ocupação militar de 1903.
O nome Rio Branco surgiu nesse contexto de reorganização administrativa. Após a anexação do Acre ao Brasil, pelo Tratado de Petrópolis, o povoado passou a ser chamado de “Villa” Rio Branco, em homenagem ao Barão do Rio Branco, figura central na diplomacia que garantiu a incorporação do território ao país.
Entre 1903 e 1912, a denominação ainda oscilou entre Rio Branco e Penápolis, mas, em 23 de outubro de 1912, o Decreto Federal nº 9.831 elevou oficialmente o local à categoria de cidade com o nome definitivo de Rio Branco.
Ao longo das primeiras décadas, a área urbana permaneceu concentrada na margem direita do rio Acre, atual Segundo Distrito, onde surgiram os primeiros arruamentos, casas comerciais e bairros operários. A partir de 1909, a expansão avançou para a margem esquerda, com a abertura de novas ruas e a formação de colônias agrícolas, dando início ao processo de integração dos dois lados da cidade.
Por ser o mais importante núcleo urbano do estado e o principal centro político e econômico do Acre, Rio Branco foi escolhida como capital do antigo Território Federal e, posteriormente, do Estado do Acre.
Rio Branco é a quarta capital mais antiga da Região Norte, atrás apenas de Belém, Manaus e Macapá, consolidando-se como referência histórica, administrativa e populacional da Amazônia ocidental.
Fonte: Prefeitura de Rio Branco

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