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Em Epitaciolândia, governo realiza segundo módulo de curso de apicultura

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Com a ascensão da cadeia produtiva de mel no Acre, o governo do Estado, por meio da Secretaria de Agricultura (Seagri), está realizando, esta semana, o segundo módulo do curso profissionalizante em boas práticas de beneficiamento na extração do mel da espécie de abelha melipona, na Fazenda Filipinas, em Epitaciolândia.

Curso ensina boas práticas na extração do mel da espécie de abelha melipona. Foto: Pedro Devani/Secom

Junior Souza, um dos 40 alunos do curso, iniciou as atividades na apicultura aos 14 anos, ao lado do pai, e atualmente está se profissionalizando para continuar com a tradição e garantir o sustento da sua família.

“Temos uma pequena propriedade no Bujari e criamos as abelhas lá. Já é uma fonte de renda para minha família, foi o que nos ajudou a construir nossa casa. O curso está nos ensinando muito, todos estão tirando suas dúvidas e estamos nos aprimorando. Seremos multiplicadores”, destacou o apicultor.

Segundo módulo do curso profissionalizante em boas práticas de beneficiamento na extração do mel está sendo realizado em Epitaciolândia. Foto: Pedro Devani/Secom

As boas práticas em apicultura se referem a técnicas corretas em manuseio na retirada e armazenamento, para haver excelência em aproveitamento, mas, sobretudo, na questão ambiental, uma vez que o projeto está sendo desenvolvido em áreas de preservação permanente (APPs), sem gerar nenhum tipo de dano ambiental.

“Sabemos da importância do mel nas nossas vidas e das abelhas para o mundo todo. Nossos técnicos são capacitados e estão repassando seus conhecimentos para os alunos. Destacamos principalmente a preservação ambiental; fomos o estado que mais preservou seu território e queremos continuar com esse título”, enfatizou o titular da Seagri, José Luis Tchê.

O projeto está sendo desenvolvido em áreas de preservação permanente (APPs) Foto: Mariana Marrane/Secom

A apicultura auxilia na proteção do meio ambiente, pois não há necessidade de desmatamento. Sendo assim, pode ser exercida em áreas de preservação ou em conjunto com outros meios de cultivo vegetal e animal.

“Estamos numa área de reserva ambiental e com este potencial de flora as abelhas irão produzir o mel e regenerar o meio ambiente com a polinização”, enfatizou o agrônomo e professor de apicultura Pedro Acioli.

O segundo módulo do curso possui 40 alunos. Foto: Pedro Devani/Secom

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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões

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Por Dell Pinheiro

As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.

O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.

Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.

Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.

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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco

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Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.

A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.

Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.

Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.

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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos

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Por Wanglézio Braga

O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.

Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.

O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.

O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.

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