fbpx
Conecte-se conosco

Extra

Em coletiva de imprensa, deputados afirmam que Aleac será protagonista na busca por soluções para crise aviária no Estado

Publicado

em

Na manhã desta terça-feira (08) foi realizada uma coletiva de imprensa no Plenário da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), onde foi informado que o Poder Legislativo se torna a partir de agora, protagonista na busca de uma solução para a crise aérea vivida no Estado. Os parlamentares pretendem fazer uma audiência pública com a presença do Ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França.

O presidente em exercício, deputado Pedro Longo (PDT), pontuou que a crise aérea tem afetado a população acreana de várias formas. Ele citou como exemplo os horários dos voos, as dificuldades enfrentadas por empresários e até cancelamentos de shows. Citou também que o desenvolvimento da aviação regional e internacionalização dos aeroportos de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, são alternativas indicadas por deputados.

“A decisão de fazermos essa coletiva é para dizer que a Aleac está se tornando protagonista no tema crise aérea, algo que tem afetado muito a população acreana, portanto, não podemos ser omissos. Realizaremos uma audiência pública com a presença do ministro Márcio França e também a diretoria da Anac, que dispõe de mecanismos para induzir soluções. Esse tema será prioridade durante todo o segundo semestre desse ano”, afirmou.

O primeiro-secretário da Aleac, deputado Nicolau Júnior (PP), ressaltou que os problemas sistema aéreo do Estado já ultrapassou os limites aceitáveis e, por isso, os parlamentares tomaram a iniciativa de buscar uma solução e convidar os demais poderes para se unirem nessa causa.

“A Aleac toma essa iniciativa para que outros poderes se unam a nós. Perdemos o voo que vinha de São Paulo pois a Gol tirou, voos para Cruzeiro do Sul diminuíram muito, de Porto Velho para cá não tem mais voo, tudo isso é inadmissível. Nos últimos três meses, as passagens aéreas tiveram valores saltados, mesmo o governo já tendo baixado o ICMS do querosene e da gasolina, então cada deputado estadual se compromete em lutar por essa causa. Também vamos requerer voos diurnos. Fico feliz em ver a união dos parlamentares, pois queremos um estado melhor”, asseverou.

O deputado Eduardo Ribeiro (PSD) destacou a importância da Aleac protagonizar o debate. “Esta Casa está de parabéns por tomar para si esse problema que tem sido crônico no Estado, que tem atormentado o povo acreano. Esse é só o início de uma luta que ainda terá muitos desdobramentos positivos se Deus quiser”, disse.

Em seguida, o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), frisou que a atitude do parlamento acreano em debater amplamente o tema, demonstra a sensibilidade da Casa de Leis com a crise aérea que a população enfrenta há anos.

“Tem algumas bandeiras que não podem ser bandeiras de parlamentar, mas sim do Estado porque essa questão dos voos já é um problema da sociedade, um problema grave e que exige uma atitude diferente. Portanto, quero parabenizar a atitude desta Casa, que decidiu trazer para dentro do plenário uma audiência pública com cara de seminário que contará com a presença do ministro de portos e aeroportos, que é a autoridade que está tratando do assunto no momento. Porque é isso que precisamos fazer, discutir o problema no coração da Amazônia, problema que só a gente enfrenta. Há muito tempo somos final de linha, com poucos voos e com passagens caríssimas. Isso foi o que restou para o Acre e essa realidade precisa mudar”, enfatizou.

A líder do governo na Aleac, deputada Dra. Michelle Melo (PDT), disse que infelizmente os acreanos já acostumaram com a carestia das passagens no Estado, mesmo o serviço não condizendo com os valores aplicados. Ela também lembrou que acreanos que precisam fazer Tratamento Fora de Domicílio (TFD), muitas vezes têm seus voos cancelados.

“Parabéns aos deputados envolvidos na causa. A crise aérea é uma realidade e, infelizmente, já nos acostumamos a carestia, voos de madrugada e cancelamentos de voos. Mas cada vez se torna mais difícil sair daqui para cumprir agendas fora, não só os sistemas comerciais e empresariais são afetados, mas o público em geral. Temos pessoas que precisam viajar para fazer Tratamento Fora do Estado e não conseguem. O que está acontecendo com os aviões não é uma questão pontual de viajar ou não, mas uma crise que afeta as mais diversas áreas. O povo tem cobrado que esse isolamento seja vencido”, disse.

Ao final da coletiva de imprensa, foi informado que tão logo a data para a realização da audiência pública seja pactuada, será divulgada para que interessados possam acompanhar.


Texto: Andressa Oliveira e Mircléia Magalhães

Fotos: Sérgio Vale

Comentários

Continue lendo

Extra

Violência doméstica em Epitaciolândia termina com ameaças e acidente de trânsito

Publicado

em

Homem teria ameaçado ex-esposa com tijolo e se jogou encima do veículo; vítima registrou ocorrência na delegacia. 

Um caso de violência doméstica foi registrado na tarde desta segunda-feira (3). O fato teria ocorrido na Rua Capitão Pedro de Vasconcelos, no bairro Aeroporto, em Epitaciolândia. A guarnição do 5º Batalhão de Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de acidente de trânsito, mas, ao chegar ao local, descobriu-se que o incidente estava relacionado a uma agressão doméstica.

Segundo relatos de populares, o autor da agressão identificado como Sandeson Kleito Gabriel, teria tentado jogar um tijolo no para-brisa do carro de sua ex-esposa, com a intenção de atingi-la. Ao perceber a ameaça, a mulher avançou com o veículo em direção ao agressor, que se ficou sobre o capô e foi carregado por vários metros até cair na rua. O Homem sofreu uma lesão na cabeça e arranhões pelo corpo devido à queda.

Após o ocorrido, a vítima dirigiu-se à delegacia para registrar o fato. A guarnição policial também se deslocou até o local para a confecção do boletim de ocorrência. O caso está sendo investigado, e Andeson foi levado ao hospital para ser medicado e ficou em observação até ser liberado.

O caso foi registrado como violência doméstica contra a mulher conforme o ART. 147 do CPB e as autoridades reforçam a importância de denunciar essas situações para garantir a segurança.

Veja vídeo abaixo:

Comentários

Continue lendo

Extra

Serial Killer: Criminoso de alta periculosidade que escapou do presídio Urso Branco, em Porto Velho, continua foragido

Publicado

em

João Luiz da Silva Filho, condenado a 22 anos por homicídio, estava em regime de cela livre e fugiu durante trabalho externo; polícia pede ajuda da população.

João Luiz da Silva Filho, de 53 anos, criminoso de alta periculosidade, fugiu do presídio José Mário Alves, conhecido como Urso Branco, em Porto Velho (RO), nesta sexta-feira (28). Condenado a 22 anos de prisão por homicídio e com histórico de reincidência, João Luiz estava no sistema de cela livre e fugiu quando saiu do presídio Vale do Guaporé para trabalhar no Urso Branco.

As autoridades estão em alerta e pedem a colaboração da população para localizar o fugitivo. Quem tiver informações sobre o paradeiro de João Luiz deve entrar em contato imediatamente com a polícia pelos números 190 ou 197.

A fuga reforça a necessidade de medidas de segurança mais rígidas no sistema prisional, especialmente para criminosos considerados de alta periculosidade. A população deve redobrar a atenção e evitar qualquer contato com o fugitivo.

Fonte: EuIdeial

Comentários

Continue lendo

Extra

STF, PF e CNJ não sabem quantos juízes são investigados por corrupção e venda de sentenças

Publicado

em

R7 pediu dados via LAI para os três órgãos, mas nenhum deles respondeu às demandas com dados de investigados ou condenados

Uma operação da Polícia Federal deflagrada em novembro do ano passado dainvestigação sobre juízes, desembargadores e servidores de sete tribunais de Justiça estaduais ligados a esquemas de corrupção e venda de sentenças no Brasil acendeu o alerta sobre o monitoramento dos envolvidos e a falta de dados a respeito de participação de membros do Judiciário nessas práticas criminosas. Os inquéritos, até o momento, levaram ao afastamento provisório de pelo menos 16 desembargadores e sete juízes de primeira instância. No entanto, faltam dados para diagnosticar se os episódios são parte de um problema isolado ou se atingem outros tribunais e regiões do país.

O R7 realizou reiterados pedidos via Lei de Acesso à Informação para STF (Supremo Tribunal Federal), CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e Polícia Federal questionando se os órgãos têm informações sobre o número de magistrados investigados ou condenados por corrupção e venda de sentenças.

O STF, por exemplo, justificou que não tem os dados consolidados e enviou uma lista de 131 mil processos criminais públicos recebidos desde 2019 até o fim de 2024.

A PF disse que “as bases de dados não possuem tal informação sobre investigados/indiciados para consulta”. “Tal informação iria requerer consultar milhares de inquéritos individualmente para obtenção de tal informação, sendo assim inviável o fornecimento dos dados requeridos”, alegou.

O CNJ informou que tem padronizado todos os dados e informações compreendidas pelo processo judicial, “dessa forma, os assuntos cadastrados quando da distribuição dos procedimentos também são padronizados e têm por base as tabelas processuais unificadas”. Contudo, segundo a instituição, “atualmente, não há em referida tabela o assunto venda de sentenças ou algo relacionado como, por exemplo, corrupção e enriquecimento ilícito”.

De todo modo, o Conselho Nacional de Justiça enviou dados sobre as punições aplicadas a magistrados por alguma irregularidade de conduta. O levantamento aponta que 56% das punições envolvem aposentadoria compulsória, considerando o período de 2007 até o fim do ano passado.

Em 2024, por exemplo, o CNJ abriu 5.569 pedidos de providências na corregedoria, 1.734 reclamações disciplinares aos magistrados, 44 revisões disciplinares e 40 processos administrativos disciplinares.

Monitoramento

Em nota, o CNJ disse que mantém “rigoroso sistema de fiscalização e controle da atividade jurisdicional através de múltiplos mecanismos”. “A Corregedoria Nacional de Justiça realiza, sistematicamente, inspeções e correições para apurar o funcionamento dos serviços judiciais e auxiliares, das serventias e dos órgãos prestadores de serviços notariais, identificando eventuais irregularidades. O monitoramento é realizado de forma contínua para acompanhar o cumprimento das decisões proferidas e disponibiliza relatórios de conformidade no portal do CNJ”, afirmou.

O órgão destacou que exerce um controle funcional de magistrados dos cinco segmentos do Poder Judiciário brasileiro, com exceção do Supremo Tribunal Federal. “O Conselho também planeja, coordena e acompanha políticas judiciárias para aprimorar os serviços prestados pelos tribunais.”

O CNJ explicou que tem competência para investigar denúncias contra magistrados, realizando inspeções, correições e sindicâncias. “O Plenário do CNJ pode determinar, inclusive, o afastamento preventivo de magistrados durante a tramitação de processo disciplinar”, ressaltou a entidade.

“O CNJ prioriza o julgamento de processos relacionados a corrupção, improbidade administrativa e crimes contra a Administração Pública, bem como confere prioridade ao julgamento de ilícitos eleitorais. O CNJ monitora a atuação da magistratura por meio de diversas ferramentas, incluindo dados estatísticos sobre processos e outros indicadores. O Conselho também pode requisitar informações de autoridades fiscais, monetárias e outras autoridades competentes para esclarecer processos. Nos Processos Administrativos Disciplinares, após a fase de instrução, o relator apresenta relatório circunstanciado com proposta de penalidade, quando cabível. O relatório é submetido ao plenário, onde os conselheiros podem acompanhar a proposta do relator ou divergir, sugerindo penalidade diversa”, explicou.

Situação grave

Professor do Departamento de Sociologia e Ciência Política da Universidade Federal de Santa Catarina, Luciano Da Ros pontua que “o fato de que há juízes alegadamente envolvidos em venda de sentenças é, obviamente, muito grave”.

“Mas, por outro lado, não se pode antecipar culpabilidade, e todos, inclusive os magistrados, gozam de presunção de inocência. Com isso, quero dizer que, apesar das medidas tomadas pela PF, que eu saiba ainda não há condenação em todos esses casos que possam ensejar juízo de culpa. Há que se esperar o andar dos processos, que é lento”, opinou.

O especialista disse que a maioria das punições mais severas gera aposentadorias compulsórias. “Isso ocorre porque juízes, protegidos por suas garantias de independência, somente podem ser efetivamente removidos do Poder Judiciário após serem condenados em processo criminal [e não administrativo] de forma definitiva”, detalha.

Sobre a sensação da sociedade de falta de punição aos juízes, que são aposentados após uma acusação grave, a advogada Mariana Madeira, também professora do curso de Direito da Universidade Católica de Brasília e ex-assessora de ministro do STF, explicou que essa é a “forma mais severa e efetiva que o CNJ encontra para atribuir essa punição administrativamente, em razão da vitaliciedade, que é uma prerrogativa constitucional prevista para os juízes”.

“Na aposentadoria compulsória, os proventos são pagos de maneira proporcional ao tempo de serviço. Isso não impede, no entanto, que haja maior transparência na divulgação das infrações e punições administrativas como forma de reforçar a credibilidade e a confiança do jurisdicionado, até porque um dos princípios da atuação da administração pública é o da publicidade”, comentou.

Faltam dados

O professor Luciano Da Ros pontuou que é importante saber, caso a caso, quais magistrados, punidos no CNJ, eventualmente tiveram condenações criminais.

“Conheço poucos levantamentos dessa natureza, mas concordo que seria interessante, para fins de monitoramento, o CNJ manter uma base de dados pública e transparente que acompanhasse os desfechos dos processos criminais eventualmente decorrentes dos processos disciplinares”, sugeriu.

Sobre a venda de sentenças, o professor da UFSC reforçou que a situação é grave. “Mas lembro que juízes podem eventualmente ser corruptos de outras formas. Por exemplo, há várias funções administrativas que os tribunais desempenham [contratação de pessoal, construção de prédios, contratação de prestadores de serviço] que também podem estar sujeitas a problemas de magnitude semelhante”, alertou.

Para ele, é preciso mais transparência. “Mas a transparência, por um lado, requer que os dados sejam primeiramente coletados e registrados, algo que eu não sei se ocorre nesse particular, e que esses mesmos dados eventualmente públicos não firam a intimidade, a privacidade e mesmo a reputação, injustamente por vezes, dos acusados.”

Mensagem para a população

Para a professora Mariana Madeira, publicizar as sanções criminais eventualmente atribuídas a juízes corruptos também pode transmitir para a sociedade “a mensagem de que os crimes são rigorosamente punidos e, consequentemente, desestimula a prática de novas infrações penais”.

“Precisa haver um comprometimento de toda comunidade jurídica — advogados, defensores públicos, servidores, promotores — em denunciar irregularidades para que sejam seriamente apuradas, assim como qualquer cidadão que comete crime no país”, afirmou.

Comentários

Continue lendo