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Brasil

Em Brasília, governo trata da modernização e expansão das rádios no interior do Acre

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A secretária de Relações Federativas (Serf) em exercício, Rosangela Bardales, e uma equipe da Secretaria de Comunicação (Secom) estadual se reuniram, nesta segunda-feira, 5, em Brasília, para tratar de reforço visando à modernização e expansão das rádios do sistema público de comunicação. Projeto com este objetivo já está em análise no Ministério das Comunicações e visa ampliar o acesso à informação para a população do Acre, especialmente do interior.

Reunião entre equipes da Serf e da Secom tratando sobre rádios, em Brasília. Foto: Dilma Tavares/Ascom Serf

“É papel da Serf acompanhar e buscar soluções para as necessidades do governo e da população. Portanto, contem com toda a nossa equipe na luta para tornar realidade mais avanços que o governo busca garantir para as rádios no estado”, adiantou na reunião Rosângela Bardales.

“Sou acreana, conheço a realidade do nosso estado, cresci ouvindo rádio e sei da importância dessa comunicação para a população”, reforçou ela.

Para a diretora de Comunicação da Secom, Renata Brasileiro, tornar realidade as melhorias “é questão de utilidade pública, de cidadania, de inclusão com informação”.

Ela destacou a importância do rádio, principalmente para as populações mais isoladas. “Hoje, mais de 700 comunidades isoladas do nosso estado dependem do rádio para receberem informação, inclusive relativa à saúde”, disse lembrando a importância do meio  de comunicação na orientação da população durante o período mais crítico da pandemia do coronavírus.

Realidade

Também presente à reunião, o coordenador das rádios do sistema público de comunicação, Lucenildo Lima, fez um relato sobre diversos avanços já alcançados no atual governo na melhoria das estruturas e equipamentos das rádios.

Isso foi reforçado pelos coordenadores na capital e no interior, também presentes ao encontro, os quais deram depoimentos sobre as rádios locais, sobre o que melhorou e o que ainda precisam que, dependendo do caso, pode ser, por exemplo, o  aumento de potência ou migração de AM para FM, para melhorar a qualidade da comunicação, entre outras medidas.

 

Equipe da Serf e da Secom, incluindo coordenadores de rádio, reunidos em Brasília. Foto: Dilma Tavares/Ascom Serfpe da

“Em Feijó há local chamado Paraná do Ouro, onde o acesso, que é de barco, se dá em oito horas no inverno e leva de três a quatro dias no verão. Lá, rádio é essencial”, exemplificou Gilberto Braga, coordenador da rádio de Feijó.

“Em Sena Madureira tem quatro rios, com centenas de  famílias às suas margens que precisam do rádio para informação”, reforçou Edinaldo Gomes, coordenador da rádio daquele município.

Leilson Silva, de Brasileia, reforçou essa importância citando como exemplo informações relativas à Justiça eleitoral, durante o período de eleições, para orientar um maior número de eleitores.

No encontro também foi apresentado um vídeo com depoimentos de moradores do interior sobre a importância do rádio para eles.

Os coordenadores de rádio do interior foram unânimes em destacar os avanços alcançados no atual governo na área de radiodifusão.  “Nunca o povo do interior foi tão bem olhado como agora”, disse Albanir Morais, coordenador da rádio de Tarauacá.

O coordenador da Rádio Aldeia FM, Floriano Oliveira, e o coordenador da Rádio Difusora Acreana, Raimundo Fernandes, destacaram a importância do trabalho conjunto da Secom e da Serf para garantir mais avanços para o sistema público de comunicação no estado.

Em vídeo, moradores do interior falam sobre a importância do rádio nas suas vidas. Foto: Dilma Tavares/Ascom Serf

Experiência

Os coordenadores das rádios do Estado foram trazidos para Brasília para troca de informações e experiências. “Os coordenadores das rádios conhecem suas necessidades e a realidade dos seus municípios, e cada um tem uma reivindicação e um olhar diferente”, disse a diretora Renata Brasileiro explicando a decisão da secretária de Comunicação, Nayara Lessa, de envolver as equipes locais no processo.

“Eu vibrei desde o primeiro dia em que soube que participaríamos dessas reuniões”, disse o coordenador da rádio de Cruzeiro do Sul, Erisnei Mesquita, reforçando a importância do envolvimento dessas equipes nos debates.

Em Brasília, eles participarão de diversas audiências para troca de informações e experiências, inclusive na Empresa Brasileira de Comunicação (EBC).

Participaram da reunião, pela Serf, além da secretária Rosangela Bardales, o coordenador técnico, Elomar Chaves, e a chefe de Comunicação, Dilma Tavares.

Pela Secom participaram, além da diretora Renata Brasileiro e do coordenador de rádios, Lucenildo Lima, os seguintes coordenadores de rádio: Harlei Cardoso (Xapuri), Albanir Morais ( Tarauacá), Floriano de Oliveira (Aldeia FM/Rio Branco), Edinaldo Gomes (Sena Madureira), Leilson da Costa (Brasileia), Erisnei Mesquita (Cruzeiro do Sul), Gilberto Braga (Feijó) e Raimundo Fernandes (Difusora Acreana).

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Brasil

Pastor mirim Miguel Oliveira causa polêmica ao atacar Conselho Tutelar em redes sociais

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Jovem chamou conselheiros de “raça de bandidos” em stories do Instagram; caso reacende debate sobre exposição de menores no meio religioso

O Conselho Tutelar chegou a aplicar medidas protetivas contra Miguel, o impedindo de pregar presencialmente, fazer transmissões ao vivo e realizar viagens a trabalho. Foto: internet 

Com Metrópoles 

O pastor mirim Miguel Oliveira, conhecido por suas pregações controversas, está no centro de mais uma polêmica após publicar stories no Instagram com ataques verbais ao Conselho Tutelar de sua cidade. Na publicação, o adolescente utilizou linguagem agressiva para se referir aos conselheiros, classificando-os como “raça de bandidos” e alegando sofrer perseguição por parte do órgão.

“E aí Conselho Tutelar? Virou moda? Já tentaram me tirar do altar, agora querem impedir o sonho de uma criança. Vocês não têm o que fazer e querem mostrar serviço ao governo. Vocês são muito canalhas. Vai lá no morro caçar os meninos que estão traficando, raça de bandidos!”, escreveu ao compartilhar o vídeo de um menino pregando.

A nova declaração reacende o embate entre o garoto e o órgão de proteção à infância e adolescência. O Conselho Tutelar chegou a aplicar medidas protetivas contra Miguel, o impedindo de pregar presencialmente, fazer transmissões ao vivo e realizar viagens a trabalho.

As ações vieram após denúncias de possível exploração religiosa, exposição indevida e promessas de cura em troca de doações.

Após o período de afastamento, a família de Miguel informou que ele havia retomado as atividades sob orientação e com acompanhamento. Desde então, voltou a participar de cultos, eventos religiosos e manter a presença nas redes sociais.

O Conselho Tutelar local informou que está analisando o caso para “tomar as medidas cabíveis de proteção ao adolescente”. Já a igreja onde Miguel realiza suas pregações emitiu nota afirmando que “rejeita qualquer forma de desrespeito às instituições”, mas não mencionou sanções ao jovem.

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Número de pedidos de refúgio no Brasil foi de 68.159 em 2024

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O (Conare), órgão vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, reconheceu 13.632 pessoas refugiadas no Brasil originárias de diferentes países, com predominância da Venezuela.

Refugiados afegãos acampados no aeroporto de Guarulhos: Brasil oficializa acolhimento. Foto: internet

Em 2024, 68.159 pessoas apresentaram pedidos de refúgio no Brasil – um aumento de 16,3% em relação ao ano anterior. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (13), em Brasília, pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, com base no OBMigra (Observatório das Migrações Internacionais).

Segundo o relatório Refúgio em Números 2025, a nacionalidade com o maior número de solicitantes de refúgio no Brasil foi a venezuelana, com 27.150 pedidos, seguida por cubanos (22.288) e angolanos (3.421). Ao todo, o Brasil recebeu solicitações de refúgio de pessoas oriundas de 130 países.

O documento destaca “crescimento expressivo” no número de solicitações feitas por cubanos, que registraram variação positiva de 94,2% em relação a 2023.

Homens

Em 2024, os homens representaram 59,1% do total de solicitantes de refúgio, enquanto as mulheres responderam por 40,9% dos pedidos. Entre os solicitantes venezuelanos, os homens constituíram 37,6% do total e as mulheres representaram 43%.

Ainda segundo o relatório, em todos os grupos etários o número de homens solicitantes de refúgio superou o de mulheres. A faixa etária de 25 a 39 anos concentrou a maior proporção de homens, com 63,2%, enquanto as mulheres representaram 36,7%. Entre as mulheres solicitantes, 24,3% tinham menos de 15 anos de idade.

Reconhecimento

O documento cita ainda que, em 2024, o Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), órgão vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, reconheceu 13.632 pessoas refugiadas no Brasil originárias de diferentes países, com predominância da Venezuela.

Ao longo de todo o ano passado, 44,4% das solicitações decididas pelo Conare foram registradas em unidades federativas que compõem a Região Norte. O estado de São Paulo concentrou o maior volume de pedidos de refúgio decididos pelo comitê (36,1%), seguido por Roraima (35,6%) e pelo Amazonas (5,1%).

Os maiores contingentes de pessoas reconhecidas como refugiadas em 2024 tiveram como principais países de origem a Venezuela, que concentrou mais de 93% dos casos, além do Afeganistão, Colômbia e Síria.

Reconhecimento

Os dados mostram que os homens corresponderam a 55,9% do total de pessoas reconhecidas como refugiadas em 2024 no Brasil, enquanto as mulheres representaram 43,9%.

Além disso, 41,8% eram crianças, adolescentes e jovens com até 18 anos. Tanto homens (31,4%) quanto mulheres (37,6%) reconhecidos encontravam-se, de forma mais expressiva, no grupo de idade menor que 15 anos.

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Criança de 2 anos dispara arma do pai e mata a mãe em Mato Grosso do Sul

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Após o tiro, ela ainda tentou correr, mas caiu logo em seguida, com o filho permanecendo ao lado dela. O marido recolheu a arma e tentou socorrê-la

Momento em que a criança manuseia a arma na varanda de casa, antes do disparo acidental. Foto: Reprodução

Com Atual

Uma mulher de 27 anos morreu na noite de sexta-feira (13) após ser atingida por disparos feitos acidentalmente pelo próprio filho, de apenas 2 anos, em Rio Verde de Mato Grosso (MS). Segundo a polícia, o menino manuseava a arma do pai, um produtor rural com registro e porte legal da arma, quando o tiro foi disparado. O caso aconteceu enquanto a família estava na varanda de casa e foi registrado por câmeras de segurança.

As imagens mostram que a arma estava sobre uma mesa ao alcance da criança. Enquanto os pais estavam distraídos, o menino pegou a pistola calibre 9 milímetros e, ao brincar com o equipamento, acabou efetuando os disparos. A mãe foi atingida no braço e no tórax. Após o tiro, ela ainda tentou correr, mas caiu logo em seguida, com o filho permanecendo ao lado dela. O marido recolheu a arma e tentou socorrê-la.

A vítima chegou a ser levada para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos. O pai da criança vai responder por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, em liberdade. A arma foi apreendida e a Polícia Civil também avalia se a situação da criança será acompanhada pelo Conselho Tutelar e por profissionais do setor psicossocial.

Veja vídeo:

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