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Em Brasileia, Estado realiza vacinação de indígenas em contexto urbano
O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), em parceria com o Programa Nacional de Imunização (PNI) e com a Prefeitura de Brasileia, realizou, nos dias 13 e 14, no bairro Leonardo Barbosa, uma ação de imunização voltada ao público de indígenas Jaminawa, que vivem em contexto urbano, na fronteira com a Bolívia.

Foram aplicadas 36 primeiras doses, 24 segundas doses e 14 de reforço, e 25 doses contra influenza Foto: Taís Nascimento
Além de ofertar a vacina contra a Covid-19, também foram disponibilizados imunizantes de rotina para a atualização da caderneta vacinal das crianças e, em parceria com a Secretaria de Estado de Assistência Social, Direitos Humanos e Políticas para as Mulheres (SEASDHM), foram distribuídas cestas básicas às famílias.
Há muito que os povos originários sofrem ante a necessidade de se adaptar às ferramentas urbanas, bem como ao contexto social dos grandes centros.
Acostumados a se proteger e a curar-se com a medicina da floresta e a terem como referência farmacológica os seus pajés, alguns indígenas veem nos homens de jaleco, nas cápsulas de remédios e nas agulhas de vacinas um inimigo, não por oferecerem perigo, mas por serem desconhecidos.
Com um olhar sensível à causa e entendendo o papel social das instituições enquanto promotoras de cidadania, a equipe técnica da Sesacre embrenhou-se nos caminhos conflituosos construídos pela disseminação de fake news, para convencer os indígenas a receberem a dose da vacina contra a Covid-19.
A maior dificuldade da empreitada não foi enfrentar as trilhas, o sol ou a chuva, mas as falsas informações que chegam a todo instante nos celulares dos “parentes”, como os índios nomeiam uns aos outros. De chip implantado no líquido imunizante, às pernas amputadas e corpo em pele viva; são esses os vírus que chegam por lá, entram e ficam parasitados nas pessoas.
“O processo de saúde tem que estar diretamente relacionado à educação e à assistência como um todo. A ação foi muito além do que apenas imunizar contra a Covid-19, mas uma oportunidade única de ensinar aos parentes a importância de proteção contra o coronavírus”, contou o assessor da área de Saúde Indígena da Sesacre, Vanderson Brito.
Diagnóstico Social
De acordo com a técnica para assuntos indígenas da SEASDHM, Andréia Guedes, em 2021 foi realizado um diagnóstico social das famílias indígenas que vivem em Brasileia, o qual constata que 90% das famílias se recusam a tomar a vacina.
“O motivo são as inúmeras fake news que existem. Pensando nisso, Sesacre e SEADHM entraram em parceria para tentar fazer algo para amenizar essa situação, uma vez que há essa rejeição à imunização, em decorrência de todo um contexto histórico”, explicou Andréia Guedes.
Em razão disso, o discurso dos profissionais foi voltado à conscientização, utilizando-se de estratégias como o diálogo com lideranças indígenas, criando um vínculo para que pudessem baixar a guardar.
“O governo do Estado adquiriu cestas básicas diferenciadas para a população indígena, e resolvemos atrelá-las à questão da vacinação, pois entendemos que a maioria trabalha como autônomo e, às vezes, a vacina dá reação em algumas pessoas e a cesta básica irá ajudar, caso sinta efeitos adversos”, destacou Andréia Guedes.
“Depois eu me animei porque remédio dá força, né? E porque chega a doença e ataca forte, e a gente passa mal se a enfermidade chegar. Se não pegarmos a vacina, pioramos, né? Então, melhor pegar vacina para ficar melhor”, enfatizou Betânia Jaminawa, que recebeu a primeira dose do imunizante contra a Covid-19.
De acordo com o secretário de finanças de Brasileia, Tadeu Hassem, que esteve representando a prefeita, o município tem dificuldade em realizar a vacinação da população indígena que reside na área urbana.
“Então, quero agradecer em nome da prefeita, Fernanda Hassem, por estarem nos ajudando nesse momento, fazendo além, doando a cesta básica completa, no sentido de ajudá-los. O objetivo é fazer mais ações como essa e completar o ciclo de vacinação dos indígenas de Brasileia”, apontou Tadeu Hassem.
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Brasileia conquista Selo Ouro e alcança marca histórica em transparência pelo Radar Nacional da Transparência Pública

Por Fernando Oliveira- Secom/ Prefeitura de Brasileia
O município de Brasileia, alcançou, pela primeira vez, o Selo Ouro no Programa Nacional de Transparência Pública (PNTP), consolidando-se como referência estadual e nacional em transparência e gestão pública responsável.
O resultado foi divulgado oficialmente nesta quinta-feira (04), durante o IV Congresso Internacional dos Tribunais de Contas, realizado em Florianópolis (SC).
Com nota de 86,28%, Brasileia atingiu um dos níveis mais elevados.

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Adolescente de 17 anos é encontrado morto dentro de casa em Feijó; polícia apura possibilidade de suicídio
Wesley Correia, conhecido na comunidade por praticar vôlei, teve o corpo encaminhado ao IML; laudo pericial deve esclarecer as circunstâncias do óbito

Wesley era bastante conhecido na comunidade e participava ativamente de práticas esportivas, especialmente o vôlei. Foto: captada
O adolescente Wesley Correia da Costa Nascimento, de 17 anos, foi encontrado morto dentro da própria casa na manhã desta sexta-feira (5), em Feijó. A Polícia Civil investiga as circunstâncias do óbito, e informações preliminares apontam para a possibilidade de suicídio, hipótese que ainda não foi confirmada oficialmente.
De acordo com o delegado Dione Lucas, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML)e passará por exames periciais para esclarecer a causa da morte. Apenas após a conclusão dos laudos será possível determinar com precisão o que ocorreu.
Wesley era bastante conhecido na comunidade e participava ativamente de atividades esportivas, especialmente de vôlei. A notícia de sua morte causou grande comoção entre familiares e amigos, que manifestaram tristeza e surpresa nas redes sociais.
A Polícia Civil continua com as investigações e aguarda o resultado oficial da perícia para dar andamento ao caso.
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PCAC prende homem de 45 anos por estupro de vulnerável em Cruzeiro do Sul
A prisão integra um conjunto de ações realizadas pela DEMPCA ao longo da semana em Cruzeiro do Sul, período no qual quatro pessoas foram capturadas

DEMPCA efetua prisão de homem por estupro de vulnerável nesta sexta-feira em Cruzeiro do Sul. Foto: cedida
A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e Proteção da Criança e do Adolescente (DEMPCA), realizou mais uma prisão nesta sexta-feira, 5, em Cruzeiro do Sul, reforçando as ações de combate à violência e proteção às vítimas no município.
O detido, identificado pelas iniciais D.G.A., de 45 anos, foi preso em cumprimento de mandado decorrente de condenação por estupro de vulnerável.
A prisão integra um conjunto de ações realizadas pela DEMPCA ao longo da semana em Cruzeiro do Sul, período no qual quatro pessoas foram capturadas, duas por violência doméstica e duas por estupro de vulnerável.
“As operações refletem o comprometimento das equipes da DEMPCA e demais unidades policiais em garantir a proteção de mulheres, crianças e adolescentes, além de assegurar a responsabilização de agressores”, declarou o delegado Vinícios Almeida.
Almeida destaca que seguirá empenhada no enfrentamento firme e contínuo aos crimes que atingem grupos vulneráveis, reforçando a importância das denúncias e da atuação integrada para coibir abusos e assegurar justiça às vítimas.



















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