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Eletrodos cerebrais: Mulheres com paralisia voltam a falar após cirurgia. Especialista explica processo

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Tecnologia de eletrodos cerebrais também pode ajudar no tratamento de uma série de outras doenças

Cientistas americanos divulgaram nesta quinta-feira (24), na revista científica Nature, estudos que relataram casos de sucesso de duas mulheres diagnosticadas com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) – doença que gera problemas motores, atrofia muscular, tremores e perda de sensibilidade – que voltaram a falar após implantes de eletrodos cerebrais.

Como foi feita a cirurgia?

Ambas as pacientes que tiveram paralisia devido à ELA, o que afetava a sua fala,  tiveram quatro eletrodos cerebrais implantados nas regiões cerebrais ligadas à fala, estes sensores do tamanho de pílulas identificavam os sinais enviados à boca e mandíbula para produzir sons, decodificaram a informação e as traduziam em palavras na tela de um computador. O sistema precisou de cabos conectados ao computador, mas os cientistas já buscam desenvolver versões sem fio.

O procedimento foi capaz de decodificar palavras em uma velocidade de 62 palavras por minuto. Em uma conversa normal o ritmo de fala pode chegar a 160 palavras por minuto, velocidade em que os pesquisadores buscam atingir nas próximas etapas do estudo.

Eletrodos cerebrais e o tratamento de doenças do cérebro

Os implantes de eletrodos cerebrais são uma opção cada vez mais buscada e estudada para tratamento de condições que afetam e paralisam determinadas áreas do cérebro, afirma o neurocirurgião Dr. Bruno Burjaili.

Atualmente, utilizamos o implante de eletrodos no cérebro para melhorar sintomas de doenças como o tremor essencial, o Parkinson e a distonia, conhecido como ‘marca-passo cerebral’ ou ‘DBS’. Milhares de pacientes já colhem esses benefícios, mas nem tanto para a fala, e sim para sintomas como tremor, lentidão e rigidez muscular“.

Tudo indica, agora, como mostra essa nova publicação, que poderemos avançar com uma técnica parecida para quem tem ELA e, provavelmente, outras doenças neurodegenerativas, mais especificamente, em relação à capacidade de se comunicar pela fala. Esperamos que essas pessoas também possam ser amplamente beneficiadas o quanto antes” Explica Dr. Bruno Burjaili.


Sobre o Dr. Bruno Burjaili  – Neurocirurgião funcional

Fonte: MF Press Global

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Ministra Simone Tebet descarta rota por Cruzeiro do Sul e define traçado da ferrovia bioceânica pela BR-317 até Assis Brasil

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Governo prioriza margear rodovias federais para evitar entraves ambientais e acelerar obra, que deve ficar pronta em cinco anos; rota alternativa pelo Peru foi descartada após diálogo com governo peruano

A ministra reforçou que o traçado junto à BR-317 permitirá concluir a ferrovia em cinco anos, com concessões a empresas como VALE e FICO. Foto: captada 

Em resposta a questionamentos dos senadores acreanos Sérgio Petecão (PSD) e Alan Rick (UNIÃO) durante audiência nesta terça-feira (12/8), a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou que a ferrovia bioceânica não passará por Cruzeiro do Sul, no Acre, rumo a Pucallpa, no Peru. O traçado oficial seguirá paralelamente à BR-317, em direção a Assis Brasil (AC), na fronteira com o Peru.

Tebet explicou que a decisão levou em conta desafios ambientais e diplomáticos. No lado peruano, ela destacou que o governo do país afirmou não haver condições políticas para atravessar terras indígenas, diferentemente da realidade brasileira: “Lá, nós estamos falando de uma identidade muito clara. Não há um governo que consiga passar na reserva, porque mobiliza o país inteiro”, disse, citando conversas com o ministro dos Transportes do Peru.

No Brasil, mesmo que fosse possível contornar reservas ambientais com desvios de 20 a 30 km, a ministra ressaltou que estudos de impacto ambiental prolongariam o projeto em anos. “Margeando as BRs, a gente ganha tempo e evita embargos judiciais”, afirmou.

Rodovia complementar e futuras expansões

Questionada pelo senador Alan Rick sobre uma possível estrada ligando Marechal Thaumaturgo (AC) a Puerto Inca (Peru), Tebet não descartou a ideia, mas frisou que a prioridade imediata é a ferrovia. A partir de 2030, quando a infraestrutura principal estiver concluída, novas rotas poderão ser estudadas, inclusive conexões com a Bolívia.

“Nada impede, diante do desenvolvimento, de fazer o sentido contrário depois: Cruzeiro do Sul receber uma ferrovia complementar”, ponderou, comparando a malha logística a uma “espinha de peixe”, com ramificações futuras.

Prazo de cinco anos e modelo de concessões

A ministra reforçou que o traçado junto à BR-317 permitirá concluir a ferrovia em cinco anos, com concessões a empresas como VALE e FICO. “Se margearmos as BRs, evitamos licenciamentos complexos e paralisações na Justiça”, justificou, citando exemplos em Mato Grosso e Bahia.

O governo ainda avalia detalhes de participação privada e conexões rodoviárias secundárias, mas a mensagem foi clara: o Acre terá integração bioceânica, mas pelo caminho mais rápido e menos burocrático.

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Duas cidades do Acre não formalizam propostas de novas creches

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O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) notificou nesta terça-feira, 12, os municípios do Acre sobre o prazo final para envio das propostas de construção de creches previstas na segunda etapa do Novo PAC. Os gestores têm até 23 de agosto para registrar e aprovar suas propostas na Plataforma TransfereGov, requisito obrigatório para a assinatura do Termo de Compromisso e liberação dos recursos.

Até o momento, os municípios de Jordão e Mâncio Lima ainda não cadastraram suas propostas para Creche Tipo 2. O FNDE alerta que o não cumprimento do prazo acarretará na perda do direito ao investimento, comprometendo a ampliação da oferta de vagas e a melhoria da infraestrutura para a educação infantil.

Ao todo, serão investidos R$ 1,77 bilhão para construir 505 creches e escolas de educação infantil em 455 municípios brasileiros.

 

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Vídeo: pastor flagrado de calcinha e peruca diz que fazia investigação

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Um vídeo que começou a viralizar nas redes sociais, nessa segunda-feira (11/8), mostra o bispo Eduardo Costa usando calcinha e peruca loira enquanto caminha próximo a um bar em Goiânia (GO). As imagens, divulgadas pela página Goiânia Mil Graus e enviadas por uma seguidora, rapidamente repercutiram na web e fizeram o líder religioso se pronunciar.

A denunciante afirmou que o pastor “usa o nome de Deus para ganhar dinheiro” e costuma ficar na porta de bares daquela região. Nos comentários do post, internautas disseram reconhecer Eduardo Costa e relataram situações semelhantes envolvendo o religioso.

“Na época, eu trabalhava para ele. A esposa dele, que hoje é ex, pegou ele de vestidinho vermelho perto dos motéis. Foi o maior barraco. Eu vi tudo”, contou uma pessoa.

Diante da repercussão, Eduardo gravou um vídeo com a esposa, missionária Valquíria Costa, para explicar o ocorrido. Segundo ele, o uso da vestimenta foi “para fazer uma investigação pessoal sobre uma situação pessoal”.

“De forma errada, acabei colocando uma peruca e um short para tentar localizar um endereço”, explicou. Eduardo disse ainda que foi filmado por alguém que tentou extorqui-lo depois.

O pastor explicou que a pessoa responsável pelas imagens pediu um pagamento até o meio-dia de segunda-feira (11/8) para não divulgar o vídeo. Ele optou por não ceder à chantagem e garantiu que sua esposa sabia da investigação, embora não de todos os detalhes.

O bispo afirmou que a situação caracteriza “tentativa de constrangimento ilegal e uso indevido de imagem”, mas não informou se tomou alguma medida legal contra a suposta extorsão.

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