Acre
Domingo de Páscoa: a festa da ressurreição
O Senhor ressuscitou! Aleluia! Neste artigo, entenda a importância da celebração do domingo de Páscoa para Igreja e para todos os católicos

Confira porque essa data é tão importante e porque ela deve pautar nosso calendário litúrgico e civil.
Com Biblioteca Católica
Neste artigo, você vai entender um pouco mais sobre o porquê de celebrarmos o domingo de Páscoa com tanto vigor!
Aleluia! Aleluia! Aleluia! O Senhor ressuscitou. Aleluia! Após quarenta dias de quaresma, de penitência, jejuns e sobriedade na liturgia chegamos, com júbilo e alegria, ao dia mais importante para os católicos: a Páscoa do Senhor. Confira porque essa data é tão importante e porque ela deve pautar nosso calendário litúrgico e civil.
O que exatamente nós comemoramos no domingo de Páscoa?
No Domingo de Páscoa, celebramos o momento ápice da vida de todo cristão. Nesta liturgia estamos vivendo, verdadeiramente, o mistério da Paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. A palavra Páscoa tem como significado “passagem”. E é isso que celebramos, a cada ano, de modo intensivo e aprofundado. A liturgia toda é festiva, jubilar, após 40 dias de sobriedade penitencial. É o domingo em que vivemos o mistério central de nossa fé. O dia que dá sentido a todos os outros dias. O Domingo dos domingos! O Domingo que dá sentido a todos os outros domingos que celebramos na liturgia. É, em suma, o triunfo de Cristo sobre a morte e sobre o pecado quando, morto e sepultado, ressuscita ao terceiro dia, triunfante e glorioso.

Ressurreição de Cristo, por Rafael Sanzio (1499–1502)
Por que celebrar a Páscoa?
Por que celebrar esta solenidade pascal, a cada ano, com tanta intensidade? A Páscoa como nós conhecemos e vivemos hoje tem sua gênese, em figura, já no Antigo Testamento. Após serem libertados da escravidão do Egito, atravessarem o Mar Vermelho a pé enxuto, o Senhor ordenou a Moisés que celebrassem essa libertação a cada ano. É a Páscoa dos judeus! A noite das noites, em que o Senhor libertou os judeus das garras da escravidão e da morte, e é a noite em que deveria se explicar às futuras gerações a Aliança feita entre Deus e Israel.
Cristo Jesus, na iminência de se entregar na cruz para nos salvar da escravidão do pecado e da morte, e nos reconciliar de modo definitivo e eterno com Deus, abrindo-nos os portões dos céus, se entregou, de modo litúrgico, e instituiu a Eucaristia. Trata-se da mesma entrega: uma cruenta, na cruz, e outra, incruenta, na Eucaristia. É Ele mesmo quem pediu aos Apóstolos para renovarem aquele sacrifício sempre, – sacrifício da Nova e Eterna Aliança. Os primeiros cristãos logo entenderam a ordem do Senhor e celebravam a Páscoa anual como forma de viver o mistério de nossa salvação. O Domingo da Páscoa, agora, é a recordação do cumprimento e da promessa de Deus para com seu povo! Não se precisa esperar mais um Messias Salvador, nem imolar cordeiros para renovar a Aliança com Deus. Jesus é o Cordeiro de Deus que deveria vir!
Narrativa Bíblica do domingo de Páscoa
As narrativas da ressurreição de Jesus diferem nos Evangelhos somente em detalhes. Em suma, o que atesta a ressurreição do Senhor, que é o sepulcro vazio, a presença de figuras angélicas anunciando que Ele vive, e a aparição de Cristo a diversas pessoas diferentes, é igual em todas narrativas.
Páscoa segundo os sinóticos
Os sinóticos possuem um relato mais sintético da ressurreição de Jesus, diferente de João, que é mais poético e profundo. O que basta destacar, aqui, é a necessidade de anunciar a ressurreição como um fato histórico e verídico, atestado por testemunhas.
São Marcos, por exemplo, narra que as mulheres foram ao túmulo para ungir o corpo de Jesus, e, chegando lá, encontram o túmulo vazio, e um “jovem vestido com um traje branco, sentado” anuncia que Jesus está vivo. A conclusão do Evangelho é rápida. Posteriormente, lemos o relato de uma tradição canônica que narra o encontro de Jesus com os discípulos e com Maria Madalena, atestando a veracidade do fato da ressurreição.

Jesus aparece às mulheres, por James Tissot (séc. XIX).
São Lucas narra os fatos de forma mais detalhada que São Marcos. Neste relato, vemos as mulheres indo, também, ao sepulcro e encontrando-o vazio. “Dois personagens com vestes fulgurantes” aparecem a elas, e anunciam que Jesus estava vivo. As mulheres anunciam aos discípulos o que viram, e Pedro, indo ao sepulcro, o vê vazio e fica confuso. É de São Lucas a bela passagem do encontro de Jesus com os peregrinos de Emaús que o reconhecem durante a Santa Missa, após ter caminhado com Ele por um bom trecho e sentido os corações arderem ouvindo-o falar. Por fim, Jesus aparece, também, a todos os discípulos.
São Mateus segue o mesmo esquema básico, sendo, também, sucinto: as mulheres vão ao sepulcro e encontram-no vazio. Veem um anjo anunciar-lhes que Jesus ressuscitou. Aqui, para encurtar a história, quando as mulheres correm para avisar aos discípulos o que viram, Jesus já vai ao encontro delas para lhes assegurar a ressurreição. São Mateus é o único que narra, porém, o boato inventado pelos soldados e sumo sacerdotes de que os discípulos haviam roubado o corpo de Jesus.
Páscoa segundo São João
A narrativa da manhã de Páscoa segundo São João dá destaque para Maria Madalena que vai, “muito cedo, ainda às escuras (…) ao sepulcro e observa que a pedra foi retirada do sepulcro”. Ao ver que o sepulcro estava vazio, corre para avisar a Pedro e ao outro discípulo, que a tradição entende ser João, que vão ao sepulcro, e encontram tudo como Maria anunciara. João narra que, ao entrar no sepulcro e o ver vazio, crê! Até ali, não haviam entendido o que estava escrito sobre Jesus, que este deveria morrer e ressuscitar.
Um ponto importante da narração de São João é o destaque a Maria Madalena, a primeira a ver o Senhor ressuscitado, que São João narra. Ela é considerada, por isso, Apóstola, pois anuncia aos outros discípulos que Cristo estava vivo. Em João 20, 11-18, é narrado, com maestria e beleza poética, o encontro de Jesus com Maria Madalena, que a permite exclamar aos discípulos: “Vi o Senhor e ele me disse isto”.
Após o encontro com Maria Madalena, Jesus aparece aos discípulos. Aqui se dá o belo testemunho da fé teimosa de Tomé que, para crer, precisa ver o Senhor. “Porque me viste creste. Felizes os que crerão sem ter visto”, diz Jesus. O momento exato, bem como o modo da ressurreição não é descrito, pois transcende a percepção sensível humana. É objeto de fé! A ressurreição se dá de modo gradual: sinais de ausência, sepulcro vazio, lençóis e sudário abandonados, mensagem por terceiros, figura e voz irreconhecíveis. O crer em Jesus também é de modo gradual: primeiro o discípulo amado, depois Maria Madalena, por fim ao grupo todo dos discípulos.
Com a ressurreição há dons e encargos dados: à Maria Madalena, a mulher da ressurreição; aos discípulos, o dom da paz, do Espírito e da missão; enfim, a Tomé, discípulo teimoso, a bem-aventurança da fé.

Círio Pascal.
A liturgia do domingo de Páscoa
Após quarenta dias de cores litúrgicas roxa e vermelha, que remetem à penitência e ao sangue do Senhor, com uma liturgia sóbria, sem cantos exaltados, sem flores e ornamentações na igreja, sem tantas festas, sem o canto do Glória e do Aleluia, chegamos ao momento ápice do ano litúrgico: domingo de Páscoa. Nessa liturgia rompe-se o júbilo, com flores e cantos, ao som de sinos e sinetas (que estavam silenciados desde a quinta-feira santa), a fim de externar toda a alegria que devemos sentir pela ressurreição de Jesus.
Após a Igreja viver o Tríduo Santo, e viver todos os passos de Jesus na Semana Santa, no amanhecer do domingo de Páscoa a liturgia se reveste de um vigor diferente. É O domingo dos domingos (com “o” maiúsculo mesmo).
Além de todo o júbilo que a liturgia transmite neste dia, nas leituras, nos cantos, nas flores, nos sinos, anunciando que Cristo ressuscitou dos mortos, cantamos a Sequência Pascal antes do Evangelho e de entoar solenemente o Aleluia. A autoria deste texto não é certa, porém figura entre o século X e XII. O que se sabe é que foi acrescentado, obrigatoriamente, na liturgia do domingo de Páscoa, na reforma litúrgica de Trento.

“Ressurreição de Jesus” por Francesco Buoneri (1619–20).
O domingo de Páscoa e nossa vida interior
No nosso itinerário espiritual devemos passar pela experiência da cruz do Senhor. “Quem quiser me seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e me siga.” Essa é a condição para ser discípulo do Senhor! Se quisermos com Ele viver, com Ele precisamos morrer.
Mas o que o domingo de Páscoa tem a nos ensinar sobre isso? Cristo, na sua morte e ressurreição, vem nos afirmar que a morte não é o fim. Com Ele temos a certeza de que a dor, o sofrimento, as privações possuem, todas, data de validade. Basta que nos associemos a Ele através do mistério da Páscoa. A Páscoa ensina-nos que o céu é logo e que a glória, numa vida em Cristo Jesus, é garantida. Associar-se a Jesus, na cruz e ressurreição é certeza de vitória. “Oh morte, onde está tua vitória, onde está teu aguilhão?”
Na Páscoa, temos a oportunidade de viver a alegria verdadeira, que só Deus pode nos oferecer. As alegrias deste mundo são passageiras. As de Cristo, pela alegria de sua ressurreição, não. Não é à toa que as palavras mais repetidas por Ele após ressuscitar sejam: não temas, alegrai-vos, a paz esteja convosco!
Mais do que viver os símbolos externos, que são importantíssimos (o homem é corpo e alma, e por isso sinais externos nos ajudam na experiência religiosa), vivamos, neste Tempo Pascal que se abre, a vida nova em Cristo. O homem velho fique para trás, com seus vícios e desesperos. Para hoje: alegrai-vos, porque o Senhor ressuscitou! Aleluia!
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Acre
Justiça determina que governo do Acre nomeie 20 policiais penais em Sena Madureira
De acordo com o MPAC, há insuficiência grave de policiais penais na UPEM, o que impede o cumprimento mínimo da Lei de Execução Penal (LEP)

Para o MP, há direito subjetivo à nomeação dos aprovados dentro das vagas, conforme entendimento do STF (Tema 784). Foto: captada
Saimo Martins
A Vara Cível da Comarca de Sena Madureira determinou que o Governo do Acre convoque e nomeie, em até 30 dias, pelo menos 20 aprovados no concurso da Polícia Penal (Edital 001/2023 – SEAD/IAPEN) para atuarem na Unidade Penitenciária Evaristo de Moraes (UPEM). A decisão, assinada pelo juiz Caique Cirano de Paula, atende a pedido de tutela de urgência ajuizado pelo Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) em Ação Civil Pública.
A medida foi tomada após uma série de inspeções do Ministério Público, através do promotor Júlio César Medeiros, da Defensoria Pública e do próprio Judiciário apontarem um cenário crítico na unidade prisional, marcado por déficit de servidores, violações de direitos básicos e risco iminente à segurança.
Déficit de servidores e violações de direitos básicos
De acordo com o MPAC, há insuficiência grave de policiais penais na UPEM, o que impede o cumprimento mínimo da Lei de Execução Penal (LEP). Entre as violações identificadas estão a irregularidade no banho de sol — que chega a ocorrer apenas uma vez por mês — precariedade no fornecimento de água, problemas na qualidade da alimentação, ausência de equipe de saúde adequada e inexistência de Grupo de Intervenção, único caso no Estado.
Relatórios da Defensoria Pública e do Juízo da Execução Penal reforçaram a grave situação, caracterizada pelo Ministério Público como expressão local do Estado de Coisas Inconstitucional reconhecido pelo STF no sistema prisional brasileiro.
Concurso com vagas abertas e aprovados sem nomeação
O concurso da Polícia Penal previa 261 vagas, e 308 candidatos concluíram o curso de formação. No entanto, apenas 170 foram convocados até agora. Para o MP, há direito subjetivo à nomeação dos aprovados dentro das vagas, conforme entendimento do STF (Tema 784).
O diretor da unidade informou que seriam necessários, no mínimo, 30 novos servidores, sendo 16 para formação do Grupo de Intervenção e 12 para reforçar a equipe educacional.
Decisão determina ações imediatas
Na decisão, o juiz afirma que não há violação ao princípio da separação dos poderes, uma vez que o Judiciário apenas determina o cumprimento de obrigações legais já previstas. O magistrado destacou a urgência diante do risco à integridade física de internos e servidores, além das violações massivas de direitos fundamentais.
Segundo ele, o Ofício nº 7.499/SMCRI00, expedido pelo Juízo da Execução Penal e que estabeleceu prazos curtos para regularização do banho de sol, atendimento em saúde e fornecimento de água potável, evidencia a gravidade da situação. O juiz ressaltou que a normalização dessas atividades depende diretamente de efetivo de segurança suficiente para garantir a movimentação dos presos e a ordem interna. Ele apontou que a privação crônica de banho de sol, a ausência de assistência à saúde e as falhas no fornecimento de água elevam o risco de instabilidade interna a níveis perigosos. A falta de um Grupo de Intervenção, conforme observou o Ministério Público, transforma a UPEM em uma “bomba-relógio”, ameaçando a segurança de servidores, internos e da população. O magistrado concluiu que, diante do histórico de violência, rebeliões e evasões no sistema prisional acreano, o Poder Judiciário, provocado pelo Ministério Público e apoiado em recente atuação da Defensoria Pública, não pode se omitir frente à evidente falha do Poder Executivo na implementação das políticas penitenciárias necessárias.
O Estado deverá adotar uma série de medidas no prazo de 30 dias, conforme determinação judicial. Entre elas está a nomeação de pelo menos 20 policiais penais aprovados e formados no concurso, para atuação imediata na Unidade Penitenciária Evaristo de Moraes (UPEM). Também deverá ser criado e capacitado um Grupo de Intervenção, composto por no mínimo 16 policiais penais.
A decisão determina ainda que as vagas de estudo oferecidas aos internos sejam ampliadas de 40 para 80, além da obrigatoriedade de garantir banho de sol diário com duração mínima de duas horas, conforme prevê a Lei de Execução Penal (LEP). Outro ponto imposto é a regularização do fornecimento de água potável, que deverá ocorrer pelo menos três vezes ao dia, com horários fixos divulgados em todos os blocos da unidade.
O magistrado ainda determinou que o Estado realize a manutenção preventiva do sistema de bombeamento de água, assegurando uma reserva técnica para situações emergenciais. Em caso de descumprimento das medidas, foi fixada multa diária de R$ 10 mil, limitada a 30 dias.
“Realize a manutenção preventiva do sistema de bombeamento de água, a fim de garantir o fornecimento de água potável, no mínimo, três vezes ao dia aos internos, em horários fixos, com fixação do cronograma de liberação de água sendo afixado em todos os blocos, com manutenção de reserva técnica de água para situações emergenciais. Fixo, a título de astreintes, multa diária no montante de R$ 10.000,00 (dez mil reais), limitada a 30 (trinta) dias”, diz a decisão.
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Acre
Acre tem 152 obras federais paradas, com R$ 1,2 bilhão paralisados durante governo Lula, aponta TCU
Dados atualizados até abril de 2025 mostram que saúde e educação concentram maior número de obras interrompidas; causas das paralisações não são detalhadas no painel do tribunal

O Ministério das Cidades reúne 31 obras suspensas, impactando projetos de habitação e urbanização. O DNIT contabiliza 12 interrupções em frentes relacionadas à malha viária e logística estadual. Foto: captada
O Acre convive com 152 obras federais paralisadas, que somam cerca de R$ 1,2 bilhão em investimentos represados, segundo dados do Tribunal de Contas da União (TCU) atualizados até abril de 2025. As áreas de saúde e educação são as mais afetadas, com 50 e 32 obras interrompidas, respectivamente.
O levantamento, foi consultado na última quarta-feira (3), não detalha os motivos das paralisações, mas revela um cenário crítico para a infraestrutura e os serviços públicos no estado. No Ministério da Saúde, as obras paradas incluem unidades básicas, estruturas intermediárias e equipamentos que, se concluídos, ajudariam a desafogar o sistema hospitalar e ampliar o acesso à população.
Já o Ministério da Educação tem paralisadas 32 obras, como escolas, creches e outros equipamentos essenciais para regiões com carência de vagas e infraestrutura limitada.
Outros órgãos também aparecem com números expressivos: o Ministério das Cidades tem 31 obras suspensas (habitação e urbanização), e o DNIT contabiliza 12 paralisias que afetam a malha viária e a logística estadual. Completam a lista o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (11 obras), Ministério do Esporte (9), Funasa (3), Ministério da Agricultura e Pecuária (2), além do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos e o Ministério do Turismo, com 1 obra cada.
A falta de detalhamento sobre as causas — que podem incluir entraves administrativos, questões jurídicas, falhas de execução ou falta de repasse de recursos — dificulta a análise e a busca por soluções para retomar investimentos essenciais ao desenvolvimento do estado.

A leitura das informações revela que os setores de saúde e educação, pilares essenciais do atendimento direto à população, concentram o maior número de obras interrompidas no estado. Foto: captada
O Ministério da Educação, com 32 obras que incluem escolas, creches e outros equipamentos educacionais. A interrupção desses projetos impacta diretamente a expansão da oferta de ensino e o atendimento a crianças e jovens em regiões onde a carência por infraestrutura permanece elevada.
O levantamento do TCU também aponta paralisações em outras pastas relevantes. O Ministério das Cidades acumula 31 obras interrompidas, incluindo projetos de urbanização e habitação. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) aparece com 12 obras, afetando frentes ligadas à malha viária e logística do estado.
Distribuição por pasta ministerial
- Saúde: 50 obras paralisadas (unidades básicas, estruturas intermediárias)
- Educação: 32 obras (escolas, creches, equipamentos de suporte)
- Cidades: 31 obras (habitação e urbanização)
- DNIT: 12 obras (malha viária e logística)
- Integração Regional: 11 obras
- Esporte: 9 obras
Impactos diretos
- Saúde: Sistema hospitalar não é desafogado
- Educação: Déficit de vagas e infraestrutura permanece
- Logística: Transporte de insumos e atendimento a municípios isolados comprometido
Falta de transparência
- Causas: Painel não detalha motivos das paralisações
- Entraves: Dificuldade em identificar problemas administrativos, jurídicos ou financeiros
Apesar do impacto econômico e social gerado pela interrupção dos investimentos, o painel do TCU não detalha os motivos que levaram cada projeto à condição de paralisação, deixando abertas questões sobre problemas contratuais, falhas de execução, falta de repasses ou entraves administrativos.
As paralisações refletem um problema crônico na execução de obras públicas no Acre, estado historicamente dependente de investimentos federais. A falta de explicações oficiais sobre as causas das interrupções dificulta a busca por soluções e prolonga o sofrimento da população que aguarda por serviços essenciais.
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Acre
Prefeito de Rio Branco anuncia Natal com árvore maior, drone show e iluminação em LED em todas as regionais
Tião Bocalom apresentou as novidades do “Acender das Luzes do Natal de Vida, Esperança e Dignidade 2025” e garantiu decoração em bairros e programação cultural intensa, com Festival de Drones marcado para 20 de dezembro

Bocalom também adiantou que o município prepara atividades especiais para o Réveillon, mantendo o padrão dos anos anteriores. Foto: captada
O prefeito Tião Bocalom apresentou, em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (5) na Praça da Revolução, as principais novidades da decoração e programação natalina de Rio Branco para 2025. Com o tema “Natal de Vida, Esperança e Dignidade”, o evento trará iluminação em LED e uma árvore de Natal 4 metros maior que a do ano passado.
— Agora trabalhando com muito LED. A nossa árvore de Natal esse ano tem 4 metros a mais do que o ano passado. A população vai ver, vai ficar muito bonito — afirmou Bocalom.
A iluminação não se restringirá ao Centro: todas as dez regionais da cidade receberão itens decorativos reutilizados de anos anteriores, e avenidas importantes serão embelezadas com novos equipamentos. O prefeito relacionou o investimento ao espírito natalino e ao compromisso da gestão com a população.
A programação cultural prevê cantatas, corais locais, artistas regionais e, como ponto alto, o Festival de Drones, marcado para o dia 20 de dezembro.
— Eu prefiro gastar o dinheiro com o Festival de Drones, que tem o quê? 3, 4 anos que o mundo conheceu esse trabalho, do que gastar com um artista só que sempre está vindo aqui para o Acre levando o nosso dinheiro embora — declarou Bocalom.
As luzes natalinas permanecerão acesas até 10 de janeiro, e o município prepara também atividades especiais para o Réveillon. Sobre o transporte público durante o período festivo, o prefeito adiantou que a gestão divulgará em breve os detalhes para garantir mobilidade e segurança.

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