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Dólar cai e Bolsa sobe em meio a queda na aprovação de Lula

Nesta sexta-feira (14), o dólar comercial ficou abaixo de R$ 5,70 pela primeira vez desde 7 de novembro, quando chegou a custar R$ 5,675, o que corresponde a uma queda de 1,26%. A Bolsa de Valores também registrou um dado positivo. Com um volume de R$ 20,48 bilhões, o Ibovespa teve alta de 2,7%, a maior da semana.
O que aconteceu
Dia de baixa. A moeda americana para viajantes não registrou nenhum momento de grande alta ao longo do dia e chegou a atingir a mínima cotação de R$ 5,937.
Fechamento com queda expressiva. Após valorização de 0,23% na quinta a moeda tinha voltado ao patamar de R$ 6, o que não durou muito. Nesta sexta, a moeda fechou a semana custando R$ 5,941, uma queda de 1,03%.
Dólar comercial também cai. A queda da moeda comercial foi maior, de 1,26%, o que a fará ser negociada até a próxima segunda-feira a R$ 5,696. O valor é o menor desde o início do mês de novembro do ano passado. Além disso, a queda contribui para a queda total da semana que foi de 1,18%.
Otimismo tomou conta do mercado. De acordo com Marcelo Bolzan, planejador financeiro e sócio da The Hill Capital a melhora no câmbio, não se deve a fatores internos do Brasil, mas sim ao cenário externo. A ameaça de tarifas de reciprocidade anunciadas por Trump inicialmente causou apreensão, mas o mercado minimizou o impacto, acreditando que se trata de uma estratégia de negociação. Esse alívio se refletiu em uma queda generalizada do dólar em relação a moedas emergentes.
Risco fiscal continua sendo uma preocupação. Para o analista, o mercado acompanha de perto as falas do ministro da Fazenda Fernando Haddad e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre as medidas econômicas que o governo pretende implementar, como a isenção do imposto de renda até R$ 5 mil e o consignado privado.
Essas medidas podem ter um impacto na economia, acelerando ainda mais a inflação, o que exige cautela por parte do governo. A despeito das incertezas, o momento atual é considerado oportuno para investidores dolarizarem parte de seu patrimônio, embora o mercado deva passar por muita oscilação.
Marcelo Bolzan, planejador financeiro e sócio da The Hill Capital
Bolsa
Maior alta desde janeiro. A última vez que o Ibovespa registrou um resultado positivo tão relevante havia sido em 15 de janeiro, quando fechou em 2,81%. Nesta sexta, o fechamento ficou em 2,7%, somando 128.218,59 pontos.
Reprovação de Lula é positiva para o mercado. Ainda de acordo com Bolzan, “Saiu pesquisa do Datafolha mostrando que a aprovação do Lula caiu bastante, de 35% para 24%. Chama muito a atenção porque ele nunca teve uma avaliação tão ruim. A reprovação do governo foi recorde. Então isso trouxe um otimismo maior”, disse.
Qualicorp (QUAL3) é destaque. A empresa fechou com alta de 11,3% com as ações sendo negociadas a R$ 1,97. O destaque negativo ficou com o Grupo Éxito (EXCO32) que teve queda de 2,38% e as ações negociadas a R$ 9,86.
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Foto: Sérgio Vale
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Acre recebe novo alerta de chuvas intensas com risco potencial

Em dias de chuva é preciso redobrar as medidas de segurança ao conduzir veículos. Foto: Eduardo Gomes/Detran
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um aviso de chuvas intensas com grau de perigo potencial para o Acre. O alerta teve início às 9h23 desta segunda-feira (29) e segue válido até 23h59 de terça-feira (30).
De acordo com o Inmet, estão previstas chuvas entre 20 e 30 milímetros por hora, podendo chegar a até 50 milímetros por dia, acompanhadas de ventos intensos, com velocidade variando entre 40 e 60 km/h.
Apesar de classificado como de baixo risco, o aviso aponta possibilidade de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos em áreas urbanas e descargas elétricas durante o período de instabilidade.



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