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Disputa pela presidência da Assembleia Estadual movimenta os bastidores

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Fachada da Assembleia Legislativa do Acrer/Foto: reprodução

“Eleição para a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa pode ser definida na hora, foi o que aconteceu comigo quando fui eleito presidente”. A frase é do experiente deputado José Bestene (PP), que volta ao Poder Legislativo depois de mais de uma década afastado. O PP, partido do governador Gladson Cameli, reivindica a presidência. O primeiro a se lançar foi o deputado Gehlen Diniz, mas já desistiu em favor do correligionário, deputado Nicolau Junior, cunhado do governador.

A questão estava pacificada até o prefeito de Sena Madureira Mazinho Serafim (MDB), romper com o governo e lançar sua mulher, a deputada Meire Serafim, trombando com o Palácio Rio Branco. “Já tenho apoio de outros parlamentares, inclusive do deputado Roberto Duarte, do meu partido”, declarou Serafim, cuja decisão de arrombar com o governo foi rechaçada pela executiva do seu próprio partido que em nota afirmou ser uma decisão pessoal dele.

Para a direção do PP, Mazinho Serafim não consegue ameaçar a pretensão de Nicolau Junior. “Não tem cacife nem votos no Plenário para tal façanha”, comentou uma figura de proa do governo que ajuda na coordenação política para colocar Nicolau na direção do Legislativo. “A deputada Meire é preparada para assumir a presidência, mas a questão é política”, disse, para quem Mazinho deveria rever sua posição e abrir um canal de negociação. Para tal proposta, Mazinho já respondeu: “Eu não quero conversa com esse governo porque mente muito, promete e não faz”.

Para a maioria dos deputados ouvidos pelo ac24horas, Nicolau será mesmo o futuro presidente da Casa. Construiu o caminho com apoio do atual presidente, deputado Ney Amorim (PT) e os demais parlamentares, inclusive da oposição. Nos bastidores do poder a posição de prefeito Mazinho Serafim poderia isolar Meire Serafim em seu primeiro mandato no parlamento.

PSDB E PMDB, ALIADOS DO NOVO GOVERNO, ENTRAM EM ROTA DE COLISÃO PELA 1ª SECRETARIA

A disputa mais acirrada pela direção do Poder Legislativo está acontecendo pela poderosa 1ª Secretaria. Há quem diga que o cargo concentra mais poder do que o da presidência. O 1º secretário é quem realmente administra a Casa com um verdadeiro exército de assessores, que se transformam em votos no período eleitoral. Basta lembrar da votação do deputado Ney Amorim, em 2014, quando era o secretário e Élson Santiago o presidente.

O deputado Luís Gonzaga (PSDB), com mais de três mandatos, foi o primeiro a se lançar candidato ao cargo fazendo dobradinha com Nicolau Junior. Surfava tranquilo até a entrada do deputado peemedebista, Roberto Duarte, oriundo da Câmara de Vereadores e eleito com mais de 10 mil votos. Os dois mais fortes aliados do novo governo, PSDB e MDB entraram em rota de colisão.

Para evitar desgastes para o governo o vice-governador, major Rocha, que já deputado estadual, sugeriu ao governador Gladson Cameli que não entrem na briga. “O Luís Gonzaga é do meu partido, o PSDB, mas não vou pedir votos, é uma questão interna do parlamento e o PMDB é um importante aliado”,
salientou Rocha, ponderando que a questão pode ser solucionada no diálogo antes da votação no dia 1º de fevereiro quando todos tomam posse.

Porém, deputados ouvidos pelo ac24horas, inclusive da oposição, entendem que, para o momento, Luís Gonzaga é mais talhado para o cargo. “O Roberto está chegando agora e seria quebrar a tradição do Poder Legislativo não eleger para a 1ª secretaria o parlamentar mais experiente”, comentou um
deputado oposicionista que se encontra de férias com a família fora do Estado.

JENILSON LEITE E DANIEL ZEN JÁ DECLARARAM VOTOS

Logo após as eleições o deputado do PC do B, Jenilson Leite, declarou que não tinha dificuldade nenhuma em votar em um candidato governista (Nicolau Junior), desde que houvesse consenso entre eles (Gehlen Diniz), ambos do PP. “Se não houver esse consenso a oposição vai discutir uma nova posição”,
advertiu.

O deputado Daniel Zen (PT), que foi o líder do governo no segundo mandato de Tião Viana, disse que, “gostaria que se repetisse o mesmo processo que elegeu o Ney Amorim para a presidência”. Ou seja, consenso, porque Ney recebeu todos os 23 votos na sua eleição em fevereiro de 2015.

Sobre a disputa pela 1ª Secretaria, hoje ocupada pelo deputado Manoel Morais (PSB), Jenilson Leite e Daniel Zen ainda não se manifestaram. Porém, o ac24horasobteve informações de que a tendência de toda a oposição é fechar com o tucano Luís Gonzaga.

DIVIDINDO O BOLO EM PARTES IGUAIS

A oposição capitaneada pelo PC do B e PT vai tentar construir uma chapa de consenso com a participação de todos os partidos com assento na Casa. A ideia é compartilhada por José Bestene, Edvaldo Magalhães, Chico Viga, Luís Gonzaga, Daniel Zen e o próprio Nicolau Junior. Além dos cargos da Mesa diretora e suas assessorias a serem divididas, os cargos nas Comissões Permanentes entram como moeda de negociação.

QUANDO ACONTECE A ELEIÇÃO?

A eleição para a futura Mesa Diretora, para o biênio 2019/2020, deverá acontecer no dia 1º de fevereiro logo depois da posse da nova legislatura em sessão especial. Não havendo a eleição da Mesa, o deputado mais idoso assume a direção dos trabalho até que se chegue ao entendimento.

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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre

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Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida 

O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.

De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.

As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.

O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.

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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso

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As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet 

O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.

As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.

Juiz da execução penal é competente

No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.

Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.

As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.

“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.

Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.

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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija

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Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada 

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.

Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.

Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.

Veja vídeo com TV Unitel:

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