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Diretor de hospital no interior do Acre é afastado após operação da PF que apura fraude na saúde pública
PF identificou irregularidades na cidade de Cruzeiro do Sul, onde diretor foi afastado, Rodrigues Alves, Mâncio Lima, e também em Rondônia, Minas Gerais e Bahia. A PF não divulgou o nome do diretor que foi afastado.

Diretor do hospital do Juruá é afastado após operação da PF que apura fraude na saúde pública — Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre
Por G1AC
O Diretor Técnico do Hospital Regional do Juruá foi afastado das funções, após a Polícia Federal deflagrar, nesta quarta-feira (2), a operação “Choro de Hipócrates”, que investiga a lotação irregular de servidores da saúde em várias unidades de saúde no interior do Acre. A PF não divulgou o nome do diretor que foi afastado.
A PF identificou as irregularidades, uma delas acúmulo de funções com carga horária incompatível e sem prestar serviço nas cidades de Cruzeiro do Sul, Rodrigues Alves, Mâncio Lima, e também em Rondônia (RO), Minas Gerais (MG) e Bahia (BA).
“Inúmeros agentes públicos da área da saúde estariam supostamente acumulando, de forma indevida, trabalhos com aparente incompatibilidade de horários, recebendo valores públicos sem realizar a devida contraprestação, gerando, com isso, prejuízos para os diversos entes da federação, em específico para a União, ante os indícios de fraude no programa federal Mais Médicos do Brasil e no Sistema Único de Saúde (SUS)”, informou a PF.
A reportagem entrou em contato com a Secretaria Estadual de Saúde do Acre (Sesacre) e foi informado que a responsável pela administração do Hospital do Juruá é a Associação Nossa Senhora da Saúde (Anssau).
Após as investigações, a Justiça Federal de Cruzeiro do Sul, no Acre, expediu 14 mandados de sequestro de bens, um mandado de busca e apreensão e um mandado que impôs três medidas cautelares devido à prisão de um dos investigados. Além disso, foram bloqueados R$ 3,2 milhões.
Ainda segundo as investigações, foi possível identificar que o controle de frequência e permanência dos médicos nos hospitais não existe, como o registro de ponto eletrônico, o que contribui para a prática de crimes.
“Diante desse ‘estado inconstitucional’ que se encontra o atual sistema público de saúde da região, a Polícia Federal representou, perante o juízo federal competente, pelo sequestro de veículos, casas e demais bens adquiridos com dinheiro público obtido através de condutas supostamente criminosas (possíveis estelionatos contra a Administração Pública), bem como pelo bloqueio de ativos financeiros, buscas, apreensões e por medidas cautelares diversas da prisão”, acrescentou a PF.
Sobre a Operação
A operação recebeu este nome devido Hipócrates ser considerado por muitos uma das figuras mais importantes da história da medicina, frequentemente considerado o pai da medicina. Foi ele quem escreveu um juramento, denominado de o juramento de Hipócrates. Este juramento é reproduzido pelos médicos durante formaturas, no qual juram praticar a medicina honestamente.
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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