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Devoção e Fé: Romaria “Rumo ao Centenário” com Relíquia de São Francisco de Assis reúniu milhares de fiéis em Brasileia
A Diocese de Rio Branco e Família Franciscana do Acre, em celebração ao Centenário da presença da Igreja Católica na Região do Acre e Purus (1920 – 2020), com a chegada das primeiras missionárias Servos de Maria, realizaram a Romaria “Rumo ao Centenário” ao Santuário de São Francisco de Assis, km 04, em Brasileia, neste sábado, 15.
Onde contou a presença de milhares de romeiros vindo do estado inteiro de ônibus e de carro, mais de 20 padres de diversas Paróquias da Diocese de Rio Branco, o Pároco, Padre Moacir Carreiro, o Bispo Dom Joaquín Pertíñez Fernández, que presidiu a santa missa campal e a Prefeita Fernanda Hassem e outras autoridades, militares, civis que participaram do evento religioso e que teve a transmissão ao vivo pela Rádio Aldeia FM de Brasileia.
A Romaria “Rumo ao Centenário”, contou com a presença da relíquia de São Francisco de Assis (1182-1226) que tem como tema: “Como Igreja de Rio Branco, caminhamos com São Francisco para uma Ecologia Integral”. A peregrinação da relíquia (parte do corpo do santo) ocorre em comemoração ao jubileu dos 800 anos da Ordem Franciscana Secular (conhecida como Terceira Ordem Franciscana) que ocorrerá em 2021.
Comemorando a preparação ao Centenário da Igreja Católica na Região do Acre e Purus e com a presença da relíquia de São Francisco de Assis, pode-se remontar à história do estado do Acre. No processo da chegada dos primeiros nordestinos para a exploração da borracha e fixação no território do Acre, no final do século XIX, estes bravos heróis da floresta trouxeram sonhos, esperanças e a sua fé, companheira de tantas lutas. São Francisco de Assis, um dos santos mais conhecidos e admirados por nosso povo, era sinal da fé cristã e elemento de ligação com a terra natal, lembrando sempre de São Francisco das Chagas ou de Canindé, mas é o mesmo São Francisco que nasceu na cidade italiana de Assis.
As relíquias de São Francisco
A relíquia de São Francisco de Assis (um oratório contendo uma imagem do santo e um relicário contendo um fragmento de osso do fêmur de Francisco, vindo de Assis – Itália) chegou ao Acre no dia 27 de maio e logo seguiu para a Diocese de Cruzeiro do Sul onde permanece até o dia 03 de junho. De 03 a 16 de junho, a relíquia de São Francisco ficará na Diocese de Rio Branco, onde serão desenvolvidas inúmeras atividades a cargo da Ordem Franciscana Secular e Família Franciscana do Acre.
Quem foi São Francisco de Assis?
São Francisco de Assis (Assis, 1181 ou 1182 — 3 de outubro de 1226), foi um frade católico da Itália. Depois de uma juventude irrequieta e mundana, e a partir do encontro com o Senhor Jesus, voltou-se para uma vida religiosa de completa pobreza, amor aos pobres, inaugurando um caminho fecundo de viver o Santo Evangelho. Muitos irmãos e irmãs de todos os tempos se inspiram no exemplo de Francisco, para seguir mais fielmente Jesus Cristo. Francisco, renovou de forma santa o Cristianismo de sua época, e fundou um ordem (família) de irmãos e irmãs, mais conhecidos como franciscanos e franciscanas.
Com o hábito da pregação itinerante, quando os religiosos de seu tempo costumavam fixar-se em mosteiros, e com sua crença de que o Evangelho devia ser seguido à risca, imitando-se a vida de Cristo, desenvolveu uma profunda identificação com os problemas de seus semelhantes e com a humanidade do próprio Cristo. Sua atitude foi original também quando afirmou a bondade e a maravilha da Criação num tempo em que o mundo era visto como essencialmente mau, quando se dedicou aos mais pobres dos pobres, e quando amou todas as criaturas chamando-as de irmãos.
Mesmo depois de 800 anos, seu exemplo e testemunho de seguidor de Jesus são atuais e motivam homens e mulheres ao redor do mundo. Francisco, não é somente um homem da Igreja, mas um homem da humanidade. Seu encantamento com o Amor maior e sua entrega perfeito ao Amado questionam nosso jeito de ser cristão, em um tempo marcado por grandes e profundas crises.
(Assessoria)
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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