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Acre

Deputados aprovam projeto que concede isonomia progressiva na gratificação do risco de vida à servidores da Segurança Pública

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Foto: Assessoria

Foto: Assessoria

Os deputados aprovaram, durante sessão extraordinária realizada na tarde desta terça-feira, 20, projeto de lei que concede isonomia progressiva na gratificação do risco de vida dos bombeiros militares, policiais militares e civis e servidores do IAPEN/AC e ISE. Será concedida isonomia progressiva na gratificação do risco de vida aos militares, prevista na Lei Complementar nº 164, de 3 de julho de 2006, observados os percentuais não cumulativos que serão aplicados sobre a diferença entre o valor da gratificação recebida atualmente pelo posto/graduação de Coronel da Polícia Militar e o valor da gratificação recebida atualmente pelo posto/graduação do militar.

Ainda de acordo com o projeto, fica concedida também isonomia progressiva na gratificação do risco de vida aos policiais civis e aos servidores do IAPEN/AC e do ISE, previstas respectivamente nas Leis nº 2.250, de 21 de dezembro de 2009, 2.180, de 10 de dezembro de 2009 e 2.111, de 31 de dezembro de 2008, observados os percentuais não cumulativos que serão aplicados sobre a diferença entre o valor da gratificação recebida atualmente pelo Posto/Graduação de Coronel da Polícia Militar e o valor da gratificação recebida atualmente pelos cargos de policial civil e de servidor do IAPEN/AC.

Para o deputado Jamil Asfury (PEN), 2º vice-presidente da Assembleia Legislativa, que foi quem presidiu a sessão, a matéria foi uma das mais importantes para a segurança pública que a Assembleia Legislativa aprovou nos últimos anos. “O Parlamento acreano vive hoje um momento muito especial devido a votação desse projeto de lei. Essa matéria sem dúvida foi uma das mais importantes para o setor de segurança pública que a Assembleia Legislativa aprovou nos últimos anos”, ressaltou.

Em pronunciamento, o deputado Gilberto Diniz (PTdoB) que votou favorável à matéria disse que apesar do projeto ser audacioso ele é justo. A única preocupação do oposicionista é que o Governo do Estado não cumpra o que prometeu. “O projeto é audacioso e interessante e eu espero, de verdade que, o governador saiba o que está fazendo. É mais um benefício que o Governo do Estado promete para a Segurança Pública e eu espero que ele tenha como arcar com esse compromisso”, disse.

O deputado Edvaldo Souza (PSDC), que também votou favorável à matéria, ressaltou que o projeto de lei é um reconhecimento do Governo do Estado aos profissionais que prestam serviços para a Segurança Pública do Acre. “Esse tipo de benefício é fundamental para que esses profissionais que são os operadores da Segurança Pública. É um reconhecimento justo a essa categoria valorosa que desempenha sua função com maestria”, ressaltou.

Mircléia Magalhães
Foto: J. Simão
Agência Aleac

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Acre

Acre receberá R$ 35 mil para compra de testes rápidos de gravidez

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Foto: José Cruz/Agência Brasil

O Ministério da Saúde autorizou nesta terça-feira, 22, o repasse de R$ 35.024,00 ao estado do Acre para a compra de testes rápidos de gravidez, recurso destinado diretamente aos 22 municípios acreanos. O valor será transferido em parcela única e corresponde ao custeio integral estimado para o abastecimento das unidades de saúde no ano de 2024.

O maior repasse foi destinado à capital Rio Branco, que receberá R$ 12.460,00, correspondente a 6.230 testes rápidos. Em seguida aparecem Cruzeiro do Sul (R$ 3.730,00) e Tarauacá (R$ 2.734,00). Cidades como Feijó (R$ 2.052,00) e Sena Madureira (R$ 1.894,00) também estão entre as mais beneficiadas.

Já municípios pequenos, como Santa Rosa do Purus, terão acesso a um valor mínimo de R$ 486,00, suficiente para a compra de 243 testes rápidos. Segundo o Ministério da Saúde, a metodologia de cálculo considerou o número de nascimentos registrados em 2023 acrescido de 10% para reserva técnica, além de um valor mínimo de R$ 200,00 por município.

O texto da Portaria GM/MS Nº 7.628 destaca que, nas localidades com presença de mulheres indígenas atendidas pelo Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SASISUS), os testes deverão ser repassados aos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), garantindo o abastecimento proporcional à população atendida.

O recurso financeiro será liberado pelo Fundo Nacional de Saúde diretamente aos fundos municipais. A prestação de contas deverá ser realizada por meio do Relatório Anual de Gestão (RAG) e aprovada pelos Conselhos Municipais de Saúde.

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Acre

Novo PAC Saúde destina quase R$ 17 milhões para fortalecer o SUS no Acre

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Marcello Casal/Agência Brasil

O estado do Acre vai receber um investimento de R$ 16,9 milhões do governo federal para fortalecer a rede pública de saúde. Os recursos, anunciados pelo presidente Lula e pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, fazem parte do Novo PAC Seleções 2 e visam ampliar a capacidade de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) nos municípios acreanos.

Com o valor, o estado será contemplado com 90 novas obras, veículos e equipamentos. Dentre os destaques estão a construção de duas novas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e a entrega de 39 combos de equipamentos que irão estruturar unidades já existentes. Também serão instalados 39 kits para teleconsulta, possibilitando o atendimento remoto por médicos especialistas e reduzindo o deslocamento da população, principalmente das áreas mais isoladas.

O investimento inclui ainda 8 unidades odontológicas móveis, que levarão atendimento bucal para regiões de difícil acesso, e um novo veículo para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192), destinado à renovação da frota no estado.

A expansão da rede de atenção primária é uma das principais apostas do Ministério da Saúde para reduzir filas por consultas, exames e cirurgias. O objetivo é qualificar os atendimentos nas UBSs e, com isso, aliviar a pressão sobre hospitais e unidades de média e alta complexidade.

Além das novas obras e equipamentos, as UBSs acreanas também serão modernizadas com kits para teleconsultas assistidas, câmaras frias exclusivas para vacinas, ultrassons portáteis, retinógrafos e espirômetros digitais, ampliando o leque de atendimentos e diagnósticos ofertados no interior do estado.

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Acre

Acre fica fora da expansão da soja na Amazônia, apesar de ser o principal produto de exportação do estado

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Dados da SpectraX mostram crescimento de 20,7% na área plantada na região, puxado por MT, PA e RO; no Acre, apenas Capixaba se destaca na produção, mesmo com soja liderando vendas externas

O município de Capixaba, no interior do Acre, tem uma das maiores produções da leguminosa no estado. Foto: captada

Enquanto a soja avança a passos largos na Amazônia Legal, com aumento de 20,7% na área plantada para a safra 2024/2025, o Acre permanece à margem desse movimento. Dados da empresa de inteligência territorial SpectraX revelam que estados como Mato Grosso, Pará e Rondônia lideram a expansão do grão, convertendo pastagens degradadas em lavouras. Já Acre, Amazonas e Amapá não registraram crescimento significativo.

Cenário Acreano

Apesar de não acompanhar a expansão regional, a soja foi o carro-chefe das exportações do Acre em 2024, com US$ 21 milhões em vendas externas, segundo a ApexBrasil. O município de Capixaba concentra a maior produção estadual, mas em escala muito menor que os vizinhos da Amazônia.

Desafios Climáticos

Jorge Viana, presidente da ApexBrasil, alertou no início do ano para os riscos que as mudanças climáticas representam ao grão no Acre:

“Tudo depende de chuva, de seca. Precisamos de políticas de prevenção para proteger a agropecuária acreana”, destacou.

O temor é que a falta de investimentos em infraestrutura e adaptação climática mantenha o estado fora do circuito de expansão da sojicultura.

Apesar de o Acre ter ficado de fora expansão da soja na Amazônia, o produto foi o mais exportado em 2024, de acordo com dados divulgados pela (ApexBrasil). Foto: art

Contraste Regional
  • Crescimento na Amazônia Legal: +20,7% (MT, PA e RO como líderes)

  • Acre: Estagnação nas áreas plantadas

  • Paradoxo: Maior produto de exportação (US$ 21 mi), mas sem expansão territorial

Especialistas apontam que a falta de logística adequada e políticas de incentivo específicas mantêm o Acre dependente de nichos de produção, enquanto a soja transforma o agronegócio em outros estados da região amazônica.

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