Acre
Deputado Moisés Diniz consegue assinaturas para analisar PEC das Bolsas Estudantis
“Os deputados e senadores poderão destinar ou não esse percentual para garantia de bolsas”, disse Diniz
Da assessoria
O deputado federal Moisés Diniz (PCdoB) conseguiu 212 assinaturas para instalar a comissão que vai analisar uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que faculta aos parlamentares destinar 10% de suas emendas para criação de bolsas estudantis. Se aprovada, a proposta vai beneficiar milhares de jovens universitários.
“Os deputados e senadores poderão destinar ou não esse percentual para garantia de bolsas estudantis, dando condições a jovens pobres de cursarem uma faculdade”, esclarece o parlamentar acreano.
Moisés explica que um deputado ou senador pode, de uma emenda de dois milhões, por exemplo, destinar duzentos mil para bolsas estudantis.
“A duplicação de uma avenida, ao custo de dois milhões, deduzidos duzentos mil reais, pode ficar um metro menos larga, mas a medida cria barreiras de proteção para centenas de jovens e adolescentes contra o tráfico de drogas e outros males. A universidade é uma porta de oportunidades”, argumenta.
O deputado do PCdoB diz que os onze parlamentares federais do Acre dispõem, todo ano, de cerca de R$ 160 milhões em emendas. Portanto, 10% disso representam 16 milhões para ajudar no transporte, alimentação e moradia para jovens, especialmente do interior e da zona rural, incluindo as comunidades indígenas, que sonham em fazer faculdade.
A PEC de Moisés Diniz inclui três incisos no artigo 166 da Constituição Federal e deixa para a legislação complementar os critérios de como será a destinação dos recursos e quem serão os beneficiários, do ponto de vista da renda das famílias.
“Nós também incluímos os recursos de emendas destinados à Saúde, como forma de beneficiar jovens universitários de cursos como Medicina, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Odontologia, Psicologia, dentre outros da área”, explicou Moisés.
Os 513 deputados e 83 senadores destinam, juntos, cerca de 9 bilhões de reais, anualmente, em emendas parlamentares, dos quais 10% representariam 900 milhões de reais para bolsas estudantis, caso a PEC de Moisés Diniz seja aprovada.
“Em 2016, o custo do ProUni foi de R$ 1,27 bilhão. Nossa PEC é como se o Brasil criasse mais um proUni”, concluiu o parlamentar.
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Mulher em situação de rua é agredida no centro de Rio Branco; crime teria sido motivado por ciúmes
Vítima sofreu ferimentos no rosto e na cabeça após ser atacada com socos e chutes na Avenida Brasil
RIO BRANCO (AC) – Uma mulher em situação de rua foi brutalmente agredida na noite desta quarta-feira (9), no centro de Rio Branco. A vítima, identificada como Beatriz Monteiro Lopes, de 26 anos, foi atacada com socos e chutes por outra mulher na Avenida Brasil, uma das principais vias da cidade.
Segundo relatos de testemunhas, a suspeita da agressão é uma mulher conhecida como Edinéia, apelidada de “Novinha”, companheira de um indivíduo chamado “Pequeno”. As informações iniciais indicam que a briga teria sido motivada por ciúmes. Ambas estariam fazendo uso de entorpecentes no momento da confusão.
Durante o ataque, Beatriz caiu no chão e bateu a cabeça com força. Ela sofreu um corte na testa, do lado direito, além de hematomas no rosto e queixas de dores na região abdominal. Apesar dos ferimentos, seu estado de saúde foi considerado estável após o atendimento.
Edinéia fugiu do local logo após a agressão. A Polícia Militar foi acionada e esteve na cena do crime, realizando os primeiros procedimentos. O caso será investigado pelas autoridades competentes.
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Senado Federal cobra proteção para estudantes brasileiros na Bolívia após feminicídio de universitária
Líder do governo no Congresso pede que caso de Jenifer Almeida, morta em Santa Cruz de la Sierra, sirva de alerta para revisão das políticas de acolhimento a estudantes no país vizinho

A estudante brasileira Jenifer, era natural de Santana, estado do Amapá, e foi encontrada morta no dia 2 deste mês, na cidade de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. Foto: cedida
O senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), líder do governo Lula no Congresso Nacional, está mobilizando esforços para garantir maior proteção aos mais de 6 mil estudantes brasileiros na Bolívia. A ação ocorre após o feminicídio de Jenifer do Socorro Almeida da Silva, 37 anos, natural de Santana (AP), encontrada morta em 2 de abril em Santa Cruz de la Sierra.
Em sessão plenária nesta terça-feira (8), Rodrigues solicitou ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), que inclua o caso na pauta de debates sobre a situação dos estudantes brasileiros na Bolívia. O parlamentar, que vem acompanhando o caso desde a última semana, destacou a necessidade de:
- Reforçar os mecanismos de proteção consular
- Estabelecer parcerias com universidades bolivianas
- Criar um canal de denúncias específico para casos de violência
- Reavaliar os acordos educacionais entre os dois países
“Este trágico caso não pode ser tratado como isolado. Precisamos garantir que nossos estudantes tenham segurança e apoio adequados”, afirmou Rodrigues, que já entrou em contato com o Itamaraty para acompanhar as investigações conduzidas pela polícia boliviana.
Dados do Ministério das Relações Exteriores mostram que a Bolívia é o terceiro principal destino de estudantes brasileiros na América Latina, atrás apenas de Argentina e Chile. A maioria cursa medicina em universidades públicas bolivianas, onde as mensalidades são mais acessíveis.
O corpo de Jenifer deve ser repatriado ainda esta semana, com custos cobertos pelo governo do Amapá. A família aguarda a conclusão do laudo pericial boliviano para dar sequência aos procedimentos legais.
“Para que possa ouvir os brasileiros que estão la na Bolivia e, ao mesmo tempo, possa acompanhar, junto as autoridades bolivianas, o caso de Jenifer”, disse o senador Randolfe Rodrigues (PT-AP)
A cobrança dos senadores do Amapá resultou na criação de uma comissão externa que irá acompanhar o episódio e a situação de outros estudantes brasileiros naquele país. “Todo o Amapá ficou comovido com a triste notícia do assassinato da nossa querida amapaense Jenifer, que estudava medicina na Bolívia”, relatou Alcolumbre, que também informou que o Senado entrou em contato com o Ministério das Relações Exteriores, pedindo que apure, junto às autoridades bolivianas, o desenrolar deste caso, bem como sua elucidação. Na semana passada, a família buscou reaver o corpo da estudante, mas foi informada de que o país não custeia o translado de brasileiros mortos em outras nações.
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Santa Cruz de la Sierra, informou ter ciência do caso e estar em contato com os familiares da brasileira, a quem presta assistência consular, e com as autoridades locais.

“Todo o Amapá ficou comovido com a triste notícia do assassinato da nossa querida amapaense Jenifer, que estudava medicina na Bolívia”, relatou Alcolumbre. Fotos: cedidas
Informa-se que, em caso de falecimento de cidadão brasileiro no exterior, as embaixadas e consulados brasileiros podem prestar orientações gerais aos familiares, apoiar seus contatos com o governo local e cuidar da expedição de documentos, como o atestado consular de óbito, tão logo terminem os trâmites obrigatórios realizados pelas autoridades locais.
O traslado dos restos mortais de brasileiros falecidos no exterior é decisão da família e não pode ser custeado com recursos públicos, à luz do § 1º do artigo 257 do Decreto 9.199/2017.
A atuação consular do Brasil pauta-se pela legislação internacional e nacional. Para saber o que uma repartição consular do Brasil pode ou não fazer, recomenda-se consulta à seguinte seção do Portal Consular do Itamaraty [link].
Em atendimento ao direito à privacidade e em observância ao disposto na Lei de Acesso à Informação e no Decreto 7.724/2012, o Ministério das Relações Exteriores não fornece informações sobre casos individuais de assistência a cidadãos brasileiros.
No dia 3 deste mês, a Força Especial de Combate à Violência (FELCV) prendeu um homem indicado como companheiro de Jenifer; ele seria um adolescente de 17 anos. A família da jovem discorda da informação e afirma que ela conhecia o rapaz, mas não tinha proximidade com ele.
O homem é apontado como o principal suspeito do crime de feminicídio e já aguarda julgamento. A perícia no corpo da brasileira indica que ela foi morta por asfixia mecânica, estupro e esfaqueamento. De acordo com familiares, Jenifer já havia finalizado o curso, mas precisou ir à Bolívia para integrar-se aos trâmites de conclusão acadêmica. A vítima tinha dois filhos.
Veja vídeo senado:
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Criança brinca com isqueiro e quase incendeia casa no Acre
Um princípio de incêndio registrado na tarde desta segunda-feira, 7, por pouco não terminou em tragédia no bairro Morro da Glória, em Cruzeiro do Sul. O incidente ocorreu em uma residência localizada na Rua Rio Grande do Norte e teve como causa brincadeira. Uma criança de aproximadamente 5 anos colocou fogo em parte da mobília ao brincar com um isqueiro.
Segundo o Corpo de Bombeiros, a menina se trancou sozinha no quarto e, ao manusear o objeto, acabou incendiando lençóis, roupas, brinquedos e parte de uma cama. Assustada, ela começou a gritar, momento em que foi ouvida pela mãe, que correu até o cômodo para socorrê-la.
Ao perceber o foco do incêndio, a mulher conseguiu agir rapidamente e conteve as chamas utilizando baldes de água, evitando que o fogo se alastrasse para outros cômodos da casa.
Militares do 4º Batalhão do Corpo de Bombeiros foram acionados e, após conter totalmente a situação, realizaram uma vistoria no local para assegurar que não havia mais riscos nem comprometimento estrutural no imóvel. Apesar dos danos materiais, ninguém ficou ferido.
O Corpo de Bombeiros reforçou a importância da vigilância constante em ambientes domésticos que abrigam crianças pequenas. “Materiais inflamáveis, como isqueiros e fósforos, devem ser mantidos fora do alcance dos pequenos, preferencialmente em locais trancados ou em altura elevada”, alertou a corporação.
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