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Depois de 6 anos, homem reencontra irmão em situação de miséria e mobiliza web para ajudá-lo
Casal mora no ramal Nova Esperança, localizado na BR-364, em Rio Branco, em uma casa cedida, onde Costa faz alguns trabalhos como agricultor.
Por Alcinete Gadelha
Após seis anos sem contato com o irmão mais velho, o monitor de congelados Antônio Leal mobilizou a internet, na última semana, ao encontrar o irmão Adelson da Costa, com a mulher e mais quatro crianças em situação de vulnerabilidade.
Com a repercussão, eles conseguiram várias doações, inclusive, de um terreno e madeira para construção de uma casa nova.
O casal mora no ramal Nova Esperança, na BR-364, em Rio Branco, em uma casa cedida, onde Costa faz alguns trabalhos como agricultor. A reportagem não falou com a família porque mora na zona rural e não tem como manter contato, segundo informou Leal.
“Fiz uma visita pra ele na semana passada e não sabia as condições que ele estava vivendo. Sempre pedia informações das pessoas e elas informavam que ele estava bem. Mas, quando fui fazer a visita me deparei com a situação de miséria total”, relembra Leal.
Após encontrar o irmão mais velho nesta situação, ele conta que conversou com outra irmã e decidiram fazer uma mobilização na internet para ajudar a família. O que eles não esperavam é que iriam surgir tantas doações.
Na página onde foi feito o pedido a publicação teve diversos compartilhamentos, além das ligações que o irmão recebeu.
“A gente conseguiu cesta básica, roupas novas e usadas, cama, fogão, geladeira, colchão. Conseguimos até o terreno para fazer a casa e toda a madeira para construir. E também temos a pessoa para construir, tem que vai fazer a instalação da energia. Falta só começar. Vou visitar ele e falta apenas convencer ele a mudar porque o terreno que foi doado é na Vila Campinas. Mas, dentro de um mês ele pode morar na casa dele”, comemora.
Situação precária
Leal conta que a casa onde o irmão mora com a esposa e os quatro filhos está prestes a cair e que as crianças não tinham sandália para calçar, tinha apenas um colchão velho para dormir.
“No dia que estive lá, eles tinham para almoçar uma carne de caça, feijão e farinha. Para pegar água é uma distância enorme e o poço de onde eles pegam a água é suja. Banheiro para fazer as necessidades não tem. É muito complicada a situação deles, bem precária”, conta.
Ele acrescenta que o irmão tinha saído para trabalhar sem se quer tomar café da manhã.
Mobilização
Leal conta que os dois são filhos apenas da mesma mãe e que há algum tempo estavam sem contato e, por isso, não fazia ideia de como o irmão estava vivendo. A situação o deixou abalado e foi o que o fez tomar a atitude de expor a situação.
“Sabia de notícias de onde ele estava, então esperava as férias para ir visitar ele. Fui visitar e ia passar três dias com ele lá, mas quando cheguei e deparei com a situação nem fiquei porque não tinha espaço para dormir”, lamenta a situação.
Agora, Leal diz que pessoas de Rio Branco e até mesmo de fora do país mandaram ajuda para o irmão. Ele conta que já mandou alguns suprimentos durante a semana, e vai voltar neste sábado com mais doações. “Talvez ele tenha até se assustado com a repercussão que deu. Até eu me assustei.”
Sentimento
Sobre o irmão, Leal diz que, apesar da dificuldade que enfrenta ele não demonstra tristeza. “Mas, a gente vê muita tristeza nos olhos da esposa dele. Ele deve ter aquela tristeza que não demonstra a ninguém e, por isso, agradeço a todo mundo que está nos ajudando.”
Leal conclui dizendo que queria ir embora de Rio Branco, mas hoje sabe que está no lugar certo.
“Aqui é o meu lugar porque o carinho que a gente tem recebido é impressionante. Em cada casa que chego, ouço uma história diferente e esse carinho imenso de pessoas que se comovem com a situação”, conclui.
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Tudo Viagem
Voos entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul por R$ 797 (ida e volta) no feirão de passagens
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Azul terá voos no Acre em 4 de outubro
A partir de 4 de outubro deste ano a Azul iniciará voos no Acre. As passagens de Rio Branco para Belo Horizonte (Aeroporto de Confins) por R$ 1377 (ida e volta). As passagens da capital acreana para Porto Velho estão sendo vendidas por por R$ 1372 em voo sem escala da Azul.
A Azul tem ainda passagens de Rio Branco para o Rio de Janeiro por R$ 1384. As passagens aéreas estão com as taxas de embarques inclusas. Os menores valores são para viagens de agosto a novembro deste ano. Os preços das passagens podem sofrer alterações, conforme disponibilidade de assentos promocionais.
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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale
O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.
Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.
Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.
“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.
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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual
A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população
IBGE
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.
O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.
Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.
“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.
Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.
Violência psicológica
A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.
O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).
“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.
Violência física
A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.
Violência sexual
Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.
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