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Denúncia de propina da Energisa pode cassar mandato de Calegário

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FOTO: SÉRGIO VALE

O deputado Vagner Calegário (PV), que levantou suspeitas de que a Energisa estaria pagando propinas para que deputados da base do governo barrassem a CPI, pode ser levado a Comissão de Ética se não provar as graves acusações. Entre as punições do Conselho a mais pesada é a cassação do mandato parlamentar por quebra de decoro. Essa é a posição dos parlamentares que se sentiram ofendidos com as supostas declarações.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Nicolau Júnior (Progressista), e o 1º secretário, deputado Luís Gonzaga (PSDB), reagiram com indignação as tais declarações do deputado do PV, Vagner Calegário, de que parlamentares da base do governo estariam recebendo propina da Energisa para barrar a CPI, que pretende investigar supostas falcatruas praticadas pela empresa que atua no Acre há cerca de três meses. As afirmações de Calegário, se não provadas, podem leva-lo ao Conselho de Ética do Poder Legislativo. Entre as punições consta até a perda do mandato parlamentar.

“Não vou tolerar esse tipo de coisa. Como é que alguém faz uma declaração absurda dessas comprometendo a integridade dos demais parlamentares e do próprio Poder Legislativo”, reagiu Nicolau Junior, que se encontra em Cruzeiro do Sul passando a Festa de Páscoa com família. Ele disse que retorna a Rio Branco no domingo à noite para tomar todas as providências já na segunda feira. “Vamos reunir a Mesa Diretora e os demais deputados para tratar desse assunto que joga o nome e a honra das pessoas na lama”, acentuou se dizendo triste com tudo isso porque, para ele, esse não é o caminho certo a ser trilhado, “a calúnia, a mentira, a injuria e a difamação”.

“Ele vai ter que dizer os nomes dos deputados que ele acusa de receber propina da Energisa, não tem como ele fazer uma acusação grave como essa e a Mesa Diretora não exigir esclarecimentos”, afirmou ao ac24horas o deputado Luís Gonzaga (PSDB), inclusive um dos que assinou a CPI da Energisa. Para ele, o fato é gravíssimo e lança suspeição sobre todos os integrantes da base parlamentar do governo. O 1º secretário confirmou que a Mesa se reúne na segunda feira para avaliar a situação e tomar todas as providências. “Um parlamentar pode usar a tribuna como bem entende, mas acusações graves e sem provas não condizem com a postura de uma pessoa que se diz defensor do povo”.

CALEGÁRIO DIZ QUE DIRETOR DA ENERGISA LIGOU E AINDA MANDOU ADVOGADO NA ASSEMBLEIA

FOTO: SÉRGIO VALE

Ouvido pelo ac24horas o deputado Fagner Calegário disse não temer nenhum tipo de retaliação, muito menos a cassação do seu mandato. “Deputados receberam ligações telefônicas da Energisa, inclusive, fiquei sabendo que o advogado dessa empresa esteve lá na Assembleia Legislativa para conversar com parlamentares”, afirmou, esclarecendo que pediu cópia do vídeo de seu pronunciamento e não consta que tenha acusado ninguém de receber propina. “A base do governo pegou uma surra e agora está atrás de um bode expiatório, um culpado. Não faltei com a ética e também não quebrei nenhum decoro parlamentar”, ressaltou, ironizando que a base do governo não consegue se estabilizar.

Segundo ele, a questão toda passa pela disposição da oposição e dos deputados de atuação independentes que se debruçaram por vários sobre o Regimento Interno para ganhar a batalha da CPI da Energisa no plenário. “Eles foram obrigados a cumprir o Regimento Interno depois disso partiram para criar mais seis CPI’s, inclusive, com assinaturas de deputados ausentes, no caso, Cadmiel Bomfim (PSDB) e Neném Almeida (Solidariedade). “Só o deputado Luís Tchê apresentou requerimentos criando quatro CPI’s, agora são sete”. Ao final da entrevista repetiu que não usou a palavra “propina” na tribuna na última sessão. Ele atribui o equívoco a um inexperiente assessor do deputado Luís Tchê (PDT) que, teria dito no salão nobre que, “o diretor da Energisa ligou para o senhor”.

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Deu no Globo: Deputado que assinou impeachment de Lula indicou irmã para Embratur

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Eduardo Velloso, o deputado de número 102 que assinou o pedido de impeachment contra Lula na Câmara nos últimos dias, indicou sua irmã, Luciana Velloso, para trabalhar na Embratur sob o governo do próprio presidente com um generoso salário de R$ 18,9 mil.

Filiado ao União Brasil, o deputado do Acre decidiu nos últimos dias engrossar o quórum de parlamentares da base que se rebelaram contra o presidente. Além de deputados do União Brasil, a lista tem integrantes do PSD, MDB, PP e Republicanos.

Os cinco partidos mantêm ministros no governo Lula. Ontem, a lista encabeçada pelo PL bateu 118 assinaturas. Essas assinaturas foram coletadas após o TCU bloquear recursos bilionários destinados ao Pé-de-Meia, aposta do governo na educação.

O programa fornece incentivo financeiro a estudantes do ensino médio inscritos no CadÚnico. O benefício, de acordo com o governo federal, funciona como uma poupança, paga em parte ao fim de cada ano letivo para evitar a evasão escolar.

Indicada pelo ministro Carlos Sabino à Embratur, Luciana Velloso faz parte da equipe de profissionais que trabalha de forma remota. Ela bate ponto diariamente no segundo andar do Ministério do Turismo, onde cumpre sua jornada de trabalho.

Procurado, o deputado Eduardo Velloso confirmou ter assinado o pedido de afastamento de Lula, mas não quis comentar o fato de ter indicado a irmã a um cargo de confiança sob a gestão Lula, presidente que ele pede agora para sair do governo.

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Ações da prefeitura de Brasiléia reduzem os casos de Dengue, Chikungunya e Zika no munícipio

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A prefeitura de Brasiléia comemorou no último dia 29, quarta-feira, dados positivos de redução dos casos de arboviroses (Dengue, Chikungunya e Zika), em comparação aos anos anteriores, por conta de ações desenvolvidas pela gestão atual.

Desde que assumiu a prefeitura, as primeiras ações do prefeito Carlinhos do Pelado, foram voltadas para amenizar problemas de infraestrutura da cidade e cuidados com a saúde básica da população, e fruto de ações nas secretarias resultaram num saldo positivo.

Na secretaria de Saúde, o prefeito determinou que fosse colocada em execução as campanhas de vacinação contra arboviroses (Dengue, Chikungunya e Zika), e anunciou dia 02 de fevereiro através da secretaria de Obras, a “Operação Presença”, com limpeza nos bairros, principalmente as margens das ruas tomadas por mato e terrenos baldios, onde se acumulam água parada, propicia a procriação dos mosquitos transmissores dessas doenças.

As campanhas adotadas pela gestão Carlinhos do Pelado, tem recebido o aval da população, que agradece a presença da prefeitura com roçagem, capina e coleta de lixos e entulhos, além da conscientização da própria população em procurar manter os ambientes saudáveis.

A equipe de Saúde, mesmo reduzida, tem se desdobrado e levado atendimento de vacinação além das UBSs (Unidades Básicas de Saúde), os profissionais estão adotando o atendimento direto nos locais de serviços públicos e privados, sem a necessidade dos servidores se deslocarem até os postos de vacinação.

Ao tomar conhecimento dos números, o gestor brasileense fez questão de parabenizar o esforço coletivo de sua equipe, e pediu para que essa mesma dinâmica de trabalho não pare pois assim quem sai ganhando é a população.
Comparação de número de casos de dengue notificados em 2024 e 2025, por semana epidemiológica.

O governo do estado também anunciou na última quarta-feira 29, o aumento no número de municípios que superaram a meta de 95% de cobertura para a vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, e Brasiléia também encabeça essa lista.

O índice subiu de três municípios em 2022 para oito em 2024, sendo eles: Acrelândia, Brasileia, Cruzeiro do Sul, Jordão, Rio Branco, Sena Madureira, Senador Guiomard e Manoel Urbano. Um marco que reflete os esforços municipais, estaduais e federais para fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS).

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PRF apreende carga irregular de madeira nativa no Acre

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Na tarde desta quarta-feira, 29, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou uma fiscalização no km 86 da BR-317, no município de Senador Guiomard/AC, resultando na apreensão de uma carga irregular de madeira nativa serrada.

Durante a abordagem a um caminhão, os agentes solicitaram a documentação obrigatória para o transporte de produtos florestais. O condutor apresentou diversos documentos, incluindo o Documento de Origem Florestal (DOF), no entanto, ao analisá-los, a equipe constatou que a rota declarada nos registros estava em desacordo com a prevista na licença ambiental. O veículo transitava por um trajeto não autorizado, o que levantou suspeitas sobre a legalidade do transporte.

A carga, estimada em 19 metros cúbicos de madeira nativa das espécies Tauari e Tauari-Vermelho, foi encaminhada ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) para as providências cabíveis. A ocorrência foi enquadrada no artigo 46 da Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/1998), que prevê penalidades para transporte de produtos florestais sem licença válida.

A PRF reforça seu compromisso com o combate aos crimes ambientais e a preservação dos recursos naturais, intensificando fiscalizações para coibir o desmatamento e o comércio ilegal de madeira.

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