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Delegado afirma que empresária investigada por estelionato ainda não foi ouvida por falta de condições emocionais

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Keite Mayara é alvo de pelo menos 11 denúncias; casos envolvem empréstimos, suposta pirâmide e contratos verbais

O delegado Lindomar Ventura informou que ainda não conseguiu ouvir a empresária Keite Mayara Lopes, proprietária de uma academia em Cruzeiro do Sul, investigada por supostos golpes financeiros. Segundo ele, a suspeita não possui, no momento, condições emocionais para prestar depoimento, conforme recomendação médica.

Keite foi denunciada na Delegacia de Polícia Civil por 11 pessoas, que afirmam ter entregue a ela valores que variam entre R$ 20 mil e R$ 350 mil, sob diferentes justificativas apresentadas pela empresária.

De acordo com o delegado, as denúncias envolvem situações distintas, o que torna o caso mais complexo.
“Em alguns boletins de ocorrência, a suposta vítima fala em empréstimos. Em outros, menciona-se pirâmide financeira ou uma plataforma de investimentos. Estamos solicitando documentos, comprovantes e registros dessas movimentações. O próximo passo será aprofundar a investigação no âmbito financeiro”, explicou Ventura.

A falta de contratos formais dificulta o avanço das apurações.
“A maioria firmou acordos verbais, o que torna mais complexo entender como essas negociações eram de fato realizadas”, acrescentou.

Desistências e acordos entre as partes

O delegado informou ainda que algumas pessoas retiraram as representações contra Keite Mayara.
“Isso indica que houve algum tipo de acordo. Como o crime de estelionato depende de representação da vítima, esses casos deixam de seguir adiante. Até agora, tivemos três novas denúncias e três desistências, mantendo o mesmo número inicial de representações.”

Ventura destacou que o estelionato só se configura se houver comprovação de que a vítima foi induzida ao erro, sofrendo prejuízo.
“Cada caso está sendo analisado individualmente. Havendo indícios desse tipo penal, a investigada será indiciada. Não havendo, o inquérito não seguirá nesse sentido.”

O delegado afirmou ainda que, até o momento, não há comprovação formal da existência de uma pirâmide financeira.
“Oficialmente, essa pirâmide não existe. Agora, buscamos entender de onde surgiu essa informação. São diligências documentais e análises de dados que, ao final, devem esclarecer o que realmente ocorreu”, concluiu.

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Vídeo mostra Antônia Lúcia invadindo Câmara e causando confusão com seguranças

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Deputada aparece em registro tentando entrar em salas da Câmara de Rio Preto da Eva e discutindo com funcionárias durante busca por uma vereadora.

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Sena Madureira registra 47 casos de estupro infantil em 2025; MPAC alerta para omissão de familiares

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Ministério Público do Acre destaca que omissão de familiares, especialmente de mães que protegem companheiros agressores, é crime e agrava a situação das vítimas; campanha educativa será lançada para estimular denúncias

O município de Sena Madureira registrou 47 casos de estupro infantil entre janeiro e novembro de 2025, segundo dados do Ministério Público do Acre (MPAC). Foto: captada 

O município de Sena Madureira registrou 47 casos de estupro infantil entre janeiro e novembro de 2025, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Acre (MPAC). Os números acenderam um alerta entre as autoridades, que intensificam ações de enfrentamento e convocam a população para colaborar.

De acordo com o MPAC, a participação da comunidade é fundamental para identificar abusadores e proteger crianças e adolescentes. O órgão destacou um ponto sensível nas investigações: a omissão de pais ou responsáveis, principalmente quando tentam proteger o cônjuge agressor.

“Em muitos casos, as mães escolhem apoiar o companheiro em vez de oferecer o suporte necessário à criança. Essa omissão também é crime e agrava ainda mais a situação da vítima”, alerta o Ministério Público.

Para fortalecer o combate aos abusos, a rede de proteção infantil do município — que reúne Conselho Tutelar, MPAC, Poder Judiciário e órgãos da administração pública — está desenvolvendo uma campanha educativa. A iniciativa visa conscientizar a população sobre a importância do cuidado, da vigilância e, principalmente, da denúncia.

Crítica do MPAC
  • Omissão familiar: Mães que apoiam companheiros agressores em vez de proteger crianças
  • Responsabilização: Omissão também configura crime
  • Participação social: Comunidade é fundamental para identificação de abusadores
Ações em curso
  • Campanha educativa: Rede de proteção (Conselho Tutelar, MP, Judiciário e administração pública)
  • Objetivos: Conscientização sobre cuidado, vigilância e denúncia
  • Foco: Proteção de crianças e adolescentes, principais vítimas

Os números expõem uma crise silenciosa no interior acreano, onde fatores culturais e a fragilidade das redes de proteção permitem a perpetuação de abusos sexuais contra crianças. A iniciativa busca romper o ciclo de violência e omissão que caracteriza muitos desses casos.

Os números acenderam alerta máximo entre as autoridades, que destacam um fator agravante: a omissão de pais ou responsáveis, especialmente quando tentam proteger o cônjuge agressor em detrimento da proteção da criança vítima. Foto: art

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PM de Sena Madureira apreende 12 armas, 7,4 kg de drogas e cumpre 12 mandados de prisão em novembro

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Balanço do 8º Batalhão registra 4.838 abordagens, 254 operações e 251 ações comunitárias no mês; veículo roubado foi recuperado

De acordo com o relatório, o batalhão realizou 4.838 abordagens, ampliando a presença policial nas ruas e reforçando ações preventivas. Foto: art

O 8º Batalhão da Polícia Militar divulgou nesta quinta-feira (4) o balanço operacional referente a novembro de 2025, com números que evidenciam a atuação no policiamento, combate ao crime e aproximação com a comunidade na região.

De acordo com o relatório, foram realizadas 4.838 abordagens, além de 254 operações voltadas ao enfrentamento da criminalidade e 251 ações comunitárias, que buscam fortalecer o vínculo entre a PM e a população.

As ações resultaram em:

  • 72 conduções à delegacia;

  • 12 mandados de prisão cumpridos;

  • 7,4 kg de drogas apreendidos;

  • 12 armas de fogo e 3 armas brancas recolhidas;

  • 1 veículo com registro de roubo ou furto recuperado.

A PM destacou que os números refletem o impacto direto no combate ao tráfico e a outros crimes, e reforçou o compromisso de ampliar a presença nas ruas e as ações de segurança no município e região. O balanço consolida uma atuação que integra repressão qualificada e iniciativas de prevenção e proximidade com a comunidade.

A PM também recuperou um veículo com registro de roubo ou furto. Foto: art

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