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Defesa Civil coordena vistoria às casas atingidas pela cheia para retorno seguro das famílias

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O governo do Acre, por meio da Defesa Civil Estadual e Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop), está coordenando o procedimento de vistoria das casas atingidas pela cheia do Rio Acre em Rio Branco. A ação visa garantir que, após a emissão de laudo indicando condição de habitação, as famílias abrigadas em escolas e outras instalações temporárias tenham um retorno seguro aos lares.

Governo vistoria casas para retorno seguro das famílias. Foto: José Caminha/Secom

Segundo o coordenador da Defesa Civil estadual, tenente-coronel Carlos Batista, as vistorias são feitas pelas equipes que contam, ainda, com engenheiro civil da Seop.

Durante a ação, são observados o material de construção – alvenaria, madeira, estrutura metálica ou mista (madeira e alvenaria), a situação do piso, das paredes e da cobertura. Também passam pela avaliação os elementos estruturais, como vigas, lajes e pilares, além da instalação elétrica e o entorno da edificação, incluindo o ambiente externo e terreno.

Defesa Civil estadual coordena equipes de vistoria. Foto: José Caminha/Secom

“Além da vistoria para um retorno seguro, orientamos os familiares para os cuidados com animais peçonhentos, que procuram locais mais altos durante a subida das águas. E, no caso de o laudo do engenheiro civil indicar que a estrutura do imóvel está comprometida e sem condições de habitação, as famílias seguem em abrigos municipais e, conforme for o caso, são encaminhadas para atendimento do aluguel social”, explica o coordenador.

Morando no bairro Cadeia Velha há dois anos, a autônoma Maria Cristiane Lima foi atingida pela primeira vez pela cheia do Rio Acre. Para a moradora, que está abrigada com o marido e o filho de dois anos no Colégio Militar Dom Pedro II, no bairro Santo Afonso, a esperança é de retornar para casa o quanto antes, após a vistoria da Defesa Civil e Seop.

Maria Cristiane Lima: “O que eu mais quero é voltar pra casa”. Foto: José Caminha/Secom

“Desde o começo recebemos o apoio dos bombeiros e depois, no colégio, recebemos toda a assistência dos médicos e de alimentação e tudo. O que eu mais quero agora é voltar para minha casa, porque penso muito no melhor para o meu filho”, relatou.

Vazante

No último domingo, 9, o nível do Rio Acre marcou 13,82m, abaixo da cota de transbordamento que é de 14m.

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Rio Acre ultrapassa cota de transbordo e mantém Rio Branco em alerta máximo

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Defesa Civil registra 15,36 metros no nível do rio; aumento contínuo preocupa autoridades e moradores ribeirinhos

O Rio Acre segue em uma subida constante e preocupante em Rio Branco. Segundo medição da Defesa Civil Municipal realizada às 9h desta segunda-feira (29), o rio atingiu 15,36 metros, ultrapassando a cota de transbordo, que é de 14 metros, por mais de um metro e meio.

Nas últimas horas, o nível apresentou aumento de quatro centímetros em relação à medição anterior, realizada às 5h21, quando marcava 15,32 metros.

Apesar da ausência de chuvas na capital nas últimas 24 horas, o rio continua subindo devido ao grande volume de água acumulado nas cabeceiras, mantendo o alerta máximo para autoridades e população ribeirinha.

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Rio Tarauacá ultrapassa cota de transbordamento e mantém município em alerta

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Nível do rio atinge 10,05 metros e Defesa Civil intensifica monitoramento, apesar de não haver desabrigados

A cheia do Rio Tarauacá já ultrapassou a cota de transbordamento e mantém as autoridades em estado de atenção no município de Tarauacá, no interior do Acre. De acordo com o Informativo Hídrico divulgado pela Defesa Civil Municipal na manhã desta segunda-feira (29), o nível do rio atingiu 10,05 metros às 9h, registrando elevação em relação à medição das 6h, quando marcava 10,03 metros.

Os dados confirmam que o manancial permanece acima da cota de transbordamento, fixada em 9,50 metros, e bem acima da cota de alerta, estabelecida em 8,50 metros. Em apenas três horas, o aumento foi de dois centímetros, o que reforça a preocupação das equipes de monitoramento quanto à possibilidade de novos alagamentos em áreas ribeirinhas da cidade.

Apesar da elevação do nível do rio, a Defesa Civil Municipal informou que, até o momento, não há registro de pessoas desabrigadas em Tarauacá. As equipes seguem acompanhando a situação de forma contínua, realizando vistorias preventivas nas áreas mais vulneráveis, especialmente diante do histórico de grandes cheias no município.

O nível máximo já registrado no Rio Tarauacá foi de 11,15 metros, em 19 de fevereiro de 2021, referência que mantém as autoridades em vigilância permanente durante o atual período chuvoso.

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Homem é preso suspeito de matar a esposa e tentar simular suicídio em Porto Velho

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Pesquisas no celular e laudo do IML reforçam investigação por feminicídio ocorrido durante o Natal

Magno dos Santos Batista foi preso em Porto Velho suspeito de matar a esposa, Luciana, e tentar simular um suicídio durante o período de Natal. Segundo a Polícia Civil, além das contradições apresentadas em depoimento, análises realizadas no celular do investigado apontaram pesquisas na internet consideradas suspeitas, que reforçam a hipótese de feminicídio.

O crime ocorreu no dia 18 de dezembro, e a prisão preventiva foi cumprida no dia de Natal. Com autorização do próprio suspeito, os policiais acessaram o aparelho celular, onde encontraram buscas como “Como proceder após suicídio da esposa?”, “Se mexer no cadáver ele pode fazer barulho?” e “Quando a pessoa morre se vira o olho?”. Uma das pesquisas, realizada no dia anterior à morte, fazia referência ao que a Bíblia diz sobre pessoas que cometem suicídio.

Em depoimento, Magno afirmou que teve uma discussão com a esposa, que teria ficado “alterada”, e que foi dormir. Ao acordar, segundo ele, encontrou a companheira morta. No entanto, a investigação aponta que mensagens foram enviadas a partir do celular do suspeito no mesmo período em que ele alegou estar dormindo, o que levantou suspeitas sobre sua versão dos fatos.

Magno chegou a ser detido no dia do ocorrido, mas foi liberado inicialmente por falta de provas técnicas. A Polícia Civil, então, instaurou inquérito para apurar se a morte havia sido causada por suicídio ou homicídio.

Dias depois, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) concluiu que Luciana não morreu por enforcamento, mas por asfixia decorrente de estrangulamento. O exame também identificou outras lesões no corpo da vítima, reforçando a suspeita de violência.

Com base nas conclusões do laudo pericial, o Ministério Público de Rondônia (MP-RO) solicitou a prisão preventiva do suspeito, pedido que foi acatado pela Justiça. Após a decisão judicial, a Polícia Civil localizou Magno dos Santos Batista e cumpriu o mandado de prisão.

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