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Crianças têm tratamento suspenso após furto de medicamento de mais de R$ 300 mil em hospital no AC
Medicação sumiu de dentro do Hospital da Criança, em Rio Branco. Sesacre garantiu que registrou um boletim de ocorrência e pediu novas doses do remédios para os pacientes.

Furto ocorreu dentro do Hospital da Criança, em Rio Branco — Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre
Por Aline Nascimento, G1 AC — Rio Branco
A secretária Neiva Eliane ficou chocada quando soube que a medicação do tratamento da filha dela, Maria Eduarda, de 10 anos, e do primo, de 1 ano e 4 meses, foi furtada de dentro do Hospital da Criança, em Rio Branco.
As duas criança foram diagnosticadas com Atrofia Muscular Espinhal (AME) e tomariam a quarta dose do remédio na segunda-feira (9).
A mãe disse que a equipe médica, os pais e a direção do hospital só ficaram sabendo do furto das duas doses do remédio minutos antes da aplicação, quando os pacientes já estavam na sala de cirurgia.
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“O tratamento do Otávio, que está internado e respira com ajuda de aparelhos, e da Maria Eduarda foi suspenso porque furtaram a medicação. Não tem no hospital, simplesmente sumiu. A gente lutou tanto para eles tomarem a medicação e, na última dose, acontece isso. É um absurdo”, criticou.
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Em nota, a Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) confirmou o furto da medicação, mas ressaltou que já registrou um boletim de ocorrência e acionou a Polícia Civil para investigar o crime. A Saúde garantiu também que já solicitou as doses do remédio.
(Veja nota na íntegra)
“A Sesacre, no entanto, já acionou o Ministério da Saúde, em Brasília, para que um novo lote seja enviado para o Acre em caráter de urgência, de modo a não prejudicar os dois pacientes que precisam do remédio”, explicou.
Tratamento
A filha de Neiva foi diagnosticada com a doença aos 8 anos. A mãe revelou que a filha e o primo começaram a tomar as doses do remédio em dezembro do ano passado. Foram aplicadas três doses de 14 em 14 dias e na segunda (9) seria a última do tratamento para evitar que os pacientes tenham crises.
“Iam tomar a quarta dose semana passada, mas não deu certo porque estava faltando anestesista. Hoje [segunda,9], a Maria Eduarda internou para tomar a medicação e o Otávio já estava no centro cirúrgico. Mas, quando a enfermeira foi buscar não achou a medicação. A médica pediu para suspendeu até achar o remédio”, relembrou.
Ao perceber que algo estava errado, a mãe buscou a direção da unidade. Após algumas horas de buscas pelo hospital, a equipe concluiu que os remédios tinham sumido e se reuniu com os pais.
“Tivemos que entrar na Justiça e aguardamos por mais de anos. Uma dose custa R$ 370 mil, é muito caro. Falamos com o pessoal da farmácia, com o diretor, fui na direção. Achei que alguém tinha jogado no lixo, ou algo assim”, lamentou.
Aos pais, a direção da unidade também prometeu que as crianças vão receber o remédio o mais breve possível. Mas, Neiva teme pela saúde da filha e do primo, que respira com ajuda de aparelhos.
“Minha preocupação, como mãe, é saber se vão cumprir com o que falaram. Se não tomarem a quarta dose da medicação, o tratamento volta para o zero”, concluiu.
Veja nota da Sesacre:
A Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) confirma que houve furto de medicamento, no Hospital da Criança, destinado às únicas duas crianças existentes no estado com atrofia muscular espinhal.
A Sesacre, no entanto, já acionou o Ministério da Saúde em Brasília para que um novo lote seja enviado para o Acre em caráter de urgência, de modo a não prejudicar os dois pacientes que precisam do remédio.
Informa ainda, por meio da sua assessoria jurídica, que imediatamente após ser descoberto o furto, um boletim de ocorrência policial foi realizado, seguido de abertura de inquérito policial para apurar as circunstâncias em que o lote de medicamento foi levado.
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PM apreende drogas, arma e ‘contabilidade’ do tráfico durante patrulha em Plácido de Castro
Suspeito abandonou sacola com entorpecentes, revólver e caderno de anotações criminosas ao fugir da polícia. Ele conseguiu escapar pelos fundos do imóvel, mas abandonou a sacola durante a fuga.

Os policiais avistaram um homem carregando uma sacola vermelha. Ao perceber a aproximação da viatura, o suspeito tentou fugir em direção a uma residência já conhecida pelas autoridades como ponto de venda de drogas. Foto: captada
A Polícia Militar do Acre (PMAC) apreendeu uma carga completa de materiais usados no tráfico de drogas durante um patrulhamento realizado na manhã desta quarta-feira (24) em Plácido de Castro. A ação, executada por uma guarnição do 4º Batalhão, ocorreu após denúncias de intensa movimentação suspeita em uma área periférica da cidade.
Por volta das 8h, os policiais avistaram um homem carregando uma sacola vermelha. Ao perceber a aproximação da viatura, o suspeito tentou fugir em direção a uma casa já mapeada pelas autoridades como ponto de venda de entorpecentes. Ele conseguiu escapar pelos fundos do imóvel, mas abandonou a sacola durante a fuga.
Dentro do objeto, a polícia encontrou porções de crack, maconha e cocaína, uma balança de precisão, embalagens plásticas para fracionamento, um revólver calibre .32 com munições, dinheiro em espécie e um caderno com anotações detalhadas sobre a atividade criminosa – que funcionava como uma espécie de “contabilidade” do tráfico.
Todo o material foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Plácido de Castro, onde o caso segue em investigação. As autoridades buscam identificar e localizar o suspeito que conseguiu fugir.
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Vídeo: PM prende homem com arsenal e drogas durante patrulhamento em Rio Branco
Suspeito de 23 anos jogou arma sobre muro ao ver policiais, mas foi detido com carregador; ação apreendeu pistola, escopeta e cocaína
Um homem de 23 anos foi preso em flagrante durante uma operação da Polícia Militar no bairro Belo Jardim II, em Rio Branco. Dioney Bruno Ferreira de Souza foi detido após tentar se desfazer de uma pistola ao perceber a aproximação dos agentes, que realizavam patrulhamento ostensivo devido a conflitos recentes entre facções rivais na região.
Ao abordarem um grupo que consumia bebidas alcoólicas com som alto em via pública, os policiais perceberam movimentos suspeitos. Enquanto parte dos presentes fugiu pulando muros, Dioney correu até um muro e arremessou uma arma para um terreno vizinho. Durante a revista, foi encontrado em seu bolso um carregador de pistola com sete munições calibre 9mm.
No terreno ao lado, os militares localizaram uma pistola Taurus modelo G2C, calibre 9mm, com 12 munições. Dentro da residência do suspeito, foram apreendidos ainda uma escopeta calibre 28, seis cartuchos e 42 trouxinhas de cocaína prontas para venda.
O homem foi preso em flagrante pelos crimes de posse ilegal de arma de fogo (de uso permitido e restrito) e tráfico de drogas. Ele foi conduzido algemado e sem lesões à delegacia especializada para os procedimentos legais.
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Justiça decreta prisão preventiva de monitorado que matou colega a facadas no Joafra, em Rio Branco
Gerdson Pinto da Silva, 21, cumpria pena com tornozeleira eletrônica por assalto e organização criminosa; ele confessou o crime após ser preso pela PM

Antes da fuga, o autor do homicídio, ainda teria tentado alterar a cena do crime. Gerdson Pinto da Silva, que cumpria pena por assalto e integrar organização criminosa, com monitoração eletrônica. Foto: captada
O detento monitorado Gerdson Pinto da Silva, 21 anos, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça do Acre na tarde desta terça-feira (23), durante audiência de custódia no Fórum Criminal. Ele é acusado de assassinar o colega de trabalho Marcos Pereira da Luz, 28, na madrugada da última segunda-feira (22), no apartamento onde moravam na Rua Eldorado, bairro Joafra.
Segundo a polícia, após uma discussão, Gerdson desferiu um golpe de madeira na cabeça da vítima e, em seguida, a esfaqueou várias vezes com uma faca de mesa. Antes de fugir, ele ainda tentou alterar a cena do crime.
Gerdson cumpria pena por assalto e integração a organização criminosa com monitoramento eletrônico. Foi preso pela Polícia Militar horas após o homicídio e, na delegacia, confessou a autoria.
A Polícia Civil tem agora 30 dias para concluir o inquérito. A decisão judicial reforça a gravidade do crime e mantém o acusado preso durante as investigações.











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