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Criança raptado na Argentina pode está na Bolívia? Família acredita que o mesmo já estaria em Cobija/Pando
Embora a suspeita inicial fosse de que a criança tivesse se perdido, a investigação agora pode indicar um possível sequestro para tráfico humano.
O caso do menor desaparecido na Argentina, e cujo caso chocou todo país, sofre uma reviravolta após a suspeita de que ele possa ter sido transferido para território boliviano, especificamente para o Departamento de Pando, fronteira com o estado do Acre.
A investigação sobre o desaparecimento do menor Loan Peña, caso que mantém a Argentina em suspense, continua com novas novas pistas e agora foi revelado que existe a possibilidade da criança de nacionalidade Argentina, ter sido transferido para a Bolívia, como disse um dos advogados da família.
A criança Loan Peña, desapareceu no dia 13 de junho em uma área rural próxima ao município de 9 de Julio (Corrientes).
Nesse dia, o menino e seu pai, José Peña, tinham ido almoçar na casa de sua avó paterna, Catalina Peña, em Paraje Algarrobal, e depois o menino foi às montanhas colher laranjas na companhia de outras crianças e três pessoas adultas.
Enquanto o grupo se preparava para retornar, perceberam que Loan havia desaparecido. Uma versão que agora se acredita ser falsa e que só foi divulgada para esconder um caso de tráfico.
Fernando Bulardo, advogado da família, destacou nesta segunda-feira que existe uma hipótese que levaram o paradeiro da criança Loan, afirmando que a mesma estava na Bolívia, especificamente ao norte do país, no departamento de Pando, fronteira com o Brasil.
“O que pude verificar é que na Bolívia disseram que a criança poderia estar na cidade de Cobija, fronteira com Epitaciolândia e Brasileira, municípios do acre, e que iam levá-la por uma ponte para o Brasil, que se chama Ponte Internacional da Amizade”, disse o advogado, citado pelo jornal. jornal ABC Color, do Paraguai, país onde o menino também é procurado, devido à suspeita de que ele tenha sido levado para fora do país por alguma fronteira terrestre.
“Infelizmente consegui me comunicar com as autoridades bolivianas e a primeira pergunta que a pessoa que contatei me fez foi: ‘Quem é o menino Loan?’ Por isso, na quarta-feira viajarei para o Paraguai, e veremos a partir daí se podemos instalar a questão também na Bolívia”, acrescentou o advogado, em depoimentos colhidos pelo canal TN da Argentina. .
Em 24 de junho, a Promotoria da província de Corrientes na argentina acusou seis pessoas pela suposta captura da criança para fins de exploração, enquanto são realizadas diversas investigações para apurar o que exatamente aconteceu no dia de seu desaparecimento na propriedade dos avós.

Almoço da família Peña; na foto está Loan, o pai, Carlos e a avó, Catalina. Foto: Reprodução
Hipótese 1: Loan se perde no meio do campo
Durante os primeiros dias, a única pista seguida foi a do menino que se perdeu depois de ter ido até uma laranjeira buscar frutas junto com seu tio Benítez e o casal amigo, Ramírez e Millapi. Foram encontrados vestígios de Loan durante as operações de busca, como um sapato de futebol, que agora se suspeita ter sido “plantado” para corroborar a versão. De fato, há dúvidas se a excursão até a laranjeira realmente aconteceu, onde supostamente o menor foi perdido de vista.
Hipótese 2: Loan é sequestrado para ser entregue a uma rede de tráfico humano
A reviravolta dramática ocorreu quando os investigadores sugeriram uma sequência diferente para o desaparecimento do menino: que a ex-funcionária e o oficial aposentado teriam levado Loan na caminhonete Ford Ranger branca com a qual chegaram à casa de Catalina. Dentro desse veículo, teriam seguido até uma propriedade na localidade de Nueve de Julio para mais tarde transferir o menino para um Ford Ka vermelho, que também lhes pertencia. Com esse carro, o casal viajou na sexta-feira, no dia seguinte ao almoço, para Resistencia, capital da província de Chaco.
Também está sendo investigado se eles foram até a localidade de La Tigra, também em Chaco. A suspeita é que em algum ponto da viagem eles entregaram Loan a uma organização de tráfico humano que poderia tê-lo levado ao Paraguai.
Buscas, detenções e uma pista sombria
Pérez e Caillava foram detidos após perícias nos veículos da funcionária e na caminhonete Ranger de seu marido: cães farejadores encontraram vestígios do cheiro de Loan nos veículos. A evidência reforça a suspeita de que o menino foi levados nesses veículos.
Outra circunstância suspeita sobre a rota dos suspeitos foi o apagão que ocorreu na tarde de quinta-feira, 13 de junho, quando Loan já estava desaparecido, que impediu o funcionamento da câmera de segurança que monitorava a estrada 123 e a casa de Pérez e Caillava por aproximadamente duas horas. O corte de energia coincidiu com o momento em que o casal retornou para sua casa após o almoço em El Algarrobal.
Diversas buscas foram realizadas nas propriedades do casal, tanto em Corrientes quanto na região de Chaco. Em um apartamento que Pérez ocupa em Resistencia durante suas visitas para ver sua filha de um relacionamento anterior, foram encontradas armas e munições. Oito impressões digitais foram coletadas e serão submetidas a análises genéticas e dactiloscópicas para identificação.
Também foi preso o comissário de Nueve de Julio, Walter Maciel, que inicialmente estava à frente das investigações. Ele é acusado de encobrir a suposta manobra de sequestro, ao focar apenas na hipótese de perda de Loan.
“Avançamos com a cruzamento de ligações e análise dos telefones apreendidos, temos material importante, mas não o divulgaremos”, afirmaram os promotores de Goya, Guillermo Barry e Juan Carlos Castillo, em uma entrevista coletiva.
Os funcionários deixaram de ser os responsáveis pelo caso, que agora está sob jurisdição da Justiça Federal devido à natureza do crime investigado: captação de pessoas para exploração.
Centenas de moradores, incluindo familiares de Loan, marcharam pelas ruas de Nueve de Julio pedindo pela localização do menino. O apelo para que os detidos falem e esclareçam o caso ressoou com força em várias partes de uma província abalada.
🚨 #URGENTE | Masiva marcha en Corrientes por Loan. Van rumbo a Casa de Gobierno. La gente ya no tiene miedo. Quiere saber dónde está Loan Peña. pic.twitter.com/aEgF3oHgsK
— Carlos Eguia (@CarlosEguiaUno) June 25, 2024
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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