Brasil
CPI aprova depoimento de governadores e reconvoca Queiroga e Pazuello
Parlamentares também ouvirão Arthur Weintraub, o empresário Carlos Wizard e o assessor especial Filipe Martins; sessão foi encerrada após votação

CPI da Pandemia aprovou depoimento de governadores e reconvocou Pazuello e Queiroga
– Foto: Edilson Rodrigues – 26.mai.2021/Agência Senado
Murillo Ferrari e Rafaela Lara - CNN
A CPI da Pandemia aprovou nesta quarta-feira (26) a reconvocação do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e do atual chefe da pasta, Marcelo Queiroga, para depoimentos em datas que ainda serão agendadas.
Os senadores também votaram de forma favorável à convocação de nove governadores e do ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel para depor sobre suspeitas de desvio de recursos destinados ao combate do novo coronavírus repassados a estados e municípios pelo governo federal.
Foram chamados apenas chefes de Executivos estaduais citados em investigações da Polícia Federal (PF). Antes da votação, senadores se reuniram de forma secreta por mais de 1h30 em uma outra sala em busca de acordo em torno dos nomes que seriam convocados, mas a aprovação só veio depois de intensos debates.
Além disso, o requerimento para convocação do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, estava na pauta, mas foi retirado antes da votação já que o estado não é alvo de investigação relacionada à pandemia. Também foi retirado o pedido para ouvir o atual governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, já que era Witzel quem chefiava o governo quando a pandemia chegou ao país.
Este foi o primeiro dia de trabalho da CPI sem depoimentos desde que o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta deu início às oitivas em 4 de maio.
Os senadores já colheram o depoimento de Pazuello e do também ex-ministro da Saúde Nelson Teich, do diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, do ex-secretário de Comunicação da presidência Fabio Wajngarten, do presidente para América Latina da Pfizer, Carlos Murillo, do ex-chanceler Ernesto Araújo e da Secretária de Gestão do Trabalho e Educação do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro.
O último requerimento aprovada na sessão desta quarta-feira (26) da CPI foi o da convocação do assessor especial para assuntos internacionais da Presidência da República, Filipe G. Martins.
Ele foi citado no depoimento do presidente para América Latina da Pfizer, Carlos Murillo. Segundo o executivo, o assessor esteve presente em uma reunião no Palácio do Planalto, em setembro de 2020, que tratou da compra de vacinas contra a Covid-19.
O então secretário especial de Comunicação da Presidência, Fabio Wajngarten, e o vereador pelo Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), também estavam na reunião, afirmou Murillo.
Às 12h47, após a aprovação da convocação de Martins, Aziz suspendeu a sessão – que era destinada apenas à votação dos requerimentos.
As datas de comparecimento de todos os convocados ainda serão definidas pela presidência da CPI. Segundo Aziz, os demais requerimentos serão votados na próxima terça-feira (1º).
Aziz indefere requerimento pela convocação de pastor Silas Malafaia
Aziz não pautou o requerimento para convocação do pastor Silas Malafaia à CPI. Malafaia foi citado na CPI por Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) como sendo um dos principais conselheiros do presidente Bolsonaro.
O pedido foi feito pelo senador Marcos Rogério (Democratas-RO). No entanto, Aziz avaliou que não caberia ouvi-lo na CPI e indeferiu o requerimento.
Na sessão da última quinta-feira (20), Flávio afirmou que Malafaia fala “quase diariamente” com Bolsonaro e “influencia o presidente”.
CPI convoca assessor Markinhos Show e diretor da White Martins
Durante a votação, o requerimento pela convocação do assessor especial do Ministério da Saúde, Marcos Eraldo Arnoud Marques, conhecido como “Markinhos Show”, foi aprovado.
Ele foi citado pelo ex-ministro Pazuello durante seu depoimento e deve prestar esclarecimentos sobre campanhas publicitárias adotadas pelo Ministério da Saúde para combate à pandemia.
O ex-assessor especial no Ministério da Saúde, Airton Antônio Soligo, o Airton Cascavel, também foi convocado a comparecer na CPI.
O requerimento para a convocação do diretor da White Martins no Brasil , Paulo Barauna, também foi aceito pelos senadores. Barauna deve depor sobre a falta de oxigênio em Manaus.
Senadores aprovam convocação de Arthur Weintraub e Carlos Wizard
Os requerimentos que pediam a convocação do ex-assessor especial da Presidência da República, Arthur Weintraub, e do empresário Carlos Wizard, foram aprovados durante a sessão.
Eles deverão prestar esclarecimentos aos senadores em data ainda a ser definida pelo presidente da CPI.
Durante depoimento, o ex-ministro Pazuello falou sobre a presença de Wizard no Ministério. Já Arthur é irmão do ex-ministro da Educação Abraham Weintraub. Ele teria ajudado a estruturar o que seria o gabinete paralelo para idealizar medidas de combate à Covid-19.
Marcelo Queiroga e Eduardo Pazuello são reconvocados
Os senadores aprovaram a reconvocação do atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e também do ex-chefe da pasta, Eduardo Pazuello.
Ambos já foram ouvidos pela comissão nas últimas semanas e deverão voltar a falar na CPI. A data, no entanto, ainda será definida pelo presidente da CPI.
A ex-secretária de enfrentamento à Covid do Ministério da Saúde, Luana Araújo, também foi convocada para prestar depoimento.
Aziz chama Eduardo Girão de ‘oportunista’
O presidente da CPI da Pandemia, Omar Aziz (PSD-AM), chamou o senador Eduardo Girão (Podemos-CE) de “oportunista”.
A fala aconteceu após o senador questionar a presidência da comissão sobre a votação de requerimentos para convocação de prefeitos das capitais, apesar de um acordo contrário a essa iniciativa.
Girão sugeriu a convocação do governador da Bahia, Rui Costa, mas o pedido foi indeferido por Aziz
“Vossa excelência estava lá [na reunião secreta] e escutou o que nós acordamos. Vossa excelência age sorrateiramente”, criticou o presidente da comissão.
Aprovação de governadores para a CPI
A CPI da Pandemia aprovou nesta quarta-feira a convocação de nove governadores para sessões futuras da comissão – ainda não há data definida para as oitivas.
Os nomes de Wilson Lima (PSC-AM), Helder Barbalho (MDB-PA), Ibaneis Rocha (MDB-DF), Mauro Carlesse (PSL-TO), Carlos Moisés (PSL-SC), Antonio Oliveira Garcia de Almeida (PSL-RR), Waldez Góes (PDT-AP), Marcos José Rocha dos Santos (PSL-RO) e Wellington Dias (PT-PI).
Além desses governadores, também foram chamados pela CPI o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel (PSL-RJ) e da vice-governadora de Santa Catarina, Daniela Cristina Reinehr (PSL).
Já o nome de Cláudio Castro (PSC-RJ), atual governador do Rio de Janeiro, foi tirado da lista de convocados por acordo entre os parlamentares já que ele não estava à frente do estado durante as operações da Polícia Federal (PF) relacionadas à pandemia.
Aprovação de requerimentos de informação e de convidados
Aziz colocou para votação os dois pontos que foram acordados pelos parlamentares: a aprovação de pedidos de informação e a definição de que serão realizadas quatro sessões com especialistas que são contra e a favor do uso de medicamentos sem eficácia comprovada contra a Covid-19 ~ com dois encontros para cada lado.
Os dois pontos foram aprovados de forma unânime pelos parlamentares. Os nomes dos participantes dessas sessões serão definidos, posteriormente, pelos senadores.
Randolfe pede convocação de Bolsonaro; senadores rejeitam
Enquanto os senadores estavam reunidos em encontro fechado, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI apresentou um requerimento para convocar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para ser ouvido pelos parlamentares na condição de testemunha.
“A cada depoimento e a cada documento recebido, torna-se mais cristalino que o Presidente da República teve participação direta ou indireta nos graves fatos questionados por esta CPI”, justifica o senador no requerimento protocolado na comissão.
O regimento interno do Senado, no entanto, prevê que um requerimento deve ser apresentado com pelo menos 48 horas de antecedência para ser apreciado pela CPI.
Sessão interrompida para reunião fechada
A sessão da CPI da Pandemia foi suspensa poucos minutos depois de ser aberta para uma reunião fechada de senadores chamada pelo presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM).
Aziz não informou o motivo desse encontro. De acordo com o analista de política da CNN Gustavo Uribe, a reunião foi chamada porque não há acordo entre os membros da comissão a respeito de alguns requerimentos que devem ser analisados nesta quarta.
A ideia seria decidir se alguns desses pedidos – os menos polêmicos – serão votados em bloco e, então, as questões sem acordo serão discutidas ou se a sessão focará justamente nos pontos em que não há acordo para, só então, aprovarem em bloco os pedidos em que há consenso.
(Com informações da Agência Senado)
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Ex-deputado Daniel Silveira pede ‘saidinha’ de Páscoa a Alexandre de Moraes
Daniel Silveira foi condenado pelo STF a oito anos e nove meses de prisão por defender pautas antidemocráticas, como a destituição de ministros do tribunal e a ditadura militar

Ex-deputado Daniel Silveira pediu para deixar a prisão na Páscoa. Foto: Zeca Ribeiro/Agência Câmara
O ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) pediu autorização do STF (Supremo Tribunal Federal) para deixar temporariamente o regime semiaberto e passar a Páscoa com a família. Cabe ao ministro Alexandre de Moraes decidir se autoriza ou não a “saidinha”.
A defesa argumenta que ele já cumpriu mais de um sexto da pena – um dos requisitos previstos na Lei de Execuções Penais para a concessão do benefício. O outro é o bom comportamento, que segundo seus advogados ele também já comprovou ao se dedicar ao trabalho e a atividades acadêmicas.
“Durante o período de reclusão, o reeducando dedicou-se de maneira constante ao trabalho e aos estudos conforme se atesta no (e-doc 603/604), desenvolvendo atividades produtivas que contribuíram significativamente para a sua ressocialização”, diz o pedido.
Daniel Silveira foi condenado pelo STF a oito anos e nove meses de prisão por defender pautas antidemocráticas, como a destituição de ministros do tribunal e a ditadura militar.
O ex-deputado chegou a ser colocado em liberdade condicional, mas voltou a ser preso na véspera do Natal por descumprir o horário de recolhimento domiciliar noturno (de 22h às 6h) estabelecido como contrapartida para a flexibilização do regime de prisão.
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Projeto de lei torna crime a perturbação da paz com pena de até 2 anos de prisão
O autor da proposta, deputado Kim Kataguiri (União-SP), afirma que a atualização da norma é necessária para as autoridades agirem de forma eficaz contra eventos que causam transtornos à população

Deputado Kim Kataguiri alega que projeto torna mais claro identificar perturbação da paz. Foto: Pablo Valadare/Agência Câmara
Da Agência Câmara
O Projeto de Lei 4315/24 transforma em crime a perturbação da paz, que hoje é uma contravenção penal. A proposta define o crime da seguinte forma: organizar, promover ou executar evento não autorizado pelo poder público, em via pública ou em prédio particular, que cause transtorno à vizinhança pelo uso de som elevado ou aglomeração que impeça ou dificulte o trânsito de pessoas ou veículos.
A pena prevista é detenção de 6 meses a 2 anos, podendo aumentar em 1/3 até a metade se:
– o evento for realizado à noite;
– o evento for realizado em sábado, domingo ou feriado;
– houver a presença de crianças ou adolescentes no evento;
– o evento for organizado por associação criminosa ou milícia privada;
– o evento atrapalhar as atividades de escola ou hospital e outras consideradas essenciais.
Conforme a proposta, incorre nas mesmas penas:
– o artista de qualquer espécie que se apresenta no evento;
– a pessoa que cede, a título gratuito ou oneroso, equipamento sonoro para a realização do evento;
– a pessoa que participa, de qualquer modo, desse tipo de evento.
Contravenção penal
Atualmente, a Lei das Contravenções Penais pune com 15 dias a três meses de prisão e multa quem perturbar o trabalho ou o sossego alheios:
– com gritaria ou algazarra;
– exercendo profissão incômoda ou ruidosa, em desacordo com a lei;
– abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos;
– provocando ou não procurando impedir barulho produzido por animal de que tem a guarda.
Atualização necessária
O autor da proposta, deputado Kim Kataguiri (União-SP), afirma que a atualização da norma é necessária para as autoridades agirem de forma eficaz contra eventos que causam transtornos à população.
“Ao estabelecer penalidades claras e proporcionais, o projeto visa a reprimir a realização de eventos irregulares, promovendo um ambiente urbano mais seguro e harmonioso”, argumenta. A proposta será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser votada pelo Plenário da Câmara. Para virar lei, a medida precisa ser aprovada pelos deputados e pelos senadores.
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Governo lança ações para enfrentar temperaturas extremas no Brasil
Para enfrentar as altas temperaturas, uma das ações é o Programa Cidades Verdes Resilientes, que tem o objetivo de aumentar a qualidade ambiental e preparar os municípios para lidar com a mudança do clima

Ministério do Meio Ambiente adota medidas para reduzir impacto das altas temperaturas. Imagem: YouTube
O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima articula com os ministérios da Educação e da Saúde o enfrentamento das ondas de calor que atingem o país. O objetivo é alertar a população sobre os cuidados necessários para lidar com a elevação das temperaturas e viabilizar ações para minimizar seus impactos, principalmente nas escolas.
Em janeiro, a média de temperatura global esteve 1,75ºC acima dos níveis pré-industriais (1850-1900), de acordo com o Copernicus, observatório climático da União Europeia.
O Brasil sofre os efeitos do aquecimento global, entre eles, o aumento da frequência e intensidade de eventos climáticos extremos, como ondas de calor severas. Há previsão de temperaturas intensas para as próximas semanas, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), em especial para o Sul do país. Em alguns municípios, os termômetros devem registrar mais de 40°C.
Para enfrentar as altas temperaturas, uma das ações é o Programa Cidades Verdes Resilientes, que tem o objetivo de aumentar a qualidade ambiental e preparar os municípios para lidar com a mudança do clima.
O programa é implementado a partir de ações baseadas em seis eixos temáticos: áreas verdes e arborização urbana; uso e ocupação sustentável do solo; infraestrutura verde e azul e soluções baseadas na natureza; tecnologias de baixo carbono; mobilidade urbana sustentável e gestão de resíduos urbanos.
No guarda-chuva do programa, está a iniciativa AdaptaCidades, que fornecerá apoio técnico para que estados e municípios desenvolvam planos locais e regionais de adaptação. Ao aderir ao projeto, os governos estaduais devem indicar dez municípios com alto índice de risco climático para receber a capacitação. Também podem ser beneficiados consórcios intermunicipais e associações de municípios em caráter excepcional. A aprovação das indicações será feita pelo MMA com base em critérios técnicos, considerando o risco climático e o número de pessoas em situação de vulnerabilidade social. Até o momento, 21 estados já participam da iniciativa.
Cidades Verdes Resilientes e AdaptaCidades estão alinhados ao Plano Clima, que será o guia das ações de enfrentamento à mudança do clima no Brasil até 2035. Em elaboração por 23 ministérios, sob a presidência da Casa Civil e a coordenação do MMA, o plano tem um dos eixos voltados à adaptação dos sistemas naturais e humanos aos impactos da mudança do clima. O segundo pilar é dedicado às reduções de emissões de gases de efeito estufa (mitigação), cujas altas concentrações na atmosfera causam o aquecimento do planeta.
Além das Estratégias Nacionais de Mitigação e Adaptação, o Plano Clima será composto por planos setoriais: são sete para mitigação e 16 para adaptação. Traz ainda Estratégias Transversais para a Ação Climática, que definirão meios de implementação (como financiamento, governança e capacitação) e medidas para a transição justa, entre outros pontos.
O MEC tem retomado as atas de registro de preços do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) que oferecem ganhos de escala, produtos padronizados e de qualidade aos entes federados, que ficam desobrigados a realizar processos licitatórios próprios (podendo aderir a ata da Autarquia). Já está disponível ata de registro de preços para compra de ventiladores escolares e está prevista ata para aparelhos de ar-condicionado ainda no primeiro semestre de 2025.
Além das ações coordenadas pelo governo federal, planos de contingência para período de extremo calor devem ser desenvolvidos por cada rede de ensino, considerando o princípio constitucional da autonomia federativa e as realidades locais.
Cuidados e dicas
As ondas de calor são caracterizados por temperaturas extremamente altas, que superam os níveis esperados para uma determinada região e época do ano. Esses períodos de calor intenso podem durar dias ou semanas e são exacerbados pelo aquecimento global, que tem aumentado tanto a frequência quanto a intensidade do calor em várias partes do mundo.
Esses episódios são potencializados em áreas urbanas devido ao efeito das ilhas de calor, fenômeno em que a concentração de edifícios, concreto e asfalto retém mais calor e aumenta ainda mais as temperaturas.
A saúde de toda a população pode ser afetada nessas situações, em especial os mais vulneráveis — como idosos; crianças; pessoas com problemas renais, cardíacos, respiratórios ou de circulação; diabéticos; gestantes; e população em situação de rua. O calor excessivo pode causar tontura; fraqueza; dor de cabeça; náuseas; suor excessivo; e alterações na pele. Ao notar esses sintomas, é essencial buscar ajuda médica.
Entre os cuidados para se proteger, é recomendável beber água regularmente, ainda que sem estar com sede; evitar exposição ao sol das 10h às 16h; usar roupas leves, chapéu e óculos escuros; refrescar-se com banhos frios e utilizar toalhas úmidas; e nunca deixar pessoas ou animais em veículos fechados.
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