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Coronavírus manipulado pela China em laboratório mata até 100% das cobaias

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Este é o primeiro relatório mostrando que um coronavírus relacionado ao SARS-CoV-2 pode causar 100% de mortalidade

Um rascunho de artigo científico de autoria de dez pesquisadores de Pequim, China, chamou a atenção no banco de pré-publicações BioRXiv, dedicado a artigos que ainda não passaram pelo processo de revisão para publicação em revistas especializadas. No texto, tornado disponível no último dia 4, eles relatam ter manipulado um coronavírus de pangolim, aparentado ao vírus da Covid-19, que matou 100% de camundongos geneticamente modificados para terem pulmões semelhantes aos humanos. Os autores admitem que o vírus poderia saltar para humanos.

Os cientistas, liderados por Lihua Song, da Universidade de Tecnologia Química de Pequim, descrevem ter isolado duas linhagens virais de pangolins, que são mamíferos semelhantes a tatus e tamanduás que só existem na Ásia e na África. Esses dois tipos de coronavírus semelhantes ao SARS-CoV-2 (da Covid) foram inoculados em culturas laboratoriais em 2020 e 2017. O tipo cultivado em 2017, chamado GX_P2V, após passar por células vivas em placa, perdeu uma pequena extremidade do seu material genético, gerando um subtipo.

“Clonamos esse mutante”, dizem os chineses, “considerando a propensão dos coronavírus de passar por mutação adaptativa rápida em cultura celular, e avaliamos a sua patogenicidade em camundongos” geneticamente modificados para apresentarem pulmões com características humanas. Resultado: o clone (cópia) conseguia infectar esses roedores, “com altas cargas virais detectadas no pulmão e no cérebro. Essa infecção resultou em 100% de mortalidade dos camundongos”. Os autores concluem que a letalidade do vírus provavelmente tem relação com a presença no cérebro.

A amostra de roedores infectados foi pequena, de apenas quatro indivíduos, que foram comparados a dois outros grupos de quatro, um com o vírus inativado e outro com uma inoculação sem efeito. Dentro de uma semana em que perderam 10% de seu peso, todos os quatro infectados morreram. Eles também apresentaram o comportamento de arrepiar os pelos (que pode ser uma reação a sentir frio ou um sinal de estresse emocional), postura encurvada (sinal de desconforto, dor, estresse, fraqueza ou fadiga), movimentos lentos, e seus olhos ficaram brancos. Os cientistas então repetiram o experimento, dobrando o tamanho dos grupos, com os mesmos resultados, que sugerem “infecção cerebral severa” confirmada por “neurônios encolhidos no córtex cerebral”.

É citada no estudo a virologista Shi Zhengli, que chefia o Instituto de Virologia de Wuhan e é coautora de um projeto de pesquisa que pediu verba americana, através da ONG intermediária EcoHealth Alliance, para inserir em coronavírus uma estrutura molecular que está presente no vírus da Covid-19. O projeto antecede a pandemia.

Reações ao estudo relatado

Especialistas reagiram na rede social X à pré-publicação. “Meu Deus”, disse sem comentar mais Phillip J. Buckhaults, professor de biologia molecular e genética na Universidade do Sul da Califórnia. “Por que esses experimentos arriscados ainda estão acontecendo?”, perguntou Marty Makary, médico professor da Universidade Johns Hopkins. “Essa loucura precisa parar antes que seja tarde demais”, comentou Gennadi Glinsky, médico e professor aposentado de genômica.

O professor François Balloux, diretor do Instituto de Genética do University College em Londres, também criticou os métodos: “É um estudo muito ruim, cientificamente sem sentido. Não consigo ver nada de interesse, mesmo que vago, que poderia ser descoberto ao infectar à força uma linhagem esquisita de camundongos humanizados com um vírus aleatório. Por outro lado, consigo ver como esse tipo de coisa poderia dar errado”.

Os camundongos do estudo apresentam uma molécula receptora que os coronavírus usam para infectar seres humanos, a “ACE2”. Esse é o aspecto em que os seus pulmões se assemelham a humanos. Os pesquisadores não têm certeza de que o vírus GX_P2V realmente teria a capacidade de infectar pessoas. A novidade do estudo é justamente a letalidade: foi o primeiro coronavírus cultivado em laboratório com capacidade de matar 100% das cobaias. O rascunho não menciona em qual nível de segurança os experimentos foram feitos.

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PGE publica diretrizes para concessão de auxílio financeiro a procuradores e servidores

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Foto: Procuradoria-Geral do Estado do Acre

A Procuradoria-Geral do Estado do Acre (PGE) publicou, nesta sexta-feira, 5, duas portarias que estabelecem as diretrizes para concessão de bolsas de auxílio financeiro e ressarcimento destinados à participação de procuradores e servidores em eventos de capacitação no exercício de 2026. As medidas constam nas portarias PGE nº 816/2025 e PGE nº 817/2025, ambas assinadas pela procuradora-geral do Estado, Janete Melo d’Albuquerque Lima de Melo.

Bolsa para Procuradores – Portaria PGE nº 816/2025

A Portaria nº 816 estabelece o valor máximo do auxílio financeiro para participação dos procuradores no 52º Congresso Nacional dos Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, que será realizado de 9 a 12 de novembro de 2026, em Curitiba (PR), promovido pela ANAPE. O valor fixado é de R$ 10 mil, destinado a custear inscrição, transporte, hospedagem e alimentação, conforme prevê a Resolução PRES/CPGE nº 10/2010.

Segundo o documento, todos os procedimentos referentes à seleção e concessão do auxílio serão regulamentados pelo Centro de Estudos Jurídicos da PGE, seguindo os critérios previstos na normativa interna da instituição. O pagamento será feito pelo Fundo Orçamentário Especial da Procuradoria, conforme legislação vigente.

Bolsa para Servidores – Portaria PGE nº 817/2025

A Portaria nº 817 define as regras para concessão de auxílio financeiro voltado aos servidores do quadro de apoio da PGE que participarem de cursos, seminários e eventos de qualificação profissional ao longo de 2026. O valor máximo para essas bolsas será de R$ 2.500 por servidor, cobrindo inscrição, deslocamento, hospedagem e alimentação.

A concessão obedecerá critérios de proporcionalidade conforme o número de servidores em cada órgão interno:

órgãos com até 5 servidores: 1 bolsa disponível;

órgãos com 6 a 10 servidores: 2 bolsas;

órgãos com mais de 10 servidores: 3 bolsas.

Os eventos deverão ter relação direta com as atribuições exercidas pelos servidores em suas unidades de lotação. A seleção será preferencialmente feita por edital, considerando a disponibilidade financeira do Fundo Orçamentário Especial e o número de interessados.

Planejamento e transparência

As duas portarias se baseiam no Programa Anual de Capacitação 2026 da PGE, já aprovado e previsto no Plano Plurianual 2024–2027, além da proposta orçamentária do Estado para o próximo ano. Os documentos destacam ainda a política de valorização profissional e a necessidade de promover gestão por competências e capacitação contínua.

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Acre tem sexta-feira de tempo instável e risco de chuvas fortes em todas as regiões do estado

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Previsão indica clima abafado, alta umidade e precipitações pontuais, algumas intensas, de leste a oeste do Acre; temperaturas variam entre 22°C e 32°C.

Foto: Sérgio Vale

O Acre deve registrar nesta sexta-feira (5) um dia de tempo instável, com sol entre nuvens e ocorrência de chuvas pontuais a qualquer hora, algumas com forte intensidade. A previsão, divulgada pelo portal O Tempo Aqui, também se estende ao sul e sudoeste do Amazonas, Rondônia, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, além de áreas de planície da Bolívia e da região de selva do Peru.

Leste e sul do Acre
Nas microrregiões de Rio Branco, Brasileia e Sena Madureira, o clima permanece abafado e sujeito a pancadas de chuva em pontos isolados. A probabilidade de temporais é considerada média. A umidade relativa do ar deve variar entre 60% e 70% durante a tarde, chegando a 90% e 100% no início da manhã. Os ventos sopram de forma fraca a calma, predominantemente do norte, com variações entre noroeste e nordeste.

Centro e oeste do estado
Nas microrregiões de Cruzeiro do Sul e Tarauacá, o cenário é semelhante: tempo instável, abafado e com possibilidade de chuvas fortes em áreas isoladas. A umidade mínima varia de 65% a 75% à tarde, com máximas entre 90% e 100% no amanhecer. Os ventos também sopram fracos, vindos do norte e com variações de noroeste e nordeste.

Temperaturas por região

  • Rio Branco, Senador Guiomard, Bujari e Porto Acre: mínimas entre 22°C e 24°C; máximas entre 29°C e 31°C.

  • Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri, Capixaba e Assis Brasil: mínimas entre 22°C e 24°C; máximas entre 29°C e 31°C.

  • Plácido de Castro e Acrelândia: mínimas entre 22°C e 24°C; máximas entre 29°C e 31°C.

  • Sena Madureira, Manuel Urbano e Santa Rosa do Purus: mínimas entre 22°C e 24°C; máximas entre 29°C e 31°C.

  • Tarauacá e Feijó: mínimas entre 22°C e 24°C; máximas entre 30°C e 32°C.

  • Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves: mínimas entre 22°C e 24°C; máximas entre 30°C e 32°C.

  • Marechal Thaumaturgo, Porto Walter e Jordão: mínimas entre 22°C e 24°C; máximas entre 30°C e 32°C.

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Rio Acre volta a subir e Defesa Civil mantém atenção após novo boletim em Rio Branco

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Mesmo com apenas 7,80 mm de chuva nas últimas 24 horas, histórico de elevações rápidas do manancial acende sinal de alerta na capital.

A Defesa Civil de Rio Branco divulgou, na manhã desta sexta-feira (5), um novo boletim de monitoramento do Rio Acre. Às 5h19, o manancial marcou 5,43 metros, apresentando tendência de elevação nas últimas horas. O documento é assinado pelo coordenador municipal da Defesa Civil, Cláudio Falcão (TC BM).

Nas últimas 24 horas, a capital registrou 7,80 mm de chuva — volume considerado baixo, mas suficiente para manter o órgão em estado de atenção, devido ao histórico de subidas rápidas do nível do rio em períodos de instabilidade climática.

A cota de alerta para o Rio Acre é de 13,50 metros e a de transbordo, 14 metros, ainda distantes da medição registrada nesta sexta-feira.

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